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A psicogênese na apropriação do
Sistema de Escrita Alfabética
III Encontro para Professores do Primeiro Ciclo
Luziânia, 05 de outubro de 2017.
Práticas de ensino do SEA
Qual a melhor forma de alfabetizar?
Nos últimos anos, tem ficado cada vez mais claro para
nós que essa pergunta nunca terá uma resposta única.
(Moraes, Artur Gomes)
Mas, qual é o motivo para respostas distintas a essa
mesma pergunta?
O que não podemos perder de vista é a importância e
necessidade do trabalho de apropriação do SEA e o
letramento.
Mas alfabetizar letrando, dando enfoque aos textos que circulam na
sociedade não significa deixar de proporcionar às crianças
atividades de reflexão sobre a língua escrita, objetivando a
apropriação do SEA.
E quais seriam essas atividades?
Segundo Morais, o “trabalho com palavras estáveis, como o nome
próprio, e a prática de montagem e desmontagem de palavras com
o alfabeto móvel, também têm se revelado boas alternativas para
auxiliá-las a avançar na apropriação do SEA”. Priorizar tais
atividades de apropriação do SEA, não significa perder de vista que,
queremos e precisamos ensinar o SEA e letrar, ao mesmo tempo.
Então, o que esperar para cada ano?
No primeiro ano, o que se espera é que ao final a quase totalidade das
crianças tenham compreendido o SEA, o que significa chegar a uma
hipótese alfabética, e tenham começado a aprender algumas convenções
letra-som.
No segundo ano o trabalho deve ser voltado à consolidação das
convenções grafema-fonema, de modo a permitir que manejem com
segurança aquelas correspondências grafo-fônicas e avancem na
capacidade de ler e escrever com autonomia.
As expectativas para o terceiro ano são que os alunos tenham avançado
no domínio da norma ortográfica, superando problemas com diversos
casos regulares de nossa ortografia, e que consigam sozinhos, ler com
fluência e compreender pequenos textos, bem como produzir os gêneros
escritos.
Atividades que promovem a compreensão das
propriedades do SEA
Nesse processo é imprescindível o emprego de atividades
que:
• Envolvem reflexão dos aspectos fonológicos das
palavras;
• Exploram palavras estáveis, como o nome próprio ou
outras palavras já familiares para os alunos;
• São feitas montando e desmontando palavras com
alfabeto móvel.
Para que o aprendiz compreenda o SEA faz-se necessário
desenvolver a consciência fonológica o que vai muito além de
consciência fonêmica, pois a consciência fonológica envolve também
a análise de sílabas, de rimas e de palavras dentro da palavra.
Pesquisas realizadas no campo da alfabetização
comprovam que as habilidades envolvendo sílabas e
rimas são necessárias para a apropriação do SEA.
Com base em tais pesquisas é proposto que o professor estimule seus
alunos a:
• Contar sílabas de palavras e comparar palavras quanto ao número de
sílabas (identificando se uma palavra é maior que outra ou se têm a
mesma quantidade de sílabas);
• Dizer uma palavra maior (ou menor) que outra;
• Identificar palavras que começam com a mesma sílaba;
• Produzir palavras que começam com a mesma sílaba;
• Identificar palavras que rimam;
• Produzir palavra que rima com outra;
• Identificar palavras que começam com o mesmo fonema.
Onde entra a psicogênese da Língua Escrita nesse
processo?
O conhecimento a respeito da psicogênese leva o professor a perceber
onde seu aluno está em relação à compreensão do SEA, de que
maneira pode ajudá-lo a avançar e quais dificuldades precisam, juntos,
superar. Para isso, em cada hipótese devem ser observados aspectos
distintos, mas que darão um diagnóstico do caminho a percorrer.
Em cada hipótese deve-se levantar questões voltadas ao momento em
que a criança se encontra na compreensão do SEA. No caso dos pré-
silábicos:
• Usa apenas letras para escrever?
• Produz variações intrafigurais (no repertório de letras de uma mesma
palavra)?
• Produz variações intrafigurais ( na quantidade, na ordem e no
repertório de letras de diferentes palavras)?
Ao analisar as produções das crianças silábicas, devemos observar
se elas:
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(ou fazem ajustes apenas na hora de ler o escrito);
• Usam vogais com valor sonoro convencional?
• Usam consoantes com valor sonoro convencional?
Já com os alunos que alcançaram hipóteses silábico-alfabéticas e
alfabéticas, deve-se checar:
• Em que correspondência som-grafia colocam menos letras que o
esperado;
• Em quais estruturas silábicas revelam mais dificuldade.
Enfim, precisamos ter em mente que aprofundando o
conhecimento em tudo que se refere a alfabetização e
em como as crianças aprendem, teremos mais
possibilidades de oferecer o que nossos pequenos
necessitam para avançarem em seus conhecimentos
sobre o SEA.
Referência bibliográfica
• Morais, Artur Gomes de – Sistema de Escrita Alfabética – São
Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.

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Apropiação do sistema de escrita alfabética

  • 1. A psicogênese na apropriação do Sistema de Escrita Alfabética III Encontro para Professores do Primeiro Ciclo Luziânia, 05 de outubro de 2017.
  • 2. Práticas de ensino do SEA Qual a melhor forma de alfabetizar? Nos últimos anos, tem ficado cada vez mais claro para nós que essa pergunta nunca terá uma resposta única. (Moraes, Artur Gomes) Mas, qual é o motivo para respostas distintas a essa mesma pergunta? O que não podemos perder de vista é a importância e necessidade do trabalho de apropriação do SEA e o letramento.
  • 3. Mas alfabetizar letrando, dando enfoque aos textos que circulam na sociedade não significa deixar de proporcionar às crianças atividades de reflexão sobre a língua escrita, objetivando a apropriação do SEA. E quais seriam essas atividades? Segundo Morais, o “trabalho com palavras estáveis, como o nome próprio, e a prática de montagem e desmontagem de palavras com o alfabeto móvel, também têm se revelado boas alternativas para auxiliá-las a avançar na apropriação do SEA”. Priorizar tais atividades de apropriação do SEA, não significa perder de vista que, queremos e precisamos ensinar o SEA e letrar, ao mesmo tempo.
  • 4.
  • 5. Então, o que esperar para cada ano? No primeiro ano, o que se espera é que ao final a quase totalidade das crianças tenham compreendido o SEA, o que significa chegar a uma hipótese alfabética, e tenham começado a aprender algumas convenções letra-som. No segundo ano o trabalho deve ser voltado à consolidação das convenções grafema-fonema, de modo a permitir que manejem com segurança aquelas correspondências grafo-fônicas e avancem na capacidade de ler e escrever com autonomia. As expectativas para o terceiro ano são que os alunos tenham avançado no domínio da norma ortográfica, superando problemas com diversos casos regulares de nossa ortografia, e que consigam sozinhos, ler com fluência e compreender pequenos textos, bem como produzir os gêneros escritos.
  • 6. Atividades que promovem a compreensão das propriedades do SEA Nesse processo é imprescindível o emprego de atividades que: • Envolvem reflexão dos aspectos fonológicos das palavras; • Exploram palavras estáveis, como o nome próprio ou outras palavras já familiares para os alunos; • São feitas montando e desmontando palavras com alfabeto móvel. Para que o aprendiz compreenda o SEA faz-se necessário desenvolver a consciência fonológica o que vai muito além de consciência fonêmica, pois a consciência fonológica envolve também a análise de sílabas, de rimas e de palavras dentro da palavra.
  • 7. Pesquisas realizadas no campo da alfabetização comprovam que as habilidades envolvendo sílabas e rimas são necessárias para a apropriação do SEA. Com base em tais pesquisas é proposto que o professor estimule seus alunos a: • Contar sílabas de palavras e comparar palavras quanto ao número de sílabas (identificando se uma palavra é maior que outra ou se têm a mesma quantidade de sílabas); • Dizer uma palavra maior (ou menor) que outra; • Identificar palavras que começam com a mesma sílaba; • Produzir palavras que começam com a mesma sílaba; • Identificar palavras que rimam; • Produzir palavra que rima com outra; • Identificar palavras que começam com o mesmo fonema.
  • 8. Onde entra a psicogênese da Língua Escrita nesse processo? O conhecimento a respeito da psicogênese leva o professor a perceber onde seu aluno está em relação à compreensão do SEA, de que maneira pode ajudá-lo a avançar e quais dificuldades precisam, juntos, superar. Para isso, em cada hipótese devem ser observados aspectos distintos, mas que darão um diagnóstico do caminho a percorrer. Em cada hipótese deve-se levantar questões voltadas ao momento em que a criança se encontra na compreensão do SEA. No caso dos pré- silábicos: • Usa apenas letras para escrever? • Produz variações intrafigurais (no repertório de letras de uma mesma palavra)? • Produz variações intrafigurais ( na quantidade, na ordem e no repertório de letras de diferentes palavras)?
  • 9. Ao analisar as produções das crianças silábicas, devemos observar se elas: • Antecipam o número de letras em função do número de sílabas (ou fazem ajustes apenas na hora de ler o escrito); • Usam vogais com valor sonoro convencional? • Usam consoantes com valor sonoro convencional? Já com os alunos que alcançaram hipóteses silábico-alfabéticas e alfabéticas, deve-se checar: • Em que correspondência som-grafia colocam menos letras que o esperado; • Em quais estruturas silábicas revelam mais dificuldade.
  • 10. Enfim, precisamos ter em mente que aprofundando o conhecimento em tudo que se refere a alfabetização e em como as crianças aprendem, teremos mais possibilidades de oferecer o que nossos pequenos necessitam para avançarem em seus conhecimentos sobre o SEA.
  • 11. Referência bibliográfica • Morais, Artur Gomes de – Sistema de Escrita Alfabética – São Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.