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BIOÉTICA

                                          Bioética e a
                                           Clonagem




             Realizado por: Vasco Abreu

             Docente: Maria L. Valente

             Disciplina: Filosofia

             
olégio Júlio Dinis
             C
                       [1]
Índice
  Introdução
                          3

  A Bioética
                          4

        Contextualização
              4

        Que matérias aborda?
          4

  A Genética
                          6

        Contextualização
              6

        A genética e a Ética
          6

  A Clonagem Humana
                   8

  Conclusão
                          11

  Bibliografia/Netgrafia
               12




                                [2]
Introdução
   Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia está enquadrado no tema dos
problemas da cultura científico-tecnológica. Aqui farei uma reflexão sobre as questões e os
problemas que se podem colocar face ao desenvolvimento da cultura científico-tecnológica, mais
precisamente a bioética.
   A bioética surgiu no século XX a par com os enormes avanços tecnológicos que se faziam
sentir na época e é por definição a ética da biosfera, pois ocupa-se simultaneamente de questões
médicas e ecológicas.
   Neste trabalho falo também da genética, do bem que ela nos podes trazer assim como das
suas desvantagens. A genética surgiu, pois não éramos capazes de saber o porquê das crianças
herdarem ou não determinada característica da mão ou do pai e partindo daí evolui de tal forma
que foi possível criar a engenharia genética. Esta engenharia tenta compreender como funciona o
nosso organismo e qual é o papel dos genes e do DNA na formação das nossas características.
Foi também esta área da ciência que permitiu a modificação genética de vegetais, de forma a
torná-los mais resistentes, assim como diminuir o seu tempo de desenvolvimento.
   Para finalizar, vou falar sobre a clonagem, o ponto mais importante deste trabalho. Primeiro
explico o que é a clonagem e defino os dois principais tipos de clonagem: a clonagem reprodutiva
e a clonagem terapêutica. Neste ponto, tento mostrar o ponto de vista de indivíduos ligados à área
e dou também eu a minha opinião acerca da clonagem e das consequências que esta pode trazer.
   Será então aconselhável continuar com os projectos relativos à clonagem de seres humanos?




                                               [3]
A Bioética
             Contextualização

    A bioética nasceu por volta dos anos 70, a par com o desenvolvimento da tecnologia e das
ciências biomédicas. Dentro destes progressos estão as inovações relativas a cuidados intensivos
com crianças, a hemodiálise em pacientes com insuficiência renal, assim como as técnicas de
fertilização in vitro.

    O certo é que não foram apenas estas inovações que levaram à criação e desenvolvimento da
bioética, foram também factos da história da humanidade, tal como as experiências realizadas em
humanos no período nazi, entre outros.



             Que matérias aborda?

    É fácil de compreender que a bioética trata da ética relacionada com fenómenos da biologia
da responsabilidade que temos perante a vida humana. A palavra bioética foi construída a partir
das palavras gregas bios (vida) + ethos (ética).

    A bioética não é uma disciplina tecnocientífica nem uma ética universal da vida, tal como não
trata apenas da ética médica, ela aborda outras disciplinas, como a engenharia genética, a
biotecnologia e a ecologia. Ela envolve a todas as questões acerca da manipulação/preservação
da vida de todas as espécies.

    As diretrizes filosóficas desta área começaram a consolidar-se após a tragédia da Segunda
Guerra Mundial, quando o mundo ocidental, chocado com as experiências abusivas por parte dos
médicos nazistas em nome da ciência, cria um código para limitar os estudos relacionados.
Formula-se aí também a ideia que a ciência não é mais importante que o homem. O progresso
tencológico deve ser controlado para acompanhar a consciência da humanidade sobre os efeitos
que este pode ter no mundo e na sociedade para que as novas descobertas e as suas aplicações
não se tornem nocivas à humanidade.

    O termo também foi mencionado em 1971, no livro "Bioética: Ponte para o Futuro", do biólogo
e oncologista americano Van R. Potter. Pouco tempo depois, uma abordagem mais incisiva da
disciplina foi feita pelo obstetra holandês Hellegers.

    Em Outubro de 2005, a Conferência Geral da UNESCO adoptou a Declaração Universal sobre
Bioética e Direitos Humanos, que consolida os princípios fundamentais da bioética e visa definir e
promover um quadro ético com normas comuns que possam ser utilizadas para a formulação e
implementação de legislações nacionais. A bioética é também um movimento cultural já que as
suas restrições podem variar de país para país, de cultura para cultura.

                                                   [4]
Apesar de tudo, a bioética tem como principal preocupação a manipulação genética e as suas
aplicações no Homem. Alguns dos assuntos que a bioética retrata são: a genética, as
modificações do genoma humano para criar o Homem perfeito, a clonagem humana, os alimentos
transgénicos e as consequências da manipulação genética de uma forma geral.




                                            [5]
A Genética
            Contextualização

   A genética surgiu com o principal intuito de descobrir como é que uma criança vai ou não
herdar determinada característica da mãe ou do pai. As respostas para este tipo de questões não
tardaram a serem descobertas e a partir daí, a evolução do conhecimento do genoma, de várias
espécies, mas principalmente da espécie humana foram notáveis.



            A genética e a Ética

   Percebeu-se então, que os genes eram pedaços de cromossomas e que tinham como a base
de estrutura o ácido desoxirribonucleico (DNA) e que em união com o ácido ribonucleico (RNA),
se criam proteínas e se define o fenótipo (características físicas) de cada indivíduo.

   Depois destas significativas
descobertas, começaram a ser
efectuados estudos acerca de como
introduzir ou activar um gene num
indivíduo que até então não o tinha
activo e criou-se assim a engenharia
genética.

   A engenharia genética começou
então a ser utilizada para fins
comerciais, principalmente na
agricultura. Os vegetais começaram a
ser modificados de forma a
desenvolverem-se mais depressa e a
serem mais resistente a determinadas
pragas. Depois disto, foi o património
genético humano que começou a sofrer
alterações, finalmente se conseguiu implementar mudanças no código genético.

   Tudo isto permitiu que se iniciassem processos para melhorias das espécies, mais
concretamente da espécie humana, mas será que nos toca a nós impor características genéticas
impostas por nós às gerações vindouras? Será que devemos condicionar a evolução da espécie
humana?

   Bem, Luís Archer, bioético português, afirma que “não se pode condenar, à partida e
globalmente, toda a inovação genética no homem” e que “a liberdade (...) é entendida aqui como
                                                 [6]
o direito de cada sujeito humano à
                                                              sua auto-realidade na linha daquilo
                                                              que como pessoa é (...) na sua
                                                              individualidade e irrepetibilidade”,
                                                              assim percebe-se que Luís Archer
                                                              defende tornar as definir as
                                                              gerações futuras como “objectos”
                                                              seria invadir essa liberdade e que
                                                              tal não deve concebido. Contudo,
                                                              ele defende que a genética pode
                                                              trazer      consequências
                                                              presumivelmente aceites por todos
                                                              como melhorias no domínio do
bem-estar integral da pessoa, assim como da capacidade intelectual, entre outros.

   Na minha opinião, deveria-se continuar a apostar na genética, primeiro porque o
conhecimento sobre o nosso DNA é bastante reduzido, há muitos “porquês” ainda por serem
respondidos e em segundo, porque acredito que avanços na área da ciência podem permitir
descobrir curas para condições que hoje matam milhares ou até mesmo milhões por cada ano
que passa.




                                              [7]
A Clonagem Humana
   Existem dois tipos principais de clonagem: a clonagem terapêutica – que é utilizada para fins
de investigação biomédica – e a clonagem reprodutiva – que é utilizada com a finalidade de
reproduzir indivíduos geneticamente idênticos.

   A clonagem tem-se tornado um
assunto comum, no entanto,
frequentemente se cai no erro de
associa a clonagem à simples
produção de clones humanos. Na
realidade, os principais estudos e
trabalhos na nesta área, centram-se
na produção células clonadas que
possam ser utilizadas para a
prevenção e cura de determinadas
doenças, tal como o Síndrome de
Down, a Leucemia ou Parkinson,
entre outras.

   Este é um tópico de conversa constante entre pessoas ligadas à Medicina e à Genética e
António Coutinho, médico, afirma que: “(...) a clonagem não é algo que me aflija em demasiado
(...) nunca me preocupou que alguns tentassem repetir indivíduos, porque em Biologia não há
essa possibilidade”. A. Coutinho tem, no meu ponto de vista, uma visão muito diminuta acerca do
assunto, porque apesar de um clone e a “versão original” não serem totalmente iguais, de não
terem os mesmo traços psicológicos, existe uma grande perda de individualidade, para não falar
de todos os problemas que o processo de clonagem podem causar. Se pensar que foram
necessárias 277 tentativas para produzir a famosa Dolly, questiono-me: Quem é que aceitaria esta
s estatísticas numa experiência com bebés humanos? Existira algum ser humano capaz de se
voluntariar para esta experiência?

   John Kilner, Presidente do Centro de Bioética e Dignidade Humana nos Estados Unidos da
América dá uma resposta a estas questões: “(...) submeter os seres humanos à clonagem não é
assumir um risco desconhecido, é prejudicá-los conscientemente”. O que faz todo o sentido, pois
caso algum ser humano se submeta a um processo de clonagem estará totalmente informado de
tudo o que se passa, para não falar de que os próprios geneticistas e médicos sabem que existe a
possibilidade da ocorrência de perturbações e contrariedades que nem sequer são capazes de
prever, até porque a esmagadora maioria das tentativas de clonagem em embriões feitas em
animais resultaram em embriões deformados ou abortos logo após a implantação.



                                                 [8]
Todos os avanços na tecnologia e na ciência têm como objectivo uma melhoria nas condições
de vida das populações e o aumento da esperança média de vida. No entanto, actualmente,
existem muita mais doenças do que curas, uma vezes por interesse económicos, outras porque
não sabemos o suficiente sobre nós próprios, mas o certo é que a clonagem terapêutica parece
ser um hipótese bastante viável de conseguirmos reverter o processo e de começarmos a eliminar
doenças da lista das incuráveis.

   Este tipo de clonagem tem como objectivo a criação bancos de órgãos, em que ninguém tem
que esperar até encontrar um dador compatível. Este procedimento consiste na clonagem de um
qualquer indivíduo e na criação de um embrião saudável que irá fornecer órgãos por meio de
transplantes. E é neste ponto que entram os dois principais problemas deste tipo de clonagem.

   Neste procedimento, à semelhança do que acontece com a clonagem reprodutiva, quando se
verificam anomalias nos embriões clonados, estes são eliminados de imediato. E será correcto
matar um novo ser, apenas porque não alcançou as nossas expectativas e objectivos?

   Kant acaba por ter uma resposta para esta questão, ele diz o seguinte: “Age de tal modo que
possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre
como um fim (...) e nunca apenas como um meio”. Ora transpondo esta frase para a problemática
da clonagem humana, assume-se que Kant defende que a criação deste tipo de embriões deveria
ser um fim e não apenas um meio para o diagnóstico e tratamento de determinadas condições
genéticas.

   O segundo problema que este tipo de clonagem nos trás é o facto retirarmos órgãos de um
indivíduo para os colocar-mos num outro ser. Será justo que alguém viva apenas para doar
órgãos?

   Do meu ponto de vista, isso não faz qualquer sentido, esse alguém vai ter uma consciência,
uma vida, por mais estranha que seja e não será justo que ele tenha dar partes de si, ou até
morrer, para satisfazer as necessidades de outrem. Este tipo se situação não é sequer humana e
nada justifica este tipo de acção. Contudo, acredito que o processo de clonagem possa ser
reduzido a órgão e não a um ser humano completo, o que, para mim é algo de bom e que pode
realmente ajudar a humanidade.

   Para mim, a ciência envolvida nos processos de clonagem é de extrema importância, pois
pode fornecer-nos conhecimento que até hoje não possuímos. Eu discordo com a clonagem
reprodutiva, no entanto, consigo concordar com a terapêutica. Isto claro, se formos capazes de
clonar órgãos, individualmente, sem que seja necessária a morte de um ser só porque alguém
precisa de um coração, por exemplo. Eu acredito que a tecnologia e ciência envolvida neste
processos podem ser de grande ajuda à humanidade, mas o problema é que nem sempre nós
somos capazes de utilizar a tecnologia e ciência para o bem, tal como a história o retrata, sendo a
bomba atómica uma das mais importantes situações em que o Homem usou a sua tecnologia
para o pior fim possível.



                                               [9]
O certo é tudo o que já sabemos deveria ser também utilizado na agricultura, de forma
aumentar a produção de alimentos no mundo todo, de forma sustentável. Acredito que seríamos
capazes de diminuir a fome no mundo e impedir a morte de milhares de pessoas, de seres
humanos em todo o mundo ao longo de cada ano que passa em que resolvemos pensar apenas
no dinheiro e não no bem-estar comum.




                                           [10]
Conclusão
   Este trabalho trata essencialmente da ética aplicada à biosfera, á medicina e e a todas as
formas de vida.
   Após a finalização deste trabalho cheguei à conclusão de que a bioética é verdadeiramente
importante para a evolução do conhecimento científico e que esta apenas existe devido aos
desastres causados pelas inovações tecnológicas como a Segunda Guerra Mundial.
   Um dos assuntos sobre os quais a bioética mais se debruça é a clonagem humana. Esta pode
ser de dois tipo: terapêutica ou reprodutiva. A clonagem reprodutiva é utilizada com a finalidade de
obter indivíduos geneticamente idênticos e como tal é fortemente criticada, pois promove a perda
de identidade, para não falar do facto de não dá-mos nenhuma escolha ou sequer a hipótese do
acaso ao novo ser. Por outro lado, a clonagem terapêutica é aceite pela maior parte das pessoas,
pois tem como objectivo a investigação biomédica e a cura, através de transplantes, de doenças
até hoje incuráveis.
   Existem várias opiniões convergentes quanto a esta temática, pois uns defendem que não
podemos continuar com estes estudos, enquanto outros acreditam esse é o caminho e para pe
proibido. Eu acredito que a bioética é realmente importante e que a temática da clonagem precisa
de “conselhos” pois estão envolvidas vidas humanas e não é fácil de se tomar uma posição. Para
mim, a clonagem reprodutiva não é boa e deve, realmente, ser abandonada, contudo acho que a
clonagem terapêutica é algo em que se deve apostar. Com ela, há a possibilidade de curar
doenças e eliminar as listas de espera para transplantes de órgãos. O problema é não me parece
justo nem ético, criar um ser que irá apenas servir de banco de órgãos, sendo esta a principal
desvantagem da clonagem terapêutica.
   “Será então aconselhável continuar com os projectos relativos à clonagem de seres
humanos?” - esta questão encontrava-se na introdução e pretendo agora responde-la.
   Eu acredito que a a ciência e tecnologia envolvidas das técnicas de clonagem podem resolver
muitos dos problemas da humanidade, no entanto existem muitas contradições e pontos
negativos que devem ultrapassados antes re realmente começarmos a utilizar estes processos.




                                               [11]
Bibliografia/Netgrafia
• PAIVA, Marta; BORGES, José Ferreira; TAVARES, Orlanda - Contextos, 2009 Porto Editora.

• http://naordemdodia.blogspot.com/2008/10/clonagem.html

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Clonagem

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Bioética




                                           [12]
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Bioética e a clonagem humana

  • 1. 2010/2011 BIOÉTICA Bioética e a Clonagem Realizado por: Vasco Abreu Docente: Maria L. Valente Disciplina: Filosofia olégio Júlio Dinis C [1]
  • 2. Índice Introdução 3 A Bioética 4 Contextualização 4 Que matérias aborda? 4 A Genética 6 Contextualização 6 A genética e a Ética 6 A Clonagem Humana 8 Conclusão 11 Bibliografia/Netgrafia 12 [2]
  • 3. Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia está enquadrado no tema dos problemas da cultura científico-tecnológica. Aqui farei uma reflexão sobre as questões e os problemas que se podem colocar face ao desenvolvimento da cultura científico-tecnológica, mais precisamente a bioética. A bioética surgiu no século XX a par com os enormes avanços tecnológicos que se faziam sentir na época e é por definição a ética da biosfera, pois ocupa-se simultaneamente de questões médicas e ecológicas. Neste trabalho falo também da genética, do bem que ela nos podes trazer assim como das suas desvantagens. A genética surgiu, pois não éramos capazes de saber o porquê das crianças herdarem ou não determinada característica da mão ou do pai e partindo daí evolui de tal forma que foi possível criar a engenharia genética. Esta engenharia tenta compreender como funciona o nosso organismo e qual é o papel dos genes e do DNA na formação das nossas características. Foi também esta área da ciência que permitiu a modificação genética de vegetais, de forma a torná-los mais resistentes, assim como diminuir o seu tempo de desenvolvimento. Para finalizar, vou falar sobre a clonagem, o ponto mais importante deste trabalho. Primeiro explico o que é a clonagem e defino os dois principais tipos de clonagem: a clonagem reprodutiva e a clonagem terapêutica. Neste ponto, tento mostrar o ponto de vista de indivíduos ligados à área e dou também eu a minha opinião acerca da clonagem e das consequências que esta pode trazer. Será então aconselhável continuar com os projectos relativos à clonagem de seres humanos? [3]
  • 4. A Bioética Contextualização A bioética nasceu por volta dos anos 70, a par com o desenvolvimento da tecnologia e das ciências biomédicas. Dentro destes progressos estão as inovações relativas a cuidados intensivos com crianças, a hemodiálise em pacientes com insuficiência renal, assim como as técnicas de fertilização in vitro. O certo é que não foram apenas estas inovações que levaram à criação e desenvolvimento da bioética, foram também factos da história da humanidade, tal como as experiências realizadas em humanos no período nazi, entre outros. Que matérias aborda? É fácil de compreender que a bioética trata da ética relacionada com fenómenos da biologia da responsabilidade que temos perante a vida humana. A palavra bioética foi construída a partir das palavras gregas bios (vida) + ethos (ética). A bioética não é uma disciplina tecnocientífica nem uma ética universal da vida, tal como não trata apenas da ética médica, ela aborda outras disciplinas, como a engenharia genética, a biotecnologia e a ecologia. Ela envolve a todas as questões acerca da manipulação/preservação da vida de todas as espécies. As diretrizes filosóficas desta área começaram a consolidar-se após a tragédia da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo ocidental, chocado com as experiências abusivas por parte dos médicos nazistas em nome da ciência, cria um código para limitar os estudos relacionados. Formula-se aí também a ideia que a ciência não é mais importante que o homem. O progresso tencológico deve ser controlado para acompanhar a consciência da humanidade sobre os efeitos que este pode ter no mundo e na sociedade para que as novas descobertas e as suas aplicações não se tornem nocivas à humanidade. O termo também foi mencionado em 1971, no livro "Bioética: Ponte para o Futuro", do biólogo e oncologista americano Van R. Potter. Pouco tempo depois, uma abordagem mais incisiva da disciplina foi feita pelo obstetra holandês Hellegers. Em Outubro de 2005, a Conferência Geral da UNESCO adoptou a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, que consolida os princípios fundamentais da bioética e visa definir e promover um quadro ético com normas comuns que possam ser utilizadas para a formulação e implementação de legislações nacionais. A bioética é também um movimento cultural já que as suas restrições podem variar de país para país, de cultura para cultura. [4]
  • 5. Apesar de tudo, a bioética tem como principal preocupação a manipulação genética e as suas aplicações no Homem. Alguns dos assuntos que a bioética retrata são: a genética, as modificações do genoma humano para criar o Homem perfeito, a clonagem humana, os alimentos transgénicos e as consequências da manipulação genética de uma forma geral. [5]
  • 6. A Genética Contextualização A genética surgiu com o principal intuito de descobrir como é que uma criança vai ou não herdar determinada característica da mãe ou do pai. As respostas para este tipo de questões não tardaram a serem descobertas e a partir daí, a evolução do conhecimento do genoma, de várias espécies, mas principalmente da espécie humana foram notáveis. A genética e a Ética Percebeu-se então, que os genes eram pedaços de cromossomas e que tinham como a base de estrutura o ácido desoxirribonucleico (DNA) e que em união com o ácido ribonucleico (RNA), se criam proteínas e se define o fenótipo (características físicas) de cada indivíduo. Depois destas significativas descobertas, começaram a ser efectuados estudos acerca de como introduzir ou activar um gene num indivíduo que até então não o tinha activo e criou-se assim a engenharia genética. A engenharia genética começou então a ser utilizada para fins comerciais, principalmente na agricultura. Os vegetais começaram a ser modificados de forma a desenvolverem-se mais depressa e a serem mais resistente a determinadas pragas. Depois disto, foi o património genético humano que começou a sofrer alterações, finalmente se conseguiu implementar mudanças no código genético. Tudo isto permitiu que se iniciassem processos para melhorias das espécies, mais concretamente da espécie humana, mas será que nos toca a nós impor características genéticas impostas por nós às gerações vindouras? Será que devemos condicionar a evolução da espécie humana? Bem, Luís Archer, bioético português, afirma que “não se pode condenar, à partida e globalmente, toda a inovação genética no homem” e que “a liberdade (...) é entendida aqui como [6]
  • 7. o direito de cada sujeito humano à sua auto-realidade na linha daquilo que como pessoa é (...) na sua individualidade e irrepetibilidade”, assim percebe-se que Luís Archer defende tornar as definir as gerações futuras como “objectos” seria invadir essa liberdade e que tal não deve concebido. Contudo, ele defende que a genética pode trazer consequências presumivelmente aceites por todos como melhorias no domínio do bem-estar integral da pessoa, assim como da capacidade intelectual, entre outros. Na minha opinião, deveria-se continuar a apostar na genética, primeiro porque o conhecimento sobre o nosso DNA é bastante reduzido, há muitos “porquês” ainda por serem respondidos e em segundo, porque acredito que avanços na área da ciência podem permitir descobrir curas para condições que hoje matam milhares ou até mesmo milhões por cada ano que passa. [7]
  • 8. A Clonagem Humana Existem dois tipos principais de clonagem: a clonagem terapêutica – que é utilizada para fins de investigação biomédica – e a clonagem reprodutiva – que é utilizada com a finalidade de reproduzir indivíduos geneticamente idênticos. A clonagem tem-se tornado um assunto comum, no entanto, frequentemente se cai no erro de associa a clonagem à simples produção de clones humanos. Na realidade, os principais estudos e trabalhos na nesta área, centram-se na produção células clonadas que possam ser utilizadas para a prevenção e cura de determinadas doenças, tal como o Síndrome de Down, a Leucemia ou Parkinson, entre outras. Este é um tópico de conversa constante entre pessoas ligadas à Medicina e à Genética e António Coutinho, médico, afirma que: “(...) a clonagem não é algo que me aflija em demasiado (...) nunca me preocupou que alguns tentassem repetir indivíduos, porque em Biologia não há essa possibilidade”. A. Coutinho tem, no meu ponto de vista, uma visão muito diminuta acerca do assunto, porque apesar de um clone e a “versão original” não serem totalmente iguais, de não terem os mesmo traços psicológicos, existe uma grande perda de individualidade, para não falar de todos os problemas que o processo de clonagem podem causar. Se pensar que foram necessárias 277 tentativas para produzir a famosa Dolly, questiono-me: Quem é que aceitaria esta s estatísticas numa experiência com bebés humanos? Existira algum ser humano capaz de se voluntariar para esta experiência? John Kilner, Presidente do Centro de Bioética e Dignidade Humana nos Estados Unidos da América dá uma resposta a estas questões: “(...) submeter os seres humanos à clonagem não é assumir um risco desconhecido, é prejudicá-los conscientemente”. O que faz todo o sentido, pois caso algum ser humano se submeta a um processo de clonagem estará totalmente informado de tudo o que se passa, para não falar de que os próprios geneticistas e médicos sabem que existe a possibilidade da ocorrência de perturbações e contrariedades que nem sequer são capazes de prever, até porque a esmagadora maioria das tentativas de clonagem em embriões feitas em animais resultaram em embriões deformados ou abortos logo após a implantação. [8]
  • 9. Todos os avanços na tecnologia e na ciência têm como objectivo uma melhoria nas condições de vida das populações e o aumento da esperança média de vida. No entanto, actualmente, existem muita mais doenças do que curas, uma vezes por interesse económicos, outras porque não sabemos o suficiente sobre nós próprios, mas o certo é que a clonagem terapêutica parece ser um hipótese bastante viável de conseguirmos reverter o processo e de começarmos a eliminar doenças da lista das incuráveis. Este tipo de clonagem tem como objectivo a criação bancos de órgãos, em que ninguém tem que esperar até encontrar um dador compatível. Este procedimento consiste na clonagem de um qualquer indivíduo e na criação de um embrião saudável que irá fornecer órgãos por meio de transplantes. E é neste ponto que entram os dois principais problemas deste tipo de clonagem. Neste procedimento, à semelhança do que acontece com a clonagem reprodutiva, quando se verificam anomalias nos embriões clonados, estes são eliminados de imediato. E será correcto matar um novo ser, apenas porque não alcançou as nossas expectativas e objectivos? Kant acaba por ter uma resposta para esta questão, ele diz o seguinte: “Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim (...) e nunca apenas como um meio”. Ora transpondo esta frase para a problemática da clonagem humana, assume-se que Kant defende que a criação deste tipo de embriões deveria ser um fim e não apenas um meio para o diagnóstico e tratamento de determinadas condições genéticas. O segundo problema que este tipo de clonagem nos trás é o facto retirarmos órgãos de um indivíduo para os colocar-mos num outro ser. Será justo que alguém viva apenas para doar órgãos? Do meu ponto de vista, isso não faz qualquer sentido, esse alguém vai ter uma consciência, uma vida, por mais estranha que seja e não será justo que ele tenha dar partes de si, ou até morrer, para satisfazer as necessidades de outrem. Este tipo se situação não é sequer humana e nada justifica este tipo de acção. Contudo, acredito que o processo de clonagem possa ser reduzido a órgão e não a um ser humano completo, o que, para mim é algo de bom e que pode realmente ajudar a humanidade. Para mim, a ciência envolvida nos processos de clonagem é de extrema importância, pois pode fornecer-nos conhecimento que até hoje não possuímos. Eu discordo com a clonagem reprodutiva, no entanto, consigo concordar com a terapêutica. Isto claro, se formos capazes de clonar órgãos, individualmente, sem que seja necessária a morte de um ser só porque alguém precisa de um coração, por exemplo. Eu acredito que a tecnologia e ciência envolvida neste processos podem ser de grande ajuda à humanidade, mas o problema é que nem sempre nós somos capazes de utilizar a tecnologia e ciência para o bem, tal como a história o retrata, sendo a bomba atómica uma das mais importantes situações em que o Homem usou a sua tecnologia para o pior fim possível. [9]
  • 10. O certo é tudo o que já sabemos deveria ser também utilizado na agricultura, de forma aumentar a produção de alimentos no mundo todo, de forma sustentável. Acredito que seríamos capazes de diminuir a fome no mundo e impedir a morte de milhares de pessoas, de seres humanos em todo o mundo ao longo de cada ano que passa em que resolvemos pensar apenas no dinheiro e não no bem-estar comum. [10]
  • 11. Conclusão Este trabalho trata essencialmente da ética aplicada à biosfera, á medicina e e a todas as formas de vida. Após a finalização deste trabalho cheguei à conclusão de que a bioética é verdadeiramente importante para a evolução do conhecimento científico e que esta apenas existe devido aos desastres causados pelas inovações tecnológicas como a Segunda Guerra Mundial. Um dos assuntos sobre os quais a bioética mais se debruça é a clonagem humana. Esta pode ser de dois tipo: terapêutica ou reprodutiva. A clonagem reprodutiva é utilizada com a finalidade de obter indivíduos geneticamente idênticos e como tal é fortemente criticada, pois promove a perda de identidade, para não falar do facto de não dá-mos nenhuma escolha ou sequer a hipótese do acaso ao novo ser. Por outro lado, a clonagem terapêutica é aceite pela maior parte das pessoas, pois tem como objectivo a investigação biomédica e a cura, através de transplantes, de doenças até hoje incuráveis. Existem várias opiniões convergentes quanto a esta temática, pois uns defendem que não podemos continuar com estes estudos, enquanto outros acreditam esse é o caminho e para pe proibido. Eu acredito que a bioética é realmente importante e que a temática da clonagem precisa de “conselhos” pois estão envolvidas vidas humanas e não é fácil de se tomar uma posição. Para mim, a clonagem reprodutiva não é boa e deve, realmente, ser abandonada, contudo acho que a clonagem terapêutica é algo em que se deve apostar. Com ela, há a possibilidade de curar doenças e eliminar as listas de espera para transplantes de órgãos. O problema é não me parece justo nem ético, criar um ser que irá apenas servir de banco de órgãos, sendo esta a principal desvantagem da clonagem terapêutica. “Será então aconselhável continuar com os projectos relativos à clonagem de seres humanos?” - esta questão encontrava-se na introdução e pretendo agora responde-la. Eu acredito que a a ciência e tecnologia envolvidas das técnicas de clonagem podem resolver muitos dos problemas da humanidade, no entanto existem muitas contradições e pontos negativos que devem ultrapassados antes re realmente começarmos a utilizar estes processos. [11]
  • 12. Bibliografia/Netgrafia • PAIVA, Marta; BORGES, José Ferreira; TAVARES, Orlanda - Contextos, 2009 Porto Editora. • http://naordemdodia.blogspot.com/2008/10/clonagem.html • http://pt.wikipedia.org/wiki/Clonagem • http://pt.wikipedia.org/wiki/Bioética [12]
  • 13. [13]