2. Erivaldo Martins
Graduado pela Faculdade Santa Emília de Rodat em 2007, Especialista
em Proteção Radiológica, Delegado Regional do CRTR 16ª Região.
Aperfeiçoamento em Ressonância Magnética e Tomografia
Computadorizada, Especialista de Aplicações em RM e TC. Atuando na
área de treinamentos, palestras e eventos na radiologia, Também
exercendo a função de técnico e Tecnólogo em radiologia.
Organizador
A melhor definição da nossa vida profissional é a evolução constante. Nossas decisões e escolhas refletem aquilo que define
uma caminhada em busca da autonomia e qualidade. Por isso, não devemos desistir dessa jornada rumo ao conhecimento.
Erivaldo Martins de Farias
3. UNIR - Cursos
Segue agente nas
redes sociais
Erivaldo Martins @uniradiologia Unir - Cursos e Serviços
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4. • Física Aplicada a TC
• Proteção Radiológica na TC
• Meios de Contrastes na TC
• Protocolos de exames na TC
( Crânio, Coluna Lombar, Tórax e Abdomem )
• Processamento e Reconstrução de
Imagens na TC
Como fazer os exames
Conteúdo Programático
Módulo 01
UNIR - Cursos
Módulo 02 Módulo 03
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6. UNIR - Cursos
Princípios da Formação
da Imagem em TC
• Maior Energia
• Maior Penetração
• Diminui o Ruído
• Melhora o Contraste
KVp mAs
Fatores determinantes
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10. A Unidade Hounsfield (UH)
é a maneira de que dispomos para
quantificar densidades. Os números
de TC ou valores de UH representam o
coeficiente de atenuação dos raios X
em diversos tipos de materiais com
relação á água.
RADIOPACO
UNIR - Cursos UNIDADES DE HOUNSFIELD
RADIOLUCENTE
RADIOTRANSPARENTE
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12. UNIR - Cursos
JANELAMENTO
EM TC
LARGURA
Escala Longa
Controla o contraste:
portanto menos contraste
na imagem.
CENTRO
WW WL
Nível da janela
que controla a densidade
da imagem.
window width ou largura window level ou centro
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14. • Escolha da quantidade de Imagens
• Layout do filme para documentação
• Correlacionar com exame
• Reconstruções de acordo com o HD
FATORES
UNIR - Cursos
Critérios para documentação
dos exames de TC
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15. RESOLUÇÃO
DE IMAGEM DE TC
O desempenho de uma IMAGEM do tomógrafo
é medido pela RESOLUÇÃO ESPACIAL
e pela RESOLUÇÃO DE DENSIDADE
UNIR - Cursos
16. UNIR - Cursos
FATORES QUE
INFLUENCIAM - RE
Tamanho da matriz
Tamanho focal
Tamanho da abertura dos detectores
Espessura de corte ou Slice
Incremento
Resolução de baixo contraste.
17. UNIR - Cursos
RESOLUÇÃO TEMPORAL (RT)
Tempo
Índice do corte
É caracterizada pela existência
de dois parâmetros:
1.
2.
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18. ARTEFATOS NAS
IMAGENS DE TC
Imagens falsas não-representativas das
estruturas avaliadas podem ser reconstruídas
por meio do tomógrafo e são conhecidas
como artefatos.
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19. UNIR - Cursos
RESOLUÇÃO DA IMAGEM
•O grau de definição da imagem está relacionado com a
matriz, quanto maior a matriz melhor será a imagem.
• CAMPO DE VISÃO FOV (FIELD OFF VIEW)
• É definida por centímetros e está relacionada
ao tamanho da estrutura a ser examinada.
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20. UNIR - Cursos
FOV
SFOV (Scan) determina o quanto da anatomia
foi scaneada variando ente 18cm à 50cm
DFOV (Display) determina o quanto da imagem
está sendo reconstruído no campo de visão
com variavel entre; 3cm à 50cm
O DFOV PODE SER IGUAL OU MENOR DOQUEO
SFOV, MAS NUNCA MAIOR
25. • Alinhamento do sistema óptico dos raios X
• Falta de precisão do sistema rotacional.
ARTEFATOS NAS IMAGENS
DE TC
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FATORES FÍSICOS
FATORES
GEOMÉTRICOS
Movimento Involuntário
Objeto metálico
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30. UNIR - Cursos
CONTROLE DE QUALIDADE
EM TC
Os teste de controle de qualidade em
equipamentos de Tomografia
Computadorizada - TC visam garantir a
qualidade da imagem, a fim de que haja um
diagnóstico médico seguro e doses
no paciente tão baixas quanto
razoavelmente exequíveis
(principio de radioproteção ALARA).
NOVA RDC
330/19
31. UNIR - Cursos
Exatidão da tensão
(após reparos)
Valor indicado do nº de CT
(semanal)
Ruído
(semanal)
Valores representativos
de dose (anual)
Espessura do corte (anual)
Resolução espacial (anual)
CONTROLE DE QUALIDADE
EM TC
Uniformidade do nº de CT
(semanal)
OBS: Exitem mais
32. UNIR - Cursos
FANTOMAS
Os fantomas de teste são utilizados para efectuar a
calibração e avaliação daperformance dos
equipamentos de tomografia computorizada.
São também exigidos para o estabelecimento de
protocolos padrão
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33. UNIR - Cursos Fantoma de medição
de dose em TC
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34. UNIR - Cursos Controle de qualidade e
dosimetria em equipamentos
de TC
CTDIvol
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38. UNIR - Cursos
OBJETIVO
Proteção Radiológica
em TC
Proteção Radiológica
é fornecer ao homem um padrão
adequado de proteção contra os
efeitos nocivos das radiações
IONIZANTES.
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40. UNIR - Cursos
Realizar o exame apenas se for indicado!
Estima-se que um número significativo
Recomenda-se a discussão entre o médico
que prescreve o exame e o radiologista.
de exames radiológicos é desnecessário;
Recomendações para Proteção
Radiológica para Pacientes em TC
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41. Recomendações para Proteção
Radiológica para Pacientes em TC
UNIR - Cursos
Questionar sempre a possibilidade da paciente estar grávida;
Utilizar folhetos e posters informativos que sensibilizem
as pacientes para a possibilidade de estarem grávidas
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42. UNIR - Cursos CONTROLE DE DOSE EM TC
Sempre que possível, adquira imagens com algum ruído
desde que não comprometam a informação diagnóstica.
Desnecessariamente
elevada
Adequada para diagnóstico
43. Utilize protocolos de TC
específicos para cada região
anatômica.
UNIR - Cursos
Exemplo: seguimento de nódulo pulmonar ou de litíase
renal*, as imagens diagnósticas podem ser obtidas com
doses de radiação 50 a 75% inferiores à obtida com o
protocolo de rotina ou geral.
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44. A TC Multifásica NÃO deve ser
realizada rotineiramente
UNIR - Cursos
A aquisição de várias séries ou TC trifásico pode provocar um
aumento de dose 2-3 vezes superior à TC de aquisição única.
45. Ajuste os parâmetros de exposição
de acordo com o paciente e a região
anatômica em estudo
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46. UNIR - Cursos
Aprenda como ajustar o Controle
Automático de Exposição (AEC) de
forma a otimizar a dose de radiação
para diferentes aplicações clínicas e
diferentes regiões anatômicas.
CONHEÇA O SEU
EQUIPAMENTO
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47. Boa Prática Clínica
UNIR - Cursos
Diminuir os parâmetros kVp e mAs
Utilizar um valor de pitch mais elevado
Limitar o comprimento de aquisição à área de interesse
Centralizar sempre a área de interesse com o isocentro do TC
Todos os protocolos de TC devem indicar o local de início e
fim para os diferentes protocolos clínicos
Cortes estreitos (finos) apenasquandonecessário.
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48. Conhecer bem os valores de dose em
TC e os níveis de dose recomendados
para as diferentes regiões do corpo
UNIR - Cursos
Exame
Abdome
Pediátrico
CTDIvol (mGy)
20
Exame
Abdome
Adulto
CTDIvol (mGy)
25
Exame
Cabeça
Adulto
CTDIvol (mGy)
70
50. UNIR - Cursos MEIOS DE CONTRASTES
NA TC
Por que? Pra que? Como?
Todos os meios de contraste são baseados no princípio
de suspensão ou solução atóxica...
51. UNIR - Cursos
MEIOS DE CONTRASTES
NA TC
Exames de Rotina
Exames para estudo vasculares
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57. Tipos de Reações
Vômito e náuseas;
Urticária e espirros;
Extravasamento;
Resposta vasovagal
Urticária excessiva e gigante;
Aceleração dos batimentos
cardíacos;
Vômito excessivo.
Pressão arterial muito baixa;
Parada cardíaca ou respiratória;
Perda da consciência;
Convulsões;
Edema de laringe;
Dificuldade respiratória;
UNIR - Cursos
MEIOS DE CONTRASTES
LEVE MODERADA GRAVE
58. METODOLOGIA
A melhor prevenção é sempre
uma história clínica bem
feita e estar preparado para
possíveis complicações.
UNIR - Cursos
MEIOS DE CONTRASTES
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60. Região anatômica - Crânio
Indicação - Avaliação de Rotina
Aparelho - A partir de 16 canais
KV / mAs - 120/300
Colimação (mm) - Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de Reconstrução (mm) - 1 mm *
Filtros - Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante
Filtro Ósseo – Variado por fabricante.
Contraste Oral - Não
Contraste Venoso - 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml)
Velocidade de injeção - 2-3 ml/sec
Fases - A maior parte dos exames pode ser sem contraste. Existem algumas indicações onde o uso de
contraste pode auxiliar,particularmente na suspeita de trombose e/ou avaliação de lesão expansiva.
Nestes casos, obter sempre que possível fases pré e pós-contraste
PROTOCOLO TC DO CRÂNIO
Fonte: Colegio Brasileiro de Radiologia - CBR
61. Região anatômica - Col Lombar
Indicação - Avaliação de Rotina
Aparelho - A partir de 16 canais
KV / mAs - 120/300
Colimação (mm) - Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de Reconstrução (mm) - 2 mm *
Filtros - Filtro de Partes Moles – Filtro Ósseo
Contraste Oral - Não
Contraste Venoso - 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml)
Velocidade de injeção - 2-3 ml/sec
Fases - A maior parte dos exames pode ser sem contraste. Existem algumas indicações onde o uso de
contraste pode auxiliar, particularmente na suspeita de tumores e necroses pós cirúrgicas. Nestes
casos, obter sempre que possível fases pré e pós-contraste.
PROTOCOLO TC DA COL LOMBAR
Fonte: Colegio Brasileiro de Radiologia - CBR
62. Região anatômica - Tórax
Indicação - Avaliação de Rotina
Aparelho - A partir de 16 canais
KV / mAs - 120/Automático
Colimação (mm) - Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de Reconstrução (mm) - 2 mm *
Filtros - Filtro de Partes Moles – Filtro Ósseo
Contraste Oral - Não
Contraste Venoso - Geralmente sem contraste. O uso de contraste pode auxiliar em alguns casos
como: - Derrame pleural
- Caracterização de atelectasia / tumoração /infecção
- Dúvidas em estruturas mediastinais
Nestes usar 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mgIodo/ml)
Velocidade de injeção - 2-3 ml/sec
Fases - Adquirir com 30 segundos de atraso.
PROTOCOLO TC DO TÓRAX
Fonte: Colegio Brasileiro de Radiologia - CBR
63. Região anatômica - Tórax
Indicação - Suspeita de Embolia Pulmonar
Aparelho - A partir de 16 canais
KV / mAs - 100/Automático
Colimação (mm) - Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de Reconstrução (mm) - 2 mm *
Filtros - Filtro de Partes Moles – Variado por fabricantes
Contraste Oral - Não
Contraste Venoso - 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml)
Velocidade de injeção - 3-5 ml/sec
Fases - Fase direcionada para a artéria pulmonar.
Geralmente o uso de rastreamento automático de contraste na artéria pulmonar.
PROTOCOLO TC DO TÓRAX - TEP
Fonte: Colegio Brasileiro de Radiologia - CBR
64. Região anatômica - Abdome
Indicação - Rotina de dor abdominal - Adulto
Aparelho - A partir de 16 canais
KV / mAs - 120/Automático
Colimação (mm) - 1.5 mm
Espessura de Reconstrução (mm) - 3 mm, Imagens no plano coronal e sagital com 3 mm
Filtros - Partes Moles – Variado por fabricante
Contraste Oral - Na maioria das vezes pode ser feito sem contraste. Oral. Pode ser útil em:
- Pesquisa de complicações pós-operatórias (coleções/fístulas)
- Em pacientes de baixo índice de massa corporal (geralmente menor de 21) Nestes casos, pode-se utilizar 20 ml de
contraste positivo diluído em 1 litro de água, a ser administrado em intervalos regulares, dependendo da indicação.
Contraste Venoso - 1,5 a 2,0 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml)
Velocidade de injeção - 2-3 ml/sec
Fases - Pré-contraste e fase venosa (90 segundos de retardo) – Salientando-se: - Em casos de avaliação de cálculo
urinário, a fase pré-contraste pode ser suficiente. - Em pacientes jovens (abaixo de 30 anos) a
utilização apenas da fase venosa é satisfatória e reduz a radiação.
PROTOCOLO TC DO ABDOME
Fonte: Colegio Brasileiro de Radiologia - CBR
65. Região anatômica - Abdome
Indicação - Rotina oncológica
Aparelho - A partir de 16 canais
KV / mAs - 120/Automático
Colimação (mm) - 1.5 mm
Espessura de Reconstrução (mm) - 3 mm, Imagens no plano coronal e sagital com 3 mm
Filtros - Partes Moles – Variado por fabricante
Contraste Oral - Na maioria das vezes pode ser feito sem contraste oral ou com contraste negativo (água).
Contraste Venoso - 1,5 a 2,0 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml)
Velocidade de injeção - 2-3 ml/sec
Fases - Na maioria dos casos as fases Pré-contraste e venosa (90 segundos de retardo) são suficientes,
destacando-se que algumas neoplasias são hipervascularizadas e podem ser melhor identificadas na fase arterial
(retardo de 35 segundos)
como: - Tumores neuroendócrinos - Alguns Tumores de tireoide - A maioria dos tumores renais - Melanoma -
Carcinoma Hepatocelular (ver indicação direcionada).
PROTOCOLO TC DO ABDOME
Fonte: Colegio Brasileiro de Radiologia - CBR
66. National CouncilonRadiationProtectionandMeasurements. IonizingRadiationExposureofthePopulationofthe United States. Bethesda :
Report No. 93, 1987.
Frshier, Seve. Essentials ofRadiationBiologyandProtection. Canada : Delmar, 2002.
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ICRP Publication 73. RadiologicalProtectionandSafety in Medicine - Annals of the ICRP Vol. 26 No. 2. Oxford : Pergamon Press, 1996.
Brisse, H. J., et al. The relevanceofimagequalityindices for dose optimization in abdominal multi-detectorrow CT in children:
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Britten, AJ, Crotty, M e Kiremidjian, H. The additionofcomputersimulatednoiseto
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BIBLIOGRAFIA:
67. Endereço:
Av: Pedro Segundo, 1949, Torre, João Pessoa - PB
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