3. Roteiro
• Data: 05 e 06/06/2023 hora: 09:00 – 12:00 e das 14:00 as 18:00
• Acolhida
• Dinâmica de acolhida
• Apresentação do objetivo central do Encontro
• Início da roda de diálogo sobre o Alfaletrando com estratégias Intencionais.
• Atividade de identificação das hipóteses;
• Socialização;
• 1ª Oficina Pedagógica;
• Socialização;
• 2ª oficina Pedagógica;
• Socialização
• Encerramento;
4. OBJETIVOS
❖ Refletir sobre a concepção de alfabetização, na
perspectiva do letramento, aprofundando as
contribuições da psicogênese da escrita.
❖ Compreender as relações entre consciência
fonológica e alfabetização, analisando e planejando
atividades de reflexão fonológica e gráfica de
palavras, utilizando materiais lúdicos.
6. Os métodos
• Informações em pequenas doses sobre a
s letras e sobre o seu valor sonoro.
•Treino repetitivo sobre as
correspondências som-grafia que a
cartilha apresentava – memorização das
famílias silábicas.
Pseudo textos eram apresentados pelas
cartilhas.
7. O LETRAMENTO
Magda Soares define como oconjunto de práticas de
leitura e produção de textosescritos que as pessoas
realizam emnossa sociedade, nas diferentes situações
formais einformais. Nessas situações, os gêneros textuais
são incrivelmente variados e cada um deles tem
características próprias quanto à estrutura
composicional, quanto aos recursos linguísticos que
usa, bem como quanto às finalidades para que é
usado e aos espaços onde circula.
8. É perfeitamente possível e adequado
alfabetizar letrando, isto é, ensinar o SEA,
permitindo que os aprendizes vivam práticas
de leitura e de produção de textos, nas quais
vão incorporando aqueles conhecimentos
sobre a língua escrita.
9. Se já compreendeu como o SEA funciona, a criança
tem agora que dominar as convenções som-grafia
de nossa língua.
Esse é um aprendizado de tipo não conceitual que
vai requerer um ensino sistematizado e repetição
de modo a produzir automatismos.
10. PERÍODO DE CONSTRUÇÃO DO
SEA, PERCORRIDOS PELA
CRIANÇA SEGUNDO EMÍLIA
FERREIRO E ANA TEBEROSKY
11. Durante longo tempo a alfabetização
foi entendida como a aquisição de
um código fundado na relação entre
fonemas e Hoje se sabe
que muito
grafemas.
mais complexo se
apresenta o processo de aquisição
da linguagem escrita pelas crianças.
12. Segundo Emília Ferreiro e Ana
Teberosky, as crianças elaboram
conhecimentos sobre a leitura e escrita,
passando por diferentes hipóteses –
apropriar de toda a complexidade
espontâneas e provisórias – até se
da
língua escrita.
❖
13. Tais hipóteses, baseadas em
conhecimentos prévios,
assimilações e generalizações,
dependem das interações delas com
seus pares e com os materiais
escritos que circulam
socialmente.
❖
15. Com exigência mínima de letras
e símbolos. Neste nível, o aluno
considera que coisas diferentes
devem ser escritas
leitura
diferente. A
continua global, com o
de forma
do escrito
dedo
deslizando por todo o escrito.
16. ✓Escrita e desenho têm o
mesmo significado;
✓Não relaciona a escrita com a
fala;
✓Não diferencia letras de
números;
✓Reproduz traços típicos da
escrita de forma
desordenada;
✓Acredita que coisas grandes
têm um nome grande e coisas
pequenas tem nome pequeno
(realismo, nominal);
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
17. ✓Usa as letras do nome para
escrever tudo ;
✓Não aceita que seja possível
escrever e ler com menos de
três letras;
✓Leitura global:
✓Lê a palavra como um todo.
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
18.
19.
20. A criança descobre que o que
coloca no papel tem a ver com as
partes orais que pronuncia, ao
falar as palavras . Mas o que se
correspondência com o
escreve, ainda não tem
som
convencional daquela sílaba,
representada ora pela vogal e ora
consoante. A leitura é silabada.
Silábico
21. Silábico ✓ Para cada fonema, usa uma letra
para representá-lo;
✓ Pode, ou não, atribuir valor sonoro à
letra;
✓ Pode usar muitas letras para escrever
e ao fazer a leitura, apontar uma letra
para cada fonema;
✓ Ao escrever frases, pode usar uma
letra para cada palavra;
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
23. Este nível marca a transição do
aluno da hipótese silábica para a
hipótese alfabética. Ora ela
escreve atribuindo a cada sílaba
uma letra, ora representando as
unidades sonoras menores, os
fonemas.
Silábico
-Alfabético
24. ✓ Compreende que a escrita representa os
sons da fala;
✓ Percebe a necessidade de mais de uma letra
para a maioria das sílabas;
✓ Reconhece o som das letras;
✓ Pode dar ênfase a escrita do som só das
vogais ou só das consoantes bola= AO ou
BL;
✓ Atribui o valor do fonema em algumas letras.
Silábico
-Alfabético
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
26. O aluno já compreendeu o sistema de
escrita, entendendo que cada um dos
caracteres da palavra corresponde a um valor
sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-
lhe dominar as convenções ortográficas.
Alfabético
27. ✓ Compreende a função social da
escrita: comunicação;
✓ Conhece o valor sonoro de todas
ou quase todas as letras;
✓ Apresenta estabilidade na escrita
das palavras;
✓ Compreende que cada letra
corresponde aos menores valores
sonoros da sílaba;
Alfabético
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
28. ✓ Procura adequar a escrita à fala;
✓ Faz leitura com ou sem imagem;
✓ Inicia preocupação com as
questões ortográficas;
✓ Separa as palavras
escreve frases;
✓ Produz textos de
convencional.
quando
forma
Alfabético
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
32. É um vasto conjunto de habilidades que
nos permitem refletir sobre as partes
sonoras das palavras . Sim, além de usar
as palavras para nos comunicar, podemos
refletir sobre sua dimensão sonora.
Quando refletimos sobre os segmentos das palavras, nós estamos
pondo em ação à consciência fonológica
33. As habilidades de consciência
fonológica se diferenciam
✓não só quanto ao tipo de operação que
o sujeito realiza em sua mente
(separar, contar, comparar quanto ao
tamanho ou quanto à semelhança
sonora etc.);
34. ✓mas também quanto ao tipo de segmento
sonoro envolvido (rimas, fonemas, sílabas,
fonema e
segmentos maiores que um
menores que uma sílaba, segmentos
compostos por mais de uma sílaba – como
a sequência final das palavras janela e
panela.
✓e variam, ainda, quanto à posição (início,
meio, fim) em que aquelas “partes sonoras”
ocorrem no interior das palavras.
35. As habilidades de consciência fonológica
importantes para uma criança se alfabetizar
não aparecem com a maturação biológica,
como parte do desenvolvimento corporal.
36. Elas dependem de oportunidades para
refletir sobre as palavras em sua
dimensão sonora e, portanto, a escola
tem um papel essencial em fomentar
seu desenvolvimento no final da
educação infantil e no começo do
ensino fundamental;
37. A criança deve ter oportunidades
lúdicas e prazerosas de pensar sobre
as palavras, situações nas quais
refletem sobre seus segmentos
sonoros.
38. Reconhecendo que a consciência
fonológica é uma condição necessária, mas
não suficiente para uma
alfabetizar, consideramos essencial
criança se
criar
situações por meio das quais nossos alunos
possam refletir sobre as formas orais e
escritas das palavras.
39. Elas envolvem as capacidades de partir
palavras em sílabas,
quanto ao tamanho,
comparar
comparar
palavras
palavras
quanto A semelhanças sonoras (de suas
sílabas, rimas ou fonemas iniciais.
40. ALGUNS TEXTOS SE PRESTAM
ESPECIALMENTE PARA
REFLETIRMOS SOBRE A DIMENSÃO
SONORA
DAS PALAVRAS.
64. OFICINA
Dividir os participantes em três grupos para
realizarem atividades para cada nível de
aprendizagem dos alunos a partir de um
mesmo gênero textual.
66. Oficina Alfaletrando com
Estratégias Intencionais
•Dividir os participantes em três grupos
para que os mesmos elaborem um plano
de aula a partir de um gênero textual e
desenvolvam atividades e jogos para cada
nível dos alunos