SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
René Descartes




        Trabalho realizado por:
        Ana Isabel nº3

        Beatriz Félix Vieira nº 5

        Juliana Rocha nº 8
Introdução
Para este trabalho no âmbito da disciplina de filosofia com a professora Maria
Luísa Valente vamos abordar o tema do racionalismo de René Descartes

Iremos falar acerca da dúvida de Descartes, os seus níveis de aplicação, as
conclusões a que Descartes chega, alcançando as suas primeiras certezas
absolutas.

Todo o nosso trabalho está estruturado de forma a dar a entender de uma forma
directa e sucinta, o tema do racionalismo de Descartes, sendo que distribuímos a
matéria por tópicos, esperando com isso facilitar a compreensão de quem
visualizar o trabalho.
René Descartes-                                           Biografia


René Descartes nasceu em La Haye em França, a 31 de Março de 1596.
Entrou num colégio jesuíta em La Flêche, aos oito anos, e até 1612 estudou lógica
e filosofia aristoteliana. Na escola, a única disciplina que satisfazia a sua
necessidade de rigor e fundamento era a matemática, e esta providenciaria os
fundamentos para o pensamento e trabalho da sua vida.
Em 1612, Descartes partiu para Paris, onde passou poucas semanas, e depois
ingressou na Universidade de Poitiers, em Direito. Graduou-se em 1616, e alistou-
se numa escola militar em Breda. Em 1618 estudou Matemática e Mecânica sob a
alçada de Isaac Beeckman, e após dois anos viajou pela Europa e juntou-se
brevemente ao exército do príncipe Maurício de Orange.
De 1620 a 1628 viajou incessantemente pela Europa fora, tendo contacto com
Mersenne e Huygens, entre outros. Depois, cansado de viajar, instalou-se na
Holanda por mais de vinte anos.
Na Holanda, Descartes escreveu o seu primeiro tratado sobre Física,“Le Monde,
ou Traité de la Lumière”. Quando estava a acabar a sua obra soube da prisão de
Galileu, e por preocupação não a publicou. Descartes também fez trabalho
filosófico importante, e publicou“Meditações sobre a Primeira Filosofia”, que
trata de variadas questões existenciais. O seu trabalho em Física mais abrangente,
“Principia Philosophiae”, no qual tentava criar fundações matemáticas para a
estrutura do Universo, foi publicado em Amsterdão em 1644.
Em 1649 partiu para Estocolmo, a convite da Rainha Cristina da Suécia, e aí
permaneceu durante 11 meses.
Morreu a 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, Suécia, com pneumonia.
O primeiro pensador moderno

Descartes é considerado o primeiro filósofo moderno. A sua contribuição à
epistemologia é essencial, assim como às ciências naturais por ter estabelecido um
método que ajudou no seu desenvolvimento.

A problemática gnosiológica

- Temos conhecimentos que nos chegam a priori, isto é, antes da experiência, e
a posteriori, ou seja, depois da experiência.

No entanto, não sabemos qual é, de facto a origem do conhecimento que
temos:
                   Os racionalistas atribuem valor superior à razão,
                   pois ela é tida como a origem do conhecimento
                       verdadeiro, que é universal e necessário.




                     Os conhecimentos verdadeiros não podem ser
                      obtidos através da razão, uma vez que esta
                         recorre aos sentidos e estes fornecem
                           informações incertas e duvidosas.




                       Os racionalistas assentam-se no modelo
                      matemático do conhecimento, pois é claro,
                           rigoroso e puramente racional.




                    Acreditam que o conhecimento da realidade se
                   pode produzir de forma racional a partir de certos
                          princípios que devem ser evidentes.




                      Critério de verdade – CLAREZA E DISTINÇÃO
Conclusão de Descartes:
Descartes verificou que tomou como verdadeiras opiniões falsas e que fundou
conhecimento sobre essas opiniões que eram na realidade subjectivas e
duvidosas.


Resolução de Descartes:
Descartes resolveu desfazer-se de todas as opiniões em que acreditara e começar
tudo de novo, de forma a encontrar algo firme e constante nas ciências.


Críticas de Descartes:
Descartes criticou o saber do seu tempo, dizendo que este assenta em bases
frágeis e que o seu edifício do conhecimento possui também ele uma base
desorganizada e desordenada.


Objectivo de Descartes:
Descartes resolveu fazer uma reforma do conhecimento humano a partir da
fundamentação de todo o conhecimento existente e organização desse mesmo
conhecimento.




                       Surgiu a DÚVIDA
A dúvida
A dúvida, segundo Descartes, surge a partir da análise de todo o conhecimento,
pois de forma a atingir a verdade, Descartes vai analisar os princípios que
apoiam as suas antigas opiniões, sendo que à menor dúvida, rejeita essa opinião.

Descartes procura encontrar o 1º princípio que será o alicerce de todo o seu
conhecimento, princípio esse que deverá ser evidente e resistente a todas as
tentativas de o colocar em causa. Assim, terá que analisar todos os
conhecimentos recebidos, tendo verificado que existiam já bases tidas como
verdadeiras:

    A experiência é a fonte do conhecimento
    Existe um mundo físico
    A razão nunca se engana

Descartes considera, então, como falso tudo aquilo de que tiver a mínima
dúvida, tendo em conta que se fomos enganados uma vez, seremos sempre
enganados.


Características da dúvida:
    Métódica: forma para alcançar a verdade.
    Provisória: mantém-se até se encontrar a verdade.
    Hiperbólica: exagerada, isto é, duvida de tudo em que suspeita a mínima
      incerteza. Chega mesmo a ser colocada a hipótese de existir um génio
      maligno que se diverte fazendo com que acreditemos naquilo que é na
      realidade falso.
    Universal
    Radical: aplicada À totalidade das coisas possíveis
    Voluntária: duvida porque assim o quer.
No entanto, Descartes, de forma a encontrar a verdade necessita de um
      método:




      Método da dúvida:
          Evidência: só se aceita como verdadeiro o que surge como
             absolutamente indubitável.
          Análise: dividir o complexo em simples, ou o conhecimento em
             parcelas.
          Síntese: fazer o percurso do simples para o complexo.
          Enumeração: repetir todo o percurso de forma a rever tudo o que
             foi feito para verificar que não houve enganos.

Ainda assim, o conhecimento verdadeiro só chega com o uso de duas operações:

    Intuição racional: acto de apreensão imediata e evidente de um
      conhecimento.
    Dedução: permite aumentar o conhecimento, a partir do encadeamento
      de intuições.
Níveis de aplicação da dúvida
1º Nível – Sentidos

Descartes constata que todo o conhecimento que recebeu vinha dos sentidos,
visto como verdadeiro e seguro.

Para se assegurar que estes factos eram seguros, experimentou alguns enganosos:
impressão que é redondo o que é quadrado, verde o que é amarelo, o partido
inteiro, entre outros.

Então, Descartes chegou à conclusão que nunca devemos acreditar em quem já
nos enganou.

2º Nível – Mundo físico existe e é objecto de conhecimento

Descartes coloca inicialmente a questão de como devemos negar a evidência de
que “estas mãos e este corpo são meus?”

Afirma que não seria sensato negar que as mãos e o corpo são dele, mas
encontra uma objecção ao raciocínio, “ Se é Homem e dorme, sonha e quando
sonha tudo parece real”, então Descartes chega à conclusão que não há forma
clara de distinguir a vigília do sonho.

3º Nível - razões para duvidar que o nosso entendimento/razão confunde
verdadeiro e falso
Descartes propõe agora duvidar dos princípios e demonstrações matemáticas.

Razão para duvidar:

Existem homens que já se enganaram nessas matérias. Não sabemos se Deus, que
nos criou pode fazer o que quiser e nos criou de forma a que sejamos
enganados, até porque permitiu que nos enganássemos algumas vezes.

Podemos desta forma cair na ilusão de estarmos certos quando estamos
enganados. É importante referir que Descartes não é céptico, pois ao contrário
dos cépticos, não permanece na dúvida.
O cogito
Descartes, ao querer duvidar que tudo quanto existe é falso, percebeu que era
necessário que o ser pensante em questão fosse alguma coisa, alcançando com
este raciocínio a sua primeira verdade (cogito):




              1ª Certeza de Descartes: PENSO, LOGO EXISTO




Esta certeza obedece às características impostas por Descartes, pois:

    É logicamente necessária e universalmente válida
    É clara e distinta
    Ao duvidar estamos a pensar, e ao pensar estamos a existir

Descartes, ao mesmo tempo que descobre a sua existência como sujeito pensante
descobre outra verdade que deduz do cogito:




                          Alma é diferente de corpo
A existência de Deus
Descartes pela utilização da dúvida metódica, assumiu a existência do cogito, isto
é, da sua existência como ser pensante. Contudo, levantava-se a questão de
existência do mundo que o rodeava.

  Descartes aceitava que o mundo tivesse sido criado por Deus, aceitava que, se
Deus existisse, ele seria garantia e suporte de todas as outras verdades. Mas,
como saber se Deus existe ou não? Como provar a sua existência se apenas podia
ter a certeza da existência do cogito? Nas suas obras, Descartes apresentou três
provas da existência de Deus:

1º Prova – Argumento ontológico

A prova é magistralmente simples. Ela consiste em mostrar o porque de existir
em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser
necessariamente tem que existir.

2º Prova – base no princípio da causalidade

A prova consiste agora em mostrar o porque de possuirmos a ideia de Deus
como ser perfeito, somos levados a concluir que esse ser efectivamente existe
como uma ideia da sua perfeição.

  Pode-se concluir que nenhum homem possui tais perfeições, deve existir algum
ser perfeito que é a causa dessa nossa ideia de perfeição. Esse ser é Deus.

3º Prova – também com base no princípio da causalidade

Descartes demonstra agora a existência de Deus a partir do facto de que não nos
podemos conservar a nós próprios. Se não podemos garantir a nossa existência,
mas apesar disso existimos, é porque alguém nos pode garantir essa existência.
Após provar a existência de Deus, Descartes estudou ainda o papel de Deus, que
é duplo:

Em relação às ideias:

    Ideias adventícias: provenientes a partir dos sentidos.
    Ideias factícias: provenientes da imaginação.

Quando erramos é porque a nossa vontade se precipita, isto é, o erro surge do
mau uso da nossa liberdade.

Com isto, Descartes considera a existência de três substâncias:

      Res-cogitans: substância pensante, imperfeita, finita e dependente.
      Res-divina: substância eterna, perfeita, infinita, que pensa e é
           independente.
      Res-extensa: substância que não pensa, extensa, imperfeita, finita e
           dependente.
Racionalismo de Descartes – Conclusão
Descartes utilizou, na sua filosofia, um método que lhe permitiu fundamentar o
conhecimento humano, sendo que as ideias fundamentais são inatas e o sujeito
impõe-se ao objecto através das noções que traz em si.

A razão, desde que devidamente orientada, é capaz de alcançar verdades
universais, que se irão traduzir no conhecimento claro e distinto.

Assim, decorrem daqui os Princípios ou Fundamentos do Conhecimento:

    A existência do pensamento (alma)
    A existência de Deus e a consideração dos seus atributos
    A existência de corpos extensos em comprimento, largura e altura.
Conclusão

Após a realização deste trabalho sentimo-nos bastante mais aptas a falar acerca da
temática do Racionalismo.

Permitiu-nos perceber melhor as ideias de Descartes, bem como o impacto dos seus
raciocínios e ideias para o mundo de hoje em dia.

Em suma, consideramos este trabalho bastante enriquecedor, pois com ele
apreendemos realmente a matéria e todos os tópicos que esta envolve.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Descartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo VDescartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo Vmluisavalente
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperJorge Barbosa
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIImluisavalente
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoIsabel Moura
 
MACS - modelos populacionais
MACS - modelos populacionaisMACS - modelos populacionais
MACS - modelos populacionaisJoana Pinto
 
Resumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11ºResumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11ºmalaiko
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumocolegiomb
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresInesTeixeiraDuarte
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusIsabel Moura
 
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 História 11ºano ( matéria do 1º período) História 11ºano ( matéria do 1º período)
História 11ºano ( matéria do 1º período)Andreia Pacheco
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoFilipaFonseca
 

Mais procurados (20)

Descartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo VDescartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo V
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - Popper
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
 
Comparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhnComparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhn
 
David hume e o Empirismo
David hume e o EmpirismoDavid hume e o Empirismo
David hume e o Empirismo
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimento
 
MACS - modelos populacionais
MACS - modelos populacionaisMACS - modelos populacionais
MACS - modelos populacionais
 
As relações de ideias
As relações de ideiasAs relações de ideias
As relações de ideias
 
Resumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11ºResumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11º
 
Cepticismo
CepticismoCepticismo
Cepticismo
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumo
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
 
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 História 11ºano ( matéria do 1º período) História 11ºano ( matéria do 1º período)
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º ano
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 

Destaque

Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesJorge Barbosa
 
Descartes - Trab grupo II
Descartes - Trab grupo IIDescartes - Trab grupo II
Descartes - Trab grupo IImluisavalente
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 
Princípios da Filosofia de Descartes
 Princípios da Filosofia de Descartes Princípios da Filosofia de Descartes
Princípios da Filosofia de Descartesmartinho_nuno
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaCarson Souza
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Jorge Barbosa
 
Apresentação provas da existência de deus
Apresentação provas da existência de deusApresentação provas da existência de deus
Apresentação provas da existência de deuspaulomanesantos
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
 
Rene descarte
Rene descarteRene descarte
Rene descartesicassia
 
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições para educação
O pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições para educaçãoO pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições para educação
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições para educaçãoChris Trarbach
 
O cogito cartesiano
O cogito cartesianoO cogito cartesiano
O cogito cartesianoLídia Neves
 
David Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VIDavid Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VImluisavalente
 
Dúvida metódica
Dúvida metódicaDúvida metódica
Dúvida metódicaOzhier
 
Topic 8 multiracial society
Topic 8 multiracial societyTopic 8 multiracial society
Topic 8 multiracial societyChe Amm
 

Destaque (20)

Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Descartes - Trab grupo II
Descartes - Trab grupo IIDescartes - Trab grupo II
Descartes - Trab grupo II
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
Princípios da Filosofia de Descartes
 Princípios da Filosofia de Descartes Princípios da Filosofia de Descartes
Princípios da Filosofia de Descartes
 
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o RacionalismoAula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
RENÉ DESCARTES
RENÉ DESCARTESRENÉ DESCARTES
RENÉ DESCARTES
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1
 
Apresentação provas da existência de deus
Apresentação provas da existência de deusApresentação provas da existência de deus
Apresentação provas da existência de deus
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
 
Rene descarte
Rene descarteRene descarte
Rene descarte
 
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições para educação
O pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições para educaçãoO pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições para educação
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições para educação
 
Deus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartesDeus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartes
 
O cogito cartesiano
O cogito cartesianoO cogito cartesiano
O cogito cartesiano
 
David Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VIDavid Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VI
 
Dúvida metódica
Dúvida metódicaDúvida metódica
Dúvida metódica
 
Topic 8 multiracial society
Topic 8 multiracial societyTopic 8 multiracial society
Topic 8 multiracial society
 
O projeto de descartes – versão 2
O projeto de descartes – versão 2O projeto de descartes – versão 2
O projeto de descartes – versão 2
 

Semelhante a Descartes - Trab. Grupo IV

O racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxO racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxIaraCaldeira2
 
Descartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo IDescartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo Imluisavalente
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
RacionalismoPelo Siro
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
RacionalismoPelo Siro
 
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01gildapirescosta
 
3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matéria3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matériatakahico
 
Projeto-Fundamentação_Saber_Descartes
Projeto-Fundamentação_Saber_DescartesProjeto-Fundamentação_Saber_Descartes
Projeto-Fundamentação_Saber_DescartesIsabel Moura
 
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoResumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoAna Catarina
 
Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Erica Frau
 
Rene descartes
Rene descartesRene descartes
Rene descartesLu_ Lu
 
Resumo Descartes e David Hume - 11º Filosofia
Resumo Descartes e David Hume - 11º FilosofiaResumo Descartes e David Hume - 11º Filosofia
Resumo Descartes e David Hume - 11º FilosofiaMatilde Silva
 
Ppt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartesPpt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartesAnaKlein1
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalj_sdias
 
Mapa conceitual de Rene descartes
Mapa conceitual de Rene descartesMapa conceitual de Rene descartes
Mapa conceitual de Rene descartesIsabella Silva
 
Contributo de Descartes
Contributo de DescartesContributo de Descartes
Contributo de DescartesJorge Barbosa
 
Descartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a ModernidadeDescartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a ModernidadeJorge Barbosa
 

Semelhante a Descartes - Trab. Grupo IV (20)

O racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxO racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptx
 
Descartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo IDescartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo I
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
A Dúvida Cartesiana/metódica
A Dúvida Cartesiana/metódicaA Dúvida Cartesiana/metódica
A Dúvida Cartesiana/metódica
 
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
 
3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matéria3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matéria
 
Projeto-Fundamentação_Saber_Descartes
Projeto-Fundamentação_Saber_DescartesProjeto-Fundamentação_Saber_Descartes
Projeto-Fundamentação_Saber_Descartes
 
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoResumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
 
Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Filosofia aula 7
Filosofia aula 7
 
Rene descartes
Rene descartesRene descartes
Rene descartes
 
O racionalismo
O racionalismoO racionalismo
O racionalismo
 
Resumo Descartes e David Hume - 11º Filosofia
Resumo Descartes e David Hume - 11º FilosofiaResumo Descartes e David Hume - 11º Filosofia
Resumo Descartes e David Hume - 11º Filosofia
 
Ppt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartesPpt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartes
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacional
 
Mapa conceitual de Rene descartes
Mapa conceitual de Rene descartesMapa conceitual de Rene descartes
Mapa conceitual de Rene descartes
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Contributo de Descartes
Contributo de DescartesContributo de Descartes
Contributo de Descartes
 
Descartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a ModernidadeDescartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a Modernidade
 

Mais de mluisavalente

Trabalho filosofia_10ºD.pdf
Trabalho  filosofia_10ºD.pdfTrabalho  filosofia_10ºD.pdf
Trabalho filosofia_10ºD.pdfmluisavalente
 
Trab psic occipital zé
Trab psic occipital  zéTrab psic occipital  zé
Trab psic occipital zémluisavalente
 
Lana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat camposLana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat camposmluisavalente
 
Trab psicologia mar 12ºb
Trab psicologia mar  12ºbTrab psicologia mar  12ºb
Trab psicologia mar 12ºbmluisavalente
 
Sentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreiaSentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreiamluisavalente
 
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiarFicha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiarmluisavalente
 
Logica proposicional convertido
Logica proposicional convertidoLogica proposicional convertido
Logica proposicional convertidomluisavalente
 
Ficha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertidoFicha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertidomluisavalente
 
Psicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e EducacionalPsicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e Educacionalmluisavalente
 
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºanoPsicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºanomluisavalente
 
Trabalho psicologia - Clínica e Forense
Trabalho  psicologia - Clínica e ForenseTrabalho  psicologia - Clínica e Forense
Trabalho psicologia - Clínica e Forensemluisavalente
 
Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência mluisavalente
 

Mais de mluisavalente (20)

Trabalho filosofia_10ºD.pdf
Trabalho  filosofia_10ºD.pdfTrabalho  filosofia_10ºD.pdf
Trabalho filosofia_10ºD.pdf
 
Texto 1
Texto 1Texto 1
Texto 1
 
A liberdade
A liberdadeA liberdade
A liberdade
 
Trab psic occipital zé
Trab psic occipital  zéTrab psic occipital  zé
Trab psic occipital zé
 
Psicologia B
Psicologia  BPsicologia  B
Psicologia B
 
Lana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat camposLana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat campos
 
Trab psicologia mar 12ºb
Trab psicologia mar  12ºbTrab psicologia mar  12ºb
Trab psicologia mar 12ºb
 
Sentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreiaSentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreia
 
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiarFicha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
 
Logica proposicional convertido
Logica proposicional convertidoLogica proposicional convertido
Logica proposicional convertido
 
Ficha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertidoFicha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertido
 
Filosofia 11
Filosofia 11Filosofia 11
Filosofia 11
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Tg ação humana
Tg ação humana  Tg ação humana
Tg ação humana
 
Filosofia jessica
Filosofia jessicaFilosofia jessica
Filosofia jessica
 
Psicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e EducacionalPsicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e Educacional
 
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºanoPsicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
 
Trabalho psicologia - Clínica e Forense
Trabalho  psicologia - Clínica e ForenseTrabalho  psicologia - Clínica e Forense
Trabalho psicologia - Clínica e Forense
 
O arauto de salazar
O arauto de salazarO arauto de salazar
O arauto de salazar
 
Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência
 

Último

Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 

Último (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 

Descartes - Trab. Grupo IV

  • 1. René Descartes Trabalho realizado por: Ana Isabel nº3 Beatriz Félix Vieira nº 5 Juliana Rocha nº 8
  • 2. Introdução Para este trabalho no âmbito da disciplina de filosofia com a professora Maria Luísa Valente vamos abordar o tema do racionalismo de René Descartes Iremos falar acerca da dúvida de Descartes, os seus níveis de aplicação, as conclusões a que Descartes chega, alcançando as suas primeiras certezas absolutas. Todo o nosso trabalho está estruturado de forma a dar a entender de uma forma directa e sucinta, o tema do racionalismo de Descartes, sendo que distribuímos a matéria por tópicos, esperando com isso facilitar a compreensão de quem visualizar o trabalho.
  • 3. René Descartes- Biografia René Descartes nasceu em La Haye em França, a 31 de Março de 1596. Entrou num colégio jesuíta em La Flêche, aos oito anos, e até 1612 estudou lógica e filosofia aristoteliana. Na escola, a única disciplina que satisfazia a sua necessidade de rigor e fundamento era a matemática, e esta providenciaria os fundamentos para o pensamento e trabalho da sua vida. Em 1612, Descartes partiu para Paris, onde passou poucas semanas, e depois ingressou na Universidade de Poitiers, em Direito. Graduou-se em 1616, e alistou- se numa escola militar em Breda. Em 1618 estudou Matemática e Mecânica sob a alçada de Isaac Beeckman, e após dois anos viajou pela Europa e juntou-se brevemente ao exército do príncipe Maurício de Orange. De 1620 a 1628 viajou incessantemente pela Europa fora, tendo contacto com Mersenne e Huygens, entre outros. Depois, cansado de viajar, instalou-se na Holanda por mais de vinte anos. Na Holanda, Descartes escreveu o seu primeiro tratado sobre Física,“Le Monde, ou Traité de la Lumière”. Quando estava a acabar a sua obra soube da prisão de Galileu, e por preocupação não a publicou. Descartes também fez trabalho filosófico importante, e publicou“Meditações sobre a Primeira Filosofia”, que trata de variadas questões existenciais. O seu trabalho em Física mais abrangente, “Principia Philosophiae”, no qual tentava criar fundações matemáticas para a estrutura do Universo, foi publicado em Amsterdão em 1644. Em 1649 partiu para Estocolmo, a convite da Rainha Cristina da Suécia, e aí permaneceu durante 11 meses. Morreu a 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, Suécia, com pneumonia.
  • 4. O primeiro pensador moderno Descartes é considerado o primeiro filósofo moderno. A sua contribuição à epistemologia é essencial, assim como às ciências naturais por ter estabelecido um método que ajudou no seu desenvolvimento. A problemática gnosiológica - Temos conhecimentos que nos chegam a priori, isto é, antes da experiência, e a posteriori, ou seja, depois da experiência. No entanto, não sabemos qual é, de facto a origem do conhecimento que temos: Os racionalistas atribuem valor superior à razão, pois ela é tida como a origem do conhecimento verdadeiro, que é universal e necessário. Os conhecimentos verdadeiros não podem ser obtidos através da razão, uma vez que esta recorre aos sentidos e estes fornecem informações incertas e duvidosas. Os racionalistas assentam-se no modelo matemático do conhecimento, pois é claro, rigoroso e puramente racional. Acreditam que o conhecimento da realidade se pode produzir de forma racional a partir de certos princípios que devem ser evidentes. Critério de verdade – CLAREZA E DISTINÇÃO
  • 5. Conclusão de Descartes: Descartes verificou que tomou como verdadeiras opiniões falsas e que fundou conhecimento sobre essas opiniões que eram na realidade subjectivas e duvidosas. Resolução de Descartes: Descartes resolveu desfazer-se de todas as opiniões em que acreditara e começar tudo de novo, de forma a encontrar algo firme e constante nas ciências. Críticas de Descartes: Descartes criticou o saber do seu tempo, dizendo que este assenta em bases frágeis e que o seu edifício do conhecimento possui também ele uma base desorganizada e desordenada. Objectivo de Descartes: Descartes resolveu fazer uma reforma do conhecimento humano a partir da fundamentação de todo o conhecimento existente e organização desse mesmo conhecimento. Surgiu a DÚVIDA
  • 6. A dúvida A dúvida, segundo Descartes, surge a partir da análise de todo o conhecimento, pois de forma a atingir a verdade, Descartes vai analisar os princípios que apoiam as suas antigas opiniões, sendo que à menor dúvida, rejeita essa opinião. Descartes procura encontrar o 1º princípio que será o alicerce de todo o seu conhecimento, princípio esse que deverá ser evidente e resistente a todas as tentativas de o colocar em causa. Assim, terá que analisar todos os conhecimentos recebidos, tendo verificado que existiam já bases tidas como verdadeiras:  A experiência é a fonte do conhecimento  Existe um mundo físico  A razão nunca se engana Descartes considera, então, como falso tudo aquilo de que tiver a mínima dúvida, tendo em conta que se fomos enganados uma vez, seremos sempre enganados. Características da dúvida:  Métódica: forma para alcançar a verdade.  Provisória: mantém-se até se encontrar a verdade.  Hiperbólica: exagerada, isto é, duvida de tudo em que suspeita a mínima incerteza. Chega mesmo a ser colocada a hipótese de existir um génio maligno que se diverte fazendo com que acreditemos naquilo que é na realidade falso.  Universal  Radical: aplicada À totalidade das coisas possíveis  Voluntária: duvida porque assim o quer.
  • 7. No entanto, Descartes, de forma a encontrar a verdade necessita de um método: Método da dúvida:  Evidência: só se aceita como verdadeiro o que surge como absolutamente indubitável.  Análise: dividir o complexo em simples, ou o conhecimento em parcelas.  Síntese: fazer o percurso do simples para o complexo.  Enumeração: repetir todo o percurso de forma a rever tudo o que foi feito para verificar que não houve enganos. Ainda assim, o conhecimento verdadeiro só chega com o uso de duas operações:  Intuição racional: acto de apreensão imediata e evidente de um conhecimento.  Dedução: permite aumentar o conhecimento, a partir do encadeamento de intuições.
  • 8. Níveis de aplicação da dúvida 1º Nível – Sentidos Descartes constata que todo o conhecimento que recebeu vinha dos sentidos, visto como verdadeiro e seguro. Para se assegurar que estes factos eram seguros, experimentou alguns enganosos: impressão que é redondo o que é quadrado, verde o que é amarelo, o partido inteiro, entre outros. Então, Descartes chegou à conclusão que nunca devemos acreditar em quem já nos enganou. 2º Nível – Mundo físico existe e é objecto de conhecimento Descartes coloca inicialmente a questão de como devemos negar a evidência de que “estas mãos e este corpo são meus?” Afirma que não seria sensato negar que as mãos e o corpo são dele, mas encontra uma objecção ao raciocínio, “ Se é Homem e dorme, sonha e quando sonha tudo parece real”, então Descartes chega à conclusão que não há forma clara de distinguir a vigília do sonho. 3º Nível - razões para duvidar que o nosso entendimento/razão confunde verdadeiro e falso Descartes propõe agora duvidar dos princípios e demonstrações matemáticas. Razão para duvidar: Existem homens que já se enganaram nessas matérias. Não sabemos se Deus, que nos criou pode fazer o que quiser e nos criou de forma a que sejamos enganados, até porque permitiu que nos enganássemos algumas vezes. Podemos desta forma cair na ilusão de estarmos certos quando estamos enganados. É importante referir que Descartes não é céptico, pois ao contrário dos cépticos, não permanece na dúvida.
  • 9. O cogito Descartes, ao querer duvidar que tudo quanto existe é falso, percebeu que era necessário que o ser pensante em questão fosse alguma coisa, alcançando com este raciocínio a sua primeira verdade (cogito): 1ª Certeza de Descartes: PENSO, LOGO EXISTO Esta certeza obedece às características impostas por Descartes, pois:  É logicamente necessária e universalmente válida  É clara e distinta  Ao duvidar estamos a pensar, e ao pensar estamos a existir Descartes, ao mesmo tempo que descobre a sua existência como sujeito pensante descobre outra verdade que deduz do cogito: Alma é diferente de corpo
  • 10. A existência de Deus Descartes pela utilização da dúvida metódica, assumiu a existência do cogito, isto é, da sua existência como ser pensante. Contudo, levantava-se a questão de existência do mundo que o rodeava. Descartes aceitava que o mundo tivesse sido criado por Deus, aceitava que, se Deus existisse, ele seria garantia e suporte de todas as outras verdades. Mas, como saber se Deus existe ou não? Como provar a sua existência se apenas podia ter a certeza da existência do cogito? Nas suas obras, Descartes apresentou três provas da existência de Deus: 1º Prova – Argumento ontológico A prova é magistralmente simples. Ela consiste em mostrar o porque de existir em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. 2º Prova – base no princípio da causalidade A prova consiste agora em mostrar o porque de possuirmos a ideia de Deus como ser perfeito, somos levados a concluir que esse ser efectivamente existe como uma ideia da sua perfeição. Pode-se concluir que nenhum homem possui tais perfeições, deve existir algum ser perfeito que é a causa dessa nossa ideia de perfeição. Esse ser é Deus. 3º Prova – também com base no princípio da causalidade Descartes demonstra agora a existência de Deus a partir do facto de que não nos podemos conservar a nós próprios. Se não podemos garantir a nossa existência, mas apesar disso existimos, é porque alguém nos pode garantir essa existência.
  • 11. Após provar a existência de Deus, Descartes estudou ainda o papel de Deus, que é duplo: Em relação às ideias:  Ideias adventícias: provenientes a partir dos sentidos.  Ideias factícias: provenientes da imaginação. Quando erramos é porque a nossa vontade se precipita, isto é, o erro surge do mau uso da nossa liberdade. Com isto, Descartes considera a existência de três substâncias:  Res-cogitans: substância pensante, imperfeita, finita e dependente.  Res-divina: substância eterna, perfeita, infinita, que pensa e é independente.  Res-extensa: substância que não pensa, extensa, imperfeita, finita e dependente.
  • 12. Racionalismo de Descartes – Conclusão Descartes utilizou, na sua filosofia, um método que lhe permitiu fundamentar o conhecimento humano, sendo que as ideias fundamentais são inatas e o sujeito impõe-se ao objecto através das noções que traz em si. A razão, desde que devidamente orientada, é capaz de alcançar verdades universais, que se irão traduzir no conhecimento claro e distinto. Assim, decorrem daqui os Princípios ou Fundamentos do Conhecimento:  A existência do pensamento (alma)  A existência de Deus e a consideração dos seus atributos  A existência de corpos extensos em comprimento, largura e altura.
  • 13. Conclusão Após a realização deste trabalho sentimo-nos bastante mais aptas a falar acerca da temática do Racionalismo. Permitiu-nos perceber melhor as ideias de Descartes, bem como o impacto dos seus raciocínios e ideias para o mundo de hoje em dia. Em suma, consideramos este trabalho bastante enriquecedor, pois com ele apreendemos realmente a matéria e todos os tópicos que esta envolve.