David Hume questiona a origem e validade do conhecimento. Ele argumenta que todo o conhecimento tem origem na experiência sensorial, através das impressões fornecidas pelos sentidos, e não na razão. Embora reconheça a necessidade do cepticismo moderado, Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por considerá-la muito radical e por pôr em causa os sentidos.
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
Os pontos mais importantes da sua teoria.
Para ele (Descartes) a fonte de todo o conhecimento baseia-se na razão/ pensamento, pois, unicamente com ele podemos obter conhecimento sem recorrer " à priori " ou "experiência".
Rejeita tudo o que tem por base os sentidos, visto que eles são enganadores e variam de pessoa para pessoa, "não aceitando", por isso, a teoria empirista.
As ideias inatas são fundamentais para existir conhecimento, visto que não são fruto de experiência ou sentidos, e são as únicas que nos permitem alcançar conhecimento.
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
Powerpoint explicativo/síntese do tema "Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva" de filosofia do 11º ano, referente ao conhecimento, aos seus problemas, e às teorias abordadas (o racionalismo de René Descartes e o empirismo de Hume).
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
Os pontos mais importantes da sua teoria.
Para ele (Descartes) a fonte de todo o conhecimento baseia-se na razão/ pensamento, pois, unicamente com ele podemos obter conhecimento sem recorrer " à priori " ou "experiência".
Rejeita tudo o que tem por base os sentidos, visto que eles são enganadores e variam de pessoa para pessoa, "não aceitando", por isso, a teoria empirista.
As ideias inatas são fundamentais para existir conhecimento, visto que não são fruto de experiência ou sentidos, e são as únicas que nos permitem alcançar conhecimento.
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
Powerpoint explicativo/síntese do tema "Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva" de filosofia do 11º ano, referente ao conhecimento, aos seus problemas, e às teorias abordadas (o racionalismo de René Descartes e o empirismo de Hume).
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
É uma prposta claramente de esquerda. Mas suponho que, tirando uma certa espécie de "nacionalização" do sistema financeiro (bancos e seguros), até a direita menos radical concordaria.
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Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
1. IV Conhecimento
e Racionalidade
Científica e Tecnológica
1. Descrição e Interpretação
da Actividade Cognoscitiva
2. 1.2 Teorias Explicativas do Conhecimento
David Hume
Sumário
David Hume.
A sensação como origem
do conhecimento
3. Qual a origem
e qual a validade
do conhecimento?
David Hume responde a esta pergunta
em Investigação sobre o Entendimento
Humano, Secção XII, Parte I.
HUME
1711-1776
4. Refutação
de Descartes
David Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por:
a considerar muito radical e inultrapassável
pôr em causa os sentidos
Reconhece que os sentidos podem
enganar e que, por isso, a sua informação
deve ser apoiada com a razão.
Reconhece que o cepticismo moderado
é necessário à filosofia.
5. Sensação e razão
Hume argumenta que:
a confiança nos sentidos é uma
espécie de instinto natural, quando somos forçados pelo
que nos leva a admitir a raciocínio a afastar-nos dos instintos
existência da natureza, ficamos numa situação
de um mundo exterior à nossa embaraçosa
mente (caso das casas e das árvores)
as representações existentes na mente
as nossas representações são fornecidas pelas sensações obtidas
mentais têm origem nas através da experiência, não podendo
sensações ser produzidas pela mente ou sugeridas
por outro espírito (Deus, por exemplo)
6. Recusa
do racionalismo
Hume argumenta que:
justificar a veracidade dos sentidos a partir
de Deus conduziria a uma conclusão contrária
a fonte das ideias
ao que se queria demonstrar
reside nos
sentidos
se adoptarmos a opinião racionalista,
apartamo-nos das nossas inclinações
naturais e não conseguimos satisfazer
a nossa própria exigência racional
7. O empirismo
É habitual incluir a filosofia de David Hume
no chamado empirismo.
O empirismo afirma que todo o conhecimento
tem origem na experiência, nas impressões
acerca dos objectos do mundo externo,
fornecidas pelos sentidos. Há impressões
simples e impressões complexas.
As ideias têm origem em impressões sensoriais
(são cópias enfraquecidas das impressões sensoriais)
e também podem ser simples ou complexas.
Qualquer ideia tem origem numa impressão e deve
poder relacionar-se com a impressão correspondente.
8. Limites
do conhecimento
As nossas ideias e opiniões acerca da realidade provêm
dos sentidos, sendo associações de ideias simples.
Exemplos:
A ideia de Deus: haverá alguma
impressão / sensação
A ideia de cavalo alado: esta ideia
correspondente? Se não há, então a
resulta da combinação da ideia
ideia de Deus é uma criação da razão
de cavalo com a ideia de animais com
a partir de ideias como «inteligência»,
asas. Há impressões correspondentes
«sabedoria», «bondade», etc.
às ideias de cavalo e de animal com
asas, mas não há nenhuma impressão
correspondente à ideia de cavalo alado
9. Limites
do conhecimento
todas as nossas ideias provêm dos sentidos
não há impressões acerca de leis universais ou de relações
necessárias entre dois fenómenos (relações de causalidade)
não podemos considerar o conhecimento
como absolutamente verdadeiro.
Por esta razão, Hume assume uma
perspectiva de cepticismo moderado,
rejeitando a atitude dogmática (própria
do realismo ingénuo do senso comum).
10. exercício 1
Afirmações V/F
David Hume aceita a dúvida metódica cartesiana por a considerar
necessária à filosofia. ?
F
David Hume recusa o cepticismo moderado.
?
F
A principal crítica de Hume à dúvida metódica consiste em ela pôr
em causa os sentidos. ?
V
Para Hume, a confiança nos sentidos é uma espécie de instinto natural.
?
V
11. exercício 2
Afirmações V/F
Para Hume, as representações existentes na mente são fornecidas
por Deus. ?
F
Dada a definição de empirismo, Hume é um autor racionalista.
?
F
Para Hume, a fonte das ideias reside nos sentidos. ?
V
Segundo Hume, a ideia de Deus provém da experiência sensorial.
?
F
12. GLOSSÁRIO
Dúvida metódica
Utilização, feita por Descartes, da dúvida como
estratégia metodológica até encontrar uma certeza
indubitável. Consiste em considerar, provisoriamente,
todos os conhecimentos passíveis de dúvida, até
encontrar um que seja absolutamente seguro e
irrefutável. Para Descartes, essa primeira
e indubitável certeza é o Penso, logo existo.
13. GLOSSÁRIO
Relações de causalidade
Em geral, a relação de geração entre
um fenómeno antecedente e um fenómeno
consequente. Diz-se que dois fenómenos
têm entre si uma relação de causalidade
(ou de causa-efeito) quando se considera que
um deles (causa) é gerador do outro (efeito).
14. GLOSSÁRIO
Cepticismo moderado
Teoria que admite a possibilidade de
conhecer, mas não de forma absoluta.
Defendido, por exemplo, por David Hume,
para o qual o nosso conhecimento do mundo
exterior é limitado, pois só é possível
conhecer aquilo de que temos impressões ou
o que delas pode ser inferido.
15. GLOSSÁRIO
Atitude dogmática
Designa, no pensamento filosófico antigo,
um princípio que serve de explicação para
a ocorrência de algo ou para alguém se
orientar na acção. Actualmente, designa
uma atitude rígida e não aberta à discussão
− recusa sistemática da abertura à
mudança, à transformação ou ao debate de
tudo o que seja novo e diferente.
16. GLOSSÁRIO
Realismo ingénuo
Designa a tendência para considerar que o
aparelho perceptivo humano é capaz de
captar a realidade tal como ela é
efectivamente.
O realismo ingénuo tem muita dificuldade
em aceitar as explicações científicas que
põem em causa o chamado «conhecimento»
do senso comum, baseado numa leitura não
crítica dos resultados da experiência sensível.
17. GLOSSÁRIO
Senso comum
Conhecimento vulgar, espontânea
e assistematicamente construído a partir
da transmissão social, das informações
sensoriais e da experiência acumulada,
com base no qual agimos e resolvemos
os problemas do nosso quotidiano.
18. GLOSSÁRIO
Cepticismo moderado
Teoria que admite a possibilidade de
conhecer, mas não de forma absoluta.
Defendido, por exemplo, por David Hume,
para o qual o nosso conhecimento do mundo
exterior é limitado, pois só é possível
conhecer aquilo de que temos impressões ou
o que delas pode ser inferido.
19. GLOSSÁRIO
Racionalismo
Teoria acerca da origem e validade
do conhecimento, que considera a razão
humana uma faculdade criadora, origem
e justificação do conhecimento.