SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
AVALIAÇÃO DIDÁTICA PARA O CARGO
   DE PROFESSOR AUXILIAR DE
        PEDIATRIA BÁSICA
              UFRN




              VANESSA P. CANO
ALEITAMENTO MATERNO




    VANESSA PACHE DA ROSA CANO
QUAL DESTAS MAMAS

PRODUZ MAIS LEITE?
1



    2




        3
A ARTE DE “AMAR”MENTAR
INTRODUÇÃO
   Amamentar é muito mais que nutrir a criança;
   É um processo que envolve interação profunda
    entre mãe e filho, com repercussões no seu
    estado nutricional, na habilidade de se defender
    de infecções, no seu desenvolvimento e ainda
    atua na saúde física e psíquica da mãe;
   É uma prática milenar e a melhor forma de
    alimentação para os lactentes pelos seus
    inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto
    para a criança (PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
    EM NEONATOLOGIA - SBP/2007)
OBJETIVOS
1-Entender o conceito de aleitamento materno;
2-Relembrar a anatomia da mama;
3-Conhecer o processo de lactogênese;
4-Identificar a composição do leite materno (LM)
   bem como os seus benefícios;
5-Conhecer as técnicas corretas do AM para poder
   intervir quando necessário, colaborando para
   diminuir os índices de desmame precoce;
6-conhecer situações que contra-indiquem o AM;
7-Estar ciente sobre os procedimentos de ordenha
  e conservação do LM.
DEFINIÇÕES
  O AM costuma ser classificado em:
1-Aleitamento materno exclusivo (AME);
2-Aleitamento materno predominante (AMP);
3-Full breastfeeding ;
4-Aleitamento materno(AM);
5-Aleitamento materno complementado;
6-Aleitamento materno misto ou parcial

                        WHO-2001
DURAÇÃO IDEAL DA
         AMAMENTAÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS), o
Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF), o Ministério da Saúde (MS), com o
apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
recomendam amamentação exclusiva por
aproximadamente 6 meses e complementada
até 2 anos ou mais.


                 ... Realidade distante
                     no Brasil!
QUAL A SITUAÇÃO DO BRASIL?

1- O Brasil está longe de praticar a duração ótima
     da amamentação;
2-Dados recentes mostram que a duração
  mediana do AM no Brasil foi de 2,5 meses em
  1975, aumentou para 5,5meses em 1989, para 7
  meses em 1996 e, finalmente para 10 meses em
  1999;
3-Já o AME é de apenas 23 dias, muito longe dos
  180 dias preconizados pela OMS.
                     MINISTÉRIO DA SAÚDE,2001
ANATOMIA DA MAMA


          1-Parede torácica
          2-Músculos peitorais
          3-Lobo mamário
          4-Mamilo
          5-Aréola
          6-Ductos lactíferos
          7-Tecido adiposo
          8-Pele
ANATOMIA DA MAMA
               25 lobos
               mamários




             cada lóbulo=
             20-40 lóbulos




              Cada lóbulo=
             10-100 alvéolos
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO

            A lactogênense possui
            3 fases:
            Fase 1: Preparação da
            mama para a lactação;
            Fase 2: após o
            nascimento;
            Fase 3: galactopoiese.
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO

      FASE 1 (DURANTE A GESTAÇÃO):

                              PROLACTINA

ESTROGÊNIO


                              LACTOGÊNIO
                              PLACENTÁRIO


PROGESTERONA
                            GONADOTROFINA
                              CORIÔNICA
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
FASE 2
               PROLACTINA




 OCITOCINA
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO

           FASE 3 :
            Também chamada de
            galactopoiese, perdura
            por toda a lactação, é
            de controle autócrino e
            depende da sucção e
           esvaziamento das
            mamas.
 AJUDA                                       INIBEM


                   Hipófise/posterior

                                              •PREOCUPAÇÃO
                                              •STRESS
•PENSAR NO                                    •DOR
BEBÊ COM CARINHO                 occitocina   •DÚVIDAS
• OUVIR OS SONS
DO BEBÊ

• OLHAR O BEBÊ

CONFIANÇA



                    SUCÇÃO
COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

Os principais aspectos a serem abordados são:
1-Homogeneidade quanto à composição na
  população geral;
2-Principais componentes: proteínas, carboidratos
  e lipídios (variações durante os primeiros dias e
  durante a mamada);
3-Propriedades imunológicas do LM.
COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

1-A composição não varia com raça , cor ou tipo
  de alimentação. Apenas as mulheres com
  desnutrição grave podem ter o seu leite afetado
                          tanto qualitativa como
                          quantitativamente.
                          Portanto é denominado
                          de homogêneo.
COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

2-O LM sofre algumas variações no decorrer dos
  dias, logo após o nascimento e durante a
  mamada. Assim teremos:
 Colostro/”leite maduro”;
 Leite anterior/leite posterior;
 Quantidade: aumenta de cerca de 100ml/dia no
  início da lactação para aproximadamente 600ml
  no 4º dia e cerca de 850ml por volta do 6º mês.
QUAL DESTAS MAMA
1   PRODUZ MAIS LEITE?



          2




                         3
COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

3- Propriedades imunológicas do LM:
 Células protetoras (macrófagos, neutrófilos,
  linfócitos B e T);
 IgA secretora;
 IgM e IgG;
 Fator bífido;
 Lactoferrina;
 Lisozima;
 Lactoperoxidase;
COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

   Oligossacarídeos;
   Citoquinas e quemoquinas;
   Lipase.
EVIDÊNCIAS DA SUPERIORIDADE
     DO AM ( BENEFÍCIOS)
1-Redução da mortalidade infantil;
2-Redução da morbidade por diarréia;
3-Redução da morbidade por infecção respiratória;
4-Redução de alergias;
5-Redução de doenças crônicas;
6-Redução da obesidade;
7-Melhor nutrição;
8-Melhor desenvolvimento cognitivo;
9-Melhor desenvolvimento da cavidade bucal;
EVIDÊNCIAS DA SUPERIORIDADE
     DO AM ( BENEFÍCIOS)
10-Proteção contra câncer de mama;
11-Efeito anticoncepcional;
12-Proteção contra diabete tipo 2 na nutriz;
13-Economia;
14-Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho;
15-melhor qualidade de vida.
DINÂMICA DA SUCÇÃO DO SEIO
PONTOS-CHAVE PARA UMA BOA
   TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
Posicionamento:
1-Rosto do bebê de frente para a mama, com
  nariz em oposição ao mamilo;
2-Corpo do bebê próximo ao da mãe;
3-Bebê com a cabeça e tronco alinhados (pescoço
  não torcido);
4-Bebê bem apoiado.
PONTOS-CHAVE PARA UMA BOA
   TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
Pega:
1-Aréola um pouco mais visível acima da boca do
  bebê;
2-Boca bem aberta;
3-Lábio inferior virado para fora;
4-Queixo tocando a mama.
                                     OMS,2001
PONTOS-CHAVE PARA UMA BOA
 TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
POSIÇÃO A CAVALEIRO
ESTÍMULO
MAMILAR
MANEIRAS DE OFERECER A MAMA:

                     CORRETA




    INCORRETA
POSIÇÕES ANÔMALAS
SITUAÇÕES DE RISCO
1-Início;
                            DESMAME
2-Frequência das mamadas;   PRECOCE
3-Duração das mamadas;
4-Uso de complementos;
5-Uso de chupeta;
6-Cor do leite;
7-Alimentação da nutriz;
8-Dificuldades anatômicas
  da mama/mamilos;
9-Patologias mamárias.
INÍCIO PRECOCE (SALA DE PARTO)
SITUAÇÕES DE RISCO

TIPOS DE MAMILOS
SITAÇÕES ESPECIAIS: O
            PREMATURO
1-Recomenda-se fornecer-lhes leite materno
  fresco;
2-O leite da própria mãe é considerado o alimento
  ideal para estes RNs;
3-As alterações sofridas pelo LM durante o
  crescimento do RNPT;
4-Adequação do LH para o RNPT;
5-Introdução de dieta enteral mínima para o
  RNPT.
AMAMENTAÇÃO E DOENÇAS
  INFECCIOSAS DA GESTAÇÃO
DOENÇA MATERNA VIRAL             CONDUTA
       VARICELA            AMAMENTAR, EXCETO SE A
                       INFECÇÃO FOR ADQUIRIDA ENTRE 5
                        DIAS ANTES E DOIS DIAS APÓS O
    HERPES SIMPLES                  PARTO
                       AMAMENTAR, EXCETO SE AS LESÕES
                               FORE NA MAMA

   CITOMEGALOVÍRUS              AMAMENTAR
       RUBÉOLA                  AMAMENTAR
       CAXUMBA                  AMAMENTAR
       SARAMPO                  AMAMENTAR
         HIV                  NÃO AMAMENTAR
    HTLV-1 E HTLV-2           NÃO AMAMENTAR
      HEPATITE A                AMAMENTAR
      HEPATITE B                AMAMENTAR
      HEPATITE C                AMAMENTAR
PROCEDIMENTOS DE ORDENHA E
    CONSERVAÇÃO DO LM
     HIGIENE com as mãos e utensílios que serão
             usados para a ordenha.

Situações em que a ordenha se faz necessária:
1-Prevenção de ingurgitamento mamário/mastites;
2-Mães de RNPT muito baixo peso;
3-Bebês de alto risco que não conseguem sugar
   diretamente no seio;
4-Bebês internados;
5-Mães que trabalham fora de casa.
PROCEDIMENTOS DE ORDENHA E
    CONSERVAÇÃO DO LM
ARMAZENAMENTO:
1-O LH cru deve ser estocado em temperatura
  ambiente por um tempo mínimo possível;
2-O LH ordenhado cru pode ser estocado em
  refrigerador por um período máximo de 12
  horas, a uma temperatura de até 5°C;
3-O LH ordenhado cru pode ser estocado em
  congelador ou freezer por um período máximo
  de 15 dias, a uma temperatura de -10°C ou
  inferior;
PROCEDIMENTOS DE ORDENHA E
    CONSERVAÇÃO DO LM
4-Uma vez descongelado, o LH deve ser
  consumido o mais rápido possível, não sendo
  permitido novo armazenamento.
TÉCNICA DE
ORDENHA
PROCEDIMENTOS PARA DEGELO/
       AQUECIMENTO
1-Não aquecer ou ferver o leite;
2-Não descongelar o leite diretamente ao fogo;
3-Não recongelar o leite;
4-Não manter o leite em banho-maria após o
  degelo;
5-Não manter o leite em temperatura ambiente.
  PORTAL BANCO DE LEITE HUMANO/BRASIL
  (BLH-BR) – MINISTÉRIO DA SAÚDE, DISPONÍVEL
  EM WWW.FIOCRUZ.BR/REDEBLH
“ A partir do momento em que uma mãe leva
pela primeira vez o recém-nascido ao peito, ela
     passa a saber, instintivamente, que as
   mensagens amorosas que acompanham a
amamentação são tão importantes, para o bem
estar do bebê, quanto o próprio leite. E ela tem
 razão. Sem essas mensagens, o alimento não
   bastaria para estimular o desenvolvimento
 emocional – e até mesmo físico – da criança.”
                                   T. Berry Brazelton
OBRIGADA!!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
 
Crescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantilCrescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantilAlexandre Donha
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consultablogped1
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroJuliana Maciel
 
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criançaAcompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criançaEDSON ALAN QUEIROZ
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerJesiele Spindler
 
Aula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroAula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroProqualis
 

Mais procurados (20)

Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...
Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...
Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
Aleitamento Materno
Aleitamento MaternoAleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento materno
 
Cuidados ao recém nascido
Cuidados ao recém nascidoCuidados ao recém nascido
Cuidados ao recém nascido
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
 
Pré-Natal
Pré-NatalPré-Natal
Pré-Natal
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
 
Crescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantilCrescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantil
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
 
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criançaAcompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança
 
Saude da mulher
Saude da mulherSaude da mulher
Saude da mulher
 
Consulta de pre natal
Consulta de pre natalConsulta de pre natal
Consulta de pre natal
 
Aleitamento
AleitamentoAleitamento
Aleitamento
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
 
Aula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroAula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguro
 
Aleitamento materno slide
Aleitamento materno slideAleitamento materno slide
Aleitamento materno slide
 

Semelhante a Benefícios do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida

ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxFranciscoFlorencio6
 
Aleitamento Materno
Aleitamento MaternoAleitamento Materno
Aleitamento MaternoLaped Ufrn
 
Amamentacao 5c2ba-semestre
Amamentacao 5c2ba-semestreAmamentacao 5c2ba-semestre
Amamentacao 5c2ba-semestreVitor D Angelis
 
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaAmamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaRebeca - Doula
 
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICIDAmamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICIDLiga De Pediatria Med Unicid
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento maternojnunes9
 
Bebês que exigem cuidados especiais
Bebês que exigem cuidados especiaisBebês que exigem cuidados especiais
Bebês que exigem cuidados especiaisRebeca - Doula
 
cuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdf
cuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdfcuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdf
cuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdfJssicaBizinoto
 
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptxManejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptxLeinyPaula1
 
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptxManejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptxLeinyPaula1
 
01 gestação, amamentação e o recém nascido
01 gestação, amamentação e o recém nascido01 gestação, amamentação e o recém nascido
01 gestação, amamentação e o recém nascidoPraxis Educativa
 
Trabalho Amamentação 16-09-2022.pptx
Trabalho Amamentação 16-09-2022.pptxTrabalho Amamentação 16-09-2022.pptx
Trabalho Amamentação 16-09-2022.pptxAnaCardoso680770
 
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)Neto Pontes
 
Vantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento maternoVantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento maternoRebeca - Doula
 
EXAME INICIAL DO RN.pdf
EXAME INICIAL DO RN.pdfEXAME INICIAL DO RN.pdf
EXAME INICIAL DO RN.pdfwendelmachado4
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento maternoDr Athayde
 
Campanha-Aleitamento Eva Mendes.pptx
Campanha-Aleitamento Eva Mendes.pptxCampanha-Aleitamento Eva Mendes.pptx
Campanha-Aleitamento Eva Mendes.pptxLarissaVasconcelos32
 

Semelhante a Benefícios do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida (20)

ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
 
Aleitamento materno 1
Aleitamento materno 1Aleitamento materno 1
Aleitamento materno 1
 
Aleitamento Materno
Aleitamento MaternoAleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Amamentacao 5c2ba-semestre
Amamentacao 5c2ba-semestreAmamentacao 5c2ba-semestre
Amamentacao 5c2ba-semestre
 
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaAmamentação, sobrevivência e qualidade de vida
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vida
 
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICIDAmamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
Amamentação e Alimentação - Liga de Pediatria UNICID
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento materno
 
Bebês que exigem cuidados especiais
Bebês que exigem cuidados especiaisBebês que exigem cuidados especiais
Bebês que exigem cuidados especiais
 
cuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdf
cuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdfcuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdf
cuidadoscomorn-120107211228-phpapp02.pdf
 
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptxManejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
 
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptxManejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
Manejo alimentar - filhotes e geriatricos.pptx
 
01 gestação, amamentação e o recém nascido
01 gestação, amamentação e o recém nascido01 gestação, amamentação e o recém nascido
01 gestação, amamentação e o recém nascido
 
Trabalho Amamentação 16-09-2022.pptx
Trabalho Amamentação 16-09-2022.pptxTrabalho Amamentação 16-09-2022.pptx
Trabalho Amamentação 16-09-2022.pptx
 
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)
 
Vantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento maternoVantagens do aleitamento materno
Vantagens do aleitamento materno
 
ALEITAMENTO MATERNOII ana paula2010.ppt
ALEITAMENTO MATERNOII ana paula2010.pptALEITAMENTO MATERNOII ana paula2010.ppt
ALEITAMENTO MATERNOII ana paula2010.ppt
 
EXAME INICIAL DO RN.pdf
EXAME INICIAL DO RN.pdfEXAME INICIAL DO RN.pdf
EXAME INICIAL DO RN.pdf
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento materno
 
Campanha-Aleitamento Eva Mendes.pptx
Campanha-Aleitamento Eva Mendes.pptxCampanha-Aleitamento Eva Mendes.pptx
Campanha-Aleitamento Eva Mendes.pptx
 
Gestão banco de leite
Gestão banco de leiteGestão banco de leite
Gestão banco de leite
 

Mais de blogped1

Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
 
Roteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de PuericulturaRoteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de Puericulturablogped1
 
Febre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota InformativaFebre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota Informativablogped1
 
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...blogped1
 
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016blogped1
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vidablogped1
 
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciaDiagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciablogped1
 
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN blogped1
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infânciablogped1
 
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesRevised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesblogped1
 
Sinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana AgudaSinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana Agudablogped1
 
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites MediaOtite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Mediablogped1
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facialblogped1
 
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016blogped1
 
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomaGiant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomablogped1
 
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.blogped1
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia  Neonatal Hipoglicemia  Neonatal
Hipoglicemia Neonatal blogped1
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitualblogped1
 
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...blogped1
 
Icterícia neonatal
 Icterícia neonatal  Icterícia neonatal
Icterícia neonatal blogped1
 

Mais de blogped1 (20)

Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
Roteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de PuericulturaRoteiro de Consulta de Puericultura
Roteiro de Consulta de Puericultura
 
Febre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota InformativaFebre amarela: Nota Informativa
Febre amarela: Nota Informativa
 
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
Dermatoses neonatais de importância clínica: notificação no prontuário do rec...
 
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
Internato em Pediatria I da UFRN - Relatório 2016
 
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de VidaABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
ABCDE do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) no Primeiro Ano de Vida
 
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infânciaDiagnóstico diferencial de bócio na infância
Diagnóstico diferencial de bócio na infância
 
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infância
 
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilitiesRevised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
Revised WHO classification and treatment of childhoold pneumonia at facilities
 
Sinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana AgudaSinusite Bacteriana Aguda
Sinusite Bacteriana Aguda
 
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites MediaOtite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
Otite Média Aguda (OMA) / Acutes Otites Media
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facial
 
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
Nota informativa 149 - Mudanças no Calendário Nacional de Vacinação - 2016
 
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranulomaGiant congenital juvenile xanthogranuloma
Giant congenital juvenile xanthogranuloma
 
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
Tonsillitis in children: unnecessary laboratpry studies and antibiotic use.
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia  Neonatal Hipoglicemia  Neonatal
Hipoglicemia Neonatal
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
 
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
Malformações extra-cardíacas em pacientes com cardiopatias congênitas atendid...
 
Icterícia neonatal
 Icterícia neonatal  Icterícia neonatal
Icterícia neonatal
 

Benefícios do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida

  • 1. AVALIAÇÃO DIDÁTICA PARA O CARGO DE PROFESSOR AUXILIAR DE PEDIATRIA BÁSICA UFRN VANESSA P. CANO
  • 2. ALEITAMENTO MATERNO VANESSA PACHE DA ROSA CANO
  • 4. 1 2 3
  • 5. A ARTE DE “AMAR”MENTAR
  • 6. INTRODUÇÃO  Amamentar é muito mais que nutrir a criança;  É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no seu estado nutricional, na habilidade de se defender de infecções, no seu desenvolvimento e ainda atua na saúde física e psíquica da mãe;  É uma prática milenar e a melhor forma de alimentação para os lactentes pelos seus inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para a criança (PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM NEONATOLOGIA - SBP/2007)
  • 7. OBJETIVOS 1-Entender o conceito de aleitamento materno; 2-Relembrar a anatomia da mama; 3-Conhecer o processo de lactogênese; 4-Identificar a composição do leite materno (LM) bem como os seus benefícios; 5-Conhecer as técnicas corretas do AM para poder intervir quando necessário, colaborando para diminuir os índices de desmame precoce; 6-conhecer situações que contra-indiquem o AM; 7-Estar ciente sobre os procedimentos de ordenha e conservação do LM.
  • 8. DEFINIÇÕES O AM costuma ser classificado em: 1-Aleitamento materno exclusivo (AME); 2-Aleitamento materno predominante (AMP); 3-Full breastfeeding ; 4-Aleitamento materno(AM); 5-Aleitamento materno complementado; 6-Aleitamento materno misto ou parcial WHO-2001
  • 9. DURAÇÃO IDEAL DA AMAMENTAÇÃO A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Ministério da Saúde (MS), com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam amamentação exclusiva por aproximadamente 6 meses e complementada até 2 anos ou mais. ... Realidade distante no Brasil!
  • 10. QUAL A SITUAÇÃO DO BRASIL? 1- O Brasil está longe de praticar a duração ótima da amamentação; 2-Dados recentes mostram que a duração mediana do AM no Brasil foi de 2,5 meses em 1975, aumentou para 5,5meses em 1989, para 7 meses em 1996 e, finalmente para 10 meses em 1999; 3-Já o AME é de apenas 23 dias, muito longe dos 180 dias preconizados pela OMS. MINISTÉRIO DA SAÚDE,2001
  • 11. ANATOMIA DA MAMA 1-Parede torácica 2-Músculos peitorais 3-Lobo mamário 4-Mamilo 5-Aréola 6-Ductos lactíferos 7-Tecido adiposo 8-Pele
  • 12. ANATOMIA DA MAMA 25 lobos mamários cada lóbulo= 20-40 lóbulos Cada lóbulo= 10-100 alvéolos
  • 13. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO A lactogênense possui 3 fases: Fase 1: Preparação da mama para a lactação; Fase 2: após o nascimento; Fase 3: galactopoiese.
  • 14. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO FASE 1 (DURANTE A GESTAÇÃO): PROLACTINA ESTROGÊNIO LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO PROGESTERONA GONADOTROFINA CORIÔNICA
  • 15. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO FASE 2 PROLACTINA OCITOCINA
  • 16. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO FASE 3 : Também chamada de galactopoiese, perdura por toda a lactação, é de controle autócrino e depende da sucção e esvaziamento das mamas.
  • 17.  AJUDA  INIBEM Hipófise/posterior •PREOCUPAÇÃO •STRESS •PENSAR NO •DOR BEBÊ COM CARINHO occitocina •DÚVIDAS • OUVIR OS SONS DO BEBÊ • OLHAR O BEBÊ CONFIANÇA SUCÇÃO
  • 18. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO Os principais aspectos a serem abordados são: 1-Homogeneidade quanto à composição na população geral; 2-Principais componentes: proteínas, carboidratos e lipídios (variações durante os primeiros dias e durante a mamada); 3-Propriedades imunológicas do LM.
  • 19. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO 1-A composição não varia com raça , cor ou tipo de alimentação. Apenas as mulheres com desnutrição grave podem ter o seu leite afetado tanto qualitativa como quantitativamente. Portanto é denominado de homogêneo.
  • 20. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO 2-O LM sofre algumas variações no decorrer dos dias, logo após o nascimento e durante a mamada. Assim teremos:  Colostro/”leite maduro”;  Leite anterior/leite posterior;  Quantidade: aumenta de cerca de 100ml/dia no início da lactação para aproximadamente 600ml no 4º dia e cerca de 850ml por volta do 6º mês.
  • 21. QUAL DESTAS MAMA 1 PRODUZ MAIS LEITE? 2 3
  • 22.
  • 23.
  • 24. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO 3- Propriedades imunológicas do LM:  Células protetoras (macrófagos, neutrófilos, linfócitos B e T);  IgA secretora;  IgM e IgG;  Fator bífido;  Lactoferrina;  Lisozima;  Lactoperoxidase;
  • 25. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO  Oligossacarídeos;  Citoquinas e quemoquinas;  Lipase.
  • 26. EVIDÊNCIAS DA SUPERIORIDADE DO AM ( BENEFÍCIOS) 1-Redução da mortalidade infantil; 2-Redução da morbidade por diarréia; 3-Redução da morbidade por infecção respiratória; 4-Redução de alergias; 5-Redução de doenças crônicas; 6-Redução da obesidade; 7-Melhor nutrição; 8-Melhor desenvolvimento cognitivo; 9-Melhor desenvolvimento da cavidade bucal;
  • 27. EVIDÊNCIAS DA SUPERIORIDADE DO AM ( BENEFÍCIOS) 10-Proteção contra câncer de mama; 11-Efeito anticoncepcional; 12-Proteção contra diabete tipo 2 na nutriz; 13-Economia; 14-Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho; 15-melhor qualidade de vida.
  • 29. PONTOS-CHAVE PARA UMA BOA TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO Posicionamento: 1-Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz em oposição ao mamilo; 2-Corpo do bebê próximo ao da mãe; 3-Bebê com a cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido); 4-Bebê bem apoiado.
  • 30. PONTOS-CHAVE PARA UMA BOA TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO Pega: 1-Aréola um pouco mais visível acima da boca do bebê; 2-Boca bem aberta; 3-Lábio inferior virado para fora; 4-Queixo tocando a mama. OMS,2001
  • 31. PONTOS-CHAVE PARA UMA BOA TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
  • 34. MANEIRAS DE OFERECER A MAMA: CORRETA INCORRETA
  • 36. SITUAÇÕES DE RISCO 1-Início; DESMAME 2-Frequência das mamadas; PRECOCE 3-Duração das mamadas; 4-Uso de complementos; 5-Uso de chupeta; 6-Cor do leite; 7-Alimentação da nutriz; 8-Dificuldades anatômicas da mama/mamilos; 9-Patologias mamárias.
  • 39. SITAÇÕES ESPECIAIS: O PREMATURO 1-Recomenda-se fornecer-lhes leite materno fresco; 2-O leite da própria mãe é considerado o alimento ideal para estes RNs; 3-As alterações sofridas pelo LM durante o crescimento do RNPT; 4-Adequação do LH para o RNPT; 5-Introdução de dieta enteral mínima para o RNPT.
  • 40.
  • 41. AMAMENTAÇÃO E DOENÇAS INFECCIOSAS DA GESTAÇÃO DOENÇA MATERNA VIRAL CONDUTA VARICELA AMAMENTAR, EXCETO SE A INFECÇÃO FOR ADQUIRIDA ENTRE 5 DIAS ANTES E DOIS DIAS APÓS O HERPES SIMPLES PARTO AMAMENTAR, EXCETO SE AS LESÕES FORE NA MAMA CITOMEGALOVÍRUS AMAMENTAR RUBÉOLA AMAMENTAR CAXUMBA AMAMENTAR SARAMPO AMAMENTAR HIV NÃO AMAMENTAR HTLV-1 E HTLV-2 NÃO AMAMENTAR HEPATITE A AMAMENTAR HEPATITE B AMAMENTAR HEPATITE C AMAMENTAR
  • 42. PROCEDIMENTOS DE ORDENHA E CONSERVAÇÃO DO LM HIGIENE com as mãos e utensílios que serão usados para a ordenha. Situações em que a ordenha se faz necessária: 1-Prevenção de ingurgitamento mamário/mastites; 2-Mães de RNPT muito baixo peso; 3-Bebês de alto risco que não conseguem sugar diretamente no seio; 4-Bebês internados; 5-Mães que trabalham fora de casa.
  • 43. PROCEDIMENTOS DE ORDENHA E CONSERVAÇÃO DO LM ARMAZENAMENTO: 1-O LH cru deve ser estocado em temperatura ambiente por um tempo mínimo possível; 2-O LH ordenhado cru pode ser estocado em refrigerador por um período máximo de 12 horas, a uma temperatura de até 5°C; 3-O LH ordenhado cru pode ser estocado em congelador ou freezer por um período máximo de 15 dias, a uma temperatura de -10°C ou inferior;
  • 44. PROCEDIMENTOS DE ORDENHA E CONSERVAÇÃO DO LM 4-Uma vez descongelado, o LH deve ser consumido o mais rápido possível, não sendo permitido novo armazenamento.
  • 46. PROCEDIMENTOS PARA DEGELO/ AQUECIMENTO 1-Não aquecer ou ferver o leite; 2-Não descongelar o leite diretamente ao fogo; 3-Não recongelar o leite; 4-Não manter o leite em banho-maria após o degelo; 5-Não manter o leite em temperatura ambiente. PORTAL BANCO DE LEITE HUMANO/BRASIL (BLH-BR) – MINISTÉRIO DA SAÚDE, DISPONÍVEL EM WWW.FIOCRUZ.BR/REDEBLH
  • 47. “ A partir do momento em que uma mãe leva pela primeira vez o recém-nascido ao peito, ela passa a saber, instintivamente, que as mensagens amorosas que acompanham a amamentação são tão importantes, para o bem estar do bebê, quanto o próprio leite. E ela tem razão. Sem essas mensagens, o alimento não bastaria para estimular o desenvolvimento emocional – e até mesmo físico – da criança.” T. Berry Brazelton