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Fonoaudiologia e a Educação
Profa. Efigênia Alves Medeiros Amaral
Letramento e Alfabetização
Além dos Métodos de Ensino, o fonoaudiólogo que trabalha na área
educacional devera entender e refletir sobre temas como:
Fonoaudiologia e a Educação
• Diferença entre letramento e alfabetização
• Relação entre Linguagem Oral e Escrita
• Processos de aquisição da leitura e escrita
• Consciência Fonológica
• Metalinguagem
• Temas sobre fracasso escolar
• Dificuldade do aluno aprender X Dificuldade que a escola/professor tem de ensinar
• Dados sobre as Avaliações de Desempenho
Fonoaudiologia Educacional
Alfabetização X Letramento
• Alfabetização:
- Está dentro do letramento;
- Aprendizado sistemático das regras e do código alfabético;
- É imprescindível para o bom letramento;
- Não é suficiente de forma isolada;
• Letramento:
- As possibilidades de usos e funções sociais da linguagem
escrita;
- O processo de inserção e participação dos sujeitos na cultura
escrita. (BRASIL, 2016a, p.11)
- Compreensão dos textos e suas funções.
Fonoaudiologia Educacional
Alfabetização X Letramento
• A criança, desde muito pequena, está inserida em um contexto
letrado, rodeada de situações cotidianas que envolvem a leitura e a
escrita. Ex: músicas, livros/contação de histórias, revista.
Biazioli (2018
• A alfabetização e letramento são processos paralelos, são duas
ações distintas, mas que caminham juntas e são inseparáveis para a
garantia da aprendizagem da leitura e da escrita.
• Ou seja, o professor vai ensinar o Sistema de Escrita Alfabética
permitindo que a criança vivencie práticas de leitura e escrita,
agregando esses conhecimentos a situações reais e atividades
cotidianas.
Kucybala (2018),
Fonoaudiologia Educacional
Alfabetização X Letramento
• O letramento é “[...] prática social de aquisição de significados da
linguagem verbal e não verbal, contempla um sistema linguístico que
contém regras, estruturas e significações construídas em contextos
situados”.
(KISHIMOTO; OLIVEIRAFORMOSINHO, 2013)
• Além disso, o letramento serve para a reflexão dos educadores, que
devem entender a aprendizagem do letramento como processo interno
e autoguiado pela criança. Isso implica entender as etapas do ensino e
da aprendizagem pelo foco do aprendiz.
Fonoaudiologia Educacional
É possível Alfabetizar Letrando?
Alfabetizar letrando só é possível se houver condições letradas na
escola e na sala de aula, ou seja, um espaço onde existam, circulem
e sejam trabalhados textos de todos os tipos, que possam ser não
só lidos e escritos, mas também discutidos.
É necessário enriquecer e diversificar o ambiente escolar não só
com livros, mas também com vídeos, filmes, desenhos, música e
dança, ou seja, com todas as formas e vivências culturais mais
amplas, haja vista a transmissão da cultura não estar mais restrita à
leitura e à escrita.
(Soares, 2001)
Fonoaudiologia Educacional
Linguagem Oral X Linguagem Escrita
• Linguagem Oral:
- Depende de uma complexidade de fatores biológicos e
ambientais.
- Depende da língua e cultura envolvidas.
- Aquisição realizada de forma implícita.
- Interlocutores estão presente.
- Acompanhada pelo tom da voz, algumas vezes por mímicas e
fisionomias.
• Linguagem Escrita:
- Formal, composta por um sistema mais disciplinado e rígido.
- Para seu domínio é necessário que a criança tenha obtido
domínio sobre diferentes habilidades e que seja exposta a esse
novo código (precisa ser ensinada).
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Leitura e Escrita
• Pré-Requisitos:
- Maturidade neurológica, linguística (ex: capacidade de narrar
fatos), perceptual (atenção, noção espacial) e de estruturação lógica
(fazer classificações e seriações) - por volta dos 6 anos.
- Integridade dos órgãos sensoriais (visão e audição) e do SNC.
- Adequação dos métodos de alfabetização.
- Aspectos afetivos-emocionais, motivacionais e de saúde.
“Dessa maneira vale a pena investigar e investir nesses pré-requisitos
durante todo o processo de alfabetização”.
(SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA, 2000)
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Leitura e Escrita
• Fases:
- Pré-silábica
- Silábica
- Silábica-alfabética
- Alfabética
“… A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o
lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa” – (Emília Ferreiro)
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Escrita
• Fase Pré-Silábica:
- Sabe que a escrita é uma forma de representação;
- Sabe a diferença entre letra e imagem (icônico e não
icônico);
- Não sabe qual símbolo (letra) representa o que ela quer
escrever;
- Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
- Variação de letras – ALSI (elefante);
- Não compreende que a escrita é a representação da fala;
- Relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do
objeto (Realismo Nominal).
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Escrita
• Fase Silábica:
- A criança é estimulada pela escola e passa a ter contato com material escrito.
A) Sem valor sonoro:
- Ainda não faz relação do som com a grafia.
- Usa uma letra para representar cada sílaba, sem se preocupar com o valor
sonoro. Ex: BOLA __PT; CAVALO___BUP
B) Com valor sonoro:
- A escrita representa a fala;
- Percebe a relação de som com a grafia;
- Escreve uma letra para cada sílaba. Exs.: BOLA____OA (valor sonoro só
nas vogais); BOLA____BL (só usa consoantes)
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Escrita
• Fase Silábica - Alfabética:
- Apresenta a escrita algumas vezes com sílabas completas e outras
incompletas;
- Alterna escrita silábica com alfabética. CAVALO_____CVLU;
TOMATE_____TOMT
• Fase Alfabética:
- A criança já reconhece que cada letra representa um fonema e constrói
palavras e enunciados simples.
- Faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras);
- Escreve como fala. Exs.: CAVALO ___KAVALU; TOMATE___ TUMATI
→ Período Ortográfico: se refere à fase na qual o aluno já está apto a discernir
entre a grafia de letras cujo uso apresenta sonoridade semelhante como, por
exemplo, o CH e o X ou o C e o K.
Moreira (2009)
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Escrita
• O desenvolvimento da linguagem oral tem papel fundamental na aquisição da
linguagem escrita.
• Para a escrita é necessário que a criança tenha, além do conhecimento da
estrutura sonora da palavra, o conhecimento da correspondência fonema-
grafema.
• Saber que cada letra representa, no mínimo, um som e que cada som se faz
representar , por no mínimo, uma letra.
• Saber que as palavras se constituem de pequenas unidades sonoras, que são os
fonemas, estes são pilares do sistema alfabético da escrita.
Modelo Conexionista
• O léxico ortográfico visual vai se construindo, com a experiência, estímulos
diversos e explicitação entre os diversos processadores. (Seindeberg, 2005)
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Leitura
• 03 Fases:
- Logográfica
- Alfabética
- Ortográfica
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Leitura
• Logográfica:
- Na fase logográfica, a criança lê de maneira visual.
- Reconhece palavras familiares pertencentes ao seu vocabulário de visão.
- Toma como referência as características gráficas das palavras e não
considera a ordem das letras.
- Sendo assim, o reconhecimento das palavras (leitura) depende do contexto,
das cores e formas do texto.
- O conhecimento fonológico (decodificação) tem um papel secundário nesta
fase. Ex: a criança pode ler logograficamente o rótulo Coca-Cola e se as vogais
forem trocadas de lugar, mantendo-se o mesmo layout gráfico, ela poderá
continuar lendo da mesma forma que antes.
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Leitura
• Alfabética:
- Começa adquirir conhecimento sobre o princípio alfabético, exigindo dela a
consciência dos sons que compõem a fala;
- Inicia-se o processo de associação fonema-grafema, podendo decodificar
palavras novas e ler algumas palavras simples;
- Ex: consegue ler “sapato” sem alterar a sonorização dos fonemas (fazendo
sua real correspondência com os grafemas), porém pode ao ler a palavra “casa”,
pode alterar a sonorização do fonema /z/ na palavra devido à letra [s].
- Isso irá também depender da contextualização, se a palavra está isolada ou
dentro de um texto, associada por imagem...
Fonoaudiologia Educacional
Aquisição da Leitura
• Ortográfica:
- A criança realiza a leitura e a escrita de palavras, não somente regulares,
mas também irregulares, de forma automática.
- Temos uma fusão da fase logográfica (reconhecimento instantâneo) com a
fase alfabética (habilidade de análise sequencial).
É relevante dizermos que, dependendo do contexto de leitura e escrita ao qual a criança
estiver exposta, os estágios podem acontecer concomitantes e não apenas
sequencialmente. Além disso, também podem sofrer a influência das diferenças
individuais das crianças, que demonstram perfis de aprendizagem distintos.
embora “[...] existam elementos que todas as crianças precisam aprender para que se
tornem leitores proficientes, elas podem tomar diferentes caminhos para alcançá-las”.
(Santos e Navas 2002)
Fonoaudiologia Educacional
Consciência Fonológica. O que é?
• Pode ser entendida como um conjunto de habilidades que vão desde a simples
percepção global do tamanho da palavra e de semelhanças fonológicas entre as
palavras até a segmentação e manipulação de sílabas e fonemas (Bryant &Bradley,
1985)
• É a capacidade de perceber os sons da fala e manipulá-los. É conseguir compreender
que a linguagem oral é formada por várias estruturas fonéticas, que são as palavras, as
sílabas e, por fim, os fonemas.
• Essa habilidade inicia-se de forma inconsciente, quando as crianças são bem pequenas
e começam a reproduzir o que as pessoas à sua volta falam. Todavia, para que ela se
desenvolva efetivamente, precisa ser incentivada de modo formal, dentro da escola.
• Quando a consciência fonológica não é tão bem desenvolvida, os alunos passam a
apresentar dificuldades de leitura e, muitas vezes, de fala. Além disso, tendem a ter um
desenvolvimento acadêmico inferior à média esperada para sua idade.
Fonoaudiologia Educacional
Consciência Fonológica
Pode ser dividida em três tipos:
1. Consciência sintática: faz referência à consciência das palavras, ou seja, possui a habilidade de
segmentar a frase em palavras; de ordenar as palavras nas frases; de organizar as palavras que
foram distribuídas de forma desordenada e, por fim, de contar o número de palavras numa
frase.
2. Consciência de sílabas: esta consciência constitui uma sub-habilidade da consciência
fonológica, pois envolve a habilidade de segmentar as palavras em sílabas, de contar o número de
sílabas, de identificar a sílaba inicial e final e, por fim, de subtrair uma ou mais sílabas formando
novas palavras.
3. Consciência de fonemas: se refere ao fonema como constituidor de palavras. Nesta consciência
há a habilidade de: analisar os fonemas que compõem uma palavra, o uso dos fonemas na
formação de novas palavras, a indicação da quantidade de fonemas que compõem a frase, a
identificação de palavras a partir dos fonemas ditados ou citados e, por fim, a subtração ou a
substituição dos fonemas para formar novas palavras.
Fonoaudiologia Educacional
Consciência Fonológica
Consciência de palavra – contar quantas palavras tem numa frase.
Consciência de sílabas: bater palma a cada sílaba falada.
Rimas: identificar as palavras que terminam com ão.
Aliteração: dizer palavras que começam c determinado som.
Identidade fonêmica: identificar o primeiro som de uma palavra.
Consciência fonêmica (síntese e segmentação fonêmica). Que palavras formaremos se juntarmos os sons “ /g/ /a/
/t/ /o/?”
Fonoaudiologia Educacional
Consciência Fonológica
Atividades para se trabalhar com o desenvolvimento da consciência fonológica:
• Atividades de consciência das palavras: Levar a criança a perceber que as frases variam
em número de palavras, ao falar uma por uma. Por exemplo : contar as palavras de
provérbios como: "filho de peixe, peixinho é”.
• Atividade de rima: A poesia Jogo de Bola, de Cecília Meireles, dá uma boa atividade de
rima, pois contém as palavras amarela, Arabela... Para destacar a rima, todos os "ELA"
podem ser trocados por um símbolo.
• Atividades de síntese silábica: Ao colocar ou tirar sílabas de palavras, o aluno pode formar
novas palavras: se tirar o “de” de verde , fica ver; “sa"+ bichão forma sabichão.
Fonoaudiologia Educacional
Aspectos Cognitivos – Processos Mentais Superiores
• O conceito de Cognição é de difícil conceituação; apresenta
definição não passível de limitação (Flavell, Miller & Miller, 1999).
• Conhecimento, consciência, inteligência, pensamento, imaginação
criatividade, geração de planos e estratégias, raciocínio, inferências,
soluções de problemas, conceitualizações, classificação e formação
de realizações e simbolizações.
• Movimentos motores organizados nos bebês e percepção: imagens
mentais, memória, atenção e aprendizado.
Fonoaudiologia Educacional
Metacognição
• Conhecimento que um indivíduo tem acerca dos próprios
processos cognitivos (mentais), sendo capaz de refletir ou
entender sobre o estado da sua própria mente (pensamento,
compreensão e aprendizado).
Dicionário online de Português.
• Mecanismo INTRAPSICOLÓGICO que permite a consciência
de conhecimentos que administramos e de processos
mentais que utilizamos para gerir esses conhecimento, isto
é, é a CONSCIÊNCIA da própria COGNIÇÃO.
Bosse, Guimarães e Stoltz (2008)
Fonoaudiologia Educacional
Metalinguagem
• É a cognição/reflexão/consciência acerca da linguagem.
• É “a capacidade do indivíduo de tratar a linguagem como objeto de análise e
reflexão e a capacidade de controlar e planejar seus próprios processos
linguísticos”. Yavas (1988) e Demont (1997), citados por Guimarães (2008).
• Essa reflexão é uma habilidade desenvolvida em todos os níveis da língua:
fonológico, morfológico, sintático, lexical, semântico, textual e pragmático.
• Antes da alfabetização, a criança é capaz de utilizar a língua como instrumento
para a comunicação, pois essa habilidade é adquirida
Fonoaudiologia Educacional
Habilidades Metalinguísticas
• Habilidade para pensar sobre:
- Consciência Metafonológica – sobre unidades sonoras das palavras;
- Consciência Metamorfológica – sobre os morfemas das palavras, ajuda na
decodificação;
- Consciência Metassintática – sobre educação sintática de enunciados;
- Consciência Metatextual – sobre adequação dos textos;
- Consciência Metapragmática – sobre a intenção dos usuários da língua.
(Morais, 2012)
Fonoaudiologia e a
Educação
• IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica
• INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
• INAF – Indicadores de Alfabetismo Funcional
• PISA – Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes (ciências, matemática e LGG)
• PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa, (BRASIL, 2012)
• PeNSE – Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
• Estudiosos de diferentes correntes concordam: o método é um fator determinante e tem
um peso significativo, por representar a forma como os professores atuarão em sala de aula e
conduzirão o processo de aprendizagem. Mas não é possível dizer que é o verdadeiro vilão.
• No Brasil, não há uma definição de qual deva ser o método obrigatório. Existem escolas que
ainda usam apostilas, outras que se definem como “construtivistas” e que seguem processos
analíticos. Há colégios utilizando o método fônico - que, por mais que esteja sendo debatido
atualmente, nada tem de novo. Nenhum se comprovou como o mais correto ou mais eficaz.
• Existem outros aspectos importantes: o estímulo que as crianças recebem em casa, à
alimentação, o acesso a livros, a nutrição durante a gestação, a motivação para aprender a ler,
o número de alunos em sala de aula. Não dá para ser reducionista e culpar o método.
• É importante pensar também na formação dos professores. Nem todos os cursos de
pedagogia abordam à alfabetização com a profundidade necessária. O professor alfabetizador
não é um técnico que vai aplicar um método. Precisa conhecer o sistema linguístico a fundo e
a forma como as crianças aprendem.
Analfabetismo no Brasil:
Dá para afirmar que o método é a causa principal do fracasso escolar?
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  • 1. Fonoaudiologia e a Educação Profa. Efigênia Alves Medeiros Amaral Letramento e Alfabetização
  • 2. Além dos Métodos de Ensino, o fonoaudiólogo que trabalha na área educacional devera entender e refletir sobre temas como: Fonoaudiologia e a Educação • Diferença entre letramento e alfabetização • Relação entre Linguagem Oral e Escrita • Processos de aquisição da leitura e escrita • Consciência Fonológica • Metalinguagem • Temas sobre fracasso escolar • Dificuldade do aluno aprender X Dificuldade que a escola/professor tem de ensinar • Dados sobre as Avaliações de Desempenho
  • 3. Fonoaudiologia Educacional Alfabetização X Letramento • Alfabetização: - Está dentro do letramento; - Aprendizado sistemático das regras e do código alfabético; - É imprescindível para o bom letramento; - Não é suficiente de forma isolada; • Letramento: - As possibilidades de usos e funções sociais da linguagem escrita; - O processo de inserção e participação dos sujeitos na cultura escrita. (BRASIL, 2016a, p.11) - Compreensão dos textos e suas funções.
  • 4. Fonoaudiologia Educacional Alfabetização X Letramento • A criança, desde muito pequena, está inserida em um contexto letrado, rodeada de situações cotidianas que envolvem a leitura e a escrita. Ex: músicas, livros/contação de histórias, revista. Biazioli (2018 • A alfabetização e letramento são processos paralelos, são duas ações distintas, mas que caminham juntas e são inseparáveis para a garantia da aprendizagem da leitura e da escrita. • Ou seja, o professor vai ensinar o Sistema de Escrita Alfabética permitindo que a criança vivencie práticas de leitura e escrita, agregando esses conhecimentos a situações reais e atividades cotidianas. Kucybala (2018),
  • 5. Fonoaudiologia Educacional Alfabetização X Letramento • O letramento é “[...] prática social de aquisição de significados da linguagem verbal e não verbal, contempla um sistema linguístico que contém regras, estruturas e significações construídas em contextos situados”. (KISHIMOTO; OLIVEIRAFORMOSINHO, 2013) • Além disso, o letramento serve para a reflexão dos educadores, que devem entender a aprendizagem do letramento como processo interno e autoguiado pela criança. Isso implica entender as etapas do ensino e da aprendizagem pelo foco do aprendiz.
  • 6. Fonoaudiologia Educacional É possível Alfabetizar Letrando? Alfabetizar letrando só é possível se houver condições letradas na escola e na sala de aula, ou seja, um espaço onde existam, circulem e sejam trabalhados textos de todos os tipos, que possam ser não só lidos e escritos, mas também discutidos. É necessário enriquecer e diversificar o ambiente escolar não só com livros, mas também com vídeos, filmes, desenhos, música e dança, ou seja, com todas as formas e vivências culturais mais amplas, haja vista a transmissão da cultura não estar mais restrita à leitura e à escrita. (Soares, 2001)
  • 7. Fonoaudiologia Educacional Linguagem Oral X Linguagem Escrita • Linguagem Oral: - Depende de uma complexidade de fatores biológicos e ambientais. - Depende da língua e cultura envolvidas. - Aquisição realizada de forma implícita. - Interlocutores estão presente. - Acompanhada pelo tom da voz, algumas vezes por mímicas e fisionomias. • Linguagem Escrita: - Formal, composta por um sistema mais disciplinado e rígido. - Para seu domínio é necessário que a criança tenha obtido domínio sobre diferentes habilidades e que seja exposta a esse novo código (precisa ser ensinada).
  • 8. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Leitura e Escrita • Pré-Requisitos: - Maturidade neurológica, linguística (ex: capacidade de narrar fatos), perceptual (atenção, noção espacial) e de estruturação lógica (fazer classificações e seriações) - por volta dos 6 anos. - Integridade dos órgãos sensoriais (visão e audição) e do SNC. - Adequação dos métodos de alfabetização. - Aspectos afetivos-emocionais, motivacionais e de saúde. “Dessa maneira vale a pena investigar e investir nesses pré-requisitos durante todo o processo de alfabetização”. (SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA, 2000)
  • 9. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Leitura e Escrita • Fases: - Pré-silábica - Silábica - Silábica-alfabética - Alfabética “… A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa” – (Emília Ferreiro)
  • 10. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Escrita • Fase Pré-Silábica: - Sabe que a escrita é uma forma de representação; - Sabe a diferença entre letra e imagem (icônico e não icônico); - Não sabe qual símbolo (letra) representa o que ela quer escrever; - Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números; - Variação de letras – ALSI (elefante); - Não compreende que a escrita é a representação da fala; - Relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).
  • 11. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Escrita • Fase Silábica: - A criança é estimulada pela escola e passa a ter contato com material escrito. A) Sem valor sonoro: - Ainda não faz relação do som com a grafia. - Usa uma letra para representar cada sílaba, sem se preocupar com o valor sonoro. Ex: BOLA __PT; CAVALO___BUP B) Com valor sonoro: - A escrita representa a fala; - Percebe a relação de som com a grafia; - Escreve uma letra para cada sílaba. Exs.: BOLA____OA (valor sonoro só nas vogais); BOLA____BL (só usa consoantes)
  • 12. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Escrita • Fase Silábica - Alfabética: - Apresenta a escrita algumas vezes com sílabas completas e outras incompletas; - Alterna escrita silábica com alfabética. CAVALO_____CVLU; TOMATE_____TOMT • Fase Alfabética: - A criança já reconhece que cada letra representa um fonema e constrói palavras e enunciados simples. - Faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras); - Escreve como fala. Exs.: CAVALO ___KAVALU; TOMATE___ TUMATI → Período Ortográfico: se refere à fase na qual o aluno já está apto a discernir entre a grafia de letras cujo uso apresenta sonoridade semelhante como, por exemplo, o CH e o X ou o C e o K. Moreira (2009)
  • 13. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Escrita • O desenvolvimento da linguagem oral tem papel fundamental na aquisição da linguagem escrita. • Para a escrita é necessário que a criança tenha, além do conhecimento da estrutura sonora da palavra, o conhecimento da correspondência fonema- grafema. • Saber que cada letra representa, no mínimo, um som e que cada som se faz representar , por no mínimo, uma letra. • Saber que as palavras se constituem de pequenas unidades sonoras, que são os fonemas, estes são pilares do sistema alfabético da escrita. Modelo Conexionista • O léxico ortográfico visual vai se construindo, com a experiência, estímulos diversos e explicitação entre os diversos processadores. (Seindeberg, 2005)
  • 14. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Leitura • 03 Fases: - Logográfica - Alfabética - Ortográfica
  • 15. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Leitura • Logográfica: - Na fase logográfica, a criança lê de maneira visual. - Reconhece palavras familiares pertencentes ao seu vocabulário de visão. - Toma como referência as características gráficas das palavras e não considera a ordem das letras. - Sendo assim, o reconhecimento das palavras (leitura) depende do contexto, das cores e formas do texto. - O conhecimento fonológico (decodificação) tem um papel secundário nesta fase. Ex: a criança pode ler logograficamente o rótulo Coca-Cola e se as vogais forem trocadas de lugar, mantendo-se o mesmo layout gráfico, ela poderá continuar lendo da mesma forma que antes.
  • 16. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Leitura • Alfabética: - Começa adquirir conhecimento sobre o princípio alfabético, exigindo dela a consciência dos sons que compõem a fala; - Inicia-se o processo de associação fonema-grafema, podendo decodificar palavras novas e ler algumas palavras simples; - Ex: consegue ler “sapato” sem alterar a sonorização dos fonemas (fazendo sua real correspondência com os grafemas), porém pode ao ler a palavra “casa”, pode alterar a sonorização do fonema /z/ na palavra devido à letra [s]. - Isso irá também depender da contextualização, se a palavra está isolada ou dentro de um texto, associada por imagem...
  • 17. Fonoaudiologia Educacional Aquisição da Leitura • Ortográfica: - A criança realiza a leitura e a escrita de palavras, não somente regulares, mas também irregulares, de forma automática. - Temos uma fusão da fase logográfica (reconhecimento instantâneo) com a fase alfabética (habilidade de análise sequencial). É relevante dizermos que, dependendo do contexto de leitura e escrita ao qual a criança estiver exposta, os estágios podem acontecer concomitantes e não apenas sequencialmente. Além disso, também podem sofrer a influência das diferenças individuais das crianças, que demonstram perfis de aprendizagem distintos. embora “[...] existam elementos que todas as crianças precisam aprender para que se tornem leitores proficientes, elas podem tomar diferentes caminhos para alcançá-las”. (Santos e Navas 2002)
  • 18. Fonoaudiologia Educacional Consciência Fonológica. O que é? • Pode ser entendida como um conjunto de habilidades que vão desde a simples percepção global do tamanho da palavra e de semelhanças fonológicas entre as palavras até a segmentação e manipulação de sílabas e fonemas (Bryant &Bradley, 1985) • É a capacidade de perceber os sons da fala e manipulá-los. É conseguir compreender que a linguagem oral é formada por várias estruturas fonéticas, que são as palavras, as sílabas e, por fim, os fonemas. • Essa habilidade inicia-se de forma inconsciente, quando as crianças são bem pequenas e começam a reproduzir o que as pessoas à sua volta falam. Todavia, para que ela se desenvolva efetivamente, precisa ser incentivada de modo formal, dentro da escola. • Quando a consciência fonológica não é tão bem desenvolvida, os alunos passam a apresentar dificuldades de leitura e, muitas vezes, de fala. Além disso, tendem a ter um desenvolvimento acadêmico inferior à média esperada para sua idade.
  • 19.
  • 20. Fonoaudiologia Educacional Consciência Fonológica Pode ser dividida em três tipos: 1. Consciência sintática: faz referência à consciência das palavras, ou seja, possui a habilidade de segmentar a frase em palavras; de ordenar as palavras nas frases; de organizar as palavras que foram distribuídas de forma desordenada e, por fim, de contar o número de palavras numa frase. 2. Consciência de sílabas: esta consciência constitui uma sub-habilidade da consciência fonológica, pois envolve a habilidade de segmentar as palavras em sílabas, de contar o número de sílabas, de identificar a sílaba inicial e final e, por fim, de subtrair uma ou mais sílabas formando novas palavras. 3. Consciência de fonemas: se refere ao fonema como constituidor de palavras. Nesta consciência há a habilidade de: analisar os fonemas que compõem uma palavra, o uso dos fonemas na formação de novas palavras, a indicação da quantidade de fonemas que compõem a frase, a identificação de palavras a partir dos fonemas ditados ou citados e, por fim, a subtração ou a substituição dos fonemas para formar novas palavras.
  • 21. Fonoaudiologia Educacional Consciência Fonológica Consciência de palavra – contar quantas palavras tem numa frase. Consciência de sílabas: bater palma a cada sílaba falada. Rimas: identificar as palavras que terminam com ão. Aliteração: dizer palavras que começam c determinado som. Identidade fonêmica: identificar o primeiro som de uma palavra. Consciência fonêmica (síntese e segmentação fonêmica). Que palavras formaremos se juntarmos os sons “ /g/ /a/ /t/ /o/?”
  • 22. Fonoaudiologia Educacional Consciência Fonológica Atividades para se trabalhar com o desenvolvimento da consciência fonológica: • Atividades de consciência das palavras: Levar a criança a perceber que as frases variam em número de palavras, ao falar uma por uma. Por exemplo : contar as palavras de provérbios como: "filho de peixe, peixinho é”. • Atividade de rima: A poesia Jogo de Bola, de Cecília Meireles, dá uma boa atividade de rima, pois contém as palavras amarela, Arabela... Para destacar a rima, todos os "ELA" podem ser trocados por um símbolo. • Atividades de síntese silábica: Ao colocar ou tirar sílabas de palavras, o aluno pode formar novas palavras: se tirar o “de” de verde , fica ver; “sa"+ bichão forma sabichão.
  • 23. Fonoaudiologia Educacional Aspectos Cognitivos – Processos Mentais Superiores • O conceito de Cognição é de difícil conceituação; apresenta definição não passível de limitação (Flavell, Miller & Miller, 1999). • Conhecimento, consciência, inteligência, pensamento, imaginação criatividade, geração de planos e estratégias, raciocínio, inferências, soluções de problemas, conceitualizações, classificação e formação de realizações e simbolizações. • Movimentos motores organizados nos bebês e percepção: imagens mentais, memória, atenção e aprendizado.
  • 24. Fonoaudiologia Educacional Metacognição • Conhecimento que um indivíduo tem acerca dos próprios processos cognitivos (mentais), sendo capaz de refletir ou entender sobre o estado da sua própria mente (pensamento, compreensão e aprendizado). Dicionário online de Português. • Mecanismo INTRAPSICOLÓGICO que permite a consciência de conhecimentos que administramos e de processos mentais que utilizamos para gerir esses conhecimento, isto é, é a CONSCIÊNCIA da própria COGNIÇÃO. Bosse, Guimarães e Stoltz (2008)
  • 25. Fonoaudiologia Educacional Metalinguagem • É a cognição/reflexão/consciência acerca da linguagem. • É “a capacidade do indivíduo de tratar a linguagem como objeto de análise e reflexão e a capacidade de controlar e planejar seus próprios processos linguísticos”. Yavas (1988) e Demont (1997), citados por Guimarães (2008). • Essa reflexão é uma habilidade desenvolvida em todos os níveis da língua: fonológico, morfológico, sintático, lexical, semântico, textual e pragmático. • Antes da alfabetização, a criança é capaz de utilizar a língua como instrumento para a comunicação, pois essa habilidade é adquirida
  • 26.
  • 27. Fonoaudiologia Educacional Habilidades Metalinguísticas • Habilidade para pensar sobre: - Consciência Metafonológica – sobre unidades sonoras das palavras; - Consciência Metamorfológica – sobre os morfemas das palavras, ajuda na decodificação; - Consciência Metassintática – sobre educação sintática de enunciados; - Consciência Metatextual – sobre adequação dos textos; - Consciência Metapragmática – sobre a intenção dos usuários da língua. (Morais, 2012)
  • 28. Fonoaudiologia e a Educação • IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica • INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas • INAF – Indicadores de Alfabetismo Funcional • PISA – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (ciências, matemática e LGG) • PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, (BRASIL, 2012) • PeNSE – Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
  • 29. • Estudiosos de diferentes correntes concordam: o método é um fator determinante e tem um peso significativo, por representar a forma como os professores atuarão em sala de aula e conduzirão o processo de aprendizagem. Mas não é possível dizer que é o verdadeiro vilão. • No Brasil, não há uma definição de qual deva ser o método obrigatório. Existem escolas que ainda usam apostilas, outras que se definem como “construtivistas” e que seguem processos analíticos. Há colégios utilizando o método fônico - que, por mais que esteja sendo debatido atualmente, nada tem de novo. Nenhum se comprovou como o mais correto ou mais eficaz. • Existem outros aspectos importantes: o estímulo que as crianças recebem em casa, à alimentação, o acesso a livros, a nutrição durante a gestação, a motivação para aprender a ler, o número de alunos em sala de aula. Não dá para ser reducionista e culpar o método. • É importante pensar também na formação dos professores. Nem todos os cursos de pedagogia abordam à alfabetização com a profundidade necessária. O professor alfabetizador não é um técnico que vai aplicar um método. Precisa conhecer o sistema linguístico a fundo e a forma como as crianças aprendem. Analfabetismo no Brasil: Dá para afirmar que o método é a causa principal do fracasso escolar?