O documento descreve o procedimento radiográfico da esofagografia, incluindo sua finalidade, indicações, contraindicações, preparação do paciente, meio de contraste utilizado e incidências radiográficas básicas e especiais.
1. ESOFAGOGRAFIA
_ Exame radiográfico comum da faringe e do esôfago.
_ Utiliza um meio de contraste positivo (radiopaco) e raramente um
contraste negativo (radiotransparente).
FINALIDADE
_ Estudar radiograficamente a forma e a função das características de
deglutição da faringe e do esôfago.
CONTRAINDICAÇÕES
_ Não existem maiores contra indicações para a esofagografia,com
exceção de possívelreação aos meios de contraste usados.
INDICAÇÕES CLÍNICAS MAIS COMUNS
_Acalásia;
_Anomalias anatômicas;
_ Esôfagode Barret ou Síndrome de Barret;
_ Carcinoma;
_ Disfagia;
_ Varizes esofagianas;
_ Corpo estranho no esôfago;
_ DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico);
_ Divertículo de Zenker.
ESOFAGOGRAFIA- INDICAÇÕES CLÍNICAS MAIS
COMUNS X ASPECTORADIOLÓGICO
CONDIÇÃO OU DOENÇA ASPECTO RADIOLÓGICO
Acalásia Constrição ou estreitamento do esôfago.
Esôfago de Barret Aspecto estriado ou de constrição do esôfago
distal
Carcinoma Ponto de constrição,estreitamento ou
alterações atróficas na mucosa.
Disfagia Estreitamento ou alargamento do esôfago,
dependendo daetiologia.
Varizes esofagianas Estreitamento de aspecto “vermiforme” do
esôfago.
Divertículo de Zenker Recessoou cavidade grande no esôfago
proximal.
2. PREPARAÇÃO DO PACIENTE E EQUIPE
_ Segundo Bontrager,devido ao esôfago estarsempre vazio na maior
parte do tempo,não há necessidadede preparo do paciente para a
esofagografia,a não ser que seja seguida de uma seriografia do TGI alto.
_ Ouvir a história do paciente;
_ Explicar o exame.
_ Vestir avental hospitalar;
_ Retirar objetos metálicos (entre a boca e a cintura);
_ Sala de exames limpa e preparada e com a equipe pronta antes do
paciente entrar na sala.
MEIO DE CONTRASTE
_
Meio de contraste positivo.
_ Preparar quantidade e tipo.
TIPOS DE BÁRIO
_ Ralo e Espesso.
ITENS ADICIONAIS
_ Bolas de algodão embebidas com bário ralo;
_ Pílulas de bário ou cápsulas de gelatina preenchidas com bário;
_Marshmallows.
_ Após engolir uma dessas substâncias o paciente deve ser instruído a
engolir uma mistura adicional de bário ralo.
3. ESOFAGOGRAFIA
PREPARAÇÃO DO PACIENTE E EQUIPE
_ Segundo Bontrager, devido ao esôfago estar sempre vazio na maior parte do
tempo, não há necessidade de preparo do paciente para a esofagografia, a
não ser que seja seguida de uma seriografia do TGI alto.
_ Ouvir a história do paciente;
_ Explicar o exame.
_ Vestir avental hospitalar;
_ Retirar objetos metálicos (entre a boca e a cintura);
_ Sala de exames limpa e preparada e com a equipe pronta antes do paciente
entrar na sala.
ESOFAGOGRAFIA MEIO DE CONTRASTE
_ Meio de contraste positivo.
_ Preparar quantidade e tipo.
TIPOS DE BÁRIO
_ Ralo e
_ Espesso.
ITENS ADICIONAIS
_ Bolas de algodão embebidas com bário ralo;
_ Pílulas de bário ou cápsulas de gelatina preenchidas com bário;
_Marshmallows.
_ Após engolir uma dessas substâncias o paciente deve ser instruído a engolir
uma mistura adicional de bário ralo.
ESOFAGOGRAFIA
PROCEDIMENTO GERAL PARA FLUOROSCOPIA
_Apresentar o paciente ao médico radiologista.
_ Seguir todas as suas instruções.
_Ajudar no posicionamento do paciente.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS
_AP (PA).
_ OAD (35º a 40º).
_ Perfil.
INCIDÊNCIA ESPECIAL
_ OAE (35º a 40º).
4. ESOFAGOGRAFIA
AP OU PA (BÁSICA)
1. Posicionar o paciente em pé ou deitado (preferencialmente deitado).
2.Alinhar o PMS à LCM e/ou LCBV.
3. RC ^ do filme, ao nível de T5-T6 (5 a 7,5 cm abaixo da incisura jugular).
4. DFoFi: 100 cm ou 180 cm se o paciente estiver em pé.
5.Apneia expiratória.
ESOFAGOGRAFIA
AP OU PA (BÁSICA)
_ Essa imagem também pode ser conseguida como uma incidência em PA, com
posicionamento, centralização e localização do RC similares.
ESOFAGOGRAFIA
AP OU PA (BÁSICA)
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS
_ O esôfago inteiro está preenchido pelo bário.
5. OAD 35º A 40º (BÁSICA)
1. Posicionar o paciente em pé ou deitado – decúbito ventral
(preferencialmente deitado).
2. Rodar 35º a 40º, com a parte anterior direita do corpo contra a mesa.
3.Alinhar o PMS à LCM e/ou LCBV.
4. RC ^ do filme, ao nível de T5-T6 (5 a 7,5 cm abaixo da incisura jugular).
5. DFoFi: 100 cm ou 180 cm se o paciente estiver em pé.
6.Apneia expiratória
ESOFAGOGRAFIA
OAD 35º A 40º (BÁSICA)
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS
_ O esôfago deve ser visível entre a coluna vertebral e o coração.
_ A posição OAD fornece maior visibilidade anatômica entre as vértebras e o coração
Que a posição OAE.
ESOFAGOGRAFIA
PERFIL ESQUERDO OU DIREITO (BÁSICA)
1. Posicionar o paciente em pé ou deitado. A posição deitada é preferida.
2. Colocar os braços do paciente acima da cabeça, com os cotovelos
fletidos e superpostos.
3.Alinhar o PMC à LCM e/ou LCBV.
4. Colocar ombros e quadril em posição lateral verdadeira.
5. RC ^ ao filme, no nível de T5-T6 (5 a 7,5 cm abaixo da incisura jugular).
6. DFoFi: 100 cm ou 180 cm se o paciente estiver em pé.
7.Apneia expiratória.
6. ESOFAGOGRAFIA
LATERAL DO NADADOR (PERFIL OPCIONAL)
Permite melhor visualização do esôfago superior sem a superposição dos
braços e ombros.
_ Posicionar o ombro e o braço inferiores à frente do corpo, com a mão
próxima à boca, segurando o copo de bário.
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS
_ O esôfago inteiro é visto entre a coluna torácica e o coração.
_ O perfil verdadeiro está indicado por superposição direta das costelas
posteriores.
7. ESOFAGOGRAFIA
OAE 35º A 40º (ESPECIAL)
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ESTRUTURAS MOSTRADAS
1. Posicionar o paciente em pé ou deitado (preferencialmente deitado).
2. Rodar 35°a 40°a partir da posição deitada, com a porção anterior esquerda
do corpo apoiada sobre a mesa, ou sobre o filme.
3. RC ^ ao filme, no centro do chassi, ao nível de T5 ou T6 (5 a 7,5 cm abaixo
da incisura jugular).
5. DFoFi: 100 cm ou 180 cm se o paciente estiver em pé.
6. Apneia expiratória.
ESTRUTURAS MOSTRADAS
_ O esôfago é visto entre a região hilar dos pulmões e a coluna torácica.
_ O esôfago inteiro é preenchi do pelo contraste.
8. ESTUDO DIRIGIDO
01. Quais as incidências são consideradas rotinas para a esofagografia?
(A) AP, OAD e lateral esquerda.
(B) AP, OAD e OAE.
(C) AP e lateral.
(D) P, OAE e lateral direita.
02. Quais procedimentos radiológicos, comuns do sistema gastrintestinal alto,
envolvem a administração de contraste?
1. Esofagografia.
2. Serigrafia gastrintestinal alta.
3. Enema baritado.
4. Serigrafia gastrintestinal baixa.
Estão CORRETAS, apenas:
(A) 2, 3 e 4
(B) 1, 2 e 3
(C) 1, 4
(D) 1 e 2
(E) 3, 4
03 - Esofagofrafia é o procedimento radiográfico comum para o exame da:
(A) cavidade oral e do estômago.
(B) faringe e do duodeno.
(C) faringe e do esôfago.
(D) alça intestinal e do esôfago.
(E) cavidade abdominal.
04 - Julgue os itens a seguir, no que se refere a radiografias dos tratos digestivo
a) Para realizar um esofagograma, o paciente não necessita de nenhum preparo. (V
ou F
b). O esofagograma é realizado em inspiração profunda. (V ou F)
05. O sulfato de bário é um meio de contraste radiopaco utilizado na medicina
diagnóstica. É utilizado única e exclusivamente no sistema:
(A) urinário.
(B) digestório.
(C) endócrino.
(D) tegumentar.
(E) vascular.
9. 06 -Assinale a opção que apresenta uma indicação para esofagografia.
(A) Volvo de sigmoide.
(B) Divertículo de cólon descendente.
(C) Carcinoma de pulmão.
(D) Intussuscepção.
(E) Disfagia.
07. Em relação ao uso de meios de contraste (MC) em radiodiagnóstico,
podemos afirmar: (Prefeitura Municipal de Porto da Folha/SE-06)
(A) o sulfato de bário é o melhor MC para estudo do aparelho urinário.
(B) o sulfato de bário nunca é usado no aparelho respiratório.
(C) nunca se deve usar MC iodado quando se suspeita de perfuração
intestinal.
(D) o duplo contraste no tubo digestivo é o uso concomitante de sulfato de
bário e ar.
(E) MC iodado nunca deve ser usado no líquor, pois não é bem tolerado.