O documento fornece informações sobre o exame de enema opaco, incluindo os procedimentos, preparação do paciente, realização do exame, possíveis achados e complicações. O técnico em radiologia é responsável por realizar o exame, que envolve inserir um meio de contraste no cólon para visualizá-lo em raios-X. O preparo do paciente inclui jejum e uso de laxantes.
2. Para Realização do Exame de
Enema Opaco
• Quais as atribuições do técnico em radiologia nesse
procedimento?
• O que é um enema opaco?
• Como é dividido o abdome?
• Qual região abdominal será estudada?
• É necessário preparo antes do exame?
• O paciente deve vir acompanhado?
• Como é realizado o exame?
3. • O Enema Opaco ou Clister Opaco é um exame para
diagnóstico de doença do intestino grosso, que utiliza a
técnica de “raio-x” e um meio de contraste (o bário),
colocado no cólon via anal, para tornar a parede do
intestino e do reto mais visível através da radiação.
Este método de representação radiográfica, teve
durante muitos anos um papel fundamental na
visualização da estrutura desta porção do tubo
digestivo e no diagnóstico de doenças que o afetam.
4. A Divisão do Abdome
•Superior: Diafragma
•Inferior:Promontório Sacral
até Sínfise púbica
9. Pòlipos
Pólipo é uma elevação na parede do intestino,
geralmente de caráter benigno, que faz protusão na luz
do intestino. Variam de tamanho e podem aparecer em
qualquer parte do intestino grosso. Os pólipos podem
se tornar malignos quando permanecem no intestino.
Como, na maioria das vezes, não causam sintomas, o
único.
10. Ùlceras Mucosas
• Colite Ulcerativa é uma doença crônica do intestino
caracterizada pela inflamação específica do intestino
grosso, sendo mais freqüente no reto. Ela se manifesta com
dor abdominal, sangramento retal e diarréia muco-
sanguinolenta. Até o momento, não se sabe a causa da
doença mas, assim como na Doença de Crohn, acredita-se
que se relacione a fatores imunológicos.
11. Tumores
•
Câncer de Cólon é um tumor maligno do intestino
grosso. Na maioria dos casos, na fase inicial não
apresenta sintomas e sua detecção precoce através da
colonoscopia pode proporcionar a cura desta doença.
Algumas vezes o paciente pode apresentar sangramento
nas fezes ou pelo reto, alteração do ritmo intestinal e
ainda alteração do aspecto das fezes, o que pode ser um
sinal de alerta para que o paciente procure um
atendimento especializado.
12. Divertículos
•
Diverticulite é um quadro agudo de inflamação e
infecção de um ou mais divertículos. Portanto é uma
complicação que ocorre em indivíduos portadores de
doença diverticular do cólon e se manifesta com dor
abdominal de intensidade variável, na maioria das vezes
localizada no lado esquerdo do abdome podendo ser
acompanhada de febre, mal estar geral e em alguns
casos diarréia.
15. Procedimento
• Primeiramente é injetado através de uma sonda, um
meio de contraste (bário), que se deposita nas
paredes do intestino. Durante este procedimento é
normal ter a sensação de desconforto abdominal.
• Importante também ficar atento ao dados clínicos
do paciente para certificar como deve fazer o
procedimento,qual contraste ira usar durante o
exame, pode ser bário ou iodo.
16. Matérias para realização do exame
Sonda retal simples
Sonda de foley 3 vias
Sonda 3 vias para enema opaco
19. Preparo do Exame
Véspera do exame:
• Tome 04 comprimidos de Dulcolax às 12:00 h.
• Os quatro comprimidos devem ser retirados na marcação do
exame.
• Em caso de apresentar prisão de ventre (dificuldade de
evacuar), pode-se associar o laxante que estiver acostumado.
• O Dulcolax pode causar cólica intestinal e, nesse caso,
recomenda-se tomar luftal de 4 em 4 horas até a véspera do
exame.
• Jantar de véspera até às 18:00 h. Ficar de Jejum a partir de
então.
20. • Paciente não deve mascar chicletes ou fumar cigarros
durante o jejum.
Dia do exame:
• O paciente deve fazer um enema por via retal (fleet-
enema).
• A porção intestino grosso deve estar vazia.
• A limpeza completa de todo o intestino é de extrema
importância para o estudo contrastado satisfatório do
intestino grosso.
21. Indicações
• Colite, câncer do intestino,
• tumores no intestino,
• diverticulite que é a inflamação das pregas das
paredes do intestino,
• volvo que é caracterizado pelo intestino
torcido,
• pólipos intestinais.
22. Como é realizado o exame
• O exame enema opaco dura cerca de 40
minutos e é realizado sem anestesia, o que
pode fazer com que a pessoa sinta dores e
desconforto durante o exame. Por isso, alguns
médicos preferem solicitar uma colonoscopia
porque ela também serve para avaliar o
intestino grosso, sendo mais segura e
confortável para o paciente.
23. O exame enema opaco é feito de acordo com os seguintes
passos:
• Realização de um raio-X simples do abdômen para verificar se o
intestino está corretamente limpo;
• A pessoa é colocada deitada sobre o lado esquerdo, com o corpo
inclinado para frente e perna direita mais a frente da perna esquerda;
• Introdução de uma sonda retal e do contraste, que é o sulfato de
bário;
• A pessoa é reposicionada para que o contraste consiga ser espalhado;
• Remoção do excesso de contraste e injeção de ar;
• Remoção da sonda;
• Realização de vários raios x para avaliar o intestino.
25. • Durante o exame, a pessoa pode sentir vontade de evacuar,
principalmente depois da injeção de ar e, após o exame,
poderá sentir inchaço e dores no abdômen e vontade urgente
de evacuar. É normal que a pessoa tenha prisão de ventre por
alguns dias e as fezes ficarem brancas ou cinzas devido ao
contraste, por isso é muito importante aumentar o consumo
de alimentos ricos em fibras, como cereais integrais e frutas
com casca, e beber 2 litros de água por dia.
• No caso das crianças, isto também pode acontecer, por isso é
importante os pais oferecerem muitos líquidos à criança
depois do exame.
31. Método Imaginológico:
• Realizar radiografia piloto, contendo todo o trato GI, e
introduzir o contraste até atingir o nível do ângulo
hepático (flexura), posteriormente sub mete-se o paciente
à algumas manobras abdominais, afim de que o contraste
alcance a região do ceco.
• Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se
em projeção AP ( abdome panorâmico).
32. Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se ar
através do insulflador até causar um certo desconforto
ao paciente (cólica), obtendo assim o duplo contraste
(Prova de Fisher), radiografando o paciente em
projeção PA., (todo o intestino grosso).
Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P (
perfil ), visualizando assim o reto em perfil.
Depois são realizadas as projeções:
33. Rotina de Radiografias
• Abdome panorâmico em (DV).
• Abdome panorâmico em (DD).
• Localizada em flexura esplênica.
• Localizada em flexura hepática.
• Perfil de reto.
•Incidências adicionais à critério médico.
34. • - O.A.D. para visualização detalhada da flexura
esplênica
• - O.A.E. para visualização detalhada da flexura
hepática
• - AP com uma angulação no R.C. entre 20 e 30
graus cranial ( axial de sínfise púbica), para
estudo do cólon sigmóide de frente.
35. Radiografia em AP
podemos localizar
todos segmentos do
intestino grosso.
1-RETO
2-SIGMOIDE
3-COLON DESCENDENTE
4-ÂNGULO ESPLÊNICO
5-COLON TRANSVERSO
6-ÂNGULO HEPATICO
7-COLON ASCENDENTE
8-CECO
1
2
3
4
5
6
7
8
38. Olhando para esta imagem,
podemos ver que o
contraste já passou pela
válvula íleo cecal.
Devemos colocar o
paciente na posição de
Trendelenburg.
Essa e uma manobra que
realizamos durante o exame
para que o contraste volte
ao intestino grosso.
47. Complicação no exame de enema opaco
• O enema opaco é um exame rotineiro, mas que
necessita de cautela durante a sua realização. Nos
casos de perfuração, podendo iniciar com quadro
clínico de dor abdominal e evoluir para peritonite,
sepse e choque.
• Os locais mais comumente afetados são o cólon
sigmóide e o reto.
• A perfuração coloretal é complicação grave do
enema opaco.
56. O que é uma colostomia?
A colostomia é uma intervenção cirúrgica na qual se
cria uma abertura artificial (estoma) no cólon, que é
uma parte do intestino grosso, podendo ser
temporária ou permanente. Esse procedimento faz
com que uma parte do intestino fique exposta no
abdome. A abertura criada será o local por onde
sairão as fezes, que por sua vez serão armazenadas
em uma bolsa coletora.
57. • É indicado, principalmente para descomprimir,
drenar, aliviar tensões de anastomoses intestinais e
proteger suturas de um órgão danificado, no caso o
intestino grosso, Evitando que as fezes passem pelo
local operado antes da cicatrização completa,
evitando-se infecções nos pontos de sutura.
58. • Estão relacionadas com a estrutura orgânica da
colostomia e sua funcionalidade.
São classificadas em dois grupos:
• necrose
• retração
• infecção
•sangramento
• edema
IMEDIATAS TARDIAS
• estenose
• enterorragia
• dermatites
• prolapso
• hérnia para-estomal
64. • Um paciente colostomizado precisa tomar cuidados especiais. A
qualidade de vida a essas pessoas, para que elas possam sair de
casa e exercer suas atividades sem maiores preocupações. e
levar uma vida normal, é necessário, basicamente, que o local
onde foi feita a cirurgia seja bem cuidado, higienizado e
constantemente inspecionado, para evitar infecções.
Cuidados necessários
65. • As bolsas devem ser guardadas em locais limpos, secos e
protegidas do sol para evitar umidade e ressecamento que
comprometam a sua capacidade adesiva. A demanda por
maior qualidade de vida entre pessoas colostomizadas é
tão grande que, atualmente, existem diversos serviços que
oferecem apoio logístico, psicológico e social para estes
pacientes.
66. A SABEDORIA É UM BEM
QUE JAMAIS OUTRA PESSOA
ROUBARA DE VOCÊ.