O documento descreve a herança da Antiguidade Clássica, focando-se no modelo da democracia ateniense no século V a.C. Atenas destacou-se como a "escola da Grécia", promovendo a primeira democracia direta e igualdade, e tornando-se também um centro cultural de excelência através da arquitetura, arte, teatro e filosofia.
1) A Grécia antiga era constituída por diversas cidades-estados independentes chamadas pólis. Atenas destacou-se no século V a.C. como um modelo político e cultural.
2) Atenas estabeleceu a primeira democracia, onde todos os cidadãos tinham direito a participar na política e a votar, independentemente de sua riqueza. Isso fez de Atenas a "escola da Grécia".
3) Atenas tornou-se um importante centro político e cultural, identificando-se
A sociedade ateniense era dividida em cidadãos, metecos e escravos. A democracia ateniense foi estabelecida através das reformas de Solão e Clístenes, que deram direitos políticos a mais cidadãos e criaram instituições como a Eclésia e a Bulé para que todos pudessem participar do governo.
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICOJorge Miklos
O documento descreve a democracia ateniense no período clássico e helenístico na Grécia antiga. Atenas foi fundada no século X a.C. e desenvolveu um regime democrático no qual uma parcela significativa da população tinha acesso às decisões políticas. A democracia ateniense era direta, mas restrita aos homens livres atenienses. A escravidão era essencial para sustentar a economia e a democracia em Atenas.
A democracia ateniense surgiu no século VI a.C. e caracterizava-se por todos os cidadãos, correspondendo a apenas 10% da população, serem iguais perante a lei e poderem participar diretamente no governo através de órgãos como a Eclésia e a Bulé.
O documento descreve o modelo democrático ateniense da Grécia Antiga entre os séculos VI-IV a.C., abordando suas características, instituições e comparações com a democracia portuguesa moderna.
O documento descreve a democracia ateniense, caracterizando sua sociedade e limitações. A democracia direta permitia que apenas cidadãos do sexo masculino participassem do governo, enquanto mulheres, metecos e escravos tinham poucos direitos.
O documento descreve a civilização da Grécia Antiga, com foco no modelo democrático de Atenas. A democracia ateniense se desenvolveu em um mundo de cidades-estado autossuficientes chamadas pólis, cada uma com seu próprio território, cidadãos e leis. Atenas tornou-se um exemplo de democracia direta após reformas que promoveram a igualdade política entre cidadãos, embora mulheres, escravos e estrangeiros permanecessem excluídos do processo político.
A democracia ateniense surgiu no século V a.C. em Atenas e estabelecia três princípios de igualdade: isonomia, isegoria e isocracia. Os cidadãos participavam diretamente na assembleia e em conselhos, mas apenas homens livres nascidos de pais atenienses podiam ser cidadãos, excluindo muitos residentes. A democracia tinha limites em sua abrangência e igualdade perante a lei.
1) A Grécia antiga era constituída por diversas cidades-estados independentes chamadas pólis. Atenas destacou-se no século V a.C. como um modelo político e cultural.
2) Atenas estabeleceu a primeira democracia, onde todos os cidadãos tinham direito a participar na política e a votar, independentemente de sua riqueza. Isso fez de Atenas a "escola da Grécia".
3) Atenas tornou-se um importante centro político e cultural, identificando-se
A sociedade ateniense era dividida em cidadãos, metecos e escravos. A democracia ateniense foi estabelecida através das reformas de Solão e Clístenes, que deram direitos políticos a mais cidadãos e criaram instituições como a Eclésia e a Bulé para que todos pudessem participar do governo.
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICOJorge Miklos
O documento descreve a democracia ateniense no período clássico e helenístico na Grécia antiga. Atenas foi fundada no século X a.C. e desenvolveu um regime democrático no qual uma parcela significativa da população tinha acesso às decisões políticas. A democracia ateniense era direta, mas restrita aos homens livres atenienses. A escravidão era essencial para sustentar a economia e a democracia em Atenas.
A democracia ateniense surgiu no século VI a.C. e caracterizava-se por todos os cidadãos, correspondendo a apenas 10% da população, serem iguais perante a lei e poderem participar diretamente no governo através de órgãos como a Eclésia e a Bulé.
O documento descreve o modelo democrático ateniense da Grécia Antiga entre os séculos VI-IV a.C., abordando suas características, instituições e comparações com a democracia portuguesa moderna.
O documento descreve a democracia ateniense, caracterizando sua sociedade e limitações. A democracia direta permitia que apenas cidadãos do sexo masculino participassem do governo, enquanto mulheres, metecos e escravos tinham poucos direitos.
O documento descreve a civilização da Grécia Antiga, com foco no modelo democrático de Atenas. A democracia ateniense se desenvolveu em um mundo de cidades-estado autossuficientes chamadas pólis, cada uma com seu próprio território, cidadãos e leis. Atenas tornou-se um exemplo de democracia direta após reformas que promoveram a igualdade política entre cidadãos, embora mulheres, escravos e estrangeiros permanecessem excluídos do processo político.
A democracia ateniense surgiu no século V a.C. em Atenas e estabelecia três princípios de igualdade: isonomia, isegoria e isocracia. Os cidadãos participavam diretamente na assembleia e em conselhos, mas apenas homens livres nascidos de pais atenienses podiam ser cidadãos, excluindo muitos residentes. A democracia tinha limites em sua abrangência e igualdade perante a lei.
A sociedade ateniense era dividida em cidadãos, metecos e escravos. A democracia ateniense foi estabelecida através das reformas de Solão e Clístenes, que deram direitos políticos a mais cidadãos e criaram instituições como a Eclésia e a Bulé para que o povo exercesse o poder de governo. Péricles expandiu ainda mais a participação através do pagamento de salários aos cidadãos.
O mundo helénico no século V a. C. - DemocraciaCarlos Pinheiro
A democracia ateniense do século V a.C. foi a primeira democracia do mundo, onde todos os cidadãos participavam diretamente na aprovação de leis e nos órgãos políticos. No entanto, apenas homens livres tinham direitos políticos, enquanto as mulheres, estrangeiros e escravos eram excluídos. A democracia tinha também limites como o ostracismo e a condenação à morte de alguns cidadãos.
1) O documento discute a civilização da Grécia Antiga, focando-se no modelo democrático de Atenas.
2) A democracia de Atenas permitia a participação política apenas dos cidadãos do sexo masculino através de órgãos como a Eclésia.
3) A sociedade de Atenas também se caracterizava por manifestações cívicas e religiosas, arquitetura e arte que expressavam os valores da pólis.
O documento descreve a democracia ateniense e o papel dos sofistas nesse contexto. Apenas uma pequena parte da população era considerada cidadã e podia participar das discussões públicas na ágora. Os sofistas eram professores itinerantes que ensinavam retórica e filosofia, ajudando os cidadãos a aprender a argumentar em meio aos debates políticos intensos da época. No entanto, com o tempo, o termo "sofista" passou a ter uma conotação negativa de enganador.
Este documento resume a democracia ateniense antiga, descrevendo seus principais órgãos de governo como a Eclésia, Bulé e Helieu, além dos direitos dos cidadãos e a importância da oratória. Aborda também os limites da democracia ateniense, como a exclusão de mulheres e escravos.
O documento discute as origens do direito ocidental na Grécia Antiga. O direito grego evoluiu de um sistema autoritário sob a monarquia para um sistema democrático na pólis, onde as leis valiam igualmente para todos os cidadãos e o poder era exercido pela comunidade. Isso influenciou profundamente o desenvolvimento do direito ocidental.
Na Grécia Antiga, as pólis eram cidades-estados independentes, cada uma com seu próprio governo. Atenas era uma das principais pólis e estabeleceu a primeira democracia, onde todos os cidadãos maiores de 20 anos podiam participar da vida política. Esparta era outra importante pólis, governada por dois reis e com uma sociedade estruturada como um quartel militar, onde os espartanos se dedicavam ao treinamento militar desde criança.
A Grécia antiga era politicamente dividida em cidades-estado (pólis) dispersas devido ao território montanhoso. Atenas estabeleceu uma democracia direta onde todos os cidadãos participavam do governo através de assembleias. A arquitetura e escultura gregas seguiam princípios de proporção, harmonia e beleza ideal.
Cidadania e democracia na antiguidade greciaJonas Araújo
A aula irá discutir o nascimento da política e da ideia de cidadania na Grécia Antiga. Serão abordados o contexto no qual surgiu a primeira democracia e experiência social, o significado de se fazer política e sua relação com o cotidiano. Também serão estudados o lugar social dos jovens e mulheres na sociedade grega.
A formação da Pólis Grega e a invenção da democraciaAninha Morais
O documento discute a organização política das cidades-estado gregas (pólis) e as reformas sociais em Atenas. Aborda os conceitos de colonização, democracia ateniense e o regime oligárquico em Esparta. As pólis eram independentes, buscavam autossuficiência e tinham cidadãos responsáveis pela política e militar. A colonização e reformas de Pisístrato e Clístenes em Atenas ampliaram a participação política dos cidadãos. Esparta era uma sociedade aristocrática governada por reis e consel
O documento descreve a cultura da Grécia antiga no período clássico, com foco na cidade-estado de Atenas. Detalha a organização política e social da pólis ateniense, incluindo a implementação da democracia, o papel de Péricles e as limitações do sistema. Também aborda o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico e a vida quotidiana dos cidadãos atenienses.
Este documento descreve a democracia ateniense na Antiguidade Clássica, incluindo quem eram os cidadãos, seus direitos e deveres, as instituições políticas como a Eclésia, e as manifestações culturais e artísticas como o teatro e a escultura.
O documento descreve aspectos da vida política, social e cultural da Grécia Antiga, incluindo: 1) A organização política das pólis e a democracia ateniense direta; 2) Os principais espaços e estruturas das cidades gregas como a ágora e a acrópole; 3) A importância da educação e das manifestações religiosas para a sociedade e cidadania.
A democracia ateniense e a oligarquia militar espartana Isah Lopes
1) A democracia ateniense permitiu maior liberdade individual e participação política dos cidadãos, enquanto Esparta era uma oligarquia militar rígida.
2) Reformas em Atenas no século VI-V a.C., particularmente de Sólon, Clístenes e Péricles, estabeleceram a democracia ateniense com instituições como a assembleia e tribunais populares.
3) Em Esparta, o poder político estava nas mãos de dois reis e um conselho de anciãos, e a sociedade era estr
O documento descreve as principais instituições da democracia ateniense: a Eclésia, que reunia todos os cidadãos para aprovar leis e eleger magistrados; a Bulé, que assegurava o governo entre sessões da Eclésia; os magistrados como os arcontes e os estrategos; e os tribunais como o Areópago e o Helieu. A democracia ateniense era direta mas imperfeita, limitada aos cidadãos homens livres. A arte grega se caracterizava pela racionalidade, proporção e
O documento descreve a democracia ateniense no século V a.C. Ele discute a estrutura da sociedade ateniense, incluindo cidadãos, metecos, mulheres e escravos. Também descreve os órgãos de governo da democracia ateniense como a Assembleia, Conselho e tribunais, e como eles funcionavam.
Civilização Greco-Romana - De Minos à HomeroLuiz Valentim
O documento discute a civilização grega antiga, abordando:
1) A civilização cretense foi a primeira grande civilização da Europa, com destaque para o palácio de Cnossos.
2) Após a queda de Cnossos, surgiu o período micênico, com forte caráter militar e influência do Oriente Próximo.
3) O período homérico se caracterizou pela revolução do ferro e pelos poemas épicos de Homero, que descrevem a sociedade aristocrática da época.
O documento descreve a democracia ateniense na Antiguidade Clássica, incluindo seus direitos e deveres de cidadania, as instituições políticas e festividades religiosas. A educação preparava os cidadãos masculinos para a participação política. A arte clássica refletia os ideais de beleza e harmonia através da arquitetura, escultura e pintura.
O documento descreve a civilização grega antiga, incluindo sua formação a partir do século VIII a.C., o desenvolvimento das cidades-estados, a democracia em Atenas e as principais contribuições culturais como a arquitetura, filosofia, teatro e mitologia.
O documento descreve aspectos da sociedade e política da Atenas Clássica, incluindo: 1) A democracia ateniense permitia a participação direta dos cidadãos (homens livres atenienses) nas decisões políticas; 2) A sociedade era dividida entre cidadãos, periecos e escravos, com os escravos formando a maioria da população; 3) A Ágora era o centro político e social de Atenas, onde os cidadãos se reuniam para debater e votar.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do conteúdo do Coletânea de Textos módulo 3:
1. O documento é uma coletânea de textos para professores que faz parte do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, contendo introduções, cartas e unidades com diversos textos sobre temas pedagógicos.
2. Apresenta uma cronologia do projeto PROFA desde sua concepção em 1999 até a decisão de reproduzir o material em livros e kits em 2000.
3. Contém uma
A sociedade ateniense era dividida em cidadãos, metecos e escravos. A democracia ateniense foi estabelecida através das reformas de Solão e Clístenes, que deram direitos políticos a mais cidadãos e criaram instituições como a Eclésia e a Bulé para que o povo exercesse o poder de governo. Péricles expandiu ainda mais a participação através do pagamento de salários aos cidadãos.
O mundo helénico no século V a. C. - DemocraciaCarlos Pinheiro
A democracia ateniense do século V a.C. foi a primeira democracia do mundo, onde todos os cidadãos participavam diretamente na aprovação de leis e nos órgãos políticos. No entanto, apenas homens livres tinham direitos políticos, enquanto as mulheres, estrangeiros e escravos eram excluídos. A democracia tinha também limites como o ostracismo e a condenação à morte de alguns cidadãos.
1) O documento discute a civilização da Grécia Antiga, focando-se no modelo democrático de Atenas.
2) A democracia de Atenas permitia a participação política apenas dos cidadãos do sexo masculino através de órgãos como a Eclésia.
3) A sociedade de Atenas também se caracterizava por manifestações cívicas e religiosas, arquitetura e arte que expressavam os valores da pólis.
O documento descreve a democracia ateniense e o papel dos sofistas nesse contexto. Apenas uma pequena parte da população era considerada cidadã e podia participar das discussões públicas na ágora. Os sofistas eram professores itinerantes que ensinavam retórica e filosofia, ajudando os cidadãos a aprender a argumentar em meio aos debates políticos intensos da época. No entanto, com o tempo, o termo "sofista" passou a ter uma conotação negativa de enganador.
Este documento resume a democracia ateniense antiga, descrevendo seus principais órgãos de governo como a Eclésia, Bulé e Helieu, além dos direitos dos cidadãos e a importância da oratória. Aborda também os limites da democracia ateniense, como a exclusão de mulheres e escravos.
O documento discute as origens do direito ocidental na Grécia Antiga. O direito grego evoluiu de um sistema autoritário sob a monarquia para um sistema democrático na pólis, onde as leis valiam igualmente para todos os cidadãos e o poder era exercido pela comunidade. Isso influenciou profundamente o desenvolvimento do direito ocidental.
Na Grécia Antiga, as pólis eram cidades-estados independentes, cada uma com seu próprio governo. Atenas era uma das principais pólis e estabeleceu a primeira democracia, onde todos os cidadãos maiores de 20 anos podiam participar da vida política. Esparta era outra importante pólis, governada por dois reis e com uma sociedade estruturada como um quartel militar, onde os espartanos se dedicavam ao treinamento militar desde criança.
A Grécia antiga era politicamente dividida em cidades-estado (pólis) dispersas devido ao território montanhoso. Atenas estabeleceu uma democracia direta onde todos os cidadãos participavam do governo através de assembleias. A arquitetura e escultura gregas seguiam princípios de proporção, harmonia e beleza ideal.
Cidadania e democracia na antiguidade greciaJonas Araújo
A aula irá discutir o nascimento da política e da ideia de cidadania na Grécia Antiga. Serão abordados o contexto no qual surgiu a primeira democracia e experiência social, o significado de se fazer política e sua relação com o cotidiano. Também serão estudados o lugar social dos jovens e mulheres na sociedade grega.
A formação da Pólis Grega e a invenção da democraciaAninha Morais
O documento discute a organização política das cidades-estado gregas (pólis) e as reformas sociais em Atenas. Aborda os conceitos de colonização, democracia ateniense e o regime oligárquico em Esparta. As pólis eram independentes, buscavam autossuficiência e tinham cidadãos responsáveis pela política e militar. A colonização e reformas de Pisístrato e Clístenes em Atenas ampliaram a participação política dos cidadãos. Esparta era uma sociedade aristocrática governada por reis e consel
O documento descreve a cultura da Grécia antiga no período clássico, com foco na cidade-estado de Atenas. Detalha a organização política e social da pólis ateniense, incluindo a implementação da democracia, o papel de Péricles e as limitações do sistema. Também aborda o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico e a vida quotidiana dos cidadãos atenienses.
Este documento descreve a democracia ateniense na Antiguidade Clássica, incluindo quem eram os cidadãos, seus direitos e deveres, as instituições políticas como a Eclésia, e as manifestações culturais e artísticas como o teatro e a escultura.
O documento descreve aspectos da vida política, social e cultural da Grécia Antiga, incluindo: 1) A organização política das pólis e a democracia ateniense direta; 2) Os principais espaços e estruturas das cidades gregas como a ágora e a acrópole; 3) A importância da educação e das manifestações religiosas para a sociedade e cidadania.
A democracia ateniense e a oligarquia militar espartana Isah Lopes
1) A democracia ateniense permitiu maior liberdade individual e participação política dos cidadãos, enquanto Esparta era uma oligarquia militar rígida.
2) Reformas em Atenas no século VI-V a.C., particularmente de Sólon, Clístenes e Péricles, estabeleceram a democracia ateniense com instituições como a assembleia e tribunais populares.
3) Em Esparta, o poder político estava nas mãos de dois reis e um conselho de anciãos, e a sociedade era estr
O documento descreve as principais instituições da democracia ateniense: a Eclésia, que reunia todos os cidadãos para aprovar leis e eleger magistrados; a Bulé, que assegurava o governo entre sessões da Eclésia; os magistrados como os arcontes e os estrategos; e os tribunais como o Areópago e o Helieu. A democracia ateniense era direta mas imperfeita, limitada aos cidadãos homens livres. A arte grega se caracterizava pela racionalidade, proporção e
O documento descreve a democracia ateniense no século V a.C. Ele discute a estrutura da sociedade ateniense, incluindo cidadãos, metecos, mulheres e escravos. Também descreve os órgãos de governo da democracia ateniense como a Assembleia, Conselho e tribunais, e como eles funcionavam.
Civilização Greco-Romana - De Minos à HomeroLuiz Valentim
O documento discute a civilização grega antiga, abordando:
1) A civilização cretense foi a primeira grande civilização da Europa, com destaque para o palácio de Cnossos.
2) Após a queda de Cnossos, surgiu o período micênico, com forte caráter militar e influência do Oriente Próximo.
3) O período homérico se caracterizou pela revolução do ferro e pelos poemas épicos de Homero, que descrevem a sociedade aristocrática da época.
O documento descreve a democracia ateniense na Antiguidade Clássica, incluindo seus direitos e deveres de cidadania, as instituições políticas e festividades religiosas. A educação preparava os cidadãos masculinos para a participação política. A arte clássica refletia os ideais de beleza e harmonia através da arquitetura, escultura e pintura.
O documento descreve a civilização grega antiga, incluindo sua formação a partir do século VIII a.C., o desenvolvimento das cidades-estados, a democracia em Atenas e as principais contribuições culturais como a arquitetura, filosofia, teatro e mitologia.
O documento descreve aspectos da sociedade e política da Atenas Clássica, incluindo: 1) A democracia ateniense permitia a participação direta dos cidadãos (homens livres atenienses) nas decisões políticas; 2) A sociedade era dividida entre cidadãos, periecos e escravos, com os escravos formando a maioria da população; 3) A Ágora era o centro político e social de Atenas, onde os cidadãos se reuniam para debater e votar.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do conteúdo do Coletânea de Textos módulo 3:
1. O documento é uma coletânea de textos para professores que faz parte do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, contendo introduções, cartas e unidades com diversos textos sobre temas pedagógicos.
2. Apresenta uma cronologia do projeto PROFA desde sua concepção em 1999 até a decisão de reproduzir o material em livros e kits em 2000.
3. Contém uma
Las empresas operan en un mundo globalizado donde deben adaptarse a diferentes culturas y regulaciones para expandirse internacionalmente. Es importante comprender las diferencias culturales para establecer relaciones de confianza con socios y clientes en el extranjero. Un enfoque ético y respetuoso de las costumbres locales es clave para el éxito a largo plazo de una compañía en los mercados globales.
Un circuito eléctrico es una red interconectada de componentes como resistencias, inductores, condensadores y fuentes que contiene al menos una trayectoria cerrada. Existen circuitos serie, paralelo y mixtos. Las leyes de Kirchhoff, la ley de Ohm, el teorema de Norton y el teorema de Thévenin son fundamentales para analizar circuitos.
José, un niño que cuidaba sus ovejas, decidió asustar a tres campesinos diciéndoles que había llegado un lobo, aunque era mentira. Más tarde volvió a mentir diciendo lo mismo. Cuando realmente llegó el lobo, los campesinos no le creyeron a José y el lobo se comió sus ovejas. José regresó a casa triste y sin sus ovejas, aprendiendo que no es bueno mentir.
El documento define el emprendimiento como la capacidad de una persona para alcanzar metas y objetivos mediante esfuerzo adicional. Un emprendedor es alguien que puede visualizar metas y tiene la decisión de ejecutarlas. Un emprendedor exitoso debe tener ilusión, confianza, optimismo, autoestima, asumir riesgos, pensar positivamente, liderazgo, administrar recursos, actualizar conocimientos y ser creativo e innovador. Algunos grandes emprendedores históricos incluyen a Jeff Bezos, Mark Zucker
A marca Glu! Gelados foi criada para uma sorveteria com o objetivo de ser um lugar divertido e gostoso para públicos de todas as idades, oferecendo sorvetes de qualidade e variedade de sobremesas. A marca usa a fonte fluida nas cores roxa e cyan para representar sabor e frio, com a exclamação no nome se tornando um símbolo reconhecível aplicado de forma criativa.
El documento describe la evolución de los recursos tecnológicos educativos a través del tiempo, comenzando con el uso de plumas para escribir, luego lápices y cuadernos, después computadoras de escritorio, y más recientemente computadoras portátiles. Explica que estos cambios tecnológicos responden a las necesidades cambiantes del sector educativo.
La bodega Xiomara A.K ofrece productos de alta calidad y buen servicio al cliente, incluyendo marcas populares como Gloria, Nestlé, Donofrio, Ideal, Primor, Manty, Coca Cola e Inca Cola. La bodega se enorgullece de conocer bien las necesidades de sus clientes.
El documento describe las Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC) y su importancia en la educación. Las TIC permiten la interacción entre maestros y alumnos, brindan nuevas herramientas y fuentes de conocimiento para el aprendizaje y la investigación, y promueven el aprendizaje colectivo. Las TIC ofrecen ventajas como el aprendizaje interactivo y la educación a distancia, pero también pueden causar aislamiento y falta de privacidad. Su importancia radica en los contenidos y servicios a
Este documento presenta información sobre diferentes temas de geometría plana y geometría analítica, incluyendo propiedades básicas de líneas y puntos, tangencia, ángulos en la circunferencia, áreas de regiones, y sistemas de coordenadas rectangulares y polares. Explica que el sistema de coordenadas rectangulares está formado por dos rectas numéricas perpendiculares y el sistema de coordenadas polares usa ángulo y distancia para determinar cada punto. También define el área de regiones triangulares
O documento discute patentes de medicamentos no Brasil, incluindo análise pelo INPI e ANVISA, políticas públicas de acesso a medicamentos e licença compulsória. Resume os principais pontos da introdução às patentes, o processo de análise pelo INPI e ANVISA, e como as políticas públicas e licença compulsória equilibram inovação e acesso.
Este documento é um questionário complementar para uma proposta de seguro de responsabilidade civil para guarda de veículos de terceiros. Ele solicita informações sobre o proponente, o local a ser segurado, experiência com riscos semelhantes, medidas de segurança e coberturas desejadas.
Este documento presenta una sinopsis sobre derecho civil de personas y familias. Explica que el propósito es facilitar el seguimiento de las clases de derecho civil de personas para los estudiantes de derecho. Incluye secciones sobre sujetos del derecho, personas naturales, fecundación asistida, y nacimiento. Define conceptos como persona, clasificaciones de personas, derechos de los concebidos, y el principio legal de la existencia basado en la vitalidad y viabilidad del recién nacido.
La gerencia industrial se refiere a la administración del sector industrial en términos de producción, manufactura y servicios. Incluye el área de higiene y seguridad industrial, recursos humanos y la implantación de normas ISO. La gerencia industrial es importante porque toma decisiones, genera procesos efectivos y eficaces a través de métodos tecnológicos adecuados, y está destinada a aumentar la producción.
Este documento apresenta um guia para gestão pública sustentável (GPS) para municípios brasileiros. O guia fornece orientações sobre como elaborar planos estratégicos municipais centrados no desenvolvimento sustentável, envolvendo a participação da sociedade civil. O objetivo é ajudar as prefeituras a melhorar a qualidade de vida de forma equilibrada do ponto de vista ambiental, social e econômico.
Este documento presenta un proyecto de física electromagnética realizado por Luz Stefany Chica Herrera y Ángela Patricia Barajas Muñoz sobre la aplicación de la conversión de la energía eólica a energía eléctrica. El proyecto incluye objetivos, antecedentes, marco teórico sobre energía eólica y energía eléctrica, búsqueda bibliográfica y desarrollo del proyecto.
Este documento é uma proposta de contratação de seguro de responsabilidade civil para estabelecimentos de hospedagem. Ele inclui informações sobre o número de instalações do estabelecimento, como piscinas e quadras esportivas, e oferece diferentes opções de cobertura e preços de acordo com o faturamento anual.
Este documento habla sobre la acentuación en español. Explica que el acento es la sílaba con mayor fuerza al pronunciar una palabra y que la tilde es el signo gráfico que indica esta sílaba tónica. Luego clasifica las palabras según la posición del acento y establece las reglas para saber cuándo se tildan cada tipo de palabra, como las agudas, graves, esdrújulas y sobresdrújulas.
Safari es un navegador web desarrollado por Apple que se puede instalar en dispositivos Mac, iOS y Windows. Ofrece características como navegación por pestañas, corrector ortográfico, administrador de descargas y soporte de extensiones. Está escrito sobre el framework WebKit y está disponible de forma predeterminada en sistemas Mac y en algunos dispositivos móviles de Apple.
Na sociedade ateniense do século V a.C., havia cidadãos, metecos, mulheres e escravos. Os cidadãos eram homens livres que participavam da política e da vida pública. Os metecos eram residentes estrangeiros que pagavam impostos mas não tinham direitos políticos. As mulheres e escravos não tinham direitos e estavam subordinados aos homens.
O documento resume os principais períodos da história grega: Pré-homérico, caracterizado pela civilização cretense; Homérico, marcado pela Guerra de Tróia narrada por Homero; e o surgimento das pólis, como Atenas e Esparta, com diferentes formas de governo.
1) Os jogos olímpicos faziam parte de festejos sociais e políticos nas cidades da Grécia antiga. Os vencedores eram festejados como heróis.
2) Os hilotas em Esparta eram servos sem direitos políticos, geralmente trabalhadores braçais.
3) Na estratificação da sociedade ateniense, os eupátridas constituíam a aristocracia, compondo a camada dirigente possuidora das melhores terras.
O documento apresenta três questões do vestibular da UFSC sobre a Idade Antiga, abordando tópicos como a educação em Esparta, o papel da escrita em sociedades antigas e características da educação em Atenas.
O documento discute a escravidão na Grécia antiga segundo Aristóteles e aspectos da sociedade ateniense. Alunos devem responder perguntas sobre a justificativa de Aristóteles para a escravidão, características da pólis grega e tarefas desempenhadas por homens em Atenas de acordo com a música "Mulheres de Atenas".
O documento descreve aspectos da sociedade, política e cultura da Grécia Antiga, com foco na cidade-estado de Atenas. Aborda temas como a organização política democrática de Atenas, a divisão social entre cidadãos, metecos e escravos, as crenças religiosas dos gregos e as festividades e teatro que marcaram sua cultura.
Este documento discute 8 razões pelas quais todos os homens deveriam estudar a cultura clássica da Grécia e Roma antigas. Primeiro, melhoraria sua cultura literária e capacidade de compreender referências culturais ocidentais. Segundo, permitiria participar de debates filosóficos fundamentais. Terceiro, ajudaria a ver conexões entre diferentes ideias. Quarto, inspiria virtude e moralidade.
O documento discute aspectos do direito na Grécia Antiga, como a laicização do direito e a ideia de que as leis podem ser revogadas, a ausência de uma classe de juristas e a resolução de controvérsias por tribunais compostos por cidadãos. Também aborda a escravidão e como os escravos eram tratados, assim como a influência dos sofistas no debate sobre a lei.
Este documento fornece um gabarito de um simulado de história com 15 questões divididas entre fáceis, médias e difíceis. As questões cobrem tópicos como os períodos da história da Grécia Antiga, características da pólis grega, cidadania em Atenas, legados culturais gregos e causas do declínio da Grécia.
(1) A alternativa incorreta sobre as pólis gregas é a opção B, que afirma que nelas não havia espaço para cultos, deuses e santuários. (2) Esparta se destacava pela sua força militar. (3) A Mitologia, as Olimpíadas e os Heróis fascinam até hoje e caracterizam os costumes e crenças gregos antigos.
Politeia e virtude_as_origens_do_pensamento_republicano_classicoMarinara Moreira
1) O documento discute o pensamento político anterior a Maquiavel, focando na noção de virtude em Sócrates, Platão e Aristóteles.
2) Esses filósofos viam a virtude como o objetivo final da pólis e do homem, e acreditavam que os governantes deveriam ser os mais virtuosos.
3) No entanto, reconheciam aspectos irracionais da natureza humana que dificultavam a realização de governos perfeitos baseados apenas na virtude.
AULA FILOSOFIA - SOFISTAS SÓCRATES E PLATÃO - .pptxLuanaAssuno7
O documento discute as visões de justiça de sofistas, Sócrates e Platão na Grécia Antiga. Para os sofistas, a justiça é igual à lei vigente. Já Sócrates atribuiu a origem da ética, tendo questionado o relativismo dos sofistas. Platão considerou a justiça como a virtude do cidadão e do filósofo, que prevalece sobre as outras.
1) A civilização grega desenvolveu-se na Península Balcânica a partir do século VIII a.C., notável pelos seus arquitetos, filósofos e teatro.
2) As cidades-estado gregas como Atenas eram governadas por democracias, apesar de limitadas a cidadãos livres.
3) A cultura grega incluía deuses antropomórficos como Zeus e Hera, templos notáveis como o Partenon, e obras de arte como as esculturas de Fídias.
1) Os gregos viviam em cidades-estado independentes no século V a.C, como Atenas, Esparta e Corinto.
2) Atenas era a mais poderosa, com uma economia baseada no comércio marítimo.
3) Atenas desenvolveu a primeira democracia, onde todos os cidadãos masculinos podiam votar e ser eleitos, embora as mulheres e escravos não tivessem direitos.
1) Platão acreditava que a democracia não era a forma ideal de governo, já que a massa popular é influenciável e inconstante. Ele defendia um governo ideal baseado na razão, liderado por filósofos.
2) Para Aristóteles, o homem é um "animal político" por natureza e vive em sociedade para alcançar a felicidade de forma plena. Ele via a pólis como natural e essencial para o desenvolvimento humano.
3) Na concepção de justiça de Platão e Aristóteles,
O documento apresenta um resumo de um texto do filósofo grego Aristóteles sobre como deveria ser organizada uma cidade bem constituída. De acordo com Aristóteles, tal cidade deveria ter agricultores, artífices, militares, homens ricos, sacerdotes e juízes, além de que os cidadãos deveriam ter tempo livre para cultivar qualidades morais e se engajar na política. O documento também contém questões sobre a expansão territorial dos gregos e o papel das mulheres e dos ofícios manuais na soc
Fichamento sobre as origens do pensamento grego (2)Tiago Silva
1) O capítulo descreve a formação da polis grega entre os séculos VIII-VII a.C., que originou uma nova forma de vida baseada na palavra e no debate público.
2) Na polis, as decisões passam a ser tomadas por meio de debates públicos ao invés de um soberano, e a política se liga ao logos (razão).
3) A vida social torna-se pública e sujeita à crítica, enquanto a escrita se difunde e forma a base da educação grega.
O documento descreve a sociedade espartana e ateniense da Grécia Antiga, destacando que Esparta era uma sociedade militarizada e rígidamente estratificada, enquanto Atenas passou por reformas políticas que ampliaram a democracia e a participação dos cidadãos. O fragmento de Protágoras descreve a educação rígida em Atenas, com ênfase na obediência e disciplina.
1) A Grécia localiza-se na Península Balcânica e é marcada por terreno montanhoso e costa recortada.
2) O relevo dificultava a comunicação e levou ao desenvolvimento de cidades-estado independentes chamadas pólis.
3) Atenas tornou-se próspera graças à sua localização, comércio marítimo e moeda, liderando a Liga de Delos contra os persas.
Semelhante a Caderno Diário O modelo ateniense (20)
1) No séculos XIII e XIV, a Europa Ocidental experimentou um período de prosperidade econômica que levou ao crescimento populacional e urbano. Porém, no século XIV, esta conjuntura chegou ao fim com fome e peste.
2) Portugal estabeleceu suas fronteiras no século XII-XIII através da guerra contra mouros e castelhanos. O país dividiu-se em senhorios controlados por nobres e igreja e concelhos urbanos autônomos.
3) Os senhorios exerciam poder
O documento discute a organização social e política da Europa nos séculos XIII-XIV, com foco na consolidação do Reino de Portugal. Aborda a estrutura feudal de senhores e vassalos, o desenvolvimento de cidades e vilas, e o fortalecimento do poder régio através de leis e instituições que promoveram a coesão do reino.
O documento discute as raízes da civilização européia na Antiguidade Clássica romana, destacando: 1) A padronização do urbanismo das cidades romanas com ruas retilíneas e estruturas como fóruns e termas; 2) O papel centralizador do imperador no império através de poderes como comandar o exército e administrar a justiça; 3) A romanização das províncias através da difusão da língua latina, religião e direito romanos pelos colonos, governadores e exérc
1) A civilização romana era marcadamente urbana, tendo espalhado o modelo de cidade por todo o Império através da fundação e organização de novos centros populacionais.
2) As cidades romanas seguiam um padrão urbanístico com ruas retilíneas e uma praça central (fórum), e continham edifícios públicos como termas, anfiteatros e templos.
3) O Império Romano alcançou grande extensão e duração graças em parte ao prestígio do imper
O documento descreve como as novas concepções científicas no início do século XX, como a teoria da relatividade de Einstein e a psicanálise de Freud, desafiaram as visões positivistas e racionalistas anteriores, levando a uma crise de valores e mudanças no comportamento social e cultural durante os "Loucos Anos 20".
1) O documento descreve o surgimento do Estado Novo em Portugal sob a liderança de António de Oliveira Salazar entre 1926-1968.
2) O Estado Novo era um regime autoritário e totalitário que se baseava nos valores de "Deus, Pátria, Família, Autoridade, Hierarquia, Austeridade e Moralidade".
3) Salazar implementou um sistema corporativista para controlar a sociedade e as massas através de instituições como a Mocidade Portuguesa.
1) A Europa questionou o liberalismo político e a democracia parlamentar nos anos 1930, devido às tensões políticas e sociais crescentes. As massas populares foram seduzidas pelas ideias bolcheviques e intimidaram as classes dirigentes.
2) O fascismo surgiu como uma alternativa totalitária na Itália e Alemanha, subordinando o indivíduo ao Estado forte e dirigista. Em Portugal, o fascismo concretizou-se no Estado Novo de Oliveira Salazar.
3) As ideologias totalitárias prometiam cri
1) A Grande Depressão abalou a confiança no capitalismo e na democracia na Europa, levando ao questionamento do liberalismo político. 2) O fascismo se tornou popular na Itália e Alemanha como uma alternativa antiliberal e antimarxista que subordinava o indivíduo ao Estado. 3) Onde a democracia resistiu, novas soluções econômicas e políticas como o New Deal e as Frentes Populares foram experimentadas.
O documento descreve a implantação do marxismo-leninismo na Rússia após a Revolução de Outubro de 1917. O marxismo-leninismo caracterizou-se por enfatizar o papel dos operários e camponeses na conquista do poder pela via revolucionária, a identificação do Estado com o Partido Comunista e o recurso à força na concretização da ditadura do proletariado.
Caderno Diário A Primeira Guerra Mundial e as transformações do pós-guerra n...Laboratório de História
A Primeira Guerra Mundial marcou o fim da supremacia europeia e o surgimento dos Estados Unidos como primeira potência mundial. Após o conflito, a Europa ficou arrasada enquanto os EUA conheceram uma era de prosperidade, emprestando capitais à Europa e tornando-se os principais credores do continente. A assinatura do Tratado de Versalhes também transformou a paisagem política europeia com o surgimento de novos estados-nação.
O documento descreve:
1) As duras condições de trabalho e de vida do proletariado no século XIX, marcadas por longas jornadas, baixos salários e insalubridade.
2) O surgimento de associações mutualistas e sindicatos para melhorar a situação dos operários através da luta por direitos.
3) As propostas socialistas que criticavam o capitalismo e defendiam a abolição da propriedade privada.
Caderno diário As Transformações Económicas na Europa e no Mundo n.º10 1415Laboratório de História
1) O documento discute as transformações econômicas e agravamento das diferenças durante a Revolução Industrial, incluindo o desenvolvimento de novas formas de energia e técnicas de produção.
2) A segunda fase da Revolução Industrial se caracterizou pela expansão da industrialização na Europa, Estados Unidos e Japão, ampliando mercados e produtos e generalizando o comércio internacional.
3) No entanto, o desenvolvimento do capitalismo levou a crises cíclicas de superprodução, com diferentes durações e periodicidades, à
O documento descreve o liberalismo em Portugal e seu caráter tardio. Discute como as ideias liberais entraram no país através de iluministas, estrangeirados, exilados franceses e maçons no século XVIII. Também analisa os fatores que levaram ao atraso do liberalismo português, como a situação geográfica periférica e o longo período de absolutismo, e como as ideias liberais se espalharam mais amplamente nos primeiros anos do século XIX, levando à Revolução Liberal de 1820.
A Revolução Francesa foi causada por uma combinação de fatores políticos, econômicos e sociais, incluindo o défice orçamental do governo, os privilégios da nobreza, o apoio à independência americana e as ideias iluministas. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão estabeleceu princípios como a liberdade individual, igualdade perante a lei e o governo como mandatário do povo.
Este documento discute a Revolução Francesa e o fim do Antigo Regime na França. Resume os principais pontos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, que estabeleceu a igualdade, a liberdade individual e a propriedade como direitos naturais. Também aborda a abolição do regime feudal e dos privilégios da nobreza e do clero, marcando o fim da sociedade de ordens no país.
A Filosofia das Luzes defendia que o raciocínio humano poderia levar ao progresso, os direitos naturais como igualdade, liberdade e propriedade eram universais, e a educação pública deveria desenvolver as faculdades naturais de cada indivíduo.
1) O documento discute os princípios e crenças da Filosofia das Luzes, incluindo a defesa dos direitos naturais como igualdade, liberdade e propriedade. 2) Apresenta pensadores iluministas como Montesquieu, Voltaire e Rousseau e suas ideias sobre soberania popular, contrato social e separação de poderes. 3) Explica como as ideias iluministas contribuíram para a desagregação do Antigo Regime e a construção da modernidade europeia.
O documento descreve a sociedade hierárquica da Europa nos séculos XVII e XVIII, dividida em ordens. A nobreza ocupava a segunda ordem e desfrutava de isenções fiscais e militares. O clero era a primeira ordem e gozava de privilégios como isenção fiscal. O Terceiro Estado era a ordem não privilegiada e tributária. O poder do monarca absoluto era considerado divino e independente.
O documento descreve as características do poder absoluto dos monarcas no século XVII. O poder do monarca era considerado sagrado e vindo diretamente de Deus, o que significava que não admitia limites ou questionamento. Os monarcas detinham todo o poder legislativo, judicial e executivo e governavam sozinhos sem dividir a autoridade.
A sociedade européia nos séculos XVII-XVIII era fortemente hierarquizada em ordens. A nobreza e o clero eram os estados privilegiados, enquanto o povo era o estado não privilegiado e tributário. O monarca absoluto detinha um poder pessoal, independente e ilimitado sobre todos os aspectos da vida política e social.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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1. 1
CADERNODIÁRIO
A herança da Antiguidade Clássica
O modelo ateniense
Por Raul Silva
Embora unida pela mesma língua, pela mesma cultura e pela devoção aos mesmos deuses, a
Grécia nunca adquiriu coesão política. Ciosas da sua autonomia, muitas vezes rivais entre si,
as cidades gregas constituíram o núcleo de pequenos estados independentes, a que os Helenos
chamaram pólis.
É neste mundo fracionado que Atenas se destaca, tornando-se, no século V a. C., a "escola da
Grécia".
Escola, em primeiro lugar, no que diz respeito à política: em Atenas nasce a primeira
democracia, uma democracia direta, amplamente participada, que, apesar das suas
limitações, promove a igualdade e a justiça.
Escola também no que diz respeito à cultura: é na Atenas democrática que os arquitetos e os
escultores criam as mais belas obras de arte, que os dramaturgos encenam as primeiras peças
de teatro, que os filósofos e os oradores cultivam o pensamento e a palavra.
Centro político e cultural de primeira grandeza, Atenas identifica-se com o esplendor da
civilização grega e o seu legado ao mundo acidental.
EXTERNATO LUÍS DE
CAMÕES
N.º 1
http://
externatohistoria.blog
spot.pt/
externatohistoria@gm
ail.com
29 de Setembro de 2014
2. 2
Poemas Homéricos
O Homem e os Deuses
A conceçção do Homem nos poemas Homéricos
“O homem é o mais frágil de todos os seres sobre a terra; mas conforma-se com a sorte que Zeus lhe
manda. O homem [está] na dependência dos deuses […]. Mas, por outro lado, o valor dos homens afere-se
pelo interesse que por eles tomam os deus.
Paradoxalmente, este ser extremamente frágil é feito para a luta, e sente-se feliz por medir as suas forças
contra os obstáculos. Quer na guerra – nos inúmeros e sucessivos recontros da Ilíada […]; quer nas
múltiplas aventuras de Ulisses – o espírito agónico grego não falta nunca.
A ele se associa uma viva curiosidade pelo desconhecido, um interesse nunca afrouxado pelo mundo
circundante – que não são menos característicos do homem homérico.”
Maria Helena da Rocha Pereira, Estudos da História da Cultura Clássica, Vol. I, Cultura Grega
Define o Homem Homérico.
A concepção da Divindade nos poemas Homéricos
“Sobre a religião homérica continua a pairar a dúvida, se é original dos Poemas, se existia já. […]
Numa primeira linha de investigação e, através de uma análise do texto Ilíada, demonstrou-se que os
próprios deuses são moldados pelas exigências da história e como certos mitos foram criados para motivar
o seu desenvolvimento.
Na religião homérica, as suas divindades eram luminosas e antropomórficas, o que, pondo de parte a
religião hebraica, que é um caso único e sem paralelo, representa uma superioridade sobre as demais da
Antiguidade.
Em vez de potências ocultas e terríveis, temos formas claras, que se comportam e reagem como seres
humanos superlativados. […] São mais altos, mais fortes, mais belos (com excepção de Hefestos). […] Não
conhecem a velhice nem a morte e a sua vida é fácil.
Misturam-se com os homens na Ilíada, e algumas vezes aparecem-lhes disfarçados, mas são reconhecidos.
Combatem junto dos heróis que protegem e advertem-nos dos perigos […]. Os deuses têm também
defeitos dos homens. […] Se por um lado, há um princípio de hierarquia, pois Zeus está acima de todos,
por outro ele mantém a sua posição com uma dificuldade que encontra paralelo na de Agamémnon
perante os outros chefes aqueus.[…]
Na Odisseia já há mais do que isso: os deuses já não enganam os homens e esforçam-se por lhes impor
regras de procedimento moral. […]
Estamos perante uma crença religiosa bem definida, em que a acção divina é supérflua para explicar o
sucedido, o que prova que ela não foi inventada para tirar o poeta de dificuldades. […]
Finalmente, deve acentuar-se que o modo de intervenção das divindades diverge de um para outro poema.
Na Ilíada são móbil de acção […]. Na Odisseia, estão mais distanciados, apresentam-se em sonhos ou
disfarçados e são tutelares ou então entidades perseguidoras […]. Os concílios dos deuses já não são
tumultuosos e desordeiros, como nos poemas mais antigos, mas calmos e hieráticos. Este progresso no
sentido da idealização vai reflectir-se na concepção da morada das divindades. Em vez de ser uma
montanha real, situada na Tessália […], o Olimpo passou a ser um lugar ideal onde não chove nem neva.
[…] Além disso, […] temos ainda uma diferença mais profunda, uma vez que é o deus supremo que
garante o cumprimento da justiça.”
Maria Helena da Rocha Pereira, Estudos da História da Cultura Clássica, Vol. I, Cultura Grega
Explica a concepção da divindade grega.
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
3. 3
A Polis
Os espaços
A dimensão ideal da cidades-estado grega
“Cada coisa, para possuir todas as propriedades que lhe são próprias, não deve ser nem muito grande nem
muito pequena, porque, nesse caso, ou perde completamente a sua natureza, ou perverte-se (…). O mesmo
se passa relativamente à cidade; demasiado pequena, não pode satisfazer as suas necessidades, o que
constitui uma condição essencial da cidade; demasiado extensa, basta-se a si mesma, não como cidade, mas
como nação, e nela quase se torna impossível o governo. No meio desta imensa multidão, que general pode
fazer-se ouvir? Quem vos poderá servir de arauto? (…)
Pode, pois, assentar-se como verdade que a justa proporção para o corpo político consiste, por certo, na
existência do maior número de cidadãos possível, e que sejam capazes de satisfazer as necessidades da sua
existência; mas não tão numerosos que possam eximirem a uma fácil inspecção ou vigilância. (...)
Vejamos quantos elementos são indispensáveis à existência da cidade (...):
Em primeiro lugar, as subsistências; depois, as artes, indispensáveis à vida, que precisam de muitos
instrumentos; a seguir as armas, sem as quais não se concebe a associação, para ajudar a autoridade
pública no interior contra as facções, e para destruir os inimigos que, do exterior, possam atacar; em
quarto lugar, certa abundância de riquezas, tanto para atender às necessidades interiores como para a
guerra; em quinto lugar, que poderíamos ter posto no início, o culto divino, ou, como costuma ser
designado, o sacerdócio; finalmente, e este é o objecto mais importante, a decisão dos assuntos de interesse
geral e os processos individuais. (...)
Se um dos elementos faltar, torna-se impossível que a associação se baste a si mesma.”
Aristóteles, A Política
Quais são os elementos indispensáveis à existência da pólis grega e qual a sua dimensão
ideal? Porquê?
A Polis
“A designação dos espaços poderia ser a seguinte. As mesas comuns dos magistrados supremos e os
templos deveriam partilhar do mesmo espaço (…). Tal lugar apropriado seria aquele que se evidenciasse, a
ponto de tornar a virtude digna de ser vista e fosse suficientemente seguro em relação às partes vizinhas da
cidade. Nas imediações desse lugar destacado, dever-se-ia instalar uma praça (…) a quem chamam Praça
Livre. Essa praça estaria livre, com efeito, de qualquer tipo de comércio, e de acesso interdito a artesãos,
agricultores ou indivíduos do género, excepto nos casos em que os magistrados o permitissem. Um lugar
assim tornar-se-ia deveras aprazível se nele se erigissem ginásios para adultos, pois essa instituição deve
também diferenciar-se consoante as idades (…). A praça do mercado, por seu turno, deveria ser um local
distinto e separado daquela, propício para a acumulação de todos os produtos, tanto os transportados por
mar como por terra.
(…) Com efeito, enquanto a praça pública situada num ponto de destaque é destinada ao ócio, a praça do
mercado destina-se às actividades de subsistência.”
Aristóteles, A Política
Qual o papel político, social e cultural da ágora na vida das cidades gregas?
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
4. 4
A Democracia Antiga
Os princípios e as limitações
A democracia ateniense
“O nosso sistema político não inveja as leis dos nossos vizinhos, pois temos mais de paradigmas para os
outros do que de seus imitadores. O seu nome é democracia, pelo facto da direcção do Estado não se limitar
a poucos, mas se estender à maioria; em relação às questões particulares, há igualdade perante a lei; quanto
à consideração social, à medida em que cada um é conceituado, não se lhe dá preferência nas honras
públicas pela sua classe, mas pelo seu mérito; nem tão pouco o afastam pela sua pobreza, ou pela
obscuridade da sua categoria, se for capaz de fazer algum bem à cidade. (…) Além disso, pusemos à
disposição do espírito muitas possibilidades de nos repousarmos das fadigas. Temos competições e sacrifícios
tradicionais pelo ano fora; e usufruímos de belas casas particulares (…). Devido à grandeza da cidade,
afluem aqui todos os produtos (…) e acontece que desfrutamos dos bens locais com não menos abundância
(…). Em resumo, direi que esta cidade, no seu conjunto, é a escola da Grécia.”
Discurso de Péricles, citado por Tucídes em A Guerra do Peloponeso (século V a.C.), in Claude
Mossé, As Instituições Gregas, Lisboa, Edições 70, 1985
Com base na fonte anterior, caraterize a democracia ateniense evidenciando o seu
caráter direto.
Tendo em conta o documento, distinga nas instituições da Atenas democrática, os órgãos do
poder legislativo, do poder executivo e do poder judicial.
Orgão Composição Funções
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
5. 5
A Sociedade Ateniense
Cidadãos, metecos, mulheres e
escravos
A Sociedade Ateniense
“Na cidade viviam umas centenas de famílias de grande riqueza: cidadãos que viviam do rendimento das
suas propriedades e, ocasionalmente, do investimento em escravos; não cidadãos [metecos], cuja base da
económica era o comércio, a fabricação ou o empréstimo de dinheiro. (…) Os ricos eram essencialmente
donos de propriedades à renda, disponíveis para se dedicarem à política, ao estudo ou à simples ociosidade.
(…)
Na agricultura e na manufactura, os escravos eram em menor número, sendo excedidos nesses ramos da
economia pelos camponeses livres e, provavelmente também, pelos artesãos independentes. Contudo, era
nessas áreas produtivas que o significado dos escravos atingia maior alcance, porque libertavam das
preocupações económicas, ou até da actividade, os homens que chefiavam politicamente o Estado, bem
como, em larga medida, igualmente no plano intelectual.
A maioria dos Atenienses, quer possuísse um escravo, dois ou nenhum, tratavam de ganhar a vida, e muitos
deles não conseguiam passar de um nível baixíssimo.”
M. I. Finley, Os Gregos Antigos, Lisboa, Edições 70, 1988, pp. 61-62
Cidadãos e Escravos
“A própria natureza assim o quis, dado que fez os corpos dos homens livres diferentes do dos escravos,
dando a estes o vigor necessário para as obras difíceis da sociedade, dando a estes o vigor necessário para as
obras difíceis da sociedade, e fazendo, contrariamente, os primeiros incapazes de dobrar o seu erecto corpo
para dedicar-se a trabalhos duros, e destinando-os somente às funções da vida civil, repartida entre as
ocupações da guerra e da paz. (…) Seja como for, é evidente que os primeiros são naturalmente livres e os
segundos naturalmente escravos; e que para estes últimos é a servidão tão útil como justa.”
Aristóteles, A Política, Livro I, Cap. II
Os Metecos
“Os metecos eram homens livres, gregos e não gregos, (…) findo um determinado prazo de estadia (…)
(talvez um mês) o estrangeiro de passagem em Atenas devia obrigatoriamente inscrever-se como meteco,
senão era passível de ser vendido como escravo (…) estavam submetidos a diversas obrigações: tinham de
pagar ometoikion (imposto sobre os metecos), (…) [outro] imposto para terem o direito de exercer o
comércio da ágora (…) tinha igualmente a obrigação de arranjar (…) um patrono, cidadão ateniense que se
encarregava de os representar em justiça. Os metecos tinham ainda de se inscrever como estando
domiciliados num dos demos da Ática (a maior parte deles habitava em Atenas, e, sobretudo no Pireu,
principal centro de actividade económica da Ática) (…). Finalmente, os metecos estavam obrigados, de
acordo com a sua riqueza, aos mesmos deveres financeiros que os cidadãos (liturgias, impostos de guerra).
Serviam o exército em contingentes separados, (…) serviam igualmente na frota, como remadores. (…)
O meteco não tinha qualquer direito político: não podia tomar parte na assembleia nem no conselho, nem
ocupar nenhuma magistratura.”
Michel Austin e Pierre Vidal-Naquet, Economia e Sociedade na Grécia Antiga, Lisboa, Edições 70, 1986
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
6. 6
A Sociedade Ateniense
Cidadãos, metecos, mulheres e
escravos
Os Escravos
“Os homens têm sobre este ponto sentimentos diferentes: uns não fazem nenhuma confiança na raça dos
escravos, levam-nos com o aguilhão e chicote, como animais ferozes, e tornam a sua alma, não somente três,
mas dez vezes mais escrava; outros fazem exactamente o contrário. (...)
Devemos tratá-los bem, não somente por eles, mas ainda em vista do nosso próprio interesse. Esse
tratamento consistirá em não abusar da autoridade que temos sobre eles e em sermos ainda mais justos, se é
possível, com eles que com os nossos iguais.”
Platão (428-347 a. C.), As Leis
Lamentações de uma mulher
“PROCNE - Fora de casa do nosso pai, não sou ninguém. Muitas vezes olho a condição das mulheres desta
forma: nós somos ninguém. Quando crianças, penso, vivemos a mais doce das vidas em casa do nosso pai.
Porque a inocência torna a infância feliz. Mas quando nós, uma vez chegadas à idade da razão e da
puberdade, somos vendidas e empurradas para fora da casa dos nossos deuses ancestrais e dos nossos pais
(...) algumas para bons lares, outras para maus (...) temos ainda que dar graças e pensar que tudo está bem.”
Sófocles (495-406 a. C.), Tereus
Com base nas fontes anteriores, complete o esquema com os direitos e as obrigações dos
elementos que compõem a sociedade ateniense.
Grupo Social Direitos Deveres
Partindo do documento, complete o esquema com as semelhanças e diferenças
existentes entre a democracia ateniense e a democracia atual.
Pontos convergentes Pontos divergentes
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
7. 7
O modelo ateniense
Guia de estudo
Objetivo 1. Caraterizar a pólis
Os antigos gregos, os helenos, sentiam-se unidos por laços históricos e culturais, mas, por outro lado, viviam
separados pela distribuição em pólis (mais de duas mil). O relevo montanhoso, o território recortado e a
ocupação da Grécia Continental, Asiática e Insular por sucessivos povos favoreceram a criação da pólis ou
cidade-estado.
O território de uma pólis era constituído por uma zona rural, uma zona urbana e uma zona de ligação ao
mar. Na zona urbana da pólis distinguiam-se ainda dois espaços cívicos importantes, a acrópole e a ágora. A
acrópole era um local de defesa, elevado, muralhado, onde se localizavam os principais templos, das
cidades-estado; tinha uma função defensiva e religiosa. A ágora era uma praça pública das cidades-estado
gregas, localizada na parte baixa da cidade, onde se encontravam o mercado e outros locais públicos
(teatros, estádios, etc.), as habitações populares, os órgãos de governo e de administração; tinha uma função
económica, política e administrativa. Na ágora também existiam altares e templos.
Em redor da ágora, e já como expressão do racionalismo grego, as construções estavam organizadas
geometricamente. O requinte e a beleza dos templos e edifícios públicos contrastavam com a simplicidade
das habitações particulares.
A pólis é composta por corpo cívico, ou seja, o conjunto dos cidadãos a quem eram reconhecidos direitos
civis e políticos; em número reduzido, o corpo cívico era essencial para a condução dos negócios públicos,
para a feitura das leis, assim como para a organização das cerimónias religiosas, Nele não se incluíam as
mulheres, os escravos nem os estrangeiros ou metecos, isto é, gregos oriundos de outras pólis.
A pólis necessita de um conjunto de leis, para estabelecer a ordem e assegurar a governação da cidade.
O ideal da pólis era a autarcia, princípio segundo o qual uma pólis tinha de ser autossuficiente, ou seja,
bastar-se a si própria; só assim a sua sobrevivência enquanto comunidade autónoma estaria assegurada; este
ideal prendia-se com o espírito orgulhoso e independente dos gregos e com as profundas rivalidades que
dividiam as várias cidades-estado, e com frequência as lançavam em guerra.
A pólis, podendo significar simultaneamente um Estado, um povo e uma cidade, era mais pequena do que
os atuais países europeus, permitindo uma governação desburocratizada e uma efervescente atividade
cultural.
Objetivo 2. Mostrar que a democracia ateniense era uma democracia direta
Os Atenienses possuíam igualdade nos direitos (isonomia), no falar (isegoria) e no poder (isocracia).
A isonomia estabelecia que as leis eram iguais para todos os cidadãos, independentemente da riqueza ou do
prestígio destes, garantia que o cidadão se destacava pelo mérito e não pelos bens ou nascimento.
A isocracia era uma norma que estabelecia que todos os cidadãos tinham igual direito ao voto e a
desempenhar cargos políticos, encorajava a participação na vida política da cidade. Para que nenhum
cidadão, nem mesmo o mais pobre, fosse afastado da vida cívica, os cargos eram remunerados (mistoforias).
No entanto, esse pagamento era mais baixo do que o de um pedreiro, de modo a que os cargos políticos não
fossem procurados para enriquecimento de quem os executava. Vários cargos, como o de membro do
Conselho da Bulé, o de arconte (magistrados) e o de membro do tribunal do Helieu eram sorteados, para
que todos pudessem intervir. Na participação política privilegiava-se a rotatividade das funções, de modo a
evitar que um tirano se apoderasse do governo da cidade.
Por último, a isegoria – igual direito de todos os cidadãos ao uso da palavra – favorecia o discurso político
como forma de participação cívica. A oratória (dom da palavra) era altamente valorizada. A palavra isegoria
era algumas vezes empregada pelos escritores gregos como sinónimo de democracia. Existiam mesmo
escolas de bem falar. Isócrates afirmava, por isso, que a maneira de falar “é o sinal mais seguro da educação
de cada um de nós”. No entanto, já nessa época se alertava contra a prática da demagogia (conquista da
confiança do povo através do discurso vazio ou de promessas irrealizáveis).
Praticava-se, portanto uma democracia direta, bem diferente da democracia representiva dos nossos dias.
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
8. 8
O modelo ateniense
Guia de estudo
Objetivo 3. Distinguir, nas instituições da Atenas democrática, órgãos do poder legislativo,
do poder executivo e do poder judicial
O cidadão é o que tem parte na decisão e no comando. Esta participação exerce-se através das assembleias,
dos conselhos e dos tribunais. Retomando o caso de Atenas, temos em primeiro lugar um órgão que
abrangia a totalidade dos cidadãos, Eclésia ou assembleia. Composta por cidadãos do sexo masculino com o
serviço militar já cumprido, inscritos nas demos atenienses.
A Eclésia possuía funções legislativas e deliberativas: propunha, discutia e aprovava as leis e o ostracismo;
designava por eleição ou sorteio, os magistrados e fiscalizava a sua atuação; decidia sobre a guerra ou a paz;
negociava e ratifica tratados; controlava as finanças e as obras públicas; julgava crimes políticos. As suas
decisões eram tomadas por maioria de votação, e esta fazia-se geralmente de braço no ar. Para não afastar
os cidadãos dos seus afazeres, a Eclésia reunia três a quatro vezes por mês, embora algumas sessões
durassem mais do que um dia.
Um outro órgão, a Bulé ou conselho, preparava as leis e os projetos para votação na Eclésia. Para este
conselho, qualquer cidadão podia ser nomeado, mas não mais de duas vezes na vida, e essas não seguidas, o
que assegurava a rotatividade de exercício de tais funções.
Para além dos buletas, o Governo ateniense contava ainda com um corpo de magistrados que executavam
todo o tipo de funções públicas e faziam cumprir as leis. Eram designados por eleição ou sorteio, consoante
os cargos, e possuíam mandatos anuais. O seu desempenho era fiscalizado pela Bulé e pela Eclésia, a quem
tinham de apresentar contas no final dos seus mandatos, apresentando, inclusive, relatório dos bens pessoais
tidos no início e no fim da função exercida. Os arcontes organizavam as grandes cerimónias religiosas e
fúnebres e presidiam aos tribunais. Os estrategos ocupavam-se das questões militares, na chefia da marinha
e do exército e regiam a política externa. Não eram sorteados, mas eleitos, mediante listas propostas pelas
tribos, podendo cumprir vários mandatos. Os escolhidos eram, quase todos, descendentes das famílias
nobres.
A aplicação da justiça cabia a dois tribunais. O Areópago era formado pelos arcontes que haviam cessado
funções e que nele possuíam assento vitalício; julgava os crimes religiosos, os homicídios e os de incêndio. O
Helieu julgava todos os restantes delitos; compunham-no 6000 juízes (600 por cada tribo), sorteados
anualmente, que funcionavam divididos por secções; os julgamentos constavam das alegações do acusador e
do acusado, posto o que se seguia o veredito dos juízes que decidiam colectivamente, por maioria, através do
voto secreto.
Objetivo 4. Reconhecer os mecanismos de proteção da democracia direta
O sistema democrático ateniense rodeava-se de todas as cautelas para prevenir a corrupção e os abusos de
poder, e fazer com que todos os cidadãos participassem no governo da cidade.
Os atenienses davam preferência ao sorteio em relação à eleição, uma vez que todos deviam ter assegurada
a possibilidade de participar nos cargos políticos e não só os mais importantes ou cultos; o sorteio assegurava
igualdade e rotatividade no acesso.
A remuneração pelo exercício de cargos públicos (mistoforias) permitia a atribuição de subsídios de modo a
obter uma maior disponibilidade das pessoas. A participação política não devia estar condicionada à fortuna
de cada um.
O caráter transitório e rotativo dos cargos evitava a corrupção, formação de clientelas e abuso do poder.
A prestação de contas pelos magistrados no fim dos mandatos evitava o abuso do poder e a corrupção.
A preocupação de contrabalançar os perigos que eventualmente podiam conduzir à degeneração do sistema
deu origem a duas medidas preventivas famosas: o ostracismo e a acusação de se ter feito uma proposta
ilegal à Assembleia. Pela primeira, um cidadão demasiado influente era afastado da cena política por um
período que podia ir até dez anos; pela segunda, podia ser castigado que tivesse apresentado à Assembleia
uma proposta ilegal, ainda que aprovada por aquela.
CADERNODIÁRIO 29 de Setembro de 2014
9. 9
O modelo ateniense
Guia de estudo
Objetivo 5. Avaliar os limites da participação democrática
O cidadão é o que tem parte na decisão e no comando. Esta participação exerce-se através das assembleias,
dos conselhos e dos tribunais. Os detentores de tais direitos eram os cidadãos. Porém, só eram considerados
cidadãos os indivíduos livres (não-escravos) do sexo masculino, filhos de pai e mãe ateniense, maiores de
dezoito anos e com serviço militar (de dois anos) cumprido. Esses representavam apenas um estrato da
população, de modo algum a totalidade. Em 430 a.C., 30.000 cidadãos, 120.000 familiares, 50.000 metecos,
100.000 escravos, o que dá, para cerca de 300.000 habitantes da Ática, apenas cerca de 10% da população.
Os pequenos comerciantes, marinheiros, lavradores, artesãos, é que constituíam a maioria da população.
Assim, a democracia tornava-se o governo da minoria, e não da maioria.
Em consequência desta contradição, ficavam excluídos dos direitos políticos as mulheres, os metecos (e suas
famílias) e os escravos.
As mulheres podiam cuidar dos filhos e assistir às festas no templo de Hera. As mulheres eram responsáveis
pelos trabalhos domésticos; deviam obediência ao pai, marido e filho mais velho; pautar a sua vida pela
discrição e sobriedade; sair raramente de casa, proteger-se com um véu e fazer-se acompanhar por escravas.
Os metecos podiam dedicar-se ao comércio e ao artesanato; participar nas festas da cidade-estado ou nos
Jogos Olímpicos, como espetadores; recorrer ao tribunal. Por outro lado, tinham de pagar impostos, prestar
serviço militar e só podiam casar com mulheres que não fossem atenienses.
Os escravos não tinham qualquer direito, eram propriedade dos seus donos e tinham de trabalhar
gratuitamente nos serviços domésticos, nos campos, nas oficinas e nas minas.
Era uma sociedade desigual e esclavagista, o que contradiz os princípios da noção atual de democracia.
Apesar disso, a incorporação de tais pessoas na comunidade política como membros de pleno direito,
novidade surpreendente no seu tempo, raramente repetida depois, salva, por assim dizer, parte do sentido
da democracia antiga. Além disso, o princípio da igualdade natural de todos os homens – livres ou escravos
– foi proposto pela primeira vez no séc. IV a.C., por um Sofista grego, Alcidamante, e o da igualdade entre
homens e mulheres para as mais altas tarefas da polis é, como se sabe, uma das teses sustentadas por Platão
na República.
Para além da segregação dos sexos e da discriminação de certos estratos populacionais, a democracia
ateniense foi contestada por outras questões, nomeadamente a do ostracismo. A Eclésia baniu da cidade de
Atenas figuras marcantes da política, apenas porque discordavam da linha dominante de pensamento.
Além disso, a condenação à morte de Sócrates, acusado de corromper a juventude, ter-se-á tratado de um
caso de censura. Esta castração da liberdade de pensamento e de expressão é algo impensável nos
verdadeiros regimes democráticos contemporâneos.
Objetivo 6. Comparar a democracia ateniense com a democracia atual
Comparando os princípios da democracia ateniense com os preceitos da democracia actual, encontramos
pontos de convergência e de divergência. As duas formas de democracia têm em comum:
• a vontade de satisfazer os desejos dos cidadãos (ainda que nos nossos dias o conceito de cidadão seja
diferente);
• a divisão dos poderes – legislativo, executivo, judicial – pelas diferentes instituições;
• o uso da retórica como arma política;
• o tratamento igual de todos os cidadãos perante a lei.
Eram características da democracia ateniense, nomeadamente:
• um corpo cívico reduzido em comparação com o das democracias actuais (porém, alargado, em
comparação com o dos regimes políticos da Antiguidade);
• a aplicação do ostracismo;
• a existência legal da escravatura;
• a discriminação das mulheres e dos estrangeiros;
• a valorização do sorteio como forma de participação política;
• a democracia direta (impraticável nos nossos dias, pelo grande volume de população).
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