SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 66
ENEMA OPACO
CLISTER OPACO
INTESTINO GROSSO
Prof. Luciano O Almeida
Para Realização do Exame de
Enema Opaco
• Quais as atribuições do técnico em radiologia nesse
procedimento?
• O que é um enema opaco?
• Como é dividido o abdome?
• Qual região abdominal será estudada?
• É necessário preparo antes do exame?
• O paciente deve vir acompanhado?
• Como é realizado o exame?
• O Enema Opaco ou Clister Opaco é um exame para
diagnóstico de doença do intestino grosso, que utiliza a
técnica de “raio-x” e um meio de contraste (o bário),
colocado no cólon via anal, para tornar a parede do
intestino e do reto mais visível através da radiação.
Este método de representação radiográfica, teve
durante muitos anos um papel fundamental na
visualização da estrutura desta porção do tubo
digestivo e no diagnóstico de doenças que o afetam.
A Divisão do Abdome
•Superior: Diafragma
•Inferior:Promontório Sacral
até Sínfise púbica
Regiões e Quadrantes do Abdome
Cólon
ascendente
Reto
Ânus
Região a Ser Estudada
Cólon Transverso
Còlon
Descendente
Intestino grosso
Ângulo
esplênico
Ângulo hepático
Colon
Sigmoide
Pòlipos
Pólipo é uma elevação na parede do intestino,
geralmente de caráter benigno, que faz protusão na luz
do intestino. Variam de tamanho e podem aparecer em
qualquer parte do intestino grosso. Os pólipos podem
se tornar malignos quando permanecem no intestino.
Como, na maioria das vezes, não causam sintomas, o
único.
Ùlceras Mucosas
• Colite Ulcerativa é uma doença crônica do intestino
caracterizada pela inflamação específica do intestino
grosso, sendo mais freqüente no reto. Ela se manifesta com
dor abdominal, sangramento retal e diarréia muco-
sanguinolenta. Até o momento, não se sabe a causa da
doença mas, assim como na Doença de Crohn, acredita-se
que se relacione a fatores imunológicos.
Tumores
•
Câncer de Cólon é um tumor maligno do intestino
grosso. Na maioria dos casos, na fase inicial não
apresenta sintomas e sua detecção precoce através da
colonoscopia pode proporcionar a cura desta doença.
Algumas vezes o paciente pode apresentar sangramento
nas fezes ou pelo reto, alteração do ritmo intestinal e
ainda alteração do aspecto das fezes, o que pode ser um
sinal de alerta para que o paciente procure um
atendimento especializado.
Divertículos
•
Diverticulite é um quadro agudo de inflamação e
infecção de um ou mais divertículos. Portanto é uma
complicação que ocorre em indivíduos portadores de
doença diverticular do cólon e se manifesta com dor
abdominal de intensidade variável, na maioria das vezes
localizada no lado esquerdo do abdome podendo ser
acompanhada de febre, mal estar geral e em alguns
casos diarréia.
Intussuscepção
•
Intussuscepção ou
intuscepção refere-se
a entrada de um
segmento de um
órgão oco em outra
parte do mesmo
órgão e é um termo
português do Brasil.
Em Portugal diz-se
invaginação.
Procedimento
• Primeiramente é injetado através de uma sonda, um
meio de contraste (bário), que se deposita nas
paredes do intestino. Durante este procedimento é
normal ter a sensação de desconforto abdominal.
• Importante também ficar atento ao dados clínicos
do paciente para certificar como deve fazer o
procedimento,qual contraste ira usar durante o
exame, pode ser bário ou iodo.
Matérias para realização do exame
Sonda retal simples
Sonda de foley 3 vias
Sonda 3 vias para enema opaco
Luvas de procedimento
xylocaína
contraste
Bolsa para enema opaco
Preparo do Exame
Véspera do exame:
• Tome 04 comprimidos de Dulcolax às 12:00 h.
• Os quatro comprimidos devem ser retirados na marcação do
exame.
• Em caso de apresentar prisão de ventre (dificuldade de
evacuar), pode-se associar o laxante que estiver acostumado.
• O Dulcolax pode causar cólica intestinal e, nesse caso,
recomenda-se tomar luftal de 4 em 4 horas até a véspera do
exame.
• Jantar de véspera até às 18:00 h. Ficar de Jejum a partir de
então.
• Paciente não deve mascar chicletes ou fumar cigarros
durante o jejum.
Dia do exame:
• O paciente deve fazer um enema por via retal (fleet-
enema).
• A porção intestino grosso deve estar vazia.
• A limpeza completa de todo o intestino é de extrema
importância para o estudo contrastado satisfatório do
intestino grosso.
Indicações
• Colite, câncer do intestino,
• tumores no intestino,
• diverticulite que é a inflamação das pregas das
paredes do intestino,
• volvo que é caracterizado pelo intestino
torcido,
• pólipos intestinais.
Como é realizado o exame
• O exame enema opaco dura cerca de 40
minutos e é realizado sem anestesia, o que
pode fazer com que a pessoa sinta dores e
desconforto durante o exame. Por isso, alguns
médicos preferem solicitar uma colonoscopia
porque ela também serve para avaliar o
intestino grosso, sendo mais segura e
confortável para o paciente.
O exame enema opaco é feito de acordo com os seguintes
passos:
• Realização de um raio-X simples do abdômen para verificar se o
intestino está corretamente limpo;
• A pessoa é colocada deitada sobre o lado esquerdo, com o corpo
inclinado para frente e perna direita mais a frente da perna esquerda;
• Introdução de uma sonda retal e do contraste, que é o sulfato de
bário;
• A pessoa é reposicionada para que o contraste consiga ser espalhado;
• Remoção do excesso de contraste e injeção de ar;
• Remoção da sonda;
• Realização de vários raios x para avaliar o intestino.
Radiografia simples
com preparo
Radiografia simples
sem preparo
• Durante o exame, a pessoa pode sentir vontade de evacuar,
principalmente depois da injeção de ar e, após o exame,
poderá sentir inchaço e dores no abdômen e vontade urgente
de evacuar. É normal que a pessoa tenha prisão de ventre por
alguns dias e as fezes ficarem brancas ou cinzas devido ao
contraste, por isso é muito importante aumentar o consumo
de alimentos ricos em fibras, como cereais integrais e frutas
com casca, e beber 2 litros de água por dia.
• No caso das crianças, isto também pode acontecer, por isso é
importante os pais oferecerem muitos líquidos à criança
depois do exame.
Preparo do Paciente
•Dieta líquida.
•Fazer uso de laxantes.
•Jejum de 8 a 10 horas.
Fotos de Sondagens
Método Imaginológico:
• Realizar radiografia piloto, contendo todo o trato GI, e
introduzir o contraste até atingir o nível do ângulo
hepático (flexura), posteriormente sub mete-se o paciente
à algumas manobras abdominais, afim de que o contraste
alcance a região do ceco.
• Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se
em projeção AP ( abdome panorâmico).
Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se ar
através do insulflador até causar um certo desconforto
ao paciente (cólica), obtendo assim o duplo contraste
(Prova de Fisher), radiografando o paciente em
projeção PA., (todo o intestino grosso).
Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P (
perfil ), visualizando assim o reto em perfil.
Depois são realizadas as projeções:
Rotina de Radiografias
• Abdome panorâmico em (DV).
• Abdome panorâmico em (DD).
• Localizada em flexura esplênica.
• Localizada em flexura hepática.
• Perfil de reto.
•Incidências adicionais à critério médico.
• - O.A.D. para visualização detalhada da flexura
esplênica
• - O.A.E. para visualização detalhada da flexura
hepática
• - AP com uma angulação no R.C. entre 20 e 30
graus cranial ( axial de sínfise púbica), para
estudo do cólon sigmóide de frente.
Radiografia em AP
podemos localizar
todos segmentos do
intestino grosso.
1-RETO
2-SIGMOIDE
3-COLON DESCENDENTE
4-ÂNGULO ESPLÊNICO
5-COLON TRANSVERSO
6-ÂNGULO HEPATICO
7-COLON ASCENDENTE
8-CECO
1
2
3
4
5
6
7
8
Incidências em AP e PA
Olhando para esta imagem,
podemos ver que o
contraste já passou pela
válvula íleo cecal.
Devemos colocar o
paciente na posição de
Trendelenburg.
Essa e uma manobra que
realizamos durante o exame
para que o contraste volte
ao intestino grosso.
Colon transverso
Colon Ascendente Colon Descendente
Ângulo Esplênico
Ângulo Hepático
Sigmóide
Perfil do reto
sem sonda
Perfil do reto
com sonda
Podemos ver
perfeitamente o
apêndice
Complicação no exame de enema opaco
• O enema opaco é um exame rotineiro, mas que
necessita de cautela durante a sua realização. Nos
casos de perfuração, podendo iniciar com quadro
clínico de dor abdominal e evoluir para peritonite,
sepse e choque.
• Os locais mais comumente afetados são o cólon
sigmóide e o reto.
• A perfuração coloretal é complicação grave do
enema opaco.
PERFURAÇAO DO COLO
Patologias encontradas
no exame de enema
opaco
Diverticulite
Mordida da maça
Enema opaco com
bolsa de
colostomia
O que é uma colostomia?
A colostomia é uma intervenção cirúrgica na qual se
cria uma abertura artificial (estoma) no cólon, que é
uma parte do intestino grosso, podendo ser
temporária ou permanente. Esse procedimento faz
com que uma parte do intestino fique exposta no
abdome. A abertura criada será o local por onde
sairão as fezes, que por sua vez serão armazenadas
em uma bolsa coletora.
• É indicado, principalmente para descomprimir,
drenar, aliviar tensões de anastomoses intestinais e
proteger suturas de um órgão danificado, no caso o
intestino grosso, Evitando que as fezes passem pelo
local operado antes da cicatrização completa,
evitando-se infecções nos pontos de sutura.
• Estão relacionadas com a estrutura orgânica da
colostomia e sua funcionalidade.
São classificadas em dois grupos:
• necrose
• retração
• infecção
•sangramento
• edema
IMEDIATAS TARDIAS
• estenose
• enterorragia
• dermatites
• prolapso
• hérnia para-estomal
Bolsa de colostomia
TIPOS DE COLOSTOMIA
• Um paciente colostomizado precisa tomar cuidados especiais. A
qualidade de vida a essas pessoas, para que elas possam sair de
casa e exercer suas atividades sem maiores preocupações. e
levar uma vida normal, é necessário, basicamente, que o local
onde foi feita a cirurgia seja bem cuidado, higienizado e
constantemente inspecionado, para evitar infecções.
Cuidados necessários
• As bolsas devem ser guardadas em locais limpos, secos e
protegidas do sol para evitar umidade e ressecamento que
comprometam a sua capacidade adesiva. A demanda por
maior qualidade de vida entre pessoas colostomizadas é
tão grande que, atualmente, existem diversos serviços que
oferecem apoio logístico, psicológico e social para estes
pacientes.
A SABEDORIA É UM BEM
QUE JAMAIS OUTRA PESSOA
ROUBARA DE VOCÊ.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exames contrastados esofagografia
Exames contrastados   esofagografiaExames contrastados   esofagografia
Exames contrastados esofagografiaMagno Cavalheiro
 
Radiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccional
Radiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccionalRadiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccional
Radiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccionalDanilo Leandro Sanches
 
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOEXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOMagno Cavalheiro
 
Urografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosUrografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosLuis Barcellos
 
Alula contrastado urografia e uretrocistografia
Alula contrastado  urografia e uretrocistografiaAlula contrastado  urografia e uretrocistografia
Alula contrastado urografia e uretrocistografialucianooliveira306
 
Aula sobre Transito Intestinal
Aula sobre Transito IntestinalAula sobre Transito Intestinal
Aula sobre Transito IntestinalRobson Rocha
 
Meios de contraste iodado
Meios de contraste iodadoMeios de contraste iodado
Meios de contraste iodadoEdna Souza
 
Aula 6 - Sialografia e Dacriocistografia.pdf
Aula 6  - Sialografia e Dacriocistografia.pdfAula 6  - Sialografia e Dacriocistografia.pdf
Aula 6 - Sialografia e Dacriocistografia.pdfMateusCanovas1
 
Apostila de esofagografia
Apostila de esofagografiaApostila de esofagografia
Apostila de esofagografiaIsabel Canova
 
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORAMEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORANilton Campos
 
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretoraRadiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretoraDanilo Leandro Sanches
 
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografiaContrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografialucianooliveira306
 
Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01Brumiel Sampaio
 

Mais procurados (20)

Uretrocistografia Miccional e Retrógrada
Uretrocistografia Miccional e RetrógradaUretrocistografia Miccional e Retrógrada
Uretrocistografia Miccional e Retrógrada
 
Exames contrastados esofagografia
Exames contrastados   esofagografiaExames contrastados   esofagografia
Exames contrastados esofagografia
 
Radiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccional
Radiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccionalRadiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccional
Radiologianota10 uretrocistografia retrógrada e miccional
 
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOEXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
 
Contrastado eed
Contrastado eedContrastado eed
Contrastado eed
 
Urografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosUrografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidados
 
Alula contrastado urografia e uretrocistografia
Alula contrastado  urografia e uretrocistografiaAlula contrastado  urografia e uretrocistografia
Alula contrastado urografia e uretrocistografia
 
Aula sobre Transito Intestinal
Aula sobre Transito IntestinalAula sobre Transito Intestinal
Aula sobre Transito Intestinal
 
Meios de contraste iodado
Meios de contraste iodadoMeios de contraste iodado
Meios de contraste iodado
 
Aula 6 - Sialografia e Dacriocistografia.pdf
Aula 6  - Sialografia e Dacriocistografia.pdfAula 6  - Sialografia e Dacriocistografia.pdf
Aula 6 - Sialografia e Dacriocistografia.pdf
 
Apostila de esofagografia
Apostila de esofagografiaApostila de esofagografia
Apostila de esofagografia
 
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORAMEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
 
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretoraRadiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
 
Radiologia Intervencionista
Radiologia IntervencionistaRadiologia Intervencionista
Radiologia Intervencionista
 
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografiaContrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
 
Meios de Contraste na RM
Meios de Contraste na RMMeios de Contraste na RM
Meios de Contraste na RM
 
Mielografia
MielografiaMielografia
Mielografia
 
Aula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológicaAula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológica
 
Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01
 
Radiologianota10 Enema opaco
Radiologianota10 Enema opacoRadiologianota10 Enema opaco
Radiologianota10 Enema opaco
 

Semelhante a Enema Opaco: Procedimento, Indicações e Achados

Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfLaendersonOliveira1
 
Obstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptxObstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptxkimberlyncevallos
 
Urografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosUrografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosRodrigo Rosa
 
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptxTrabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptxRayllaRodrigues2
 
Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaAmanda Moura
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaAndressa Carmo
 
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAdrianoCosta696471
 
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesPancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesLucas Fontes
 
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptxSESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptxAndrMarinho41
 
Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro Gástrico
Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro GástricoPrevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro Gástrico
Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro Gástricoricardoveloso
 
eliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptxeliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptxMatheusAC3
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoIared
 
Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1
Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1
Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1edylla
 

Semelhante a Enema Opaco: Procedimento, Indicações e Achados (20)

Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdf
 
Obstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptxObstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptx
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 
Urografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosUrografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidados
 
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptxTrabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
 
Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomia
 
Tomografia do Abdome
Tomografia do Abdome Tomografia do Abdome
Tomografia do Abdome
 
Apendicite
Apendicite Apendicite
Apendicite
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
 
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
 
Prolapso retal
Prolapso retalProlapso retal
Prolapso retal
 
Slad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesiculaSlad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesicula
 
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesPancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
 
Nauseas e vomitos
Nauseas e vomitosNauseas e vomitos
Nauseas e vomitos
 
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptxSESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
 
Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro Gástrico
Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro GástricoPrevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro Gástrico
Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro Gástrico
 
eliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptxeliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptx
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudo
 
Deseq Digestivo
Deseq DigestivoDeseq Digestivo
Deseq Digestivo
 
Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1
Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1
Manual do-paciente-hernia-umbilical-ettinger-1-1
 

Último

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Último (20)

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Enema Opaco: Procedimento, Indicações e Achados

  • 1. ENEMA OPACO CLISTER OPACO INTESTINO GROSSO Prof. Luciano O Almeida
  • 2. Para Realização do Exame de Enema Opaco • Quais as atribuições do técnico em radiologia nesse procedimento? • O que é um enema opaco? • Como é dividido o abdome? • Qual região abdominal será estudada? • É necessário preparo antes do exame? • O paciente deve vir acompanhado? • Como é realizado o exame?
  • 3. • O Enema Opaco ou Clister Opaco é um exame para diagnóstico de doença do intestino grosso, que utiliza a técnica de “raio-x” e um meio de contraste (o bário), colocado no cólon via anal, para tornar a parede do intestino e do reto mais visível através da radiação. Este método de representação radiográfica, teve durante muitos anos um papel fundamental na visualização da estrutura desta porção do tubo digestivo e no diagnóstico de doenças que o afetam.
  • 4. A Divisão do Abdome •Superior: Diafragma •Inferior:Promontório Sacral até Sínfise púbica
  • 6.
  • 7. Cólon ascendente Reto Ânus Região a Ser Estudada Cólon Transverso Còlon Descendente
  • 9. Pòlipos Pólipo é uma elevação na parede do intestino, geralmente de caráter benigno, que faz protusão na luz do intestino. Variam de tamanho e podem aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Os pólipos podem se tornar malignos quando permanecem no intestino. Como, na maioria das vezes, não causam sintomas, o único.
  • 10. Ùlceras Mucosas • Colite Ulcerativa é uma doença crônica do intestino caracterizada pela inflamação específica do intestino grosso, sendo mais freqüente no reto. Ela se manifesta com dor abdominal, sangramento retal e diarréia muco- sanguinolenta. Até o momento, não se sabe a causa da doença mas, assim como na Doença de Crohn, acredita-se que se relacione a fatores imunológicos.
  • 11. Tumores • Câncer de Cólon é um tumor maligno do intestino grosso. Na maioria dos casos, na fase inicial não apresenta sintomas e sua detecção precoce através da colonoscopia pode proporcionar a cura desta doença. Algumas vezes o paciente pode apresentar sangramento nas fezes ou pelo reto, alteração do ritmo intestinal e ainda alteração do aspecto das fezes, o que pode ser um sinal de alerta para que o paciente procure um atendimento especializado.
  • 12. Divertículos • Diverticulite é um quadro agudo de inflamação e infecção de um ou mais divertículos. Portanto é uma complicação que ocorre em indivíduos portadores de doença diverticular do cólon e se manifesta com dor abdominal de intensidade variável, na maioria das vezes localizada no lado esquerdo do abdome podendo ser acompanhada de febre, mal estar geral e em alguns casos diarréia.
  • 13. Intussuscepção • Intussuscepção ou intuscepção refere-se a entrada de um segmento de um órgão oco em outra parte do mesmo órgão e é um termo português do Brasil. Em Portugal diz-se invaginação.
  • 14.
  • 15. Procedimento • Primeiramente é injetado através de uma sonda, um meio de contraste (bário), que se deposita nas paredes do intestino. Durante este procedimento é normal ter a sensação de desconforto abdominal. • Importante também ficar atento ao dados clínicos do paciente para certificar como deve fazer o procedimento,qual contraste ira usar durante o exame, pode ser bário ou iodo.
  • 16. Matérias para realização do exame Sonda retal simples Sonda de foley 3 vias Sonda 3 vias para enema opaco
  • 19. Preparo do Exame Véspera do exame: • Tome 04 comprimidos de Dulcolax às 12:00 h. • Os quatro comprimidos devem ser retirados na marcação do exame. • Em caso de apresentar prisão de ventre (dificuldade de evacuar), pode-se associar o laxante que estiver acostumado. • O Dulcolax pode causar cólica intestinal e, nesse caso, recomenda-se tomar luftal de 4 em 4 horas até a véspera do exame. • Jantar de véspera até às 18:00 h. Ficar de Jejum a partir de então.
  • 20. • Paciente não deve mascar chicletes ou fumar cigarros durante o jejum. Dia do exame: • O paciente deve fazer um enema por via retal (fleet- enema). • A porção intestino grosso deve estar vazia. • A limpeza completa de todo o intestino é de extrema importância para o estudo contrastado satisfatório do intestino grosso.
  • 21. Indicações • Colite, câncer do intestino, • tumores no intestino, • diverticulite que é a inflamação das pregas das paredes do intestino, • volvo que é caracterizado pelo intestino torcido, • pólipos intestinais.
  • 22. Como é realizado o exame • O exame enema opaco dura cerca de 40 minutos e é realizado sem anestesia, o que pode fazer com que a pessoa sinta dores e desconforto durante o exame. Por isso, alguns médicos preferem solicitar uma colonoscopia porque ela também serve para avaliar o intestino grosso, sendo mais segura e confortável para o paciente.
  • 23. O exame enema opaco é feito de acordo com os seguintes passos: • Realização de um raio-X simples do abdômen para verificar se o intestino está corretamente limpo; • A pessoa é colocada deitada sobre o lado esquerdo, com o corpo inclinado para frente e perna direita mais a frente da perna esquerda; • Introdução de uma sonda retal e do contraste, que é o sulfato de bário; • A pessoa é reposicionada para que o contraste consiga ser espalhado; • Remoção do excesso de contraste e injeção de ar; • Remoção da sonda; • Realização de vários raios x para avaliar o intestino.
  • 25. • Durante o exame, a pessoa pode sentir vontade de evacuar, principalmente depois da injeção de ar e, após o exame, poderá sentir inchaço e dores no abdômen e vontade urgente de evacuar. É normal que a pessoa tenha prisão de ventre por alguns dias e as fezes ficarem brancas ou cinzas devido ao contraste, por isso é muito importante aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como cereais integrais e frutas com casca, e beber 2 litros de água por dia. • No caso das crianças, isto também pode acontecer, por isso é importante os pais oferecerem muitos líquidos à criança depois do exame.
  • 26. Preparo do Paciente •Dieta líquida. •Fazer uso de laxantes. •Jejum de 8 a 10 horas.
  • 27.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Método Imaginológico: • Realizar radiografia piloto, contendo todo o trato GI, e introduzir o contraste até atingir o nível do ângulo hepático (flexura), posteriormente sub mete-se o paciente à algumas manobras abdominais, afim de que o contraste alcance a região do ceco. • Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se em projeção AP ( abdome panorâmico).
  • 32. Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se ar através do insulflador até causar um certo desconforto ao paciente (cólica), obtendo assim o duplo contraste (Prova de Fisher), radiografando o paciente em projeção PA., (todo o intestino grosso). Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P ( perfil ), visualizando assim o reto em perfil. Depois são realizadas as projeções:
  • 33. Rotina de Radiografias • Abdome panorâmico em (DV). • Abdome panorâmico em (DD). • Localizada em flexura esplênica. • Localizada em flexura hepática. • Perfil de reto. •Incidências adicionais à critério médico.
  • 34. • - O.A.D. para visualização detalhada da flexura esplênica • - O.A.E. para visualização detalhada da flexura hepática • - AP com uma angulação no R.C. entre 20 e 30 graus cranial ( axial de sínfise púbica), para estudo do cólon sigmóide de frente.
  • 35. Radiografia em AP podemos localizar todos segmentos do intestino grosso. 1-RETO 2-SIGMOIDE 3-COLON DESCENDENTE 4-ÂNGULO ESPLÊNICO 5-COLON TRANSVERSO 6-ÂNGULO HEPATICO 7-COLON ASCENDENTE 8-CECO 1 2 3 4 5 6 7 8
  • 37.
  • 38. Olhando para esta imagem, podemos ver que o contraste já passou pela válvula íleo cecal. Devemos colocar o paciente na posição de Trendelenburg. Essa e uma manobra que realizamos durante o exame para que o contraste volte ao intestino grosso.
  • 40. Colon Ascendente Colon Descendente
  • 41.
  • 45. Perfil do reto sem sonda Perfil do reto com sonda
  • 47. Complicação no exame de enema opaco • O enema opaco é um exame rotineiro, mas que necessita de cautela durante a sua realização. Nos casos de perfuração, podendo iniciar com quadro clínico de dor abdominal e evoluir para peritonite, sepse e choque. • Os locais mais comumente afetados são o cólon sigmóide e o reto. • A perfuração coloretal é complicação grave do enema opaco.
  • 51.
  • 52.
  • 54.
  • 55. Enema opaco com bolsa de colostomia
  • 56. O que é uma colostomia? A colostomia é uma intervenção cirúrgica na qual se cria uma abertura artificial (estoma) no cólon, que é uma parte do intestino grosso, podendo ser temporária ou permanente. Esse procedimento faz com que uma parte do intestino fique exposta no abdome. A abertura criada será o local por onde sairão as fezes, que por sua vez serão armazenadas em uma bolsa coletora.
  • 57. • É indicado, principalmente para descomprimir, drenar, aliviar tensões de anastomoses intestinais e proteger suturas de um órgão danificado, no caso o intestino grosso, Evitando que as fezes passem pelo local operado antes da cicatrização completa, evitando-se infecções nos pontos de sutura.
  • 58. • Estão relacionadas com a estrutura orgânica da colostomia e sua funcionalidade. São classificadas em dois grupos: • necrose • retração • infecção •sangramento • edema IMEDIATAS TARDIAS • estenose • enterorragia • dermatites • prolapso • hérnia para-estomal
  • 59.
  • 61.
  • 63.
  • 64. • Um paciente colostomizado precisa tomar cuidados especiais. A qualidade de vida a essas pessoas, para que elas possam sair de casa e exercer suas atividades sem maiores preocupações. e levar uma vida normal, é necessário, basicamente, que o local onde foi feita a cirurgia seja bem cuidado, higienizado e constantemente inspecionado, para evitar infecções. Cuidados necessários
  • 65. • As bolsas devem ser guardadas em locais limpos, secos e protegidas do sol para evitar umidade e ressecamento que comprometam a sua capacidade adesiva. A demanda por maior qualidade de vida entre pessoas colostomizadas é tão grande que, atualmente, existem diversos serviços que oferecem apoio logístico, psicológico e social para estes pacientes.
  • 66. A SABEDORIA É UM BEM QUE JAMAIS OUTRA PESSOA ROUBARA DE VOCÊ.