SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Baixar para ler offline
MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA
AULA 09 – MICROBIOLOGIA DA ÁGUA
Prof. Dr. Giovani de Oliveira Arieira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
FACULDADE DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA – FAAZ
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANIDADE - DFF
Cobre 70% da superfície terrestre;
96% da água está nos oceanos;
30% da água da chuva chega aos oceanos através
dos rios;
70% é evapotranspirada
A ÁGUA
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
 Reações bioquímicas que são importantes nos ciclos
ambientais;
 Cadeia alimentar;
2 L/dia são suficientes para suportar a vida humana;
Consumo agrícola e industrial e diversos tipos de
poluição afetam a qualidade e disponibilidade da água
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
CICLO DA ÁGUA
 Tipo de microrganismo presente depende das
condições físicas e químicas do ambiente.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Fatores que afetam o desenvolvimento dos
microrganismos nos ambientes aquáticos:
 Temperatura
 Pressão
 pH
 Luz
 Salinidade
 Turbidez
 Nutrientes
 Temperatura
 Superfície: 0 ºC (pólos) a 40 ºC (trópicos)
 Subsuperficial: 90% do ambiente marinho estão
a 5ºC  PSICRÓFILOS
 Fendas oceânicas: TERMÓFILOS EXTREMOS 
Pyrodictium occultum (ótimo 105ºC, Itália)
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Pressão hidrostática
 Pressão no fundo de uma coluna d’água;
 1 atm/10 m;
 Fundo dos oceanos  danos às células;
 BAROFÍLICOS: encontrados até 2500 m de
profundidade (possuem vesículas de gás);
 BAROFÍLICOS EXTREMOS: em profundidades
acima de 4000 m.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Luz
 A vida na água depende, direta ou
indiretamente, dos produtos da fotossíntese
 Algas e cianobactérias são os principais
microrganismos fotossintetizantes nos
ambientes aquáticos
 Limitados às regiões superficiais
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Salinidade
 Água doce: 0 %
 Água do mar: 2,75 % de NaCl + outros sais = 3,3
- 3,7 %  HALOFÍLICOS
 Lagos salgados (Salt Lake, EUA): 32 % 
HALOFÍLICOS EXTREMOS
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Turbidez
 Material suspenso:
 Partículas minerais (erosão das rochas/solo)
 Microrganismos suspensos
 Matéria orgânica: tecidos vegetais e animais
 Superfície de adesão dos microrganismos
 Fonte de nutrientes
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 pH
 A maioria dos microrganismos aquáticos cresce
melhor próximo à neutralidade: 6,5 - 8,5
 Oceanos: 7,5 - 8,5
 Organismos marinhos: 7,2 - 7,6
 Lagos e rios: variação ampla
 Archaea de lagos do sul da África: 11,5
 Archaea de geisers: 1,0
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Nutrientes
 Orgânicos e inorgânicos
 Nitratos e fosfatos:
 algas  eutrofização  O2  crescimento de
outros organismos
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Nutrientes
 Carga de nutrientes:
 Águas próximas à praia: variável (esgotos)
 Águas de mar aberto: estável e baixa
 baixo fitoplâncton (baixo N e Fe)
 baixa atividade heterotrófica
 atividade fotossintetizante: cianobactérias
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Nutrientes
 Carga de nutrientes:
 Efluentes industriais: presença de
antimicrobianos
 alguns microrganismos convertem tais
substâncias em formas menos nocivas:
Pseudomonas spp.: mercúrio metil  mercúrio
(volátil)
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Doenças transmitidas pela rede alimentar aquática;
 Degradação de nutrientes aquáticos e reservas
nutricionais de outros animais;
 Produção de toxinas potentes e persistentes no
ambiente.
MICRORGANISMOS NOCIVOS
 80% das doenças nos países em desenvolvimento
são transmitidas pela água;
 A cada 8 seg morre uma criança por doença
relacionada com a água;
50% dos habitantes dos países em desenvolvimento
sofrem de doenças relacionadas com a água.
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
 Falta ou deficiência dos sistemas de abastecimento
de água e esgoto;
 30% da população mundial tem acesso a água
tratada;
 70% da população mundial depende de poços e
outras fontes, passíveis de contaminação.
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
 Bactérias
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
• Salmonella spp.
• Vibrio cholerae
• Shigella spp.
• Yersinia enterocolitica: gastroenterite aguda
• Escherichia coli: linhagens patogênicas: enterites
• Clostridium perfringens: enterite, gangrena gasosa
• Vibrio parahaemolyticus: gastroenterites
• Pseudomonas aeruginosa: infecções nos olhos, ouvidos
• Staphylococcus aureus: infecções cutâneas, garganta e
intoxicações alimentares
• Leptospira: hepatite, conjuntivite e insuficiência renal
principais problemas associados à falta de cuidados
sanitários
 Protozoários
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
Entamoeba hystolítica (amebíase, disenteria amebiana)
Giardia lamblia (giardíase)
 Vírus
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
Poliovírus (poliomielite)
Vírus da hepatite tipo A e E
Rotavírus (diarréria aguda)
Água potável: livre de microrganismos patogênicos e
de substâncias químicas nocivas
QUALIDADE DA ÁGUA
A água pode ser límpida, inodora e sem sabor e mesmo assim ser
não potável devido à presença de contaminações
Detecção de patógenos na água é muito difícil pois:
 Estão presentes em um número reduzido na água
(diluídos)
 Não sobrevivem por muito tempo fora do
hospedeiro
 Crescimento em meio de cultura é demorado e
exigente
QUALIDADE DA ÁGUA
Uso de um microrganismo indicador  presença na
água indica que ela entrou e contato com fezes
humanas ou de outros animais
Organismo indicador:
 Presença em águas poluídas e ausência em
água potável;
 Sobrevivência na água
 Ocorrência em grande número na água
 Fácil reconhecimento em laboratório
QUALIDADE DA ÁGUA
 E. coli, coliformes, estreptococos fecais e clostrídios
sulfito-redutores:
 Encontram-se apenas no conteúdo intestinal de animais de
sangue quente;
 Existem em densidades acima das presentes em indivíduos
infectados;
 Correlação positiva de uma contaminação fecal e a presença do
microrganismo indicador;
 Persistência na água é igual ou superior à dos microrganismos
patogênicos mais persistentes;
 Taxas de mortalidade semelhantes às dos patogênicos mais
resistentes após desinfecção ou em condições de estresse.
QUALIDADE DA ÁGUA
 Coliformes: Escherichia sp., Citrobacter sp.,
Enterobacter sp. e Klebsiella sp.
 Coliformes totais: bactérias gram-negativas, que podem
ou não necessitar de Oxigênio - Aeróbias ou Anaeróbias,
que não formam esporos, e são associadas à
decomposição de matéria orgânica em geral.
 Coliformes fecais (termotolerantes): bactérias que
reproduzem-se à 44,5°C, fazendo fermentação de
açúcar e lactose, com produção de ácidos e gases.
 Escherichia sp., Enterobacter sp. e Klebsiella sp.  Escherichia sp.
é de origem fecal
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
Teste Presuntivo
E. coli  fermenta lactose,
produzindo CO2 (Reação chave na
análise microbiológica da água)
QUALIDADE DA ÁGUA
Teste Confirmativo
Importância da água
Ciclo hidrológico
Ecossistemas aquáticos
Microrganismos em ecossistemas aquáticos
 Principais patógenos transmitidos pela água
 Avaliação da qualidade microbiológica da água
RESUMO DA AULA
Questionário com 10 questões dissertativas.
 Valor: 3,0 pontos somados à P1
 Nota baseada nas respostas escritas (manuscrito
entregue) e nas discussões em sala de aula
Entrega: 08/02/2018
TRABALHO COMPLEMENTAR
Questão 01: Sobre os fatores que influenciam no
desenvolvimento de microrganismos em alimentos,
diferencie e exemplifique FATORES INTRÍNSECOS e
FATORES EXTRÍNSECOS.
Questão 02: Cite e exemplifique como os microrganismos
que se desenvolvem nos alimentos podem ser nocivos à
saúde humana.
Questão 03: Diferencie intoxicação alimentar e infecção
alimentar.
TRABALHO COMPLEMENTAR
Questão 04: Dê exemplos de como os microrganismos
em associação com alimentos podem ser benéficos ao ser
humano.
Questão 05: Discorra sobre os métodos de conservação
de alimentos baseados na utilização de baixas
temperaturas.
Questão 06: Discorra sobre os métodos de conservação
de alimentos baseados na dessecação.
TRABALHO COMPLEMENTAR
Questão 07: Em que consiste o método de pasteurização
do leite e quais microrganismos são eliminados por esse
processo?
Questão 08: Quanto às fontes de contaminação da carne,
diferencie e dê exemplos de fontes endógenas e fontes
exógenas.
Questão 09: Quais os principais prejuízos causados por
microrganismos quando afetam grãos, frutas e hortaliças na
fase pós-colheita?
TRABALHO COMPLEMENTAR
Questão 10: Pesquise sobre as relações entre as
doenças abaixo e os fatos históricos aos quais estão
relacionadas.
TRABALHO COMPLEMENTAR
(1) Esporão do centeio (ergot), causado
pelo fungo Claviceps purpurea, e os
julgamentos de bruxaria em Salem.
(2) Requeima da batata, causada pelo
fungo Phytophthora infestans, e a
Grande Fome de 1845 na Irlanda.
goarieira@gmail.com
www.slideshare.net/giovaniarieira

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Virus como agentes de doencas de plantas em pdf
Virus como agentes de doencas de plantas em pdfVirus como agentes de doencas de plantas em pdf
Virus como agentes de doencas de plantas em pdfRogger Wins
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasTiago da Silva
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeHamilton Nobrega
 
Bacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasBacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasEvandro Batista
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralAula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralJaqueline Almeida
 
Fitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungosFitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungosLuciano Marques
 
História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaFrancisco de Lima
 
Virus, AULA DE VIRUS
Virus, AULA DE VIRUSVirus, AULA DE VIRUS
Virus, AULA DE VIRUSFagner Souza
 

Mais procurados (20)

Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
 
Virus como agentes de doencas de plantas em pdf
Virus como agentes de doencas de plantas em pdfVirus como agentes de doencas de plantas em pdf
Virus como agentes de doencas de plantas em pdf
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Organelos celulares
Organelos celularesOrganelos celulares
Organelos celulares
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
 
Vírus Biologia
Vírus BiologiaVírus Biologia
Vírus Biologia
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Microbiologia da água
Microbiologia da águaMicrobiologia da água
Microbiologia da água
 
Fungos 2º ano
Fungos 2º anoFungos 2º ano
Fungos 2º ano
 
Bacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasBacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elas
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralAula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação Viral
 
Fitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungosFitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungos
 
REINO FUNGI
REINO FUNGIREINO FUNGI
REINO FUNGI
 
Morfologia externa tórax e abdome
Morfologia externa   tórax e abdomeMorfologia externa   tórax e abdome
Morfologia externa tórax e abdome
 
História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologia
 
Virus, AULA DE VIRUS
Virus, AULA DE VIRUSVirus, AULA DE VIRUS
Virus, AULA DE VIRUS
 

Semelhante a Microbiologia da água

Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010
Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010
Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010Professora Karla Ribeiro
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
A água e a saúde pùblica
A água e a saúde pùblicaA água e a saúde pùblica
A água e a saúde pùblicaVanderson Rosa
 
Aula 04 agentes poluidores da água
Aula 04   agentes poluidores da águaAula 04   agentes poluidores da água
Aula 04 agentes poluidores da águaProftatiane
 
Microbiologia aplicada aula10 água
Microbiologia aplicada aula10 águaMicrobiologia aplicada aula10 água
Microbiologia aplicada aula10 águaAmanda Fraga
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e SociaisEsgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e SociaisNathália Vasconcelos
 
Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaThalles Barbosa
 
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das Águas
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das ÁguasPreservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das Águas
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das ÁguasMariana Leal
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral etaCaio1409
 
A água e o tratamento da água
A água e o tratamento da águaA água e o tratamento da água
A água e o tratamento da águaISJ
 
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...cefaprodematupa
 

Semelhante a Microbiologia da água (20)

Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010
Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010
Eco ii micorbiologia da água. indicadores2010
 
Apresentação luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias
Apresentação   luiz di bernardo 1- seminário cianobactériasApresentação   luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias
Apresentação luiz di bernardo 1- seminário cianobactérias
 
677
677677
677
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
 
O Meio Aquático
O Meio AquáticoO Meio Aquático
O Meio Aquático
 
A água e a saúde pùblica
A água e a saúde pùblicaA água e a saúde pùblica
A água e a saúde pùblica
 
Aula 04 agentes poluidores da água
Aula 04   agentes poluidores da águaAula 04   agentes poluidores da água
Aula 04 agentes poluidores da água
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 
Microbiologia aplicada aula10 água
Microbiologia aplicada aula10 águaMicrobiologia aplicada aula10 água
Microbiologia aplicada aula10 água
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e SociaisEsgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
 
Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
 
Ciclo Biogeoquimico
Ciclo BiogeoquimicoCiclo Biogeoquimico
Ciclo Biogeoquimico
 
Impactos sobre a água
Impactos sobre a águaImpactos sobre a água
Impactos sobre a água
 
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das Águas
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das ÁguasPreservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das Águas
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente - Poluição das Águas
 
25 (5)
25 (5)25 (5)
25 (5)
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral eta
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral eta
 
A água e o tratamento da água
A água e o tratamento da águaA água e o tratamento da água
A água e o tratamento da água
 
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
 

Mais de Giovani de Oliveira Arieira (11)

Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologiaNematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
 
Palestra CBN 2018
Palestra CBN 2018Palestra CBN 2018
Palestra CBN 2018
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004
 
Métodos em Nematologia
Métodos em NematologiaMétodos em Nematologia
Métodos em Nematologia
 
UFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - FitonematoidesUFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - Fitonematoides
 
Nematoides de vida livre - Parte 2
Nematoides de vida livre - Parte 2Nematoides de vida livre - Parte 2
Nematoides de vida livre - Parte 2
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
 
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do soloNematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidadeDesenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
 
Anatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoidesAnatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoides
 

Último

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

Microbiologia da água

  • 1. MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA AULA 09 – MICROBIOLOGIA DA ÁGUA Prof. Dr. Giovani de Oliveira Arieira UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT FACULDADE DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA – FAAZ DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANIDADE - DFF
  • 2. Cobre 70% da superfície terrestre; 96% da água está nos oceanos; 30% da água da chuva chega aos oceanos através dos rios; 70% é evapotranspirada A ÁGUA
  • 4.  Reações bioquímicas que são importantes nos ciclos ambientais;  Cadeia alimentar; 2 L/dia são suficientes para suportar a vida humana; Consumo agrícola e industrial e diversos tipos de poluição afetam a qualidade e disponibilidade da água IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
  • 6.  Tipo de microrganismo presente depende das condições físicas e químicas do ambiente. ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS  Fatores que afetam o desenvolvimento dos microrganismos nos ambientes aquáticos:  Temperatura  Pressão  pH  Luz  Salinidade  Turbidez  Nutrientes
  • 7.  Temperatura  Superfície: 0 ºC (pólos) a 40 ºC (trópicos)  Subsuperficial: 90% do ambiente marinho estão a 5ºC  PSICRÓFILOS  Fendas oceânicas: TERMÓFILOS EXTREMOS  Pyrodictium occultum (ótimo 105ºC, Itália) ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 8.  Pressão hidrostática  Pressão no fundo de uma coluna d’água;  1 atm/10 m;  Fundo dos oceanos  danos às células;  BAROFÍLICOS: encontrados até 2500 m de profundidade (possuem vesículas de gás);  BAROFÍLICOS EXTREMOS: em profundidades acima de 4000 m. ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 10.  Luz  A vida na água depende, direta ou indiretamente, dos produtos da fotossíntese  Algas e cianobactérias são os principais microrganismos fotossintetizantes nos ambientes aquáticos  Limitados às regiões superficiais ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 12.  Salinidade  Água doce: 0 %  Água do mar: 2,75 % de NaCl + outros sais = 3,3 - 3,7 %  HALOFÍLICOS  Lagos salgados (Salt Lake, EUA): 32 %  HALOFÍLICOS EXTREMOS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 13.  Turbidez  Material suspenso:  Partículas minerais (erosão das rochas/solo)  Microrganismos suspensos  Matéria orgânica: tecidos vegetais e animais  Superfície de adesão dos microrganismos  Fonte de nutrientes ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 14.  pH  A maioria dos microrganismos aquáticos cresce melhor próximo à neutralidade: 6,5 - 8,5  Oceanos: 7,5 - 8,5  Organismos marinhos: 7,2 - 7,6  Lagos e rios: variação ampla  Archaea de lagos do sul da África: 11,5  Archaea de geisers: 1,0 ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 15.  Nutrientes  Orgânicos e inorgânicos  Nitratos e fosfatos:  algas  eutrofização  O2  crescimento de outros organismos ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 16.  Nutrientes  Carga de nutrientes:  Águas próximas à praia: variável (esgotos)  Águas de mar aberto: estável e baixa  baixo fitoplâncton (baixo N e Fe)  baixa atividade heterotrófica  atividade fotossintetizante: cianobactérias ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 17.  Nutrientes  Carga de nutrientes:  Efluentes industriais: presença de antimicrobianos  alguns microrganismos convertem tais substâncias em formas menos nocivas: Pseudomonas spp.: mercúrio metil  mercúrio (volátil) ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
  • 18.  Doenças transmitidas pela rede alimentar aquática;  Degradação de nutrientes aquáticos e reservas nutricionais de outros animais;  Produção de toxinas potentes e persistentes no ambiente. MICRORGANISMOS NOCIVOS
  • 19.  80% das doenças nos países em desenvolvimento são transmitidas pela água;  A cada 8 seg morre uma criança por doença relacionada com a água; 50% dos habitantes dos países em desenvolvimento sofrem de doenças relacionadas com a água. MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
  • 20.  Falta ou deficiência dos sistemas de abastecimento de água e esgoto;  30% da população mundial tem acesso a água tratada;  70% da população mundial depende de poços e outras fontes, passíveis de contaminação. MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
  • 22.  Bactérias MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS • Salmonella spp. • Vibrio cholerae • Shigella spp. • Yersinia enterocolitica: gastroenterite aguda • Escherichia coli: linhagens patogênicas: enterites • Clostridium perfringens: enterite, gangrena gasosa • Vibrio parahaemolyticus: gastroenterites • Pseudomonas aeruginosa: infecções nos olhos, ouvidos • Staphylococcus aureus: infecções cutâneas, garganta e intoxicações alimentares • Leptospira: hepatite, conjuntivite e insuficiência renal principais problemas associados à falta de cuidados sanitários
  • 23.  Protozoários MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS Entamoeba hystolítica (amebíase, disenteria amebiana) Giardia lamblia (giardíase)
  • 24.  Vírus MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS Poliovírus (poliomielite) Vírus da hepatite tipo A e E Rotavírus (diarréria aguda)
  • 25. Água potável: livre de microrganismos patogênicos e de substâncias químicas nocivas QUALIDADE DA ÁGUA A água pode ser límpida, inodora e sem sabor e mesmo assim ser não potável devido à presença de contaminações
  • 26. Detecção de patógenos na água é muito difícil pois:  Estão presentes em um número reduzido na água (diluídos)  Não sobrevivem por muito tempo fora do hospedeiro  Crescimento em meio de cultura é demorado e exigente QUALIDADE DA ÁGUA Uso de um microrganismo indicador  presença na água indica que ela entrou e contato com fezes humanas ou de outros animais
  • 27. Organismo indicador:  Presença em águas poluídas e ausência em água potável;  Sobrevivência na água  Ocorrência em grande número na água  Fácil reconhecimento em laboratório QUALIDADE DA ÁGUA
  • 28.  E. coli, coliformes, estreptococos fecais e clostrídios sulfito-redutores:  Encontram-se apenas no conteúdo intestinal de animais de sangue quente;  Existem em densidades acima das presentes em indivíduos infectados;  Correlação positiva de uma contaminação fecal e a presença do microrganismo indicador;  Persistência na água é igual ou superior à dos microrganismos patogênicos mais persistentes;  Taxas de mortalidade semelhantes às dos patogênicos mais resistentes após desinfecção ou em condições de estresse. QUALIDADE DA ÁGUA
  • 29.  Coliformes: Escherichia sp., Citrobacter sp., Enterobacter sp. e Klebsiella sp.  Coliformes totais: bactérias gram-negativas, que podem ou não necessitar de Oxigênio - Aeróbias ou Anaeróbias, que não formam esporos, e são associadas à decomposição de matéria orgânica em geral.  Coliformes fecais (termotolerantes): bactérias que reproduzem-se à 44,5°C, fazendo fermentação de açúcar e lactose, com produção de ácidos e gases.  Escherichia sp., Enterobacter sp. e Klebsiella sp.  Escherichia sp. é de origem fecal QUALIDADE DA ÁGUA
  • 30. QUALIDADE DA ÁGUA Teste Presuntivo E. coli  fermenta lactose, produzindo CO2 (Reação chave na análise microbiológica da água)
  • 31. QUALIDADE DA ÁGUA Teste Confirmativo
  • 32. Importância da água Ciclo hidrológico Ecossistemas aquáticos Microrganismos em ecossistemas aquáticos  Principais patógenos transmitidos pela água  Avaliação da qualidade microbiológica da água RESUMO DA AULA
  • 33. Questionário com 10 questões dissertativas.  Valor: 3,0 pontos somados à P1  Nota baseada nas respostas escritas (manuscrito entregue) e nas discussões em sala de aula Entrega: 08/02/2018 TRABALHO COMPLEMENTAR
  • 34. Questão 01: Sobre os fatores que influenciam no desenvolvimento de microrganismos em alimentos, diferencie e exemplifique FATORES INTRÍNSECOS e FATORES EXTRÍNSECOS. Questão 02: Cite e exemplifique como os microrganismos que se desenvolvem nos alimentos podem ser nocivos à saúde humana. Questão 03: Diferencie intoxicação alimentar e infecção alimentar. TRABALHO COMPLEMENTAR
  • 35. Questão 04: Dê exemplos de como os microrganismos em associação com alimentos podem ser benéficos ao ser humano. Questão 05: Discorra sobre os métodos de conservação de alimentos baseados na utilização de baixas temperaturas. Questão 06: Discorra sobre os métodos de conservação de alimentos baseados na dessecação. TRABALHO COMPLEMENTAR
  • 36. Questão 07: Em que consiste o método de pasteurização do leite e quais microrganismos são eliminados por esse processo? Questão 08: Quanto às fontes de contaminação da carne, diferencie e dê exemplos de fontes endógenas e fontes exógenas. Questão 09: Quais os principais prejuízos causados por microrganismos quando afetam grãos, frutas e hortaliças na fase pós-colheita? TRABALHO COMPLEMENTAR
  • 37. Questão 10: Pesquise sobre as relações entre as doenças abaixo e os fatos históricos aos quais estão relacionadas. TRABALHO COMPLEMENTAR (1) Esporão do centeio (ergot), causado pelo fungo Claviceps purpurea, e os julgamentos de bruxaria em Salem. (2) Requeima da batata, causada pelo fungo Phytophthora infestans, e a Grande Fome de 1845 na Irlanda.