O documento descreve vários tipos de fraturas ósseas na mão e no punho, incluindo a fratura de Colles, fratura de Barton e Hutchinson, fratura de Smith e fratura do escafóide. Ele também fornece detalhes sobre a rotina radiográfica para visualizar essas fraturas, incluindo o equipamento, posicionamento do paciente e incidências.
2. Fratura de Colles:
Geralmente provocada por flexão dorsal em quedas. Mais frequentes em mulheres do que em
Homens.
Provocando muitas vezes deslocamentos radial lateral com ou sem angulação.
A fratura recebe este nome devido o cirurgião Irlandês Abraham Colles que descobriu a fratura
Antes mesmo dos raios-x
3. Fratura de Barton e Hutchinson:
Fratura localizada na região dorsal distal do rádio. Quando se dá para a região anterior ou
palmar, chamamos de fratura de Barton invertida.
4. Fratura de Smith:
Fratura localizada na região radial distal com protrusão para região anterior ou palmar.
6. Visualizado nas incidências em PA e PA oblíqua, é alongado e levemente convexo na
forma e está localizado entre o ligamento colateral radial e os tendões musculares
adjacentes imediatamente ao escafóide A ausência ou deslocamento deste coxim
pode significar fratura na face radial do punho.
7. Fraturas sutis do rádio distal podem ser indicadas pelo deslocamento ou obliteração
do plano deste coxim (localizado cerca de 1 cm da superfície anterior do rádio.
8. Chassi:
O chassi ou RI ou filme radiográfico utilizado é o 18x24 dividido ao meio com uma placa
divisória de chumbo para impedir que o lado não utilizado do filme seja sensibilizado pela
radiação dispersa.
DFOFI:
A DFoFi utilizada neste exame é de 100cm ou 1m de distância. O exame não é realizado no
bucky visto que a espessura a ser radiografada não ultrapassa 12cm e a quantidade de KV
empregado no exame não será superior a 60KV.
9. Exposição:
KV = abaixo da média;
Tempo = curto;
Pequeno ponto focal (foco fino)
mAs adequado para estruturas carpas serem visualizadas.
11. Chassi: 18x24 dividido ao meio
DFoFi: 1m
RC: _I_ ao RI > na área médio carpal
Paciente sentado na extremidade da mesa com o ombro no mesmo plano do braço. Cotovelo
flexionado formando ângulo de 90º e região volar da mão em contato direto com receptor de
imagem.
Fazer um leve arqueamento com os dedos na borda superior do chassi para diminuir o máximo
a DOF ou DOR.
OBS.: Uma incidência alternativa AP poderá ser tomada se for confortável para o paciente,
para visualizar melhor os ossos carpas, pois diminui a distorção de imagem devido os feixes
divergentes.
12. Chassi: 18x24 dividido ao meio
DFoFi: 1m
RC: _I_ ao RI > na área médio carpal
Paciente sentado na extremidade da mesa com o ombro no mesmo plano do braço. Cotovelo
flexionado formando ângulo de 90º . Formar um ângulo de 45º entre a região anterior da mão
com o RI. Esta incidência poderá ser feita com o 4º e 5º dedos flexionados ou com um apoio
radioluscente de 45º para evitar movimentos e sacos de areia.
13. Chassi: 18x24 longitudinal
DFoFi: 1m
RC: _I_ ao RI > na área médio carpal (escafóide)
Paciente sentado na extremidade da mesa com o ombro no mesmo plano do braço. Cotovelo
flexionado formando ângulo de 90º . Colocar o antebraço em perfil verdadeiro (sem rotação).
Onde a ulna deverá estar totalmente superposta sobre o rádio.
Alinhar o eixo longitudinal do antebraço com a borda homônima do chassi.