O documento discute estratégias para dinamizar as aulas remotas com foco na aprendizagem colaborativa, comparando abordagens expositivas versus dinâmicas de grupo. Apresenta princípios da educação online, como interatividade, mediação docente ativa e aprendizagem em rede. Defende que a aprendizagem colaborativa não é o compartilhamento de informações entre alunos, mas a construção conjunta de conhecimentos com mediação do professor.
Aprendizagem colaborativa e ambiências computacionais para dinamizar sua aula...Mariano Pimentel
No texto de abertura da série sobre “Princípios da Educação Online” (PIMENTEL; CARVALHO, 2020), apontamos que, na Educação Online, a aprendizagem é em rede, colaborativa. Esse princípio se contrapõe à aprendizagem individualista típica da abordagem instrucionista-massiva frequentemente adotada na Educação a Distância (EAD), na qual o aluno interage predominantemente com os conteúdos da disciplina. Na perspectiva da Educação Online, como aqui temos caracterizado, partimos do reconhecimento de que somos atravessados por processos formativos de múltiplas redes educativas (ALVES, 2017) e do reconhecimento de que aprendemos em rede. Justificamos esse princípio a partir de um ideário pedagógico e de fundamentos nas teorias de aprendizagem.
Aprendizagem online é em rede, colaborativa: para o aluno não ficar estudando...Mariano Pimentel
No texto de abertura da série sobre “Princípios da Educação Online” (PIMENTEL; CARVALHO, 2020), apontamos que, na Educação Online, a aprendizagem é em rede, colaborativa. Esse princípio se contrapõe à aprendizagem individualista típica da abordagem instrucionista-massiva frequentemente adotada na Educação a Distância (EAD), na qual o aluno interage predominantemente com os conteúdos da disciplina. Na perspectiva da Educação Online, como aqui temos caracterizado, partimos do reconhecimento de que somos atravessados por processos formativos de múltiplas redes educativas (ALVES, 2017) e do reconhecimento de que aprendemos em rede. Justificamos esse princípio a partir de um ideário pedagógico e de fundamentos nas teorias de aprendizagem.
Sobre a conversação síncrona no contexto educacional, seja pelo bate-papo ou por videoconferência, “dentre as potencialidades, identificou-se que:
- proporciona um espaço para as emoções;
- possibilita o aprendiz perceber melhor o outro e
- sentir-se como parte de um grupo;
- diminui a sensação de impessoalidade e isolamento;
- desperta o interesse e a motivação para engajamento e continuidade no curso;
- e favorece a realização de uma educação com abordagem [sócio]construtivista.” (PIMENTEL; FUKS; LUCENA, 2003)
Educação presencial, Educação a distância/online, ou Ensino hibrido?Mariano Pimentel
Qual vai ser o "novo normal" de nossas universidades? Voltaremos a lecionar presencialmente? Lecionaremos online nesse ano e talvez também no seguinte? Migraremos para uma modalidade híbrida?
Seria uma "tecnofobia" o que nos impede realizarmos a educação online? Seria falta de letramento cibercultural?
Escuto, com frequência, o pré-julgamento de que uma aula mediada pelas tecnologias digitais em rede é pior do que uma aula presencial -- mas será que isso é necessariamente verdade? Você acha toda aula presencial é ótima? Será que não podemos ter uma aula online também ótima?
Engraçado que em nossa filosofia ocidental ainda temos um certo preconceito de que tudo que é natural é divino, bom, feliz, independente e livre; e tudo o que é artificial é imperfeito, ruim, injusto, opressor e sem liberdade autêntica. Nesse sentido, uma aula presencial com o "olho no olho", se presupõe, de ante-mão, ser melhor do que uma aula online... será mesmo?
Penso que há muita confusão, muita coisa misturada, muita coisa equivocada, muitas certezas sem experiências de fato, e muitas experiências num tipo de educação massiva-instrucinista e esta NÃO é a única abordagem didático-pedagógica que pode ser realizada na modalidade a distância. Uma coisa é a modalidade, outra coisa é a abordagem educacional... precisamos separar o joio do trigo!
Precisamos conversar sobre isso!
Aprendizagem colaborativa e ambiências computacionais para dinamizar sua aula...Mariano Pimentel
No texto de abertura da série sobre “Princípios da Educação Online” (PIMENTEL; CARVALHO, 2020), apontamos que, na Educação Online, a aprendizagem é em rede, colaborativa. Esse princípio se contrapõe à aprendizagem individualista típica da abordagem instrucionista-massiva frequentemente adotada na Educação a Distância (EAD), na qual o aluno interage predominantemente com os conteúdos da disciplina. Na perspectiva da Educação Online, como aqui temos caracterizado, partimos do reconhecimento de que somos atravessados por processos formativos de múltiplas redes educativas (ALVES, 2017) e do reconhecimento de que aprendemos em rede. Justificamos esse princípio a partir de um ideário pedagógico e de fundamentos nas teorias de aprendizagem.
Aprendizagem online é em rede, colaborativa: para o aluno não ficar estudando...Mariano Pimentel
No texto de abertura da série sobre “Princípios da Educação Online” (PIMENTEL; CARVALHO, 2020), apontamos que, na Educação Online, a aprendizagem é em rede, colaborativa. Esse princípio se contrapõe à aprendizagem individualista típica da abordagem instrucionista-massiva frequentemente adotada na Educação a Distância (EAD), na qual o aluno interage predominantemente com os conteúdos da disciplina. Na perspectiva da Educação Online, como aqui temos caracterizado, partimos do reconhecimento de que somos atravessados por processos formativos de múltiplas redes educativas (ALVES, 2017) e do reconhecimento de que aprendemos em rede. Justificamos esse princípio a partir de um ideário pedagógico e de fundamentos nas teorias de aprendizagem.
Sobre a conversação síncrona no contexto educacional, seja pelo bate-papo ou por videoconferência, “dentre as potencialidades, identificou-se que:
- proporciona um espaço para as emoções;
- possibilita o aprendiz perceber melhor o outro e
- sentir-se como parte de um grupo;
- diminui a sensação de impessoalidade e isolamento;
- desperta o interesse e a motivação para engajamento e continuidade no curso;
- e favorece a realização de uma educação com abordagem [sócio]construtivista.” (PIMENTEL; FUKS; LUCENA, 2003)
Educação presencial, Educação a distância/online, ou Ensino hibrido?Mariano Pimentel
Qual vai ser o "novo normal" de nossas universidades? Voltaremos a lecionar presencialmente? Lecionaremos online nesse ano e talvez também no seguinte? Migraremos para uma modalidade híbrida?
Seria uma "tecnofobia" o que nos impede realizarmos a educação online? Seria falta de letramento cibercultural?
Escuto, com frequência, o pré-julgamento de que uma aula mediada pelas tecnologias digitais em rede é pior do que uma aula presencial -- mas será que isso é necessariamente verdade? Você acha toda aula presencial é ótima? Será que não podemos ter uma aula online também ótima?
Engraçado que em nossa filosofia ocidental ainda temos um certo preconceito de que tudo que é natural é divino, bom, feliz, independente e livre; e tudo o que é artificial é imperfeito, ruim, injusto, opressor e sem liberdade autêntica. Nesse sentido, uma aula presencial com o "olho no olho", se presupõe, de ante-mão, ser melhor do que uma aula online... será mesmo?
Penso que há muita confusão, muita coisa misturada, muita coisa equivocada, muitas certezas sem experiências de fato, e muitas experiências num tipo de educação massiva-instrucinista e esta NÃO é a única abordagem didático-pedagógica que pode ser realizada na modalidade a distância. Uma coisa é a modalidade, outra coisa é a abordagem educacional... precisamos separar o joio do trigo!
Precisamos conversar sobre isso!
Palestra para discutir que os ambientes de interação e discussão, tais como fórum de discussão ou bate-papo, nem sempre promovem a colaboração entre os estudantes. Pode ocorrer uma conversação burocrática, ou mesmo o professor se tornar o centro da conversação.
A utilização das redes sociais como plataformas de ensino é uma opção para a construção do relacionamento entre os alunos e professores. Sendo assim, esses professores e alunos usam algumas redes para trocar experiências, avaliações e conteúdos com informações de aprendizagem em todos os níveis de estudos. As redes sociais têm sido utilizadas por professores como plataforma de intercâmbio de informação e comunicação.
Apresentação.
Problematizando a realidade
Opinião dos docentes pesquisados
Conceitos de Teletrabalho e de Presença
Ensino remoto, físico, EAD, Híbrido
Evidências científicas
Resultados pesquisa teletrabalho docente e qualidade da aprendizagem 2021
Possibilidades e impactos sociais
Ações já em curso na UE e Brasil: Plano de Ação para a Educação Digital; Diretrizes Gerais sobre Aprendizagem Híbrida; Teletrabalho Docente no Plano de Gestão da Rede Federal de educação
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019fabiolamore
Adriana Hoffmann Fernandes faz parte de um Rede de Formação Docente: narrativas e experiências (Rede Formad) - rede constituída por diferentes grupos e coletivos de docentes e estudantes, vinculados a universidade ou a escola básica, de diferentes cidades e estados brasileiros. Apostamos em ações de formação-investigação onde a alteridade, as diferenças, a horizontalidade, narrativas, experiências e a prática educativa como exercício da liberdade são princípios constitutivos.
Práticas didático-pedagógicas no período de pós-pandemia e a formação de prof...Mariano Pimentel
Ao lecionar na modalidade a distância, precisamos nos questionar: que abordagem pedagógica empregar?, que tecnologias utilizar?, com que conteúdos trabalhar?, como conversar com os alunos?, que situações de aprendizagem realizar?, como realizar a mediação docente?, como avaliar online? Para cada uma dessas perguntas, que acreditamos serem as mais importantes para pensarfazer a educação em tempos de cibercultura, queremos apresentar as reflexões que fomos tecendo ao longo de nossos anos de prática e pesquisa na modalidade a distância empregando a abordagem da educação online. Organizamos em “princípios” as lições aprendidas até agora. Nesta palestra, abordo: ambiências computacionais, conteúdos online, atividades autorais, conversação e mediação online, interatividade e colaboração, avaliação online, entre outros elementos fundamentais do processo formativo que precisam ser considerados no desenho didático online.
Palestra para discutir que os ambientes de interação e discussão, tais como fórum de discussão ou bate-papo, nem sempre promovem a colaboração entre os estudantes. Pode ocorrer uma conversação burocrática, ou mesmo o professor se tornar o centro da conversação.
A utilização das redes sociais como plataformas de ensino é uma opção para a construção do relacionamento entre os alunos e professores. Sendo assim, esses professores e alunos usam algumas redes para trocar experiências, avaliações e conteúdos com informações de aprendizagem em todos os níveis de estudos. As redes sociais têm sido utilizadas por professores como plataforma de intercâmbio de informação e comunicação.
Apresentação.
Problematizando a realidade
Opinião dos docentes pesquisados
Conceitos de Teletrabalho e de Presença
Ensino remoto, físico, EAD, Híbrido
Evidências científicas
Resultados pesquisa teletrabalho docente e qualidade da aprendizagem 2021
Possibilidades e impactos sociais
Ações já em curso na UE e Brasil: Plano de Ação para a Educação Digital; Diretrizes Gerais sobre Aprendizagem Híbrida; Teletrabalho Docente no Plano de Gestão da Rede Federal de educação
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019fabiolamore
Adriana Hoffmann Fernandes faz parte de um Rede de Formação Docente: narrativas e experiências (Rede Formad) - rede constituída por diferentes grupos e coletivos de docentes e estudantes, vinculados a universidade ou a escola básica, de diferentes cidades e estados brasileiros. Apostamos em ações de formação-investigação onde a alteridade, as diferenças, a horizontalidade, narrativas, experiências e a prática educativa como exercício da liberdade são princípios constitutivos.
Práticas didático-pedagógicas no período de pós-pandemia e a formação de prof...Mariano Pimentel
Ao lecionar na modalidade a distância, precisamos nos questionar: que abordagem pedagógica empregar?, que tecnologias utilizar?, com que conteúdos trabalhar?, como conversar com os alunos?, que situações de aprendizagem realizar?, como realizar a mediação docente?, como avaliar online? Para cada uma dessas perguntas, que acreditamos serem as mais importantes para pensarfazer a educação em tempos de cibercultura, queremos apresentar as reflexões que fomos tecendo ao longo de nossos anos de prática e pesquisa na modalidade a distância empregando a abordagem da educação online. Organizamos em “princípios” as lições aprendidas até agora. Nesta palestra, abordo: ambiências computacionais, conteúdos online, atividades autorais, conversação e mediação online, interatividade e colaboração, avaliação online, entre outros elementos fundamentais do processo formativo que precisam ser considerados no desenho didático online.
WEB CURRÍCULO - APROPRIAÇÕES E POSSIBILIDADES COM TDIC NA APRENDIZAGEM -PUC 2...Malton de Oliveira Fuckner
Sabemos que a cultura digital está presente na vida cotidiana do professor, mas não necessariamente nas suas práticas pedagógicas. Este trabalho apresenta uma amostra de avaliação feita do Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital, oferecido em âmbito nacional e público pela parceria entre IFES e o MEC, mais precisamente o material encontrado em Núcleos Específicos – Fundamental II que tem por título “Aprendizagem de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e TDIC”, como parte do cumprimento da disciplina Currículo e Tecnologias do PPGE em Educação cursado. Com base nos conceitos de multiletramentos e Web Currículo procurou-se fazer um exercício de compreensão do fazer pedagógico, o mais próximo possível da prática cotidiana, incorporação que concluímos ser plenamente possível no contexto escolar nacional.
Comunicação apresentada no ticEDUCA2010 - Encontro Internacional TIC e Educação, Instituto de educação, Universidade de Lisboa.
20 Novembro 2010
Ana Loureiro, David Wood & Teresa Bettencourt
Uso de infográficos e textos comentados em Google docs na disciplina de Intro...Gonzalo Abio
Uso de infográficos e textos comentados em Google docs na disciplina de Introdução à Educação a Distância. Apresentação na II Reunião Anual de Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas (TDMA) da UAB.
Crise de Interesse das/os estudantes de ComputaçãoMariano Pimentel
Crise de interesse de estudantes nos cursos de Computação: possíveis causas/soluções e alguns desafios
A popularização dos computadores em rede está provocando uma revolução em todos os setores da sociedade e o sistema educacional tradicional, que já vinha sendo criticado desde o século passado, está sendo pressionado a mudar. Aulas expositivas com atividades repetitivas e descontextualizadas estão sendo substituídas por videoaulas e atividades corrigidas automaticamente, efetivando uma “arte de ensinar sem professores” que vem sendo praticada em muitos cursos a distância (mas que não se restringe a esses), um movimento denominado tecnicismo digital ou cibertecnicismo. De acordo com os dados do censo de educação superior, no ano de 2020 matricularam-se mais alunos em cursos a distância do que nos cursos presenciais, e a projeção dos dados aponta para uma inversão neste ano de 2022, quando teremos mais graduandos na modalidade a distância do que nos cursos presenciais -- o sistema educacional superior brasileiro se tornará majoritariamente a distância. Nessa modalidade, os professores universitários estão sendo substituídos por conteúdos online e testes automáticos em plataformas educacionais, com a atuação de tutores sobrecarregados que realizam a supervisão de centenas de estudantes. Seria esta a reconfiguração do ensino superior? Nós, professoras/es que ainda conseguimos espaço para atuar, precisamos estar alertas. Alguns/mas de nós acusamos os/as estudantes pela “falta de interesse” e “falta de dedicação”– não só nos cursos de Computação –; contudo, reconhecendo que é assimétrica a relação de poder-saber entre professor/a-aluno/a, devemos nos questionar o que nós, professoras/es, podemos fazer para valorizar a docência humana, como tornar as nossas aulas mais interessantes para as/os estudantes? Recuso-me a acreditar que uma solução para a “crise de interesse dos alunos” seja retirar o professor do sistema educacional. Precisamos é inventar e operacionalizar novas posturas e práticas pedagógicas, bem como repensar o currículo e suas organização disciplinar. Nesta palestra, compartilho algumas iniciativas/movimentos/experiências que venho realizando em um curso de Computação (Sistemas de Informação) para tentar promover mais interesse dos alunos, entre elas destaco: autoria, ludicidade, projetos de aprendizagem, projeto integrador, currículo baseado em projetos, metodologia interativa, formação em humanidades (design/sociedade/cultura/ética) e investimentos na formação de professores. Precisamos mudar o sistema educacional, efetivar mudanças paradigmáticas didático-curriculares, ou então pereceremos.
É possível inter-relacionar o desenvolvimento de um artefato com a produção de conhecimento teórico-científico, sendo Design Science Research (DSR) uma abordagem para a realização de pesquisas científicas atreladas ao desenvolvimento de artefatos. Nessa abordagem, objetiva-se projetar uma realidade diferente, modificada por artefatos desenvolvidos para resolver problemas em determinados contextos, sendo o conhecimento científico resultado da investigação do uso do artefato numa determinada situação e de sua teorização. A DSR é uma abordagem ainda em discussão; e nosso grupo de pesquisa tem se apropriado de DSR de um modo particular, resultando no Modelo-DSR em que sintetizamos as principais lições aprendidas por nosso grupo. Para exemplificar o uso do Modelo-DSR, apresentamos algumas pesquisas do grupo. Consideramos que o Modelo-DSR tem ajudado a tornar as pesquisas de nosso grupo mais rigorosas em termos teórico-epistemológico-metodológico e, assim, mais relevantes em termos científicos. Apresentamos esse modelo por considera-lo um instrumento útil para apoiar outros pesquisadores que desejam pensar-fazer DSR.
O que não pode faltar na educação não presencial neste momento de crise/oport...Mariano Pimentel
Diálogos e Trocas sobre Educação na Era Digital
PUC-Rio, 03/04/2020
https://zoom.us/j/880503952
O fechamento de escolas e universidades de maneira repentina, uma decisão tomada pelos governos do Brasil e de vários países afetados pela COVID-19, pegou de surpresa muitas professoras e professores que, em caráter de urgência, precisaram construir saberes pedagógicos específicos sobre a docência em modalidades não presenciais de educação. Nos questionaram: o que não pode faltar numa disciplina a ser realizada de maneira não presencial? Nesta apresentação, buscamos refletir sobre essa questão e apresentar uma possível resposta: a conversação.
Design Science Research para pensar-fazer pesquisas científicas em Sistemas d...Mariano Pimentel
Pesquisas na área de Sistemas de Informação objetivam produzir conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologias computacionais para problemas relevantes de organizações e da sociedade (HEVNER et al., 2004). Muitas pesquisas nessa área envolvem o desenvolvimento de algum artefato, contudo, "algumas vezes, dissertações e teses em computação, bem como artigos científicos, ainda são fortemente caracterizados como apresentações meramente tecnológicas: sistemas, protótipos, frameworks, arquiteturas, modelos, processos, todas essas construções são técnicas, e não necessariamente ciência" (WAZLAWICK, 2008). Essa situação é ainda mais agravada pelo fato dos métodos tradicionais de pesquisa científica, como Experimento e Estudo de Caso, não pressuporem o desenvolvimento de um artefato, o que gera muitas dúvidas em pesquisadores(as) e contribui para que algumas pesquisas nessa área sejam confusas e com baixo rigor teórico-metodológico. É em Design Science Research que são encontrados fundamentos que legitimam o desenvolvimento de artefatos como um meio para a produção de conhecimentos científicos do ponto de vista epistemológico e filosófico, principalmente a partir da obra de Hebert Simon (1969) sobre “As Ciências do Artificial”. Esse paradigma epistemológico tem se popularizado muito na área de Sistemas de Informação, principalmente a partir da década de 1990. Nesta Master-Class (SBSI 2019), irei discutir a relevância de DSR para garantir o rigor teórico e epistemológico-metodológico esperado das pesquisas científicas em Sistemas de Informação que envolvem o desenvolvimento de artefatos. Também irei exemplificar como nos apropriamos dessa abordagem para pensar-fazer as pesquisas no grupo que coordeno, especialmente a partir do exemplo da premiada pesquisa sobre “Tapetes Musicais Inteligentes” <http://metodologia.ceie-br.org/wp-content/uploads/2018/10/cap1_5.pdf>.
Teoria-Epistemologia-Metodologia em pesquisas de Sistemas de InformaçãoMariano Pimentel
Pesquisas na área de Sistemas de Informação objetivam produzir conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologias computacionais para problemas relevantes de organizações e da sociedade (HEVNER et al., 2004). Muitas pesquisas nessa área envolvem o desenvolvimento de algum artefato, contudo, "algumas vezes, dissertações e teses em computação, bem como artigos científicos, ainda são fortemente caracterizados como apresentações meramente tecnológicas: sistemas, protótipos, frameworks, arquiteturas, modelos, processos, todas essas construções são técnicas, e não necessariamente ciência" (WAZLAWICK, 2008). Essa situação é ainda mais agravada pelo fato dos métodos tradicionais de pesquisa científica, como Experimento e Estudo de Caso, não pressuporem o desenvolvimento de um artefato, o que gera muitas dúvidas em pesquisadores(as) e contribui para que algumas pesquisas nessa área sejam confusas e com baixo rigor teórico-metodológico. É em Design Science Research que são encontrados fundamentos que legitimam o desenvolvimento de artefatos como um meio para a produção de conhecimentos científicos do ponto de vista epistemológico e filosófico, principalmente a partir da obra de Hebert Simon (1969) sobre “As Ciências do Artificial”. Esse paradigma epistemológico tem se popularizado muito na área de Sistemas de Informação, principalmente a partir da década de 1990. Neste Painel (WQPSI / SBSI 2019), irei discutir a relevância de DSR para garantir o rigor teórico e epistemológico-metodológico esperado das pesquisas científicas em Sistemas de Informação que envolvem o desenvolvimento de artefatos.
Pesquisas científicas rigorosas com o desenvolvimento de artefatos: Design Sc...Mariano Pimentel
Abordagens epsitemológicas-metodológicas como Pesquisa-ação, Pesquisa-formação e Design Science Research possibilitam a produção de conhecimento científico atrelado ao desenvolvimento de artefatos.
Educação e a 3a era da computação: Internet das Coisas, Objetos Inteligentes ...Mariano Pimentel
Quais as possibilidades/potencialidades e os problemas/desafios que as tecnologias da 3a era da computação trazem para o campo da Educação? Como re-pensar a sala de aula do nosso século 21?
Pré-lançamento no CBIE 2018 dos livros online sobre metodologia de pesquisa c...Mariano Pimentel
O objetivo da série de livros “Metodologia de Pesquisa Científica em Informática na Educação” é disponibilizar, para pesquisadores e estudantes de pós-graduação em Informática na Educação no Brasil, conteúdos online sobre os fundamentos teóricos-epistemológicos-metodológicos das pesquisas científicas na área de Informática na Educação. Os livros dessa série abordam diferentes métodos de pesquisa científica e as principais técnicas de coleta e análise de dados, ilustrados com pesquisas realizadas na área de Informática na Educação. A série visa apresentar um panorama geral sobre as possibilidades para a realização de uma pesquisa científica, e apontar caminhos para o leitor poder aprofundar os conhecimentos introdutórios apresentados em cada capítulo. Pretendemos, por meio da série de livros, formar melhores os estudantes de pós-graduação em Computação que estão iniciando a carreira nessa área, e assim esperamos promover uma melhoria na qualidade das pesquisas realizadas em Informática na Educação no Brasil.
A série “Informática na Educação” é uma série de livros-texto voltados para a disciplina homônima, geralmente ofertada como disciplina optativa nos cursos de Computação no Brasil (Licenciatura em Computação, Bacharelado em Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia de Software, e Cursos de Tecnologia). A série tem por objetivo a produção de livros temáticos sobre Informática na Educação.
Objetos inteligentes e Humanos ciborgues: potencialidades e desafios para a ...Mariano Pimentel
As tecnologias contemporâneas estão promovendo a emergência de objetos inteligentes e possibilitando que nós, humanos, nos tornemos cada vez mais ciborgues. Como isso afetará a educação? Como podemos (re)pensar nossas práticas pedagógicas para fazer uso de objetos inteligentes em nosso cotidiano? O que muda quando consideramos que nossos alunos são ciborgues? E nós, professores, já estamos prontos para lidar com esse novo cenário sócio-técnico?
Rede Social Tagarelas: bate-papo online em contexto educacional - torne sua a...Mariano Pimentel
A necessidade de mudança na prática pedagógica hegemônica, dita “tradicional”, não é uma reinvindicação atual no campo da Educação; já vem sendo (d)enunciada há décadas. Contudo, como ressalta Marco Silva (2017), diferentemente da época em que viveram pensadores clássicos como Vygotsky, Dewey e Freire, hoje vivemos em um cenário sociotécnico propício a essa mudança:
• O social. Há um novo espectador, menos passivo diante da mensagem mais aberta à sua intervenção. Ele migra do controle remoto da tv para a tela tátil, imersiva, em rede conversacional, que lhe permite adentramento, autoria, colaboração e o gesto instaurador que cria e alimenta sua experiência comunicacional.
• O tecnológico. As telas do tablet, do laptop e do celular não são espaços de transmissão, mas ambientes de imersão, manipulação e interlocução, com janelas, ícones e aplicativos móveis abertos a múltiplas conexões offline e online, que permitem intervenções e modificações autorais e colaborativas nos conteúdos e na comunicação.
Em tempos de cibercultura (LEVY, 1999), eu, enquanto professor de Informática, me sinto especialmente desafiado a repensar continuamente minha prática pedagógica considerando as mudanças sociotécnicas advindas com as tecnologias digitais em rede. Em meu movimento por busca de alternativas ao “ensino tradicional”, venho apostando em projetos de aprendizagem (FAGUNDES; SATO; LAURINO, 1999) que possibilitam o aprender-fazendo com autoria (AMARAL, 2016), e na colaboração (FUKS et al., 2011), que propicia a aprendizagem colaborativa (TORRES, 2014) e em rede (SIEMENS, 2008). Nessa aposta, o diálogo com e entre os alunos (e não a transmissão de informações) é estruturante de minha prática docente. Seja para evitar a opressão, seja para alinhar a educação ao espírito de nosso tempo, são vários os pesquisadores em educação que, como eu, propõem o diálogo, a autoria e a colaboração como alternativas à exposição de conteúdos.
Conversação Mediada por Computador e os Diálogos na Educação OnlineMariano Pimentel
Exposição de conteúdos é a abordagem pedagógica predominante nos cursos na modalidade a distância. Contudo, em tempos de redes sociais, praticamos o diálogo intensivamente em nossas práticas cotidianas, e esta nossa cultura é o que fundamenta a Educação Online, um fenômeno da cibercultura. Venho investigando especificamente o uso de bate-papo na educação online, numa perspectiva de um pesquisador-desenvolvedor de sistemas computacionais.
Projeto de Aprendizagem para o desenvolvimento do Pensamento Computacional com a linguagem Scratch.
Desafio desenvolvido para a disciplina "Técnicas de Programação 1" do curso de "Bacharelado em Sistemas de Informação" da UNIRIO.
Design Science Research: fazendo pesquisa científica com o desenvolvimento de...Mariano Pimentel
Palestra para o evento "Interações" do Grupo Onda Digital da UFBA: <http://www.interacoes.ufba.br/>
Muitas pesquisas em Computação são realizadas a partir do desenvolvimento de algum artefato: um sistema computacional, um método, um dispositivo eletrônico. Contudo, "(...) observa-se que, algumas vezes, dissertações e teses em computação, bem como artigos científicos, ainda são fortemente caracterizados como apresentações meramente tecnológicas: sistemas, protótipos, frameworks, arquiteturas, modelos, processos, todas essas construções são técnicas, e não necessariamente ciência." (Wazlawick, 2008). Essa situação é agravada, ainda, pelo fato dos métodos tradicionais de pesquisa científica, como Experimento e Estudo de Caso, não estabelecerem uma etapa para o desenvolvimento de um artefato. Como resultado, em algumas dissertações e teses são apresentadas avaliações das qualidades do artefato sem com isso apresentar uma contribuição para a base de conhecimento científico. É em Design Science Research (DSR) que são encontrados fundamentos que legitimam o desenvolvimento de artefatos como um meio para a produção de conhecimentos científicos do ponto de vista epistemológico e filosófico, principalmente a partir da obra de Hebert Simon (1969) sobre as Ciências do Artificial. Esse novo paradigma de fazer ciência tem se popularizado na área da Computação, principalmente em Sistemas de Informação. Nesta palestra, irei discutir a relevância de DSR do ponto de vista epistemológico-filosófico; sua diferenciação de outras abordagens de pesquisa científica, e a profusão dos métodos de pesquisa derivados dessa abordagem.
Inovação e Pesquisa Científica: Design Science Research para o desenvolviment...Mariano Pimentel
"Em computação, os termos ciência e tecnologia quase sempre andam tão juntos que muitas pessoas têm dificuldade em distingui-los. (...) Observa-se que, algumas vezes, dissertações e teses em computação, bem como artigos científicos,ainda são fortemente caracterizados como apresentações meramente tecnológicas: sistemas, protótipos, frameworks, arquiteturas, modelos, processos, todas essas construções são técnicas, e não necessariamente ciência." (Wazlawick, 2008)
Nessa palestra, discuto a possibilidade de desenvolvimento de artefatos aliado à Pesquisa Científica, uma combinação não óbvia.
Em tempos de cibercultura, como nós, professores-pesquisadores-autores devemos produzir “livros” para esses praticantes? Já deve estar claro o meu posicionamento: livro impresso, aquele com apenas textos (como estamos mais acostumados a produzir), não faz mais sentido para os meus estudantes. Preciso experimentar outros formatos para produzir conhecimento para os praticantes da cibercultura. Entendo que preciso me expressar, também, por meio de imagens, esquemas, ilustrações, animações, vídeos. Meu texto precisa estar interconectado, tramado com outros textos. Meu texto é acadêmico, mas espero também conseguir fazê-lo dialogar com textos literários, com as artes, filmes e outras produções culturais do cotidiano do meu aluno. Não espero mais que meu livro esteja impresso, um bloco de texto acabado, morto. Já publiquei livro impresso, que até ganhou Prêmio Jabuti, mas tenho preferido outros formatos. Quero que meu livro esteja online, ubíquo, gratuito, em hipertexto, multilinguagem e multirreferencial, que seja dialógico. Espero que o leitor também se torne autor de meus textos deixando comentários, que dialogue comigo e com outros leitores. Esta tem sido minha aposta como professor-pesquisador-autor na Cibercultura, a produção do que tenho chamado de weblivro-social: textos em formato de website, em hipertexto-multilinguagem como a Wikipédia, mas com a possibilidade de estabelecer a conversação com os leitores, como nos blogs e nas redes sociais.
Caracterização da Participação dos Usuários em Sessões Educacionais de Bate-papoMariano Pimentel
As matrículas na graduação na modalidade a distância representavam 23,5% do total em 2014. São mais de 727 mil alunos nessa modalidade. Entre os meios computacionais mais utilizados para a EaD estão o fórum e o bate-papo. Meios síncronos de comunicação, como o bate-papo, proporcionam um ambiente descontraído, estimulam a participação e o sentimento de pertencimento ao grupo. Saber se em uma sessão de bate-papo podem participar 30 ou 300 alunos é a questão de pesquisa a que se deseja responder. Por meio do método científico Modelagem Matemática, foram propostas três soluções possíveis para responder à questão de pesquisa onde o modelo analítico apresentou-se como a solução mais adequada.
Design Science Research e Pesquisas com os Cotidianos Escolares para fazerp...Mariano Pimentel
No artigo aqui apresentado, com base no método “história de vida autobiográfica”, conto minha história em busca de um modo de realizar e orientar pesquisas rigorosas na área de Informática na Educação. Ilustro minha narrativa com dados do meu histórico de publicações no SBIE, WIE e RBIE. Revelo os motivos que me fizeram adotar os paradigmas epistemológicos Design Science Research e Pesquisas com Cotidianos Escolares. Com essa minha história, objetivo mostrar a importância de discutirmos os pressupostos epistemológicos de nossas pesquisas, o que pode aumentar a qualidade das produções de nossa comunidade de pesquisa em Informática na Educação.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
3. Art. 1º Autorizar, em caráter excepcional, a
substituição das disciplinas presenciais, em
andamento,
Pandemia e Educação
BR: Portaria nº 343 (17/03/2020)
Portaria nº 473 (12/05/2020)
Portaria nº 544 (16/06/2020)
por aulas que utilizem meios e
tecnologias de informação e comunicação
4. Modalidades não presenciais de educação
Educação a Distância (EAD)
Curso Massivo (MOOC)
Aprendizagem Móvel e Ubíqua
Ensino Doméstico (homeschooling)
→ Ensino Remoto
Aulas com uso das TIC
Art. 1º Autorizar, em caráter excepcional, a
substituição das disciplinas presenciais, em
andamento, por aulas que utilizem meios e
tecnologias de informação e comunicação
5. Art. 1º Autorizar, em caráter excepcional, a
substituição das disciplinas presenciais, em
andamento, por aulas que utilizem meios e
tecnologias de informação e comunicação
Abordagem expositiva-instrucionista-massiva
Metodologias ativas
Sala de aula invertida
Aprendizagem colaborativa
Aprendizagem baseada em projetos
Sala de aula interativa
Educação OnLine (EOL)
Metodologias educacionais (presencial/não-presencial)
Aulas com uso das TIC
6. Educação a Distância (EAD) é...
“a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra
com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de
acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por
estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos.”
DECRETO nº 9.057 (25 maio 2017)
Dados do Censo da Educação Superior (INEP,2020)
7. Ensino Remoto (EAD) é...
“uma modalidade não presencial de educação (diferente de Educação a Distância) em que professores e alunos
encontram-se em lugares distintos (“remoto”) e o professor se reúne regularmente com a turma de alunos num
horário previamente agendado para a realização de atividades síncronas (no mesmo tempo) por meio de
videoconferência e outros sistemas colaborativos.”
(PIMENTEL, 2020)
2020
presencial
remotoadistância
100%
não presencial
Dados do Censo da Educação Superior (INEP,2020)
8. Dilemas: sistema educacional privado x público
Crescimento de
245% em 18 dias
Funcionamento dos cursos de graduação
das universidades federais durante a pandemia
suspensasparciais ou
totais
atividades acadêmicas...
em 21/05/2020*
em 20/07/2020*
* MEC: Portal Coronavírus: Monitoramento nas Instituições de EnsinoFonte: (RODRIGUES, 2020)
9. UNIRIO: aulas suspensas na graduação...
* MEC: Portal Coronavírus: Monitoramento nas Instituições de Ensino
Início das atividades
letivas e acadêmicas
da graduação:
8/set./2020
(Resolução nº 5.307)
10. Exposição de conteúdos Aprendizagem Colaborativa
CUIDADO: apenas o “uso das TIC”
não garante a aprendizagem colaborativa
Ilustração:(PIMENTEL;FUKS, 2011)
11. Informática e Educação
Computador como
meio para interação-social
Meio de comunicação
e rede social
abordagem socioconstrutivista
(Vygotsky)
Computador como
“ferramenta” pedagógica
Ferramenta para autorias e
construção de projetos
abordagem construtivista
(Piaget, Papert)
Computador como
“Máquina de Ensinar”
Computador é o professor
(conteúdos, correção-automática e IA)
abordagem instrucionista
(Watson, Skinner)
Ilustraçãobaseada em: (PRATES,2011)
12. Educação a Distância (EAD)
Computadores em rede utilizados como um
meio para difusão de conteúdos na EAD
(em geral, mas não precisa ser assim...)
Ilustração:(PIMENTEL;CARVALHO,2020)
13. Educação Online (EOL)
“Assumimos que a educação online
não é apenas uma evolução das gerações da EAD,
mas um fenômeno da cibercultura”
(SANTOS, 2015, p.47)
Ilustração:(CASTRO; MENEZES,2011)
14. Educação Online: um fenômeno da Cibercultura
Manuel Castells
A sociedade em rede
(1996; 2000) Pierre Lévy
Cibercultura
(1997)
Ciberdemocracia
(2002)
André Lemos
Cibercultura -
Tecnologia e Vida
Social na Cultura
Contemporânea
(2002)
O Futuro da
Internet (2010)
Lúcia Santaella
Culturas e Artes do
Pós-Humano: da
Cultura das Mídias à
Cibercultura (2003)
Comunicação ubíqua
(2013)
Marco Silva
Sala de aula
interativa (2000)
Edméa Santos
Educação online
(2005)
https://youtu.be/igoNSBDtk3k
16. Cibercultura
e Educação
Há um ANACRONISMO entre
a sociedade contemporânea
e a escola do Século XXI...
Educação3.0
Ilustração:(PIMENTEL;CARVALHO,2020)
17. Educação massiva x Aprendizagem colaborativa
http://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=201020140407
https://youtu.be/YR5ApYxkU-U
https://www.slideshare.net/edgarmf/tema-5-metodologas-emergentes
atividades inspiradas nas práticas da cibercultura +
interatividade + conversação +
aprendizagem em rede + colaboração +
mediação partilhada + (co)autoria criadora +
atividades significativas e contextualizadas +
multiletramentos +
relações de afetividade + respeitar as singularidades
18. Abordagem instrucionista-massiva (tendência EAD)
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS PARA EAD
ESTUDO DIRIGIDO TUTORIA REATIVA
EXAME PRESENCIAL
processos formativos baseados no
autoestudo, no “próprio ritmo”,
no tempo-lugar do estudante,
o que requer muita autodisciplina
Questionário para incentivar
o estudo de conteúdos e
apoiar a autoavaliação
Obrigatório ser presencial, pelo Decreto nº5.622 (2005)
Decreto nº 9057 (2017): Avaliação como atividade presencial
AUTOAPRENDIZAGEM,
AUTOESTUDO, ISOLADO
Design instrucional,
conteúdos produzidos especificamente para EAD,
com formato e linguagem específicos
Tutor disponível no polo
1h/semana para tirar dúvidas
Disponibilização de conteúdos
Recolhimento de trabalhos
Testes corrigidos automaticamente
Estudando em casa, sozinho(a)
CONHECIMENTO COMO
“MENSAGEM FECHADA”
acabado, completo, intocável,
que precisa apenas ser
apreendido e assimilado,
memorizado e repetido
Ilustração:(PIMENTEL;CARVALHO,2020)
19. Educação Online (EOL) – alguns princípios
ATIVIDADES AUTORAIS
CONVERSAÇÃO, INTERATIVIDADE
APRENDIZAGEM
COLABORATIVA
Estudando em rede (em grupo), pela rede (de computadores)
8
4
7
MEDIAÇÃO
DOCENTE ATIVA
6
5
processos formativos baseados na
interação social (interatividade),
socialização, participação,
compartilhamento, negociação,
diferenças e emoções
projetos de aprendizagem, atividades em grupo,
práticas contextualizadas, multiletramentos
Rastros da interação online possibilitam,
além da avaliação de conhecimentos,
avaliar habilidades (projetos, tarefas e
trabalhos), e atitudes (presença,
participação e colaboração)
além da fala do professor, promover:
conversação em grupo e em particular,
conversação síncrona e assíncrona,
conversas formais e informais
conteúdos online,
em múltiplos formatos
e múltiplas linguagens
dinâmicas de grupo
mediação para colaboração
mediação partilhada
ambientes de aprendizagem,
mídias sociais e redes sociais
sistemas de conversação,
de autoria (colaborativa),
aplicativos etc.
em construção sem fim, que convida
à ressignificação, interferência,
completação, autoria e cocriação
AMBIÊNCIAS
COMPUTACIONAIS
DIVERSAS
CURADORIA DE
CONTEÚDOS ONLINE
CONHECIMENTO COMO
“OBRA ABERTA”1 2 3
AVALIAÇÃO
BASEADA EM COMPETÊNCIAS,
FORMATIVA E COLABORATIVA
Ilustração:(PIMENTEL;CARVALHO,2020)
22. Aprendizagem colaborativa, em rede4
AUTOAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM COLABORATIVA
processos formativos baseados na interação
social (interatividade), socialização,
participação, compartilhamento, negociação,
diferenças e emoções
processos formativos baseados no
autoestudo, no “próprio ritmo”,
no tempo-lugar do estudante,
o que requer muita autodisciplina
Ilustração:(PIMENTEL;CARVALHO,2020)
24. Aprendizagem colaborativa NÃO é:
Promova dinâmicas
em grupo
(mediação-dinamização)
Ficar disponível para
“tirar dúvidas da turma”
(tutoria reativa)
desperdício
do trabalho
docente!
Alunos não procuram
o professor para tirar
dúvidas
Aprendizagem colaborativa
Aprendizagem ativa
Sala de aula invertida
Sala de aula interativa
25. Promova a conversação
Valorize os sujeitos e
a rede social
Aprendizagem colaborativa NÃO é:
Centrada no professor
Ilustração:(SANTOS; CARVALHO; PIMENTEL,2016)
26. Aprendizagem colaborativa NÃO é:
Práticas, autorias e
situações de aprendizagem
descontextualizadas
Ilustraçãobaseada em: (CALVÃO; PIMENTEL; FUKS, 2014)
27. Aprendizagem colaborativa NÃO é:
Estudar em grupo as informações
apresentadas pelo professor
Ilustraçãobaseada em: (SANTOS; TEDESCO; SALGADO, 2011)
28. Mas, afinal, o que é aprendizagem colaborativa?
Trata-se de tecer o conhecimento
colaborativamente, em grupo,
valorizando-se os múltiplos saberes
de cada aluno da turma
com a mediação de um bom professor.
Ilustração:(AMARAL; VELOSO; ROSSINI,2020)
29. Aprendizagem colaborativa
• é um processo ativo de aprendizado em
que o conhecimento é construído
colaborativamente entre os pares;
• o professor atua como mediador e
coordenador da comunidade de
aprendizagem;
• alunos têm a co-responsabilidade pelo
processo de aprendizagem dos colegas
(TORRES, 2007).
Ilustração:(SOUZA et AL., 2011)
30. Por que efetivar a aprendizagem colaborativa?
✓ Sociabilidade
✓ Afeto
✓ Diálogo
✓ Negociação
✓ Respeito
✓ Partilha
✓ Autoria
✓ Implicação
✓ Engajamento
✓ Não-evasão
Ilustração:tagarelas.chat
31. ...e o uso dos computadores na aprendizagem colaborativa?
Usados como meios de interação social
(não como máquinas para ensinar),
para conectar as pessoas.
Ilustraçãobaseada em: (SANTOS; RIBEIRO;CARVALHO,2020)
36. Ensino Remoto com ênfase na abordagem expositiva
Educação Bancária (FREIRE, 1970)
Aprendizagem descontextualizada
Aprendizagem não-significativa
Aprendizagem mecânica
Desinteresse (sono), Apatia
Desmotivação
Evasão...
Foco numa apresentação feita pelo professor
e (talvez) com (algumas) perguntas no final
= “aula palestra” (live)
Ilustração:(HARPERet al., 1980, p.46-48)
37. Ensino Remoto com ênfase em dinâmicas de grupo
Quiz (perguntas-respostas)
Nuvem de palavras
Brainwriting e Votação
Mapa Mental
Quadro de Conceitos
Tirar dúvidas
Entrevista com especialista
Discussão livre/focada (turma)
Discussão em pequenos grupos
Edição cooperativa de texto/slides
Feedback da audiência
(engajamento e avaliação)
Conceitos e definições
Discussões
Co-autorias e co-criações
Abordagem
conteudista
Construção conjunta
de conhecimentos,
Aprendizagem
colaborativa
SISTEMAS DINÂMICAS DE GRUPO OBJETIVO EDUCACIONAL ABORDAGEM
38. “Oi Marco, eu só queria que você soubesse que você fez da disciplina
CS386 a minha favorita de todo este ano letivo. Devido à COVID19
e por eu ter vários membros da família em risco que não estão
levando isso tão a sério como deveriam, tenho estado sob muito
estresse e ansiedade ultimamente, especialmente agora que as
férias de primavera terminaram. Esta é a minha única turma, desde
a transição para o online, que, na verdade, está realizando reuniões
interativas, e agradeço muito por essas sessões de aula do Zoom e,
especialmente, pelos Break-out Groups [um serviço do Zoom]. É a
única aula que me faz sentir que ainda faço parte da escola, e ter
essas pequenas interações com outras pessoas via Zoom tem sido
muito benéfico para minha saúde mental. Não apenas isso, mas
você sempre se mostrou amável e atencioso durante suas aulas e
talvez seja o professor mais acessível que já tive na NAU [Northern
Arizona University]. Eu tenho sido um aluno muito mediano neste
semestre e lamento não ter me esforçado mais na sua turma, mas
daqui para frente as coisas vão mudar. A partir de agora, farei o
meu melhor para ser mais interativo em sala de aula e fazer o meu
melhor para entregar um trabalho da mais alta qualidade possível
para lhe dar o respeito que você merece como educador. Mais uma
vez obrigado por ser um excelente professor e por tornar o restante
deste semestre mais gerenciável durante essa crise global.”
(PIMENTEL; ARAUJO, 2020)
(GEROSA, 2020)
39. Sobre a ideia de uma nova aprendizagem
"Eu venho desse ideário pedagógico:
humanista, da interação, do autoconhecimento,
da autonomia, da pedagogia ativa, da
criatividade... Tínhamos o ideário mas não
tínhamos as ferramentas para concretizar isso
tudo. Ironia da história: talvez os novos
dispositivos e as novas tecnologias nos deem
finalmente os instrumentos para conseguirmos
concretizar este ideário pedagógico pelo qual
nos batemos há cem anos e pelo qual tão pouco
fizemos. A ironia da história é que talvez seja
pelo lado da tecnologia que nós vamos
conseguir ter as ferramentas pedagógicas , os
instrumentos, que nos permitem concretizar os
sonhos que fomos sonhando nos últimos cem
anos, mas que ficaram por concretizar, ficaram
por cumprir na maioria das nossas escolas"https://www.facebook.com/agoragaia/videos/766881440068891
40. “A vida é a arte do encontro”
(embora haja tanto desencontro pela vida)
(Vinícius de Moraes)