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 Argumentos da existência de Deus:
1- da análise, a priori, da ideia de Ser
Perfeito
( 14-16 ) DENOMINADO POR KANT DE
“Argumento ontológico!”
Análise das ideias inatas de Ser Perfeito e de Triângulo.
Análise da ideia de Triângulo:
A EXISTÊNCIA NÃO ESTÁ CONTIDA NA ESSÊNCIA.
Sempre que penso no que é ser triângulo ( essência - O que é?/ Modo
de ser ) sou obrigado a pensar numa figura geométrica cujos ângulos
internos são iguais à soma de dois ângulos rectos
( 180 graus ), mas não sou obrigado a pensar que existe na realidade
um triângulo ( existência contingente ).
Análise da ideia de Ser Perfeito:
A EXISTÊNCIA ESTÁ CONTIDA NA ESSÊNCIA.
Sempre que penso no que é Ser Perfeito ( essência ) penso num ser que
possui determinadas propriedades positivas, tais como a de ser
omnipotente, omnisciente, eterno, veraz, infinito, e EXISTENTE. O Ser
Perfeito (Deus) tem necessariamente de existir ( existência necessária ),
senão faltar-lhe-ia uma propriedade, o que seria contraditório à sua
própria definição, POIS A PERFEIÇÃO NÃO É PERFEIÇÃO SEM A
EXISTÊNCIA.
RESUMO:
 Trata-se de concluir a existência de Deus a partir da própria
análise da sua ideia, por um processo semelhante aos da
matemática. Tal como da ideia de triângulo posso concluir, não
que existe um triângulo, mas que a soma dos ângulos de um
triângulo é igual a dois rectos (180º), da ideia de Deus (ser
perfeito, possuidor de toas as perfeições ou qualidades positivas)
posso concluir que Deus existe. Se não faltar-lhe-ia uma
perfeição, o que seria contraditório à sua própria definição.
Aliás, conceber Deus como inexistente seria como conceber um
triângulo no qual a soma dos ângulos não fosse igual a dois
rectos.
 1- Perfeição implica existência
2- Deus é perfeito
1/2
3- Logo, Deus existe
ARTIGOS 15-16
 Descartes, nos artigos 15-16, afirma que o obstáculo que nos
impede de perceber que a existência necessária está
compreendida na ideia de Deus é a TENDÊNCIA, o hábito
(PRECONCEITO) que todos nós possuímos de distinguir a
essência ( modo de ser ) da existência, o que nos conduziria a
negar a existência de Deus. Todas as coisas, excepto Deus,
existem de forma contingente, isto é, podem ou não existir na
realidade.
CRÍTICAS AO “ARGUMENTO ONTOLÓGICO”:
1- Crítica de KANT:
 A existência não é uma propriedade, mas o
suporte ou fundamento de todas as predicações.
É porque Deus existe que lhe podemos atribuir
predicados tais como a omnipotência, a
omnisciência, a eternidade, etc. Logo, mesmo
numa simples definição de Deus já estamos a
pressupor que Deus existe.
2- É apenas uma reformulação da prova anselmiana da existência
de Deus ( PROSLOGIUM), apesar de Descartes negar tal facto
escrevendo a Mersenne “Verei Santo Anselmo na primeira
oportunidade”. Ora Gaunilon já tinha assinalado que não
podemos extrair a existência de um conceito, pois com este tipo
de raciocínio poderíamos provar a existência até da ilha mais
bela do mundo.
3- A presença do mal no mundo parece opor-se à ideia de que Deus
é bom, perfeito.
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Argumento_ontológico_Descartes

  • 1.  Argumentos da existência de Deus: 1- da análise, a priori, da ideia de Ser Perfeito ( 14-16 ) DENOMINADO POR KANT DE “Argumento ontológico!” Análise das ideias inatas de Ser Perfeito e de Triângulo. Análise da ideia de Triângulo: A EXISTÊNCIA NÃO ESTÁ CONTIDA NA ESSÊNCIA. Sempre que penso no que é ser triângulo ( essência - O que é?/ Modo de ser ) sou obrigado a pensar numa figura geométrica cujos ângulos internos são iguais à soma de dois ângulos rectos ( 180 graus ), mas não sou obrigado a pensar que existe na realidade um triângulo ( existência contingente ). Análise da ideia de Ser Perfeito: A EXISTÊNCIA ESTÁ CONTIDA NA ESSÊNCIA. Sempre que penso no que é Ser Perfeito ( essência ) penso num ser que possui determinadas propriedades positivas, tais como a de ser omnipotente, omnisciente, eterno, veraz, infinito, e EXISTENTE. O Ser Perfeito (Deus) tem necessariamente de existir ( existência necessária ), senão faltar-lhe-ia uma propriedade, o que seria contraditório à sua própria definição, POIS A PERFEIÇÃO NÃO É PERFEIÇÃO SEM A EXISTÊNCIA. RESUMO:  Trata-se de concluir a existência de Deus a partir da própria análise da sua ideia, por um processo semelhante aos da matemática. Tal como da ideia de triângulo posso concluir, não que existe um triângulo, mas que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois rectos (180º), da ideia de Deus (ser perfeito, possuidor de toas as perfeições ou qualidades positivas) posso concluir que Deus existe. Se não faltar-lhe-ia uma perfeição, o que seria contraditório à sua própria definição. Aliás, conceber Deus como inexistente seria como conceber um triângulo no qual a soma dos ângulos não fosse igual a dois rectos.  1- Perfeição implica existência 2- Deus é perfeito 1/2
  • 2. 3- Logo, Deus existe ARTIGOS 15-16  Descartes, nos artigos 15-16, afirma que o obstáculo que nos impede de perceber que a existência necessária está compreendida na ideia de Deus é a TENDÊNCIA, o hábito (PRECONCEITO) que todos nós possuímos de distinguir a essência ( modo de ser ) da existência, o que nos conduziria a negar a existência de Deus. Todas as coisas, excepto Deus, existem de forma contingente, isto é, podem ou não existir na realidade. CRÍTICAS AO “ARGUMENTO ONTOLÓGICO”: 1- Crítica de KANT:  A existência não é uma propriedade, mas o suporte ou fundamento de todas as predicações. É porque Deus existe que lhe podemos atribuir predicados tais como a omnipotência, a omnisciência, a eternidade, etc. Logo, mesmo numa simples definição de Deus já estamos a pressupor que Deus existe. 2- É apenas uma reformulação da prova anselmiana da existência de Deus ( PROSLOGIUM), apesar de Descartes negar tal facto escrevendo a Mersenne “Verei Santo Anselmo na primeira oportunidade”. Ora Gaunilon já tinha assinalado que não podemos extrair a existência de um conceito, pois com este tipo de raciocínio poderíamos provar a existência até da ilha mais bela do mundo. 3- A presença do mal no mundo parece opor-se à ideia de que Deus é bom, perfeito. 2/2