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GNOSIOLOGIA
Origem, natureza, possibilidade e limites do conhecimento.
Estudo do conhecimento – estudo das relações entre o
sujeito e o objeto, procurando esclarecer e analisar
criticamente os problemas que essas relações suscitam.
TEORIA DO
CONHECIMENTO
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ALGUMAS QUESTÕES
GNOSIOLÓGICAS
Representar o objeto é também, em certa medida, construí-lo.
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prático ou
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como)
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a realidade.
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determinada proposição,
tomando-a como
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O verdadeiro e o
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de algo exterior à
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Contraexemplos à definição de conhecimento
como crença verdadeira justificada.
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apenas acidentalmente, em resultado da sorte, do
acaso ou da mera coincidência.
Pode haver crenças verdadeiras justificadas sem que
tais crenças equivalham a um efetivo conhecimento.
É possível que alguém não possua conhecimento,
ainda que sejam realizadas as três condições: crença,
verdade e justificação.
Críticas à definição tradicional de conhecimento
Podemos alegar que uma crença só estará adequadamente justificada se estiver apoiada por
razões tão fortes que não exista a menor hipótese de ser falsa.
Estipula-se então que, é preciso uma crença estar infalivelmente justificada.
Esta é uma forma insatisfatória de evitar os problemas dado que, se dissermos que qualquer
crença justificada tem que excluir toda a possibilidade de erro, teremos de concluir que quase
nenhuma das nossas crenças está justificada, o que é muito implausível…
Por exemplo, parece-nos que acreditamos justificadamente que Saturno é um planeta e que a
água e H²O, etc, mas não é completamente impossível que estas crenças sejam falsas…
O infalibilismo impõe demasiadas restrições ao conhecimento, pois só reconhece como
conhecimento as crenças de que temos provas infalíveis de que são verdadeiras e é óbvio que as
crenças que cumprem essa condição são, apesar de tudo, poucas.
Assim, a maior parte dos filósofos é da opinião de que a justificação das nossas crenças não deve
ser infalível, mas falível.
Admitimos então que podemos ter crenças falivelmente justificadas.
Mas, é preciso não esquecer que isso não significa que toda e qualquer explicação (justificação)
desde que seja falível, é conhecimento…
Uma explicação falível, mas acidental ou má, não é conhecimento.
Então:
S sabe que P se, e só se:
1. S acredita em P
2. P é verdadeira
3. S tem uma justificação falível para acreditar em P
Justificação falível vs infalível
CONHECIMENTO PROPOSICIONAL
CONHECIMENTO A POSTERIORI
 Afirmações que ilustram:
 Estão 3 cadeiras nesta sala.
 Ontem estive profundamente triste.
 O 25 de Abril pôs fim à guerra
colonial.
 Nem todos os cisnes são brancos.
 Dói-me imenso o braço.
 A neve é branca.
 Nenhum objeto totalmente azul é
frágil.
A justificação para acreditar nestas
afirmações é a experiência/nossos
sentidos.
Um sujeito sabe que P a posteriori
se e só se, sabe que P, através
da experiencia.
CONHECIMENTO A PRIORI
 Afirmações que ilustram:
 Os solteiros não são casados.
 Tudo aquilo que é branco tem cor.
 523 x 2 = 1046
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 O Universo está em expansão ou o
Universo não está em expansão.
 Nenhum objeto totalmente azul é
vermelho.
A justificação para acreditar nestas
afirmações é o pensamento/razão.
Um sujeito sabe que P a priori se
e só se, sabe que P,
independentemente da
experiência, ou pelo
pensamento apenas.
CONHECIMENTO PROPOSICIONAL
CONHECIMENTO A POSTERIORI
 Conhecimento empírico.
 Depende da experiência, seja
sensorial (advém dos nossos
sentidos -visão, audição …- que nos
colocam em contacto com o mundo
exterior) ou introspetiva (advém
daquilo que encontramos dentro de
nós – emoções, desejos, dores …).
 Constituído por crenças que só
podemos justificar se recorrermos a
dados empíricos, isto é, à informação
que nos é fornecida pelos sentidos ou
introspeção.
 Conhecimento facultado pelas
Ciências da Natureza, Ciências
Humanas e conhecimento que
obtemos todos os dias é a posteriori.
CONHECIMENTO A PRIORI
 Não depende da experiência
empírica.
 Constituído por crenças que
podemos justificar recorrendo
unicamente ao pensamento, sem
nos basearmos em quaisquer
dados empíricos.
 As verdades da lógica e da
matemática, bem como outras
afirmações que possamos saber
que são verdadeiras pensando
apenas no seu significado,
constituem conhecimento a priori.
ORIGEM DO CONHECIMENTO
RACIONALISMO
(Racionalismo do século XVII)
EMPIRISMO
(Empirismo inglês do século XVIII)
Filósofos:
René Descartes
(1596-1650)
Gottfried Leibniz
(1646-1716)
Bento de Espinosa
(1632-1677)
Nicolas Malebranche
(1638-1715)
Filósofos:
John Locke
(1632-1704)
George Berkeley
(1685-1753)
David Hume
(1711-1776)
Será que todo o nosso
conhecimento provém da
experiência?
Ou será que provém
também da razão?
Ou procederá de ambas
estas fontes, mas tem
maior importância
quando provém de uma
do que de outra?
Problemas do conhecimento:
RACIONALISMO
A razão (entendimento) é a
fonte principal do
conhecimento.
A razão é fonte de um
conhecimento totalmente
independente da experiência
sensível .
O sujeito impõe-se ao
objeto através das noções
e princípios evidentes
que traz em si.
Ideias inatas:
As ideias
fundamentais já
nascem
connosco.
Intuição e
dedução:
As ideias
fundamentais
descobrem-se
por intuição
intelectual. O
conhecimento
constrói-se de
forma dedutiva.
Desconfiança
dos sentidos:
Eles são fonte
de crenças
confusas e,
muitas vezes,
incertas.
Otimismo
racionalista:
Há uma
correspondência
entre
pensamento e
realidade.Toda a
realidade pode
ser conhecida.
EMPIRISMO
A experiência é a fonte
principal do conhecimento.
Todas as ideias têm uma base
empírica, até as mais
complexas. O conhecimento
do mundo obtém-se através
de impressões sensoriais.
O objeto impõe-se ao
sujeito.
Rejeição do
inatismo:
Não existem
ideias,
conhecimentos
ou princípios
inatos. O
entendimento
assemelha-se a
uma página em
branco.
Significado da
experiência:
É nela que o
conhecimento
tem o seu
fundamento e
os seus limites.
John Locke:
O conhecimento
encontra-se limitado
pela experiência
(externa ou interna),
ao nível da sua:
Extensão: o
entendimento
é incapaz de
ultrapassar os
limites
impostos pela
experiência.
Certeza: as
certezas de
que dispomos
referem-se
apenas àquilo
que se
encontra
dentro dos
limites da
experiência.
RACIONALISMO EMPIRISMO
FUNDACIONALISMO
EXPERIÊNCIACombinação da
RAZÃO e da
EXPERIÊNCIA
RAZÃO
Valorização do
conhecimento a
priori (mas não se
nega a existência
do conhecimento
a posteriori).
Valorização do
conhecimento a
posteriori (mas não
se nega a existência
do conhecimento a
priori).
O conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue e se
desenvolve a partir de fundamentos certos, seguros e indubitáveis.
Corre-se o risco da regressão infinita da justificação.
A justificação é inferencial: a crença justificada infere-
se daquela que a justifica.
Uma crença é justificada por outra, a qual por sua vez
é justificada por outra e assim sucessivamente.
De acordo com a definição tradicional de
conhecimento, uma crença encontra-se justificada se
tivermos razões para pensar que ela é verdadeira.
FUNDACIONALISMO
crenças básicas ou fundacionais
permitem evitar a
Suportam o sistema do saber.
Não necessitam de uma
justificação fornecida por
outras crenças, porque se
justificam a si mesmas.
infalíveis – não podem estar erradas
FUNDACIONALISMO
Crenças básicas Crenças não básicas
incorrigíveis – não podem ser refutadas
indubitáveis – não podem ser postas em dúvida
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crenças.
DOGMATISMO CETICISMO
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conhecimento
Será que o sujeito apreende efetivamente o objeto?
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NÃOSIM
É o dogmatismo
ingénuo. Não
coloca o problema
do conhecimento.
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propriamente na
filosofia.
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realismo ingénuo –
ausência de exame
crítico das
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O conhecimento é
possível. Esta
perspetiva opõe-se
ao ceticismo.
Confiança de que a
razão pode atingir
a certeza e a
verdade.
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ausência de
espírito crítico, o
termo adquire
aqui um sentido
pejorativo.
Submissão, sem
exame pessoal, a
certos princípios
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que provêm.
Opõe-se ao
criticismo (Kant).
Exercício da razão,
em domínios
metafísicos, sem
uma crítica prévia
da sua capacidade.
QUATRO ACEÇÕES DO TERMO
Pirro de Élis
(c. 365-275 a. C.)
Sexto Empírico
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CETICISMO
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Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva

  • 1. 1. Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva
  • 2. GNOSIOLOGIA Origem, natureza, possibilidade e limites do conhecimento. Estudo do conhecimento – estudo das relações entre o sujeito e o objeto, procurando esclarecer e analisar criticamente os problemas que essas relações suscitam. TEORIA DO CONHECIMENTO
  • 3. O que é o conhecimento? Que tipos de conhecimento existem? Quais as fontes do conhecimento? Qual a origem do conhecimento? Será que o conhecimento é possível? Qual o fundamento do conhecimento? ALGUMAS QUESTÕES GNOSIOLÓGICAS
  • 4. Representar o objeto é também, em certa medida, construí-lo. Aquele que conhece Aquilo que é conhecido CONHECIMENTO Um SUJEITO apreende um OBJETO CORRELAÇÃO: o sujeito só é sujeito em relação a um objeto e este só é objeto em relação a um sujeito. INTERAÇÃO: o sujeito interage com a realidade, e é desse processo que o conhecimento emerge.
  • 5. Exemplo: saber cozinhar. Conhecimento prático ou conhecimento de atividades. Conhecimento direto de alguma realidade. TIPOS DE CONHECIMENTO CONHECIMENTO POR CONTACTO SABER-QUE (conhecimento proposicional) SABER-FAZER (conhecimento por aptidão ou saber- como) Conhecimento de proposições ou pensamentos verdadeiros. Exemplo: saber que «2 + 2 = 4». Exemplo: conhecer Paris. O saber-que também se designa por conhecimento factual, podendo ser expresso com outras locuções: por exemplo, «sei onde»; «sei quando»; «sei quem», etc.
  • 6. Relação adequada entre o sujeito cognoscente e a realidade. Atitude de adesão a uma determinada proposição, tomando-a como verdadeira. CONHECIMENTO PROPOSICIONAL (SABER-QUE) Proposições falsasProposições verdadeiras Saber é acreditar naquilo que se sabe. CRENÇA OBJETOSUJEITO O verdadeiro e o falso de qualquer crença dependem de algo exterior à própria crença. No conhecimento proposicional verifica-se uma relação entre um sujeito e um objeto. A crença é uma condição necessária do conhecimento. Mas as crenças podem ser verdadeiras ou falsas.
  • 7. DEFINIÇÃO TRADICIONAL DE CONHECIMENTO S acredita que P. CRENÇA JUSTIFICAÇÃO CONDIÇÕES DO CONHECIMENTO VERDADE P é verdadeira. S dispõe de justificação ou provas para acreditar que P. S sabe que P se, e só se:
  • 8. CONHECIMENTO – DEFINIÇÃO TRIPARTIDA CRENÇA VERDADEIRA JUSTIFICADA PLATÃO – DIÁLOGO TEETETO Crença, verdade e justificação: condições necessárias e suficientes para que haja conhecimento. Todas as três condições são necessárias para que haja conhecimento. Consideradas isoladamente, nenhuma delas é suficiente.
  • 9. EDMUND GETTIER Contraexemplos à definição de conhecimento como crença verdadeira justificada. Pode haver crenças verdadeiras que são justificadas apenas acidentalmente, em resultado da sorte, do acaso ou da mera coincidência. Pode haver crenças verdadeiras justificadas sem que tais crenças equivalham a um efetivo conhecimento. É possível que alguém não possua conhecimento, ainda que sejam realizadas as três condições: crença, verdade e justificação. Críticas à definição tradicional de conhecimento
  • 10. Podemos alegar que uma crença só estará adequadamente justificada se estiver apoiada por razões tão fortes que não exista a menor hipótese de ser falsa. Estipula-se então que, é preciso uma crença estar infalivelmente justificada. Esta é uma forma insatisfatória de evitar os problemas dado que, se dissermos que qualquer crença justificada tem que excluir toda a possibilidade de erro, teremos de concluir que quase nenhuma das nossas crenças está justificada, o que é muito implausível… Por exemplo, parece-nos que acreditamos justificadamente que Saturno é um planeta e que a água e H²O, etc, mas não é completamente impossível que estas crenças sejam falsas… O infalibilismo impõe demasiadas restrições ao conhecimento, pois só reconhece como conhecimento as crenças de que temos provas infalíveis de que são verdadeiras e é óbvio que as crenças que cumprem essa condição são, apesar de tudo, poucas. Assim, a maior parte dos filósofos é da opinião de que a justificação das nossas crenças não deve ser infalível, mas falível. Admitimos então que podemos ter crenças falivelmente justificadas. Mas, é preciso não esquecer que isso não significa que toda e qualquer explicação (justificação) desde que seja falível, é conhecimento… Uma explicação falível, mas acidental ou má, não é conhecimento. Então: S sabe que P se, e só se: 1. S acredita em P 2. P é verdadeira 3. S tem uma justificação falível para acreditar em P Justificação falível vs infalível
  • 11. CONHECIMENTO PROPOSICIONAL CONHECIMENTO A POSTERIORI  Afirmações que ilustram:  Estão 3 cadeiras nesta sala.  Ontem estive profundamente triste.  O 25 de Abril pôs fim à guerra colonial.  Nem todos os cisnes são brancos.  Dói-me imenso o braço.  A neve é branca.  Nenhum objeto totalmente azul é frágil. A justificação para acreditar nestas afirmações é a experiência/nossos sentidos. Um sujeito sabe que P a posteriori se e só se, sabe que P, através da experiencia. CONHECIMENTO A PRIORI  Afirmações que ilustram:  Os solteiros não são casados.  Tudo aquilo que é branco tem cor.  523 x 2 = 1046  a + b = b + a  O Universo está em expansão ou o Universo não está em expansão.  Nenhum objeto totalmente azul é vermelho. A justificação para acreditar nestas afirmações é o pensamento/razão. Um sujeito sabe que P a priori se e só se, sabe que P, independentemente da experiência, ou pelo pensamento apenas.
  • 12. CONHECIMENTO PROPOSICIONAL CONHECIMENTO A POSTERIORI  Conhecimento empírico.  Depende da experiência, seja sensorial (advém dos nossos sentidos -visão, audição …- que nos colocam em contacto com o mundo exterior) ou introspetiva (advém daquilo que encontramos dentro de nós – emoções, desejos, dores …).  Constituído por crenças que só podemos justificar se recorrermos a dados empíricos, isto é, à informação que nos é fornecida pelos sentidos ou introspeção.  Conhecimento facultado pelas Ciências da Natureza, Ciências Humanas e conhecimento que obtemos todos os dias é a posteriori. CONHECIMENTO A PRIORI  Não depende da experiência empírica.  Constituído por crenças que podemos justificar recorrendo unicamente ao pensamento, sem nos basearmos em quaisquer dados empíricos.  As verdades da lógica e da matemática, bem como outras afirmações que possamos saber que são verdadeiras pensando apenas no seu significado, constituem conhecimento a priori.
  • 13. ORIGEM DO CONHECIMENTO RACIONALISMO (Racionalismo do século XVII) EMPIRISMO (Empirismo inglês do século XVIII) Filósofos: René Descartes (1596-1650) Gottfried Leibniz (1646-1716) Bento de Espinosa (1632-1677) Nicolas Malebranche (1638-1715) Filósofos: John Locke (1632-1704) George Berkeley (1685-1753) David Hume (1711-1776) Será que todo o nosso conhecimento provém da experiência? Ou será que provém também da razão? Ou procederá de ambas estas fontes, mas tem maior importância quando provém de uma do que de outra? Problemas do conhecimento:
  • 14. RACIONALISMO A razão (entendimento) é a fonte principal do conhecimento. A razão é fonte de um conhecimento totalmente independente da experiência sensível . O sujeito impõe-se ao objeto através das noções e princípios evidentes que traz em si. Ideias inatas: As ideias fundamentais já nascem connosco. Intuição e dedução: As ideias fundamentais descobrem-se por intuição intelectual. O conhecimento constrói-se de forma dedutiva. Desconfiança dos sentidos: Eles são fonte de crenças confusas e, muitas vezes, incertas. Otimismo racionalista: Há uma correspondência entre pensamento e realidade.Toda a realidade pode ser conhecida.
  • 15. EMPIRISMO A experiência é a fonte principal do conhecimento. Todas as ideias têm uma base empírica, até as mais complexas. O conhecimento do mundo obtém-se através de impressões sensoriais. O objeto impõe-se ao sujeito. Rejeição do inatismo: Não existem ideias, conhecimentos ou princípios inatos. O entendimento assemelha-se a uma página em branco. Significado da experiência: É nela que o conhecimento tem o seu fundamento e os seus limites. John Locke: O conhecimento encontra-se limitado pela experiência (externa ou interna), ao nível da sua: Extensão: o entendimento é incapaz de ultrapassar os limites impostos pela experiência. Certeza: as certezas de que dispomos referem-se apenas àquilo que se encontra dentro dos limites da experiência.
  • 16. RACIONALISMO EMPIRISMO FUNDACIONALISMO EXPERIÊNCIACombinação da RAZÃO e da EXPERIÊNCIA RAZÃO Valorização do conhecimento a priori (mas não se nega a existência do conhecimento a posteriori). Valorização do conhecimento a posteriori (mas não se nega a existência do conhecimento a priori). O conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue e se desenvolve a partir de fundamentos certos, seguros e indubitáveis.
  • 17. Corre-se o risco da regressão infinita da justificação. A justificação é inferencial: a crença justificada infere- se daquela que a justifica. Uma crença é justificada por outra, a qual por sua vez é justificada por outra e assim sucessivamente. De acordo com a definição tradicional de conhecimento, uma crença encontra-se justificada se tivermos razões para pensar que ela é verdadeira. FUNDACIONALISMO crenças básicas ou fundacionais permitem evitar a
  • 18. Suportam o sistema do saber. Não necessitam de uma justificação fornecida por outras crenças, porque se justificam a si mesmas. infalíveis – não podem estar erradas FUNDACIONALISMO Crenças básicas Crenças não básicas incorrigíveis – não podem ser refutadas indubitáveis – não podem ser postas em dúvida São justificadas por outras crenças.
  • 19. DOGMATISMO CETICISMO Possibilidade do conhecimento Será que o sujeito apreende efetivamente o objeto? Será que o conhecimento é possível? NÃOSIM
  • 20. É o dogmatismo ingénuo. Não coloca o problema do conhecimento. Não ocorre propriamente na filosofia. DOGMATISMO Posição própria do realismo ingénuo – ausência de exame crítico das aparências. O conhecimento é possível. Esta perspetiva opõe-se ao ceticismo. Confiança de que a razão pode atingir a certeza e a verdade. Expressando uma ausência de espírito crítico, o termo adquire aqui um sentido pejorativo. Submissão, sem exame pessoal, a certos princípios ou à autoridade de que provêm. Opõe-se ao criticismo (Kant). Exercício da razão, em domínios metafísicos, sem uma crítica prévia da sua capacidade. QUATRO ACEÇÕES DO TERMO
  • 21. Pirro de Élis (c. 365-275 a. C.) Sexto Empírico (séculos II-III d. C) CETICISMO Ceticismo absoluto ou radical Arcesilau (c. 315-241 a. C.) Carnéades (c.213-c.128a.C.) Ceticismo mitigado ou moderado Não é possível ao sujeito apreender, de um modo efetivo ou então de um modo rigoroso, o objeto. Pode haver apenas um ceticismo localizado, que incide sobre um conhecimento determinado: por exemplo, o conhecimento metafísico – ceticismo metafísico.