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CLASSIFICAÇÃO DE
DOENÇAS DE PLANTAS
MSc. Giovani de Oliveira Arieira
Setembro/2013
ESTRUTURA DA AULA
• CONCEITOS
• CLASSIFICAÇÃO DE MCNEW (1960)
 Doenças do Grupo I
 Doenças do Grupo II
 Doenças do Grupo III
 Doenças do Grupo IV
 Doenças do Grupo V
 Doenças do Grupo VI
• Caracterização
• Sintomatologia
• Etiologia
• Controle
• Exemplos
CONCEITOS
CONCEITOS
 QUAL A IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR
AS DOENÇAS DE PLANTAS?
CONCEITOS
 COMO AS DOENÇAS DE PLANTAS PODEM SER CLASSIFICADAS?
HOSPEDEIRO PATÓGENO
AMBIENTE
DOENÇA
George L. McNew (1960)  classificação Baseada nos
processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos
patógenos.
CONCEITOS
I - Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o
desenvolvimento de tecidos embrionários.
II - Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes
armazenados.
III - Absorção de água e elementos minerais a partir de um substrato.
IV - Transporte de água e elementos minerais através do sistema
vascular.
V - Fotossíntese.
VI - Utilização pela planta, das substâncias elaboradas através da
fotossíntese.
George L. McNew (1960)
CONCEITOS
Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de armazenamento.
Grupo II - Doenças que causam danos em plântulas.
Grupo III - Doenças que danificam as raízes.
Grupo IV - Doenças que atacam o sistema vascular.
Grupo V - Doenças que interferem com a fotossíntese.
Grupo VI - Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias
fotossintetizadas.
CONCEITOS
•Agressividade
•Evolução do parasitismo
•Especificidade
GRUPO I
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
• Frutos, sementes e demais órgãos de reserva.
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
• Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o
desenvolvimento de tecidos embrionários (germinação).
IMPORTÂNCIA
• Doenças de pós-colheita  perda da qualidade do produto.
• Micotoxinas  danos a mamíferos.
GRUPO I: Caracterização
 Podridões
• Secas (duras)  sementes e frutos
• Moles (aquosas)  frutos, tubérculos e bulbos
GRUPO I: Sintomatologia
Podridões secas
 Fase inicial: aparecimento de pequenas manchas
circundadas por tecido encharcado.
 Fase avançada: manchas tomam grande parte do órgão
vegetal, provocando desidratação do tecido.
GRUPO I: Sintomatologia
 Podridão parda
(Monilinia fructicola) em
frutos de pêssego.
Podridões moles
 Fase inicial: aparecimento de pequenas manchas, de
aspecto encharcado, deprimido e descolorido.
 Fase avançada: crescimento rápido na superfície do órgão
atacado, perda de consistência, áreas escurecidas e
transformação em uma massa amorfa.
GRUPO I: Sintomatologia
 Podridão
mole(Pectobacterium
carotovorum subsp.
carotovorum) em frutos de
pimentão.
 Parasitas facultativos ou acidentais
FUNGOS
• Sementes: Gêneros Aspergillus, Penicillium, Fusarium, Diplodia,
Cladosporium
• Frutos: Gêneros Penicillum, Botrytis, Colletotrichum
• Gênero Rhizopus  Podridões moles.
BACTÉRIAS
• Gênero Pectobacterium  Podridões moles.
GRUPO I: Etiologia
FAVORECIMENTO
• Alta umidade (70-90%) e alta temperatura (25-30°C);
• Ferimentos no órgão vegetal.
MEDIDAS
 Alterar fatores ambientais que propiciam o desenvolvimento da
doença e evitar a ferimentos.
• Escolha do local;
• Espaçamento adequado;
• Proteção com produtos químicos;
• Eliminação de órgãos afetados.
GRUPO I: Controle
 Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus
stolonifer
• Afeta diversas culturas  tomate, abobrinha, mandioca, mamão,
etc.
• Disseminação de esporangiósporos pelo vento.
• Germinação dos esporangiósporos e infecção por ferimentos.
• Produção de pectinase e celulase  degradação completa dos
tecidos do fruto.
• Crescimento fúngico sobre esse substrato  estruturas vegetativas
e reprodutivas
GRUPO I: Doença tipo
GRUPO I: Doença tipo
Fonte: AGRIOS (2005)
 Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus
stolonifer
• Sintomatologia inicial: áreas encharcadas do fruto.
• Sintomatologia avançada:
 Áreas amolecidas, exibindo descoloração.
 Massa cotonosa de micélio claro, pontilhado por estruturas
negras puntiformes (esporângios).
 Fruto coberto por uma massa escura e espessa  polpa torna-
se uma massa amolecida e liquefeita.
 Rápida destruição do órgão afetado!
GRUPO I: Doença tipo
GRUPO I: Doença tipo
 Podridão de frutos de morango,
causada por Rhizopus stolonifer.
Observa-se as estruturas de frutificação
do patógeno (esporângios).
GRUPO I
GRUPO II
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
• Radicelas e colo de plântulas  damping off ou tombamentos
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
• Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes
armazenados  desenvolvimento de plântulas
IMPORTÂNCIA
• Estabelecimento da cultura no campo ou viveiros  densidade
de plantas.
GRUPO II: Caracterização
 Damping off
• Damping off de pré-emergência  após entumecimento
das sementes.
• Damping off de pós-emergência  danos em plântulas e
tombamentos.
GRUPO II: Sintomatologia
 Damping off de pré-emergência
• Tecidos escuros, sem rigidez e em decomposição.
• Manchas encharcadas, que aumentam de tamanho e
escurecem.
• Morte da semente e da plântula.
GRUPO II: Sintomatologia
 Damping off de pré-emergência em
algodoeiro, causado por Rhizoctonia sp.
 Damping off de pós-emergência
• Manchas encharcadas no colo.
• Progressão rápida para lesões deprimidas de coloração
escura.
• Fendilhamento e constrição do caule.
• Tombamento da plântula.
GRUPO II: Sintomatologia
 Damping off de pós-emergência em
feijoeiro, causado por Rhizoctonia solani.
 Sintomas a campo
• Falhas de plantio e tombamento de plântulas em reboleiras.
 Ocorrência de reboleiras  evidência de que a
redução no número de plantas está associada a um
agente patogênico e não a problemas fisiológicos da
semente.
GRUPO II: Sintomatologia
 Falhas em gramado, causadas por
Rhizoctonia sp.
 Parasitas facultativos
FUNGOS
• Mais comuns: Gêneros Pythium, Rhizoctonia e Phytophthora.
• Eventuais: Gêneros Colletotrichum, Phoma, Fusarium,
Helminthosporium, Cercospora e Botrytis
BACTÉRIAS
• Gêneros Xanthomonas e Pseudomonas  Eventuais.
GRUPO II: Etiologia
FAVORECIMENTO
• Alta umidade.
MEDIDAS
 Diminuir o inóculo, promover o rápido desenvolvimento da plântula
e evitar condições ambientais que favoreçam o patógeno.
• Sanidade da semente  tratamento de sementes;
• Evitar excesso de irrigação;
• Uso de sementes com alto vigor;
• Plantio em profundidade adequada;
• Evitar excesso de nitrogênio;
• Usar menores populações de plantas;
• Tratamento do solo.
GRUPO II: Controle
 Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.
• Sobrevivência na matéria orgânica do solo ou em restos da cultura
anterior.
• Hifas e tubo germinativo provenientes de zoósporos ou oósporos
penetram na semente ou tecidos jovens (forma direta ou por
ferimentos).
• Enzimas pectinolíticas degradam a lamela média 
desorganização dos tecidos e aparecimento de pontos
encharcados.
• Enzimas e toxinas  rompimento das células  morte do tecido.
• Manchas, inicialmente marrons e posteriormente escuras
GRUPO II: Doença tipo
 Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.
Fonte: AGRIOS (2005)
GRUPO II: Doença tipo
 Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.
• Sintomatologia inicial: pontos encharcados na região atacada.
• Sintomatologia avançada:
 Manchas inicialmente marrons  escuras.
 Micélio branco na superfície das partes atacadas.
 Constrição da haste e tombamento.
 Formação das estruturas reprodutivas e vegetativas.
 Rápida destruição do órgão afetado!
GRUPO II: Doença tipo
 Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.
GRUPO II: Doença tipo
 Damping off em
soja, causado por
Pythium sp.
GRUPO II
GRUPO III
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
• Sistema radicular (e colo).
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
• Absorção de água e nutrientes.
IMPORTÂNCIA
• Interferem desenvolvimento da planta
• Redução do número de plantas/área, causando
subdesenvolvimento destas
• Acentuada redução na produtividade.
GRUPO III: Caracterização
 Parasitas facultativos
FUNGOS: Gêneros Pythium, Phytophthora, Rhizoctonia,
Sclerotium, e Fusarium solani.
CARACTERÍSTICAS DOS PATÓGENOS
Morte rápida (toxinas e enzimas)
Não específicos (grande número de plantas)
Fusarium solani (feijão) e Sclerotium rolfsii (amendoim)
GRUPO III: Etiologia
RAÍZES
Áreas escuras (escurecimento gradual)
Decomposição (encharcamento e amomolecimento
dos tecidos), desintegração
Lesões necróticas (apodrecimento) de forma
desordenada
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
COLO
 Caule: abaixo ou acima da superfície do solo
 Lesões deprimidas, marrom: hifas e escleródios
 Caules tenros
 Enfraquecimento da região atacada (tombamento)
 Estrangulamento da planta
 Caules lenhosos
 Fendilhamento e escamamento
 Porta de entrada de patógenos
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
PARTE AÉREA
Sintomas reflexos
Característicos:
 folhas (murcha, amarelecimento, seca e morte)
 arbusto (seca parcial / total ramos, má formação, queda
de folhas, flores e frutos, declínio, morte)
 Campo: podridões em reboleiras (aumentos do inóculo)
 Plantas doentes na linha de plantio (irrigação sulco)
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
Pythium sp. em inhame e trigo e Fusarium solani em feijoeiro
Pythium causando necrose
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
Pythium sp. em gramínea:
colo avermelhado
Fusarium solani em feijoeiro:
crescimento micelial
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
Phytophthora sp., causando murcha em feijoeiro; Pythium sp., causando
amarelecimento em inhame e reboleiras a campo
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
Escleródios: identificação da doença
Micélio (tecidos necrosados)
Murcha na parte aérea: bloqueio no fluxo de seiva  morte
GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
Fusarium solani - Exemplo típico de podridão de raiz
 Descoloração avermelhada da raiz (estrias no colo da planta)
 Planta doente: recuperar, crescer normalmente (condição
desfavorável)
 Condições favoráveis (solo seco, Tª 22-34ºC)
 Amarelecimento, redução do desenvolvimento e produção
 Tecido morto: fonte de inóculo
GRUPO III: Fungos - Doença tipo
DIAGNOSE
 1as
evidências: parte aérea (reflexos)
 Amarelecimento, deficiência nutricional, queda prematura
folhas, flores e frutos
 Problema nas raízes
 Exame de raízes
CONTROLE: difícil
 Rotação de cultura
 Evitar solos encharcados
 Tratamento químico do solo (pequenas áreas)
 Resistência do hospedeiro tipo escape (emissão raízes)
GRUPO III: Fungos - Doença tipo
NEMATOIDES
 Pratylenchus spp., Meloidogyne spp., Heterodera spp.,
Helicotylenchus spp., Rotylenchulus spp., etc
SINTOMAS: Variados, de acordo com o patógeno e o
hospedeiro.
 Parasitas obrigatórios com especificidade quanto ao
hospedeiro e parasitismo refreado.
CONTROLE: Resistência genética, rotação de culturas,
inundação, solarização, revolvimento do solo, fumigação e
tratamento de solo.
GRUPO III: Etiologia
Pratylenchus spp.
GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia
Meloidogyne spp.
GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia
Heterodera spp.
GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia
 BACTÉRIAS: Pectobacterium e Pseudomonas;
CARACTERÍSTICAS:
 Parasitas facultativos
 Morte rápida
 Não específicos (grande número de plantas)
 Baixa evolução do parasitismo
OBS: Esse grupo de patógenos ocorre menos nesse grupo de
doenças, principalmente pela baixa sobrevivência no solo e
rizosfera.
GRUPO III: Etiologia
GRUPO III
GRUPO IV
GRUPO IV: Caracterização
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
• Sistema vascular (vasos do xilema).
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
• Translocação de água e nutrientes.
IMPORTÂNCIA
• Interferem desenvolvimento da planta.
• Acentuada redução na produtividade.
GRUPO IV: Sintomatologia
Murcha:
 Deficiência hídrica
 Insuficiente absorção pelas raízes
 Bloqueio na translocação
 Quando permanente pode levar à morte da planta
PATÓGENOS:
FUNGOS e BACTÉRIAS
 Facultativos: sobrevivência em restos de cultura e matéria
orgânica;
 Parasitismo: patógenos mais evoluídos;
 Amplamente distribuídos.
GRUPO IV: Etiologia
FUNGOS TÍPICOS
 Fusarium oxysporum, Verticilium albo-atrum, Verticilium
dahliae, Ceratocystis sp.
Raças patogênicas:
Banana: F. oxysporum f. sp. cubense
Feijão: F. oxysporum f. sp. phaseoli
Tomate: F. oxysporum f. sp. lycopersici
Algodão: F. oxysporum f. sp. vasinfectum
GRUPO IV: Etiologia - Fungos
FUNGOS TÍPICOS
Sintomas externos: plantas + velhas, clareamento de nervuras,
alteração no verde, murcha, necrose, queda, raízes adventícias
e morte.
Sintomas internos: escurecimento dos vasos do xilema,
distribuição do patógeno.
GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
Fusarium oxysporum: muitas
f. sp. causando diferentes
doenças
GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
Verticilium albo-atrum e
Verticilium dahliae
GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
Ceratocystis fimbriata
GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense), em bananeiras
GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
BACTÉRIAS TÍPICAS
 Pseudomonas (P. solanacearum), Xanthomonas (X.
campestris), Erwinia sp., Clavibacter sp.
Murcha nas folhas + velhas
 Caule e ponteiros flácidos, seca de folhas e ramos
 Morte das plantas
 Corte da haste: descoloração do sistema vascular e “pus
bacteriano”
GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia
GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia
Moko (Ralstonia solanacearum, raça 2) em bananeiras
GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia
 Tratamento do solo
 Rotação de cultura
 Cultivares resistentes
 Controle de nematides
GRUPO IV: Controle
GRUPO IV
GRUPO V
GRUPO V: Caracterização
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
• Folhas (parte aérea em geral).
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
• Fotossíntese
IMPORTÂNCIA
• Redução da área foliar ativa.
• Queda de folhas.
• Acentuada redução na produtividade.
• Manchas foliares ou crestamentos;
• Ferrugens
• Oídios
• Míldios
GRUPO V: Sintomatologia
GRUPO V: Sintomatologia
 Manchas e crestamentos
Crestamento bacteriano em soja,
causado por Pseudomonas savastanoi
pv. glycinea
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GRUPO V: Sintomatologia
 Ferrugens
Ferrugem asiática da soja,
causada por Phakopsora
pachyrhizi
Ferrugem do cafeeiro, causada
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GRUPO V: Sintomatologia
 Oídios
Oídio da soja, causado por
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GRUPO V: Sintomatologia
 Míldios
Míldio da videira, causado por
Plasmopara viticola.
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parasitica
GRUPO V: Etiologia
PATÓGENOS:
 Crestamentos e manchas: Fungos e bactérias  Parasitas
facultativos.
 Ferrugens: Fungos basidiomicetos  Parasitas obrigatórios
 Oídios: Fungos ascomicetos  Parasitas obrigatórios.
 Míldios: Oomicetos  Parasitas obrigatórios.
GRUPO V: Controle
PATÓGENOS:
Crestamentos e manchas:
•Cultivares resistentes
•Controle químico
•Medidas de sanitização
Ferrugens:
•Controle químico
•Cultivares resistentes
•Medidas de sanitização
•Rotação de cultura
GRUPO V: Controle
PATÓGENOS:
Oídios:
•Controle químico
•Cultivares resistentes
•Medidas de sanitização
•Rotação de cultura
Míldios:
•Controle químico
•Cultivares resistentes
•Medidas de sanitização
•Rotação de cultura
GRUPO V: Controle
GRUPO VI
GRUPO VI: Caracterização
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
• Não há um específico  viroses, carvões e galhas.
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
• Utilização das substâncias elaborada
IMPORTÂNCIA
• Redução do porte das plantas.
• Acentuada redução na produtividade.
SINTOMATOLOGIA: variável quanto ao grupo de doenças
• Carvões  Fungos basidiomicetos (Parasitas obrigatórios)
 Trigo e aveia: sinais evidentes na emissão e formação das
panículas  massas escuras que substituem os grãos.
 Milho: grãos são substituídos por bolhas totalmente
preenchidas por teliósporos do patógeno.
 Cana-de-açúcar: meristema apical sofre modificações 
formação de um apêndice (chicote), recoberta por uma película
prateada com uma massa escura de esporos.
 Cebola: sintomas de danos em plântulas do tipo pós-
emergência  tecidos jovens muito suscetíveis.
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
• Carvões
Carvões em trigo (Ustilago tritici), milho (Ustilago maydis) e cana-de-açúcar
(Ustilago scitaminea).
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
• Galhas (Parasitas obrigatórios)
 Galhas bacterianas: leves tumefações em diferentes partes da
planta  crescimento e envolvimento de partes vegetais, com
aspecto rugoso ecoloração escura.
 Galhas fúngicas: tumefações alongadas ou globosas em
raízes  emergem ramificações radiculares que conferem à
galha um aspecto de cabeleira.
 Galhas de nematoides: tumefações de tamanho variado
(cultura)  redução do volume radicular  escamamento do
córtex radicular
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
• Galhas
Galha fúngica em couve (Plasmodiophora brassicae ), bacteriana em roseira
(Agrobacterium tumefaciens) e de nematoides em tomate (Meloidogyne incognita).
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
• Viroses (Parasitas obrigatórios)
 Sintomas sistêmicos e, geralmente, de mais de um tipo.
 Clorose.
 Mosaico.
 Enfezamento ou nanismo.
 Superbrotamento.
 Clareamento das nervuras.
 Enação.
 Afilamento foliar.
 Variegações.
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
• Viroses
Afilamento foliar em tomateiro (Tomato mosaic virus - ToMV), Enações em caupi (Pea
enation mosaic virus - PEMV) e clorose das nervuras em trevo vermelho (Red clover
vein mosaic virus - RCVMV)
GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
• Viroses
Variegações em tulipas (Tulip breaking virus - TBV), Mosaico em feijoeiro (Bean golden
mosaic virus - BGMV) e mosaico, afilamento foliar e alterações em frutos de mamoeiro
(Papaya ringspot virus - PRSV)
GRUPO VI: Controle
• Carvões
 Rotação de cultura
 Cultivares resistentes
 Tratamento de sementes
 Medidas de sanitização
• Galhas
 Rotação de cultura
 Cultivares resistentes
 Tratamento de sementes
 Medidas de sanitização
GRUPO VI: Controle
• Viroses
 Cultivares resistentes
 Controle de vetores
 Eliminação de hospedeiros alternativos
GRUPO VI: Controle
CUIDADO!
Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e
não o órgão afetado!
Cancro cítrico em frutos e folhas de citros, causado por Xanthomonas citri subsp. citri
CUIDADO!
Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e
não o órgão afetado!
Ferrugem em frutos e folhas de goiabeira, causada por Puccinia psiidi
CUIDADO!
Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e
não o órgão afetado!
Verrugose em frutos e folhas de citros, causada por Elsinoe fawcetti
 QUAL A IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR
AS DOENÇAS DE PLANTAS?
giovaniarieira@yahoo.com.br
goarieira@gmail.com
Twitter: @arieira_giovani

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Classificação de doenças de plantas

  • 1. CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS MSc. Giovani de Oliveira Arieira Setembro/2013
  • 2. ESTRUTURA DA AULA • CONCEITOS • CLASSIFICAÇÃO DE MCNEW (1960)  Doenças do Grupo I  Doenças do Grupo II  Doenças do Grupo III  Doenças do Grupo IV  Doenças do Grupo V  Doenças do Grupo VI • Caracterização • Sintomatologia • Etiologia • Controle • Exemplos
  • 4. CONCEITOS  QUAL A IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR AS DOENÇAS DE PLANTAS?
  • 5. CONCEITOS  COMO AS DOENÇAS DE PLANTAS PODEM SER CLASSIFICADAS? HOSPEDEIRO PATÓGENO AMBIENTE DOENÇA
  • 6. George L. McNew (1960)  classificação Baseada nos processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos patógenos. CONCEITOS I - Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários. II - Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes armazenados. III - Absorção de água e elementos minerais a partir de um substrato. IV - Transporte de água e elementos minerais através do sistema vascular. V - Fotossíntese. VI - Utilização pela planta, das substâncias elaboradas através da fotossíntese.
  • 7. George L. McNew (1960) CONCEITOS Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de armazenamento. Grupo II - Doenças que causam danos em plântulas. Grupo III - Doenças que danificam as raízes. Grupo IV - Doenças que atacam o sistema vascular. Grupo V - Doenças que interferem com a fotossíntese. Grupo VI - Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas.
  • 10. ÓRGÃO VEGETAL ATACADO • Frutos, sementes e demais órgãos de reserva. PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO • Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários (germinação). IMPORTÂNCIA • Doenças de pós-colheita  perda da qualidade do produto. • Micotoxinas  danos a mamíferos. GRUPO I: Caracterização
  • 11.  Podridões • Secas (duras)  sementes e frutos • Moles (aquosas)  frutos, tubérculos e bulbos GRUPO I: Sintomatologia
  • 12. Podridões secas  Fase inicial: aparecimento de pequenas manchas circundadas por tecido encharcado.  Fase avançada: manchas tomam grande parte do órgão vegetal, provocando desidratação do tecido. GRUPO I: Sintomatologia  Podridão parda (Monilinia fructicola) em frutos de pêssego.
  • 13. Podridões moles  Fase inicial: aparecimento de pequenas manchas, de aspecto encharcado, deprimido e descolorido.  Fase avançada: crescimento rápido na superfície do órgão atacado, perda de consistência, áreas escurecidas e transformação em uma massa amorfa. GRUPO I: Sintomatologia  Podridão mole(Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) em frutos de pimentão.
  • 14.  Parasitas facultativos ou acidentais FUNGOS • Sementes: Gêneros Aspergillus, Penicillium, Fusarium, Diplodia, Cladosporium • Frutos: Gêneros Penicillum, Botrytis, Colletotrichum • Gênero Rhizopus  Podridões moles. BACTÉRIAS • Gênero Pectobacterium  Podridões moles. GRUPO I: Etiologia
  • 15. FAVORECIMENTO • Alta umidade (70-90%) e alta temperatura (25-30°C); • Ferimentos no órgão vegetal. MEDIDAS  Alterar fatores ambientais que propiciam o desenvolvimento da doença e evitar a ferimentos. • Escolha do local; • Espaçamento adequado; • Proteção com produtos químicos; • Eliminação de órgãos afetados. GRUPO I: Controle
  • 16.  Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus stolonifer • Afeta diversas culturas  tomate, abobrinha, mandioca, mamão, etc. • Disseminação de esporangiósporos pelo vento. • Germinação dos esporangiósporos e infecção por ferimentos. • Produção de pectinase e celulase  degradação completa dos tecidos do fruto. • Crescimento fúngico sobre esse substrato  estruturas vegetativas e reprodutivas GRUPO I: Doença tipo
  • 17. GRUPO I: Doença tipo Fonte: AGRIOS (2005)
  • 18.  Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus stolonifer • Sintomatologia inicial: áreas encharcadas do fruto. • Sintomatologia avançada:  Áreas amolecidas, exibindo descoloração.  Massa cotonosa de micélio claro, pontilhado por estruturas negras puntiformes (esporângios).  Fruto coberto por uma massa escura e espessa  polpa torna- se uma massa amolecida e liquefeita.  Rápida destruição do órgão afetado! GRUPO I: Doença tipo
  • 19. GRUPO I: Doença tipo  Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus stolonifer. Observa-se as estruturas de frutificação do patógeno (esporângios).
  • 22. ÓRGÃO VEGETAL ATACADO • Radicelas e colo de plântulas  damping off ou tombamentos PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO • Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes armazenados  desenvolvimento de plântulas IMPORTÂNCIA • Estabelecimento da cultura no campo ou viveiros  densidade de plantas. GRUPO II: Caracterização
  • 23.  Damping off • Damping off de pré-emergência  após entumecimento das sementes. • Damping off de pós-emergência  danos em plântulas e tombamentos. GRUPO II: Sintomatologia
  • 24.  Damping off de pré-emergência • Tecidos escuros, sem rigidez e em decomposição. • Manchas encharcadas, que aumentam de tamanho e escurecem. • Morte da semente e da plântula. GRUPO II: Sintomatologia  Damping off de pré-emergência em algodoeiro, causado por Rhizoctonia sp.
  • 25.  Damping off de pós-emergência • Manchas encharcadas no colo. • Progressão rápida para lesões deprimidas de coloração escura. • Fendilhamento e constrição do caule. • Tombamento da plântula. GRUPO II: Sintomatologia  Damping off de pós-emergência em feijoeiro, causado por Rhizoctonia solani.
  • 26.  Sintomas a campo • Falhas de plantio e tombamento de plântulas em reboleiras.  Ocorrência de reboleiras  evidência de que a redução no número de plantas está associada a um agente patogênico e não a problemas fisiológicos da semente. GRUPO II: Sintomatologia  Falhas em gramado, causadas por Rhizoctonia sp.
  • 27.  Parasitas facultativos FUNGOS • Mais comuns: Gêneros Pythium, Rhizoctonia e Phytophthora. • Eventuais: Gêneros Colletotrichum, Phoma, Fusarium, Helminthosporium, Cercospora e Botrytis BACTÉRIAS • Gêneros Xanthomonas e Pseudomonas  Eventuais. GRUPO II: Etiologia
  • 28. FAVORECIMENTO • Alta umidade. MEDIDAS  Diminuir o inóculo, promover o rápido desenvolvimento da plântula e evitar condições ambientais que favoreçam o patógeno. • Sanidade da semente  tratamento de sementes; • Evitar excesso de irrigação; • Uso de sementes com alto vigor; • Plantio em profundidade adequada; • Evitar excesso de nitrogênio; • Usar menores populações de plantas; • Tratamento do solo. GRUPO II: Controle
  • 29.  Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp. • Sobrevivência na matéria orgânica do solo ou em restos da cultura anterior. • Hifas e tubo germinativo provenientes de zoósporos ou oósporos penetram na semente ou tecidos jovens (forma direta ou por ferimentos). • Enzimas pectinolíticas degradam a lamela média  desorganização dos tecidos e aparecimento de pontos encharcados. • Enzimas e toxinas  rompimento das células  morte do tecido. • Manchas, inicialmente marrons e posteriormente escuras GRUPO II: Doença tipo
  • 30.  Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp. Fonte: AGRIOS (2005) GRUPO II: Doença tipo
  • 31.  Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp. • Sintomatologia inicial: pontos encharcados na região atacada. • Sintomatologia avançada:  Manchas inicialmente marrons  escuras.  Micélio branco na superfície das partes atacadas.  Constrição da haste e tombamento.  Formação das estruturas reprodutivas e vegetativas.  Rápida destruição do órgão afetado! GRUPO II: Doença tipo
  • 32.  Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp. GRUPO II: Doença tipo  Damping off em soja, causado por Pythium sp.
  • 35. ÓRGÃO VEGETAL ATACADO • Sistema radicular (e colo). PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO • Absorção de água e nutrientes. IMPORTÂNCIA • Interferem desenvolvimento da planta • Redução do número de plantas/área, causando subdesenvolvimento destas • Acentuada redução na produtividade. GRUPO III: Caracterização
  • 36.  Parasitas facultativos FUNGOS: Gêneros Pythium, Phytophthora, Rhizoctonia, Sclerotium, e Fusarium solani. CARACTERÍSTICAS DOS PATÓGENOS Morte rápida (toxinas e enzimas) Não específicos (grande número de plantas) Fusarium solani (feijão) e Sclerotium rolfsii (amendoim) GRUPO III: Etiologia
  • 37. RAÍZES Áreas escuras (escurecimento gradual) Decomposição (encharcamento e amomolecimento dos tecidos), desintegração Lesões necróticas (apodrecimento) de forma desordenada GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 38. COLO  Caule: abaixo ou acima da superfície do solo  Lesões deprimidas, marrom: hifas e escleródios  Caules tenros  Enfraquecimento da região atacada (tombamento)  Estrangulamento da planta  Caules lenhosos  Fendilhamento e escamamento  Porta de entrada de patógenos GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 39. PARTE AÉREA Sintomas reflexos Característicos:  folhas (murcha, amarelecimento, seca e morte)  arbusto (seca parcial / total ramos, má formação, queda de folhas, flores e frutos, declínio, morte)  Campo: podridões em reboleiras (aumentos do inóculo)  Plantas doentes na linha de plantio (irrigação sulco) GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 40. Pythium sp. em inhame e trigo e Fusarium solani em feijoeiro Pythium causando necrose GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 41. Pythium sp. em gramínea: colo avermelhado Fusarium solani em feijoeiro: crescimento micelial GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 42. Phytophthora sp., causando murcha em feijoeiro; Pythium sp., causando amarelecimento em inhame e reboleiras a campo GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 43. Escleródios: identificação da doença Micélio (tecidos necrosados) Murcha na parte aérea: bloqueio no fluxo de seiva  morte GRUPO III: Fungos - Sintomatologia
  • 44. Fusarium solani - Exemplo típico de podridão de raiz  Descoloração avermelhada da raiz (estrias no colo da planta)  Planta doente: recuperar, crescer normalmente (condição desfavorável)  Condições favoráveis (solo seco, Tª 22-34ºC)  Amarelecimento, redução do desenvolvimento e produção  Tecido morto: fonte de inóculo GRUPO III: Fungos - Doença tipo
  • 45. DIAGNOSE  1as evidências: parte aérea (reflexos)  Amarelecimento, deficiência nutricional, queda prematura folhas, flores e frutos  Problema nas raízes  Exame de raízes CONTROLE: difícil  Rotação de cultura  Evitar solos encharcados  Tratamento químico do solo (pequenas áreas)  Resistência do hospedeiro tipo escape (emissão raízes) GRUPO III: Fungos - Doença tipo
  • 46. NEMATOIDES  Pratylenchus spp., Meloidogyne spp., Heterodera spp., Helicotylenchus spp., Rotylenchulus spp., etc SINTOMAS: Variados, de acordo com o patógeno e o hospedeiro.  Parasitas obrigatórios com especificidade quanto ao hospedeiro e parasitismo refreado. CONTROLE: Resistência genética, rotação de culturas, inundação, solarização, revolvimento do solo, fumigação e tratamento de solo. GRUPO III: Etiologia
  • 47. Pratylenchus spp. GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia
  • 48. Meloidogyne spp. GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia
  • 49. Heterodera spp. GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia
  • 50.  BACTÉRIAS: Pectobacterium e Pseudomonas; CARACTERÍSTICAS:  Parasitas facultativos  Morte rápida  Não específicos (grande número de plantas)  Baixa evolução do parasitismo OBS: Esse grupo de patógenos ocorre menos nesse grupo de doenças, principalmente pela baixa sobrevivência no solo e rizosfera. GRUPO III: Etiologia
  • 53. GRUPO IV: Caracterização ÓRGÃO VEGETAL ATACADO • Sistema vascular (vasos do xilema). PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO • Translocação de água e nutrientes. IMPORTÂNCIA • Interferem desenvolvimento da planta. • Acentuada redução na produtividade.
  • 54. GRUPO IV: Sintomatologia Murcha:  Deficiência hídrica  Insuficiente absorção pelas raízes  Bloqueio na translocação  Quando permanente pode levar à morte da planta
  • 55. PATÓGENOS: FUNGOS e BACTÉRIAS  Facultativos: sobrevivência em restos de cultura e matéria orgânica;  Parasitismo: patógenos mais evoluídos;  Amplamente distribuídos. GRUPO IV: Etiologia
  • 56. FUNGOS TÍPICOS  Fusarium oxysporum, Verticilium albo-atrum, Verticilium dahliae, Ceratocystis sp. Raças patogênicas: Banana: F. oxysporum f. sp. cubense Feijão: F. oxysporum f. sp. phaseoli Tomate: F. oxysporum f. sp. lycopersici Algodão: F. oxysporum f. sp. vasinfectum GRUPO IV: Etiologia - Fungos
  • 57. FUNGOS TÍPICOS Sintomas externos: plantas + velhas, clareamento de nervuras, alteração no verde, murcha, necrose, queda, raízes adventícias e morte. Sintomas internos: escurecimento dos vasos do xilema, distribuição do patógeno. GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
  • 58. Fusarium oxysporum: muitas f. sp. causando diferentes doenças GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
  • 59. Verticilium albo-atrum e Verticilium dahliae GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
  • 60. Ceratocystis fimbriata GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
  • 61. Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense), em bananeiras GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia
  • 62. BACTÉRIAS TÍPICAS  Pseudomonas (P. solanacearum), Xanthomonas (X. campestris), Erwinia sp., Clavibacter sp. Murcha nas folhas + velhas  Caule e ponteiros flácidos, seca de folhas e ramos  Morte das plantas  Corte da haste: descoloração do sistema vascular e “pus bacteriano” GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia
  • 63. GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia
  • 64. Moko (Ralstonia solanacearum, raça 2) em bananeiras GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia
  • 65.  Tratamento do solo  Rotação de cultura  Cultivares resistentes  Controle de nematides GRUPO IV: Controle
  • 68. GRUPO V: Caracterização ÓRGÃO VEGETAL ATACADO • Folhas (parte aérea em geral). PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO • Fotossíntese IMPORTÂNCIA • Redução da área foliar ativa. • Queda de folhas. • Acentuada redução na produtividade.
  • 69. • Manchas foliares ou crestamentos; • Ferrugens • Oídios • Míldios GRUPO V: Sintomatologia
  • 70. GRUPO V: Sintomatologia  Manchas e crestamentos Crestamento bacteriano em soja, causado por Pseudomonas savastanoi pv. glycinea Mancha angular em feijoeiro, causada por Phaeoisariopsis griseola
  • 71. GRUPO V: Sintomatologia  Ferrugens Ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi Ferrugem do cafeeiro, causada por Hemileia vastatrix
  • 72. GRUPO V: Sintomatologia  Oídios Oídio da soja, causado por Oidium sp. Oídio da videira, causado por Uncinula necator
  • 73. GRUPO V: Sintomatologia  Míldios Míldio da videira, causado por Plasmopara viticola. Míldio do girassol, causado por Peronospora parasitica
  • 74. GRUPO V: Etiologia PATÓGENOS:  Crestamentos e manchas: Fungos e bactérias  Parasitas facultativos.  Ferrugens: Fungos basidiomicetos  Parasitas obrigatórios  Oídios: Fungos ascomicetos  Parasitas obrigatórios.  Míldios: Oomicetos  Parasitas obrigatórios.
  • 75. GRUPO V: Controle PATÓGENOS: Crestamentos e manchas: •Cultivares resistentes •Controle químico •Medidas de sanitização Ferrugens: •Controle químico •Cultivares resistentes •Medidas de sanitização •Rotação de cultura
  • 76. GRUPO V: Controle PATÓGENOS: Oídios: •Controle químico •Cultivares resistentes •Medidas de sanitização •Rotação de cultura Míldios: •Controle químico •Cultivares resistentes •Medidas de sanitização •Rotação de cultura
  • 79. GRUPO VI: Caracterização ÓRGÃO VEGETAL ATACADO • Não há um específico  viroses, carvões e galhas. PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO • Utilização das substâncias elaborada IMPORTÂNCIA • Redução do porte das plantas. • Acentuada redução na produtividade.
  • 80. SINTOMATOLOGIA: variável quanto ao grupo de doenças • Carvões  Fungos basidiomicetos (Parasitas obrigatórios)  Trigo e aveia: sinais evidentes na emissão e formação das panículas  massas escuras que substituem os grãos.  Milho: grãos são substituídos por bolhas totalmente preenchidas por teliósporos do patógeno.  Cana-de-açúcar: meristema apical sofre modificações  formação de um apêndice (chicote), recoberta por uma película prateada com uma massa escura de esporos.  Cebola: sintomas de danos em plântulas do tipo pós- emergência  tecidos jovens muito suscetíveis. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia
  • 81. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia • Carvões Carvões em trigo (Ustilago tritici), milho (Ustilago maydis) e cana-de-açúcar (Ustilago scitaminea).
  • 82. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia • Galhas (Parasitas obrigatórios)  Galhas bacterianas: leves tumefações em diferentes partes da planta  crescimento e envolvimento de partes vegetais, com aspecto rugoso ecoloração escura.  Galhas fúngicas: tumefações alongadas ou globosas em raízes  emergem ramificações radiculares que conferem à galha um aspecto de cabeleira.  Galhas de nematoides: tumefações de tamanho variado (cultura)  redução do volume radicular  escamamento do córtex radicular
  • 83. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia • Galhas Galha fúngica em couve (Plasmodiophora brassicae ), bacteriana em roseira (Agrobacterium tumefaciens) e de nematoides em tomate (Meloidogyne incognita).
  • 84. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia • Viroses (Parasitas obrigatórios)  Sintomas sistêmicos e, geralmente, de mais de um tipo.  Clorose.  Mosaico.  Enfezamento ou nanismo.  Superbrotamento.  Clareamento das nervuras.  Enação.  Afilamento foliar.  Variegações.
  • 85. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia • Viroses Afilamento foliar em tomateiro (Tomato mosaic virus - ToMV), Enações em caupi (Pea enation mosaic virus - PEMV) e clorose das nervuras em trevo vermelho (Red clover vein mosaic virus - RCVMV)
  • 86. GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia • Viroses Variegações em tulipas (Tulip breaking virus - TBV), Mosaico em feijoeiro (Bean golden mosaic virus - BGMV) e mosaico, afilamento foliar e alterações em frutos de mamoeiro (Papaya ringspot virus - PRSV)
  • 87. GRUPO VI: Controle • Carvões  Rotação de cultura  Cultivares resistentes  Tratamento de sementes  Medidas de sanitização • Galhas  Rotação de cultura  Cultivares resistentes  Tratamento de sementes  Medidas de sanitização
  • 88. GRUPO VI: Controle • Viroses  Cultivares resistentes  Controle de vetores  Eliminação de hospedeiros alternativos
  • 90. CUIDADO! Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e não o órgão afetado! Cancro cítrico em frutos e folhas de citros, causado por Xanthomonas citri subsp. citri
  • 91. CUIDADO! Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e não o órgão afetado! Ferrugem em frutos e folhas de goiabeira, causada por Puccinia psiidi
  • 92. CUIDADO! Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e não o órgão afetado! Verrugose em frutos e folhas de citros, causada por Elsinoe fawcetti
  • 93.  QUAL A IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR AS DOENÇAS DE PLANTAS?