O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 03 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 03 de maio de 2018
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A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
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A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
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Campanha do Ministério Público de Pernambuco promove o conceito da Humanização do Parto.
Lindo e preciso material!
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Proposta de estudo sobre os aspectos legais e éticos dos registros de enfermagem no exercício da profissão. Ao final do conteúdo, há propostas de registros para orientar o leitor na construção de uma evolução dos cuidados prestados. A proposta de estudo tem um aspecto voltado a segurança do paciente com o fim de tornar a assistência igualmente segura e de qualidade.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
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A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
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Campanha do Ministério Público de Pernambuco promove o conceito da Humanização do Parto.
Lindo e preciso material!
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Proposta de estudo sobre os aspectos legais e éticos dos registros de enfermagem no exercício da profissão. Ao final do conteúdo, há propostas de registros para orientar o leitor na construção de uma evolução dos cuidados prestados. A proposta de estudo tem um aspecto voltado a segurança do paciente com o fim de tornar a assistência igualmente segura e de qualidade.
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Prof. Marcus Renato & Patricia Prudêncio
O excesso de cesarianas no Brasil é um problema de saúde pública, e impacta negativamente os principais indicadores de saúde materna e neonatal, incluindo a mortalidade materna.
Material de 03 de fevereiro de 2023
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Em todo o mundo, 2,6 milhões de bebês morrem anualmente antes do primeiro mês de vida. Um milhão morre já no primeiro dia de existência. Outros 2,6 milhões são natimortos. Os dados são do Unicef.
Mais assustador do que essas estatísticas é saber que, de acordo com esse organismo internacional, cerca de 80% dessas mortes poderiam ter sido evitadas com cuidados básicos!
Trata-se de uma triste realidade, presente, sobretudo, em regiões mais pobres, desprovidas de recursos e onde as autoridades não conseguiram implementar ações estratégicas capazes de assegurar aos pacientes e seus familiares a saúde e o bem-estar de que precisam.
Ressalte-se que recém-nascidos de famílias mais pobres têm 40% mais chances de morrer do que os nascidos em famílias com melhor renda.
No Brasil, apesar dos sucessivos anúncios de avanços na área econômica, esses dramas acontecem todos os dias, nas grandes e pequenas cidades, o que mostra a distância que ainda precisa ser percorrida para podermos alcançar o patamar mínimo de desenvolvimento social.
Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, dentre 184 nações analisadas pelo Unicef, o Brasil figura como a 108º pior para recém-nascidos, com média de 9,9 mortes neonatais para cada 1 mil nascidos vivos.
...
Esperamos que os gestores se debrucem sobre esta importante questão, promovendo a melhoria da infraestrutura dos hospitais e maternidades e estimulando a capacitação adequada de toda a equipe que cuida do binômio mãe-filho.
Tudo em defesa do nascimento seguro. Afinal, juntos, fazemos uma Pediatria melhor e mais forte no País, mostrando que o pediatra cuida diuturnamente do nosso futuro!
Forte abraço,
Luciana Rodrigues Silva
Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP
Mulheres grávidas devem receber informações e apoio baseados em evidências científicas para que possam tomar uma decisão informada sobre seu parto.
Apesar de seus benefícios em situações de alto risco, a cesariana ainda está ligada à vários riscos cirúrgicos, como laceração do intestino ou da bexiga, eventos tromboembólicos, maior risco de distúrbios placentários na gravidez seguinte, além de repercussões para o recém-nascido como a prematuridade iatrogênica.
Material de 11 de janeiro de 2019
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No dia 23 de setembro de 2014, a Organização Mundial da Saúde tornou pública, em português, uma declaração oficial para a
PREVENÇÃO E ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE de todo o mundo!
Trata-se portanto de uma GRANDE NOVIDADE que representa um dos mais importantes instrumentos que o movimento contra a Violência Obstétrica dispõe atualmente.
Nos últimos anos, vimos a violência obstétrica sair de uma situação de extrema invisibilidade para chegarmos até o dia de hoje, que consideramos como o mais importante marco para o reconhecimento da gravidade do problema e a necessidade de seu enfrentamento.
Do original em inglês, o documento foi traduzido e publicado em apenas cinco línguas, incluindo o português. O que sugere que o Brasil ocupa uma posição estratégica para o fortalecimento dos debates institucionais sobre os abusos, desrespeitos e maus-tratos que as mulheres sofrem durante a assistência ao parto.
Como você verá, a OMS convoca “maior ação, diálogo, pesquisa e mobilização sobre este importante tema de saúde pública e direitos humanos.”Como somos parte de um grande movimento de mulheres, e porque acreditamos no poder de transformação e impacto que as nossas vozes são capazes de provocar, novamente esperamos que o fortalecimento da discussão sobre a Violência Obstétrica em nosso país seja feito a partir da perspectiva das mulheres! Afinal, o cuidado deve ser centrado em nossa saúde, nossas escolhas, nossos corpos, nós mesmas.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Alves, coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Norte, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Roscani, coordenadora do Escritório de Qualidade e Segurança em Saúde do IOU-Unicamp, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Marilia Fatima Costa Corrêa, Gerente Corporativa de Qualidade e Processos da Rede Mater Dei de Saúde, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
Aula apresentada por Roberto Fiszman, da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do CREMERJ, durante webinar sobre 'Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito para a Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 16 de março de 2022.
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
Aula apresentada por Lisiane Dalle Mulle, da Gerência de Risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, durante webinar sobre 'Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito para a Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 16 de março de 2022.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...Proqualis
Aula apresentada por Denise Rocha, do Complexo Hospitalar de Clínicas UFPR/ EBSERH, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Mar...Proqualis
Aula apresentada por Maria de Lourdes Moura, da SUVISA/SES-RJ e do Proqualis/ Icict/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Mag...Proqualis
Aula apresentada por Magda Costa, da GVIMS/GGTES/ANVISA, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...Proqualis
Aula apresentada por Camila Borba, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre), durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
Aula apresentada por Giana Frizzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
Aula - Gestão de riscos na atenção hospitalar no contexto da covid-19 - Ricar...Proqualis
Aula apresentada por Ricardo Kuchenbecker, gerente de risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, durante webinar sobre 'Gestão de riscos na atenção hospitalar no contexto da Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 14 de julho de 2021.
Aula sobre mortalidade por Covid-19 na gestação e puerpério - Rossana FranciscoProqualis
Aula apresentada por Rossana Francisco, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante webinar sobre 'Mortalidade por Covid-19 na gestação e puerpério', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 09 de junho de 2021.
Aula sobre mortalidade por Covid-19 em UTIs brasileiras - Adriano MassudaProqualis
Aula apresentada por Adriano Massuda, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, durante webinar sobre 'Mortalidade por Covid-19 em UTIs brasileiras', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 14 de abril de 2021.
Aula 3: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Mario...Proqualis
Aula apresentada por Mario Borges, da ISMP Brasil/Fhemig, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula 2: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Helai...Proqualis
Aula apresentada por Helaine Capucho, da GGMON/Anvisa, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula 1: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Sandr...Proqualis
Aula apresentada por Sandra Deotti, do Programa Nacional de Imunização/SVS/MS, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula: Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19Proqualis
Aula apresentada por Aline Tavares Domingos, gerente de enfermagem do Hospital São Paulo - HU/UNIFESP, durante webinar sobre 'Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19', realizado pelo Proqualis em 01 de outubro de 2020.
Aula: Segurança e saúde do trabalhador no contexto da pandemia de Covid-19Proqualis
Aula do médico do trabalho Fábio Dantas Filho, professor da Universidade Vale dos Sinos e chefe do Serviço de Medicina Ocupacional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Estruturada apresentação
1. Contexto
2. Iniciativas importantes
3. Contribuições do campo da Qualidade do cuidado em saúde e
da Segurança do Paciente
4. Melhorar a qualidade do cuidado – intervenções
5. Desafios
5. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) - A morte
materna é uma grave violação aos direitos humanos.
Atinge de forma desigual as mulheres:
6. Contexto
Near miss materno no Brasil
Nascer no Brasil (2012) - 10,2 /mil nascidos vivos
(Estimados mais de 23 mil casos na amostra expandida
para o país).
Cecatti et al. (2011) - 13,46/ mil nascidos vivos
Souza et al.(2010) - 40/ mil nascidos vivos
Eventos adversos (EA) no trabalho de parto e parto
- 24,3 EA/100 pacientes
- 56,2 EA/1.000 pacientes-dia
Dano temporário com necessidade de intervenção - 42,5%
Dano temporário com prolongamento da internação - 34,5%
Danos permanentes - 6,8%
Dano com necessidade de intervenção para manutenção da vida - 16,4%
(Reis, 2012)
7. A maior parte dos partos ocorre em mulheres
sem nenhum fator de risco para complicação,
nem para elas nem para os bebês.
No entanto, o momento do parto é crítico para
a sobrevivência das mães e dos bebês.
Geller e colegas (2004) afirmam que:
•os fatores assistenciais desempenham
importante papel na progressão da mulher
no continuum da saúde materna
•quanto mais grave o quadro, maior a
probabilidade de haver fator assistencial
prevenível envolvido
8. MedicalizaçãodoParto
Aumento do uso de tecnologias para iniciar, acelerar,
encerrar ou monitorar o parto ►OVERUSE
Controle do trabalho de parto por parte da equipe de
saúde
Redução da capacidade da mulher em participar de
forma mais ativa de seu próprio parto, com
possibilidade de transformar sua experiência em algo
negativo
“Too Much Medicine”
“Less is More”
“Slow Medicine’ movement”
“Choosing Wisely”
9. Medicalização do parto – elementode contexto
Nascer no
Brasil
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 30 Sup:S17-S47, 2014
10. Sim, temos um
problema grave...
Mas há alternativas.
• Toda mulher, em qualquer lugar, tem o direito a ter acesso a
serviços de qualidade e usufruir dos benefícios desse
acesso, que se estendem aos fetos, aos recém-nascidos, às
crianças e aos adolescentes.
• Milhares de mulheres recebem cuidados tardiamente,
desnecessários, inadequados ou que causam danos.
• Isso minimiza a oportunidade de obter benefícios em saúde
tanto para a mãe quanto para o bebê.
• O conhecimento produzido nos oferece bases sólidas
para que nenhuma mulher morra em decorrência do
simples fato de estar grávida e dar à luz
11. • Promover a melhoria da qualidade do cuidado ao
parto tem sido identificada como a estratégia de
maior impacto para:
• reduzir a morbidade e mortalidade materna e neonatal
• melhorar a experiência da mãe e da família
(WHO, 2018)
• Desafios:
• Compreender como os fatores assistenciais afetam os
resultados dos serviços obstétricos
• Identificar as intervenções efetivas para promover a
melhoria do cuidado
• Trabalhar a cultura das organizações
• Definir rotinas mais efetivas, adequadas, flexiveis e
seguras
12. Nascer no
Brasil
Inciativasimportantes
• Pacto Nacional pela Redução das Taxas de
Cesárea
• Programa de Humanização no Parto e
Nascimento
• Pacto Nacional pela Redução da
Mortalidade Materna e Neonatal
• Rede Cegonha
• Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto
Normal
• Parto adequado
• Zero Morte Materna por Hemorragia
13. Humanizaçãodo parto
• Reconhecimento de que o modelo de
atenção deveria partir de uma
perspectiva menos medicalizada.
• Um conjunto de práticas e
procedimentos cuja centralidade é o
bem estar da mulher e do bebê, que
passam a ser os protagonistas de todo
o processo.
• A atenção e o cuidado com a mãe e o
filho que está nascendo, passam a ser
tão valorizados quanto os
procedimentos médicos.
2002
14. Rede Cegonha
1. Garantia do acolhimento com classificação
de risco, ampliação do acesso e melhoria da
qualidade do pré‐ natal
2. Garantia de vinculação da gestante à
unidade de referência e ao transporte seguro
3. Garantia das boas práticas e segurança na
atenção ao parto e nascimento
4. Garantia da atenção à saúde das crianças
de 0 a 24 meses com qualidade e
resolutividade
5. Garantia da ampliação do acesso ao
planejamento reprodutivo
15.
16. Diretriz Nacionalde Assistênciaao Parto
Normal
• Sintetizar e avaliar sistematicamente a informação
científica disponível fornecendo subsídios e orientação
a todos os envolvidos no cuidado, no intuito de
promover, proteger e incentivar o parto normal
• Promover mudanças na prática clínica, uniformizar e
padronizar as práticas mais comuns utilizadas na
assistência ao parto normal;
• Diminuir a variabilidade injustificada de condutas no
processo de assistência ao parto;
• Reduzir intervenções desnecessárias e, por conseguinte,
os seus agravos;
• Difundir e aumentar as melhores práticas baseadas em
evidências na assistência ao parto normal;
• Fazer recomendações sem, no entanto, substituir o
julgamento individual do profissional, da parturiente e
dos pais no processo de decisão no momento de
cuidados individuais.
17. • Projeto desenvolvido pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
em parceria com hospitais privados,
com o Institute for Healthcare
Improvement (IHI).
• Busca identificar modelos inovadores e
viáveis de atenção ao parto e
nascimento, que valorizem o parto
normal e reduzam o percentual de
cesarianas sem indicação clínica na
saúde suplementar.
PartoAdequado
18. Zero Morte Materna por Hemorragia
(0MMxH)
• O projeto é uma iniciativa da
Organização Pan-Americana da
Saúde/Organização Mundial da Saúde
(OPAS/OMS) e o Centro Latino-
Americano para Perinatologia (CLAP).
• Prevenção da morte materna por
hemorragia pós-parto.
• Treinamento de habilidades e
simulação prática.
• Traje antichoque não pneumático
(TAN) nas rotinas dos serviços de
saúde.
20. Qualidadedo cuidadoem saúde – atençãoao parto
Dimensão Operacionalização
Segurança
Minimização do risco de erro ou dano. Cuidado pautado na fisiologia do parto minimiza o uso de
intervenções e opta por aquelas com risco estabelecido por critérios científicos, o que torna o
cuidado mais seguro.
Efetividade
Cuidado prestado de acordo com as indicações de uso e os padrões estabelecidos alcança os
benefícios esperados – partos com o mínimo de intervenções, bem estar da mãe e do bebê.
Centralidade na
mulher e no bebê
Cuidado tem por base as necessidades, os valores, a cultura e as preferências da mulher e sua
família, promovendo resultados de saúde ideais. As decisões são tomadas para otimizar a saúde
materna e neonatal e não por conveniência da equipe ou da organização de saúde.
Oportunidade
Cuidado prestado quando necessário, pois a espera pode comprometer os resultados. Isso inclui
fornecer informação clara em tempo hábil para apoiar a tomada de decisão da mulher e sua
família.
Eficiência
Cuidado prestado de modo a produzir os maiores benefícios possíveis com o uso mais adequado
dos recursos e da tecnologia. Maternidade eficiente evita o desperdício com o uso excessivo,
inadequado e com os erros.
Equidade
As mulheres e as famílias de todos os grupos raciais, étnicos e socioeconômicos têm acesso aos
mesmos cuidados de alta qualidade. Qualquer variação nos cuidados está pautada apenas nas
necessidades e valores da mulher e na sua saúde e de seu bebê. Também significa que os
cuidados obstétricos consideram barreiras linguísticas, culturais e geográficas.
22. Cuidado tem por base as necessidades, os valores, a cultura e as preferências da mulher e sua família. As
decisões tomadas são compartilhadas e sempre para otimizar a saúde e o conforto físico e emocional da mãe e
do bebê e não por conveniência da equipe ou da organização de saúde
CENTRALIDADE
DO
PACIENTE
CONFORTO
FÍSICO
APOIO
EMOCIONAL
PREFERÊNCIAS
DO PACIENTE
COORDENAÇÃO
DO CUIDADO
CONTINUIDADE E
TRANSIÇÃO
ACESSO AO
CUIDADO
FAMÍLIA E
AMIGOS
INFORMAÇÃO E
EDUCAÇÃOCENTRALIDADE
DO
PACIENTE
Centralidadedo paciente
23. Centralidadedopaciente
• Outro modelo – outras atitudes
• As mulheres grávidas não estão doentes e são elas que devem dar o
comando do trabalho de parto – são as protagonistas da cena
• Papel da equipe é fazer com que as mulheres se sintam confiantes,
cuidadas e esclarecidas
• É preciso estabelecer uma relação respeitosa, de empatia e de
confiança
• Desde a admissão é preciso ouvir e compreender as expectativas,
explicar e informar
• Cuidado centrado na paciente inclui transparência, individualização,
reconhecimento, respeito, negociação, dignidade e possibilidade de
escolha
24. Centralidadedopaciente
• Tratar a mulher como protagonista é informar sobre suas opções, isso
não quer dizer que vamos simplesmente perguntar o que ela quer e
oferecer um menu: que dia você quer ter seu bebê, que tipo de parto
você prefere, quer esperar mais…
• Donald Berwick aponta 3 princípios:
• As necessidades do paciente vêm primeiro
• Nada do que me diz respeito deve ser feito sem meu conhecimento
• Cada paciente é o único paciente
25. Apoio contínuodurante otrabalhode
parto
• O apoio contínuo durante o trabalho de parto pode
melhorar os resultados para mulheres e bebês,
incluindo aumento do parto vaginal espontâneo,
menor duração do trabalho de parto, diminuição do
parto cesáreo, parto vaginal instrumental, uso de
qualquer analgesia, uso de analgesia regional, Apgar
de cinco minutos e sentimentos negativos sobre
experiências de parto.
• Não foram encontradas evidências de danos do apoio
contínuo ao trabalho de parto.
• Considerando as taxas crescentes de parto cesáreo
em todo o mundo, pesquisas futuras poderiam
considerar a possibilidade de explorar intervenções
de apoio contínuo direcionadas para mulheres
nulíparas, para reduzir o risco de primeira cesárea.
Bohren MA, Hofmeyr GJ, Sakala C, Fukuzawa RK, Cuthbert A.
Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database
of Systematic Reviews 2017, Issue 7. Art. No.: CD003766. DOI:
10.1002/14651858.CD003766.pub6.
26. Segurança do Paciente
• Segurança do Paciente - redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano desnecessário associado
ao cuidado de saúde (Runciman et al, 2009).
• Prevenção quaternária - não relacionada ao risco de
doenças e sim ao risco de adoecimento relacionado
ao excessivo intervencionismo diagnóstico e
terapêutico e à medicalização desnecessária.
• “conjunto de atividades empregadas para identificar
pessoas sob risco de hipermedicalização e reduzir as
intervenções desnecessárias ou excessivas a fim de
minimizar as iatrogenias”. (Marc Jamoulle, s/d).
27. Promover mudanças
• Não há revolução, as melhorias são
incrementais
Bases fortes:
Liderança envolvida – estrutura garantida
Conhecimento - Intervenções efetivas
Equipe capaz - comprometida
29. • Engajamento de lideranças formais e
informais
• É preciso envolver as pessoas em
processos de mudança
• Fragmentação do trabalho
• Tensões entre categorias profissionais de
natureza e qualificação distintas
• Lógicas de formação diferentes
• Projetos de poder na atuação profissional
conflitantes que terminam por colocar em
disputa modelos de atenção ao parto que
deveriam ser complementares.
Definir lideranças
30. • Organização do trabalho
Duas cadeias hierárquicas distintas, subordinando o
corpo de enfermagem a um coordenador de
enfermagem, e os médicos a uma coordenação
médica, o que dificulta a conformação da equipe
• Lógica de plantões
• Diversidade de serviços necessários
para que resultados desejáveis sejam
obtidos
Analisar a situação
31. • Baixa capacidade de coordenação do trabalho
• Insuficiência da comunicação escrita e oral
entre profissionais de uma mesma equipe e
entre equipes diferentes
• Registros insuficientes da evolução da paciente
• Prontuários, partogramas, quadros-síntese
nem sempre são utilizados por todos os
integrantes da equipe e entre as diferentes
equipes
• Reuniões não parecem ser usuais entre
diferentes categorias profissionais, entre as
chefias de plantão
Analisar a situação
32. • Baixa responsabilização dos profissionais em relação ao paciente
• A responsabilidade se dilui entre as categorias e se dilui nas equipes
• Normas e padrões existentes na maternidade, por vezes, são usadas como
argumento “não cabe a mim fazer isso” para não realizar tarefas necessárias no
cuidado da paciente
• Não centralidade do paciente
Analisar a situação
33. • Protocolos baseados na melhor evidência disponível
• Simulações realísticas
• Lembretes
• Checklists de Segurança – cirurgia segura, parto
seguro, hemorragia
• Auditorias internas
• Rounds e reuniões de equipe - devolutivas em
tempo oportuno
• Comunicação efetiva – intra e inter equipes; com
pacientes, acompanhantes e família
• Inclusão do paciente
• Intervenções combinadas
Identificar e adaptar as
intervenções
34. • A Ciência da Melhoria do Cuidado de
Saúde distingue três elementos chave:
o componente técnico da intervenção,
a estratégia de implementação e o
contexto no qual a intervenção é
implementada
(Portela, 2016)
• mudanças incrementais
Implementar as intervenções
35. • Seleção de resultados significativos
• Redução da morbidade e mortalidade
materna e neonatal
• Melhoria/satisfação da experiência vivida
• Compreender que há variações nos
processos e nos resultados
• É preciso entender as variações – por que
ocorrem?
Medir resultados
36. • Compreender como e por que as intervenções funcionam (ou não)
para a melhoria do cuidado de saúde – valorização do contexto
• Ajustes
Refinar as estratégias
37. Requisitos indispensáveis para implementação
de estratégiase recomendações
• Liderança engajada
• Equipe suficiente, preparada e motivada
• Insumos disponíveis
• Equipamentos
• Infraestrutura
• Supervisão e monitoramento
• Tempo
38. • Cada membro da equipe deve entender claramente seu
papel e suas responsabilidades
• Fortalecer as lideranças
• Incorporar o monitoramento mútuo como algo em
favor do paciente, como suporte para aprimoramento
• Aprender a se comunicar objetiva e claramente
• Aprender a receber “inputs” e a fazê-los de modo
cuidadoso e respeitoso
• Estar atento a situações que podem se deteriorar
rapidamente
• Entender o papel do “fator humano”
Equipesuficiente,preparada e motivada
39. Insumos disponíveis, Equipamentose
Infraestrutura
• Os resultados evidenciam:
- diferenças na qualificação e na disponibilidade
de equipamentos e insumos dos serviços de
atenção ao parto e nascimento segundo o tipo
de financiamento, regiões do país e grau de
complexidade.
- As regiões Norte/Nordeste e Centro-oeste
apresentaram os maiores problemas.
- No Sul/Sudeste, os hospitais estavam melhor
estruturados, atingindo proporções satisfatórias
em vários dos aspectos estudados, próximas ou
mesmo superiores ao patamar da rede privada.
- O presente estudo traz para o debate a
qualidade da estrutura dos serviços
hospitalares ofertados no país, e sublinha a
necessidade de desenvolvimento de estudos
analíticos que considerem o processo e os
resultados da assistência.Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 30, supl. 1, p. S208-S219, 2014 .
40. Recomendações OMS
Cuidado durante o trabalho de
parto e o parto
Primeiro Estágio do trabalho de
parto
Segundo Estágio do trabalho de
parto
Terceiro Estagio do trabalho de
parto
Cuidado com a mulher e o recém
nascido após o parto
41. Cuidado respeitoso e digno
Suporte emocional permanente de acordo
com a escolha da paciente
Comunicação efetiva entre equipe e
paciente
Estratégias de alívio a dor
Monitoramento do trabalho de parto
Registro e documentação de eventos
Livre ingesta de líquidos
Mobilidade durante o trabalho de parto e
escolha da melhor posição para o parto
Referência estabelecida
Continuidade do cuidado
(WHO, 2018)WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience
Representação do modelo de assistênciaintraparto da OMS
42. Pacotes de intervenções para a segurança do paciente emmaternidades
• IHI
• Merck for Mothers
• AWHONN Postpartum Hemorrhage project
• Safe Motherhood Initiative
• California Maternal Quality Care Collaborative
• The Council on Patient Safety in Women’s Healthcare
• Preeclampsia Foundation
43. Termômetro de segurançamaterna
Maternity Safety Thermometer
“O NHS ´Maternity Safety Thermometer´ permite às equipes das
maternidades ´checarem a temperatura´ dos danos e registrar a
proporção de mães que receberam “cuidado livre de dano”.
Também registra o número de dano(s) associado(s) aos cuidados na
assistência obstétrica.
Mede:
- dano perineal e/ou trauma abdominal
- hemorragia pós-parto
- Infecção
- separação mãe-bebê
- segurança emocional
(NHS, 2013 – tradução livre) http://www.safetythermometer.nhs.uk/
44. Desenvolvimento e avaliação de uma intervenção
multifacetada para a melhoria do cuidado obstétrico em
maternidades do Rio de Janeiro
Margareth C Portela
Sheyla Maria Lemos Lima
Lenice Reis
Mônica Martins
45. Diagrama com objetivos, direcionadores primários e secundários
Redução da
morbimortalidade
materna
Melhoria da
experiência da
paciente e familiares
na maternidade
Práticas obstétricas
recomendadas
Liderança
Trabalho em equipe
multiprofissional
Comunicação intra e inter
equipes de saúde
Parceria respeitosa entre
profissionais e
pacientes/familiares,
com comunicação
adequada
Engajamento explícito da Direção
Engajamento de líderes informais e
instituídos
Avaliação e identificação do risco
obstétrico
Implementação de protocolos para
condições selecionadas
Treinamento multiprofissional
Coordenação do plantão
Clara definição de profissionais e papéis
por plantão
ISCAR
Sensibilizacão de profissionais
Informação clara para
pacientes/familiares
Atenção contínua
46.
47.
48.
49. • Preparação dos serviços para resposta rápida às emergências obstétricas
– Adequação da estrutura – quantitativo da equipe, medicamentos e
outros insumos necessários; apoio diagnóstico e suprimento de
sangue; preparação da equipe com adoção de protocolos de
comunicação, treinamento com simulação para identificação de
situações de risco, intervenção coordenada
• Higienização das mãos e material corretamente esterilizado
• Registro de sinais vitais e procedimentos – preenchimento correto do
partograma
• Interpretação correta da cardiotocografia fetal
Desafios para melhoria do cuidado obstétrico
50. • Padronização do uso da ocitocina (para indução e aceleração do trabalho de
parto)
• Padronização para prevenção, identificação e tratamento da hemorragia pós-
parto
• Padronização para prevenção, identificação e tratamento da eclampsia
• Adoção de medidas para indicação correta da cesárea
• Abandono de práticas classificadas como claramente danosas ou ineficazes
• Comunicação com a mulher e a família
• Ambiente adequado para adoção de técnicas não farmacológicas para o
controle da dor
Desafios para melhoria do cuidado obstétrico
51. • Acomodação adequada para permitir a presença de acompanhante e
a privacidade durante o trabalho de parto e parto.
• Não discriminação das mulheres por quaisquer motivos.
• Atenção adequada às adolecentes.
• Tratamento acolhedor e ambiente calmo.
• Não adoção de rotinas iguais para todas.
Desafios para melhoria do cuidado obstétrico
52. o Reduzir o número de partos cesáreos.
o Reduzir os partos programados para gestações entre 36(0/7)-
38(6/7) semanas para as quais não haja indicação médica.
o Garantir a presença do acompanhante durante todo o
período de internação.
o Garantir transporte e internação para a gestante em trabalho
de parto.
o Oferecer informação clara e correta à gestante e à família.
o Diminuir as taxas nacionais de transmissão vertical do HIV.
Agenda de compromisso
53. Referências
• Bittencourt, SDA et al. Estrutura das maternidades: aspectos relevantes para a qualidade da atenção ao parto e nascimento. Cad. Saúde
Pública[online]. 2014, vol.30, suppl.1 [citado 2018-08-29], pp.S208-S219.
• Bohren MA, Hofmeyr GJ, Sakala C, Fukuzawa RK, Cuthbert A. Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database of Systematic
Reviews 2017, Issue 7. Art. No.: CD003766. DOI: 10.1002/14651858.CD003766.pub6.
• Cecatti JG, Souza JP, Oliveira Neto AF, Parpinelli MA, Sousa MH, Say L, et al. Pre-validation of the WHO organ dysfunction based criteria for
identification of maternal near miss. Reprod Health 2011; 8:22.
• Jamoulle M. Quaternary prevention: prevention as you never heard before (definitions for the four prevention fields as quoted in the WONCA
international dictionary for general/family practice). http://www.ulb.ac.be/esp/mfsp/quat-en.html
• Leal, MC et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cad. Saúde Pública [online].
2014, vol.30, suppl.1 [citado 2018-08-29], pp.S17-S32.
• Portela, MC et al. Ciência da Melhoria do Cuidado de Saúde: bases conceituais e teóricas para a sua aplicação na melhoria do cuidado de saúde. Cad.
Saúde Pública[online]. 2016, vol.32, suppl.2 [cited 2018-08-29], e00105815.
• Reis, LGC. Eventos adversos durante o trabalho de parto e o parto em serviços obstétricos: desenvolvimento e aplicação de método de detecção
[teses]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2012.
• Runciman W, Hibbert P, Thomson R, Van Der Schaaf T, Sherman H, Lewall P. Towards na international classification for patient safety: key concepts and
terms. Int J Qual Health Care.2009;21(1):18-20.
• Souza JP, Cecatti JG, Faúndes A, Morais SS, Villar J, Carroli G, et al. Maternal near miss and maternal death in the World Health Organization’s 2005
global survey on maternal and perinatal health. Bull World Health Organ 2010; 88:113-9
• WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: World Health Organization; 2018. Licence: CC BY-NC-SA 3.0
IGO.
54. Lenice Gnocchida Costa Reis
Médicasanitarista, mestre edoutora emSaúdePúblicapela Escola Nacional deSaúdePúblicaSergio Arouca, da
FundaçãoOswaldo Cruz. Pesquisadora em SaúdePúblicadoDepartamento deAdministração ePlanejamento em Saúde
(DAPS/ENSP/FIOCRUZ)