SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Conhecimento Vulgar e conhecimento Cientifico O que distingue o conhecimento vulgar do cientifico? Que valor têm os conhecimentos que adquirimos no dia-a-dia? Porque é a ciência mais importante que as nossas crenças comuns?
Conhecimento vulgar-  é obtido por processos cognitivos que utilizamos naturalmente na nossa vida corrente: observa-se, comparam-se observações, e delas elaboram-se intelectualmente os resultados; a observação  é a que decorre das nossas vivências quotidianas, não sujeita a especiais precauções. A linguagem é vulgar – não há nenhum cuidado particular na sua formulação, não utilizamos termos especificos e rigorosos nem expressões matemáticas; utilizamos sim, com muita frequencia, expressões retóricas e metafóricas, como ocorre nos proverbios e ditados populares, que constituem pitorescas sinteses de observação.
Limita-se a constatar e a registar a frequência de certas ocorrências, aceitando o que existe tal como existe, sem procurar a explicação, confundindo simples relação de concomitância com relações de causalidade, apresenta-se com um carácter de evidencia que não vale a pena contestar, claro que essa evidencia é apenas  aparente, mas disso o senso comum não se apercebe porque precisamente  não se questiona.
A superficialidade é assim uma característica do conhecimento comum , mas este tem inegável valor prático e orienta muitas das nossas decisões, ajudando-nos a resolver problemas com que nos deparamos no quotidiano; precisamente porque está muito ligado à prática e ao imediato,  não consegue atingir  a universalidade que iremos encontrar no conhecimento cientifico. Em sintese: ,[object Object]
É formulado na linguagem vulgar r corrente;
Limita-se a constatar o que existe, sem se preocupar com a explicação do que  existe.
Tem valor prático, ajudando a resolver  situações do quotidiano.,[object Object]
Em síntese: ,[object Object]
É expresso numa linguagem especifica e exacta;
Descreve e explica os fenómenos através da enunciação de relações de causa e efeito;
Permite compreender e prever com rigor a ocorrência dos fenómenos;
Reveste-se não só de valor prático, mas também de valor teórico, que garante enorme capacidade predicativa.,[object Object],[object Object]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesJoana Filipa Rodrigues
 
Método_conjeturas_refutações_Popper
Método_conjeturas_refutações_PopperMétodo_conjeturas_refutações_Popper
Método_conjeturas_refutações_PopperIsabel Moura
 
Objectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científicaObjectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científicaAMLDRP
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particularHelena Coutinho
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b finalj_sdias
 
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaEstrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Resumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de PerdiçãoResumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de PerdiçãoAlexandre R
 
Teorias estéticas
Teorias estéticas Teorias estéticas
Teorias estéticas Paulo Gomes
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralHelena Coutinho
 
Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Jorge Barbosa
 
O artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação críticaO artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação críticaFernanda Monteiro
 

Mais procurados (20)

David hume e o Empirismo
David hume e o EmpirismoDavid hume e o Empirismo
David hume e o Empirismo
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Comparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhnComparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhn
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
 
Método_conjeturas_refutações_Popper
Método_conjeturas_refutações_PopperMétodo_conjeturas_refutações_Popper
Método_conjeturas_refutações_Popper
 
Objectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científicaObjectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científica
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b final
 
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaEstrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Resumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de PerdiçãoResumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de Perdição
 
Teorias estéticas
Teorias estéticas Teorias estéticas
Teorias estéticas
 
A incomensurabilidade dos paradigmas
A incomensurabilidade dos paradigmasA incomensurabilidade dos paradigmas
A incomensurabilidade dos paradigmas
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geral
 
Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia
 
O artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação críticaO artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação crítica
 

Semelhante a Diferença entre conhecimento vulgar e científico

Senso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxSenso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxrogerioxavier22
 
Conhecimentovulgarconhecimentocientifico
ConhecimentovulgarconhecimentocientificoConhecimentovulgarconhecimentocientifico
Conhecimentovulgarconhecimentocientificoelvira.sequeira
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCCândido Silva
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilMetodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilGisele Finatti Baraglio
 
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Helena Serrão
 
Apresentacao de MEP.pptx
Apresentacao de MEP.pptxApresentacao de MEP.pptx
Apresentacao de MEP.pptxssuserbdf8ee
 
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatriaDoença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatriaLuiz-Salvador Miranda-Sa
 
Aula1 metodologia de pesquisa aplicada
Aula1  metodologia de pesquisa aplicadaAula1  metodologia de pesquisa aplicada
Aula1 metodologia de pesquisa aplicadaMarcos Sérgio
 
Resenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaResenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaCIRINEU COSTA
 
Apostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científicaApostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científicaProjovem Urbano
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científicaLudmila Moura
 
MIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxMIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxVenncioCorreia
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Profletras - slides1
Profletras - slides1Profletras - slides1
Profletras - slides1rneres
 

Semelhante a Diferença entre conhecimento vulgar e científico (20)

Filosofia, filosofias
Filosofia, filosofias Filosofia, filosofias
Filosofia, filosofias
 
Senso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxSenso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptx
 
Conhecimentovulgarconhecimentocientifico
ConhecimentovulgarconhecimentocientificoConhecimentovulgarconhecimentocientifico
Conhecimentovulgarconhecimentocientifico
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilMetodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
 
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Apresentacao de MEP.pptx
Apresentacao de MEP.pptxApresentacao de MEP.pptx
Apresentacao de MEP.pptx
 
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatriaDoença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
Doença e diagnóstico nosológico em psiquiatria
 
Teorico.pdf1
Teorico.pdf1Teorico.pdf1
Teorico.pdf1
 
Aula1 metodologia de pesquisa aplicada
Aula1  metodologia de pesquisa aplicadaAula1  metodologia de pesquisa aplicada
Aula1 metodologia de pesquisa aplicada
 
Resenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaResenha construindo ciência
Resenha construindo ciência
 
Apostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científicaApostila de metodologia científica
Apostila de metodologia científica
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científica
 
MIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxMIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptx
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Profletras - slides1
Profletras - slides1Profletras - slides1
Profletras - slides1
 

Último

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

Diferença entre conhecimento vulgar e científico

  • 1. Conhecimento Vulgar e conhecimento Cientifico O que distingue o conhecimento vulgar do cientifico? Que valor têm os conhecimentos que adquirimos no dia-a-dia? Porque é a ciência mais importante que as nossas crenças comuns?
  • 2. Conhecimento vulgar- é obtido por processos cognitivos que utilizamos naturalmente na nossa vida corrente: observa-se, comparam-se observações, e delas elaboram-se intelectualmente os resultados; a observação é a que decorre das nossas vivências quotidianas, não sujeita a especiais precauções. A linguagem é vulgar – não há nenhum cuidado particular na sua formulação, não utilizamos termos especificos e rigorosos nem expressões matemáticas; utilizamos sim, com muita frequencia, expressões retóricas e metafóricas, como ocorre nos proverbios e ditados populares, que constituem pitorescas sinteses de observação.
  • 3. Limita-se a constatar e a registar a frequência de certas ocorrências, aceitando o que existe tal como existe, sem procurar a explicação, confundindo simples relação de concomitância com relações de causalidade, apresenta-se com um carácter de evidencia que não vale a pena contestar, claro que essa evidencia é apenas aparente, mas disso o senso comum não se apercebe porque precisamente não se questiona.
  • 4.
  • 5. É formulado na linguagem vulgar r corrente;
  • 6. Limita-se a constatar o que existe, sem se preocupar com a explicação do que existe.
  • 7.
  • 8.
  • 9. É expresso numa linguagem especifica e exacta;
  • 10. Descreve e explica os fenómenos através da enunciação de relações de causa e efeito;
  • 11. Permite compreender e prever com rigor a ocorrência dos fenómenos;
  • 12.
  • 13. SENSO COMUM E CIENCIA - Continuidade ou ruptura? Senso comum e ciência correspondem a dois níveis diferentes de apreensão da realidade, são dois códigos diferentes de leitura do real. A questão é saber se estaremos perante dois códigos diferentes de apreensão do real ou se haverá continuidade entre eles. Partirá a ciência do senso comum?
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Porque se limita a constatar a ocorrência dos fenómenos e não se questiona, ou , pelo menos, não o faz com carácter sistemático, estaria nas antípodas do espírito cientifico, para o qual o que parece obvio se torna problemático;
  • 18. O conhecimento vulgar, prático e pragmático, regido por critérios de utilidade, não estimula o progresso intelectual;
  • 19. Consideram que a ciência tem de se afastar do senso comum, e mesmo de o destruir, já que sobre os assuntos que a ciência investiga não se pode ter opiniões.
  • 20. A ciência procura de superar o imediato para ler a natureza, que é como um livro escrito em código, cuja linguagem é preciso descodificar antes da leitura, para se poder entender o que ele nos diz.