O documento discute as melhores práticas para alfabetizar crianças no sistema de escrita alfabética, enfatizando a importância de atividades que promovam a compreensão das propriedades fonológicas e ortográficas da língua. Também aborda as expectativas de aprendizagem para cada ano escolar e como observar o progresso das crianças de acordo com suas hipóteses sobre a escrita.
Estudo sobre a construção do processo de apropriação do SEA em conjunto com o desenvolvimento do letramento. Importância de distinguir os processos e suas peculiaridades
Análise das principais propostas da BNCC, face a atualização curricular das redes municipais e escolas públicas e privadas, com proposta de sequência do trabalho a ser desenvolvido pelas equipe e professores para assegurar a atualização dos currículos e PPP.
Estudo sobre a construção do processo de apropriação do SEA em conjunto com o desenvolvimento do letramento. Importância de distinguir os processos e suas peculiaridades
Análise das principais propostas da BNCC, face a atualização curricular das redes municipais e escolas públicas e privadas, com proposta de sequência do trabalho a ser desenvolvido pelas equipe e professores para assegurar a atualização dos currículos e PPP.
Material apresentado aos professores de Língua Portuguesa do 6º ano bem como Professores das Salas de Leitura da D.E de Itaquaquecetuba. conceitua as hipóteses de escrita propostas pela pesquisadora Emilia Ferreiro e descreve os procedimentos para a execução da sondagem inicial.
Alfabetização-Psicogênese da Língua escritaMagda Marques
Apropriação do sistema de escrita alfabética, consciência fonológica e a importância do diagnóstico correto para o sucesso do trabalho do professor. Foco na psicogênese da língua escrita.
Caderno 1. PNAIC 2015. Currículo na perspectiva da inclusão e da diversidade: as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e o Ciclo de Alfabetização.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
Apropiação do sistema de escrita alfabética
1. A psicogênese na apropriação do
Sistema de Escrita Alfabética
III Encontro para Professores do Primeiro Ciclo
Luziânia, 05 de outubro de 2017.
2. Práticas de ensino do SEA
Qual a melhor forma de alfabetizar?
Nos últimos anos, tem ficado cada vez mais claro para
nós que essa pergunta nunca terá uma resposta única.
(Moraes, Artur Gomes)
Mas, qual é o motivo para respostas distintas a essa
mesma pergunta?
O que não podemos perder de vista é a importância e
necessidade do trabalho de apropriação do SEA e o
letramento.
3. Mas alfabetizar letrando, dando enfoque aos textos que circulam na
sociedade não significa deixar de proporcionar às crianças
atividades de reflexão sobre a língua escrita, objetivando a
apropriação do SEA.
E quais seriam essas atividades?
Segundo Morais, o “trabalho com palavras estáveis, como o nome
próprio, e a prática de montagem e desmontagem de palavras com
o alfabeto móvel, também têm se revelado boas alternativas para
auxiliá-las a avançar na apropriação do SEA”. Priorizar tais
atividades de apropriação do SEA, não significa perder de vista que,
queremos e precisamos ensinar o SEA e letrar, ao mesmo tempo.
4.
5. Então, o que esperar para cada ano?
No primeiro ano, o que se espera é que ao final a quase totalidade das
crianças tenham compreendido o SEA, o que significa chegar a uma
hipótese alfabética, e tenham começado a aprender algumas convenções
letra-som.
No segundo ano o trabalho deve ser voltado à consolidação das
convenções grafema-fonema, de modo a permitir que manejem com
segurança aquelas correspondências grafo-fônicas e avancem na
capacidade de ler e escrever com autonomia.
As expectativas para o terceiro ano são que os alunos tenham avançado
no domínio da norma ortográfica, superando problemas com diversos
casos regulares de nossa ortografia, e que consigam sozinhos, ler com
fluência e compreender pequenos textos, bem como produzir os gêneros
escritos.
6. Atividades que promovem a compreensão das
propriedades do SEA
Nesse processo é imprescindível o emprego de atividades
que:
• Envolvem reflexão dos aspectos fonológicos das
palavras;
• Exploram palavras estáveis, como o nome próprio ou
outras palavras já familiares para os alunos;
• São feitas montando e desmontando palavras com
alfabeto móvel.
Para que o aprendiz compreenda o SEA faz-se necessário
desenvolver a consciência fonológica o que vai muito além de
consciência fonêmica, pois a consciência fonológica envolve também
a análise de sílabas, de rimas e de palavras dentro da palavra.
7. Pesquisas realizadas no campo da alfabetização
comprovam que as habilidades envolvendo sílabas e
rimas são necessárias para a apropriação do SEA.
Com base em tais pesquisas é proposto que o professor estimule seus
alunos a:
• Contar sílabas de palavras e comparar palavras quanto ao número de
sílabas (identificando se uma palavra é maior que outra ou se têm a
mesma quantidade de sílabas);
• Dizer uma palavra maior (ou menor) que outra;
• Identificar palavras que começam com a mesma sílaba;
• Produzir palavras que começam com a mesma sílaba;
• Identificar palavras que rimam;
• Produzir palavra que rima com outra;
• Identificar palavras que começam com o mesmo fonema.
8. Onde entra a psicogênese da Língua Escrita nesse
processo?
O conhecimento a respeito da psicogênese leva o professor a perceber
onde seu aluno está em relação à compreensão do SEA, de que
maneira pode ajudá-lo a avançar e quais dificuldades precisam, juntos,
superar. Para isso, em cada hipótese devem ser observados aspectos
distintos, mas que darão um diagnóstico do caminho a percorrer.
Em cada hipótese deve-se levantar questões voltadas ao momento em
que a criança se encontra na compreensão do SEA. No caso dos pré-
silábicos:
• Usa apenas letras para escrever?
• Produz variações intrafigurais (no repertório de letras de uma mesma
palavra)?
• Produz variações intrafigurais ( na quantidade, na ordem e no
repertório de letras de diferentes palavras)?
9. Ao analisar as produções das crianças silábicas, devemos observar
se elas:
• Antecipam o número de letras em função do número de sílabas
(ou fazem ajustes apenas na hora de ler o escrito);
• Usam vogais com valor sonoro convencional?
• Usam consoantes com valor sonoro convencional?
Já com os alunos que alcançaram hipóteses silábico-alfabéticas e
alfabéticas, deve-se checar:
• Em que correspondência som-grafia colocam menos letras que o
esperado;
• Em quais estruturas silábicas revelam mais dificuldade.
10. Enfim, precisamos ter em mente que aprofundando o
conhecimento em tudo que se refere a alfabetização e
em como as crianças aprendem, teremos mais
possibilidades de oferecer o que nossos pequenos
necessitam para avançarem em seus conhecimentos
sobre o SEA.