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Gestão de Custos no Processo de Recuperação Judicial de
Empresas
Introdução
Lei 11.101/2005
Plano de Recuperação
Judicial
Aprovação dos credores
Busca da
viabilidade
econômica
Novo paradigma para
empresas em situação
de insolvência
Introdução
Plano de Recuperação
Empresa deve demonstrar
sua viabilidade
Ferramentas gerenciais Análise CVL
Revisão de Literatura
Recuperação Judicial de Empresas e o Plano de Recuperação
Judicial
 É um instituto jurídico criado pela Lei 11.101/05
 Permitir a reabilitação de empresas em situação de crise econômico-
financeira
 Manutenção da empresa como fonte produtora do emprego,
preservando os interesses dos credores
 Função social da empresa
 Exige-se o deferimento do processo de recuperação
Plano de
recuperação
• Viabilidade
•Ações
GESTÃO (contábil e
administrativo
Aprovado pelos
Credores
Referencial Teórico
Contabilidade Gerencial e Gestão de Custos
 Fonte de informações e procedimentos eficientes, => Contabilidade
gerencial e a gestão de custos
 Informações sobre custos , financeiras, planejamento, gestão e controle
=> Tomada de decisão
 Gestão de custos
Análise Custo-Volume-Lucro (CVL)
 Entendimento da inter-relação entre as variáveis, tanto da produção
quanto na comercialização: Preço dos produtos; Volume ou nível de
atividade; Custo variável; Custo fixo total e mix dos produtos vendidos
 Contribuição para gerar informação e direcionamento para o
tratamento dos custos e margem de contribuição na Recuperação
Judicial
Referencial Teórico
Análise Custo-Volume-Lucro (CVL)
 Ponto de equilíbrio (contábil, financeiro e econômico)
 Abordagem do resultado operacional:
o Baseia-se na demonstração do resultado como forma para coletar
informações e organizar os custos
o Empresas que trabalham com um mix de produtos
o Apuração dos custos variáveis e do ponto do equilíbrio => Proporções
Metodologia
Metodologia
 Descritiva
 Caráter exploratório
 Pesquisa documental – (Análise de um processo de recuperação
judicial)
 Quantitativa
Coleta e Análise dos Dados
 Processo de Recuperação 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo
Horizonte/MG
Análise e Interpretação dos
Dados
 Empresa tem como atividade o comércio atacadista de produtos
derivados de petróleo.
 Mais de 30 anos de mercado.
 Ajuizou o pedido de recuperação judicial em dezembro de 2011
 Deferido o processamento da recuperação judicial pelo Juiz competente
em fevereiro de 2012.
Plano proposto
 Deságio de 30% nas dívidas com pagamento em 150 parcelas (12,5 anos)
 Sem aplicação de juros
 Apresentou mudanças na administração e vendas de ativos
Análise e Interpretação dos
Dados
 Clientes não aprovaram o plano
Novo Plano
 Deságio de 30% nas dívidas com pagamento em 120 parcelas (10 anos)
 Correção pela TR e juros de 0,5% ao mês
 Destinação de 50% dos lucros da empresa como também de sua
controladora para pagamento aos credores.
Plano novamente rejeitado pelos credores, persistindo assim a
discussão.
Análise e Interpretação dos Dados -
DRE
Análise e Interpretação dos
Dados
Demonstrações Financeiras
 (DRE) nos anos de 2007 a 2011 e de janeiro a julho de 2012
 Demonstrações também utilizadas pela perícia contábil realizada
 Não foram identificadas informações sobre o montante da dívida em
valores atualizados
 Assume-se os valores apresentados nas demonstrações financeiras
Quadro IV - Análise percentual
2007 2008 2.009 2.010 2.011 Jan a Jul/2012
VENDAS 100% 100% 100% 100% 100% 100%
(-) Custos Variáveis -96,71% -96,33% -95,32% -95,91% -94,19% -65,22%
= Margem de Contribuição 3,29% 3,67% 4,68% 4,09% 5,81% 34,78%
(-) Custos Fixos -3,09% -2,76% -3,04% -3,58% -6,58% -74,14%
= Resultado Operacional 0,20% 0,91% 1,63% 0,51% -0,77% -39,36%
(-) Desp. Financeiras -0,88% -0,71% -1,26% -2,32% -4,15% -10,93%
= Resultado Líquido -0,68% 0,20% 0,38% -1,81% -4,92% -50,29%
Fonte: elaborado pelos autores.
Análise e Interpretação dos
Dados
Demonstrações Financeiras
Quadro II - Estimativa da dívida com fornecedores e passivo oneroso
Dívida fornecedores e Onerosa dez/11 jul/12
Forncedores 9.066.904,40 9.157.103,00
Financiamento capital Giro 9.427.788,47 8.414.165,00
Financiameno do Imobilizado 829.555,34 486.455,00
Empréstimos bancários 100.000,00
Financiamentos Capital de Giro 1.169.133,07 2.745.454,00
Demais Financiamentos 1.554.192,94
Total 22.147.574,22 20.803.177,00
Desconto de 30% 6.240.953,10-
Montante Dívida após desconto 14.562.223,90
Desembolso mensal estimado -R$ 164.847,72
juros 0,5% a.m. + TR
Fonte: Elaborado pelos autores.
* TR estimada pela média de jan a ago/12 = 0,036%
Análise Custo x Volume x Lucro
Quadro V - ANÁLISE DE CUSTO X VOLUME X LUCRO
CUSTO VARIÁVEL 2007 2008 2.009 2.010 2.011 Jan a Jul/2012
Custo Variável Total 96,71% 96,33% 95,32% 95,91% 94,19% 65,22%
Lucro 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00%
TOTAL 96,71% 96,33% 95,32% 95,91% 94,19% 70,22%
CUSTO FIXO
Desp. Adm 2.016.625 1.929.939 2.170.176 3.101.431 5.429.557 2.125.606
Desp. Financ. 571.756 498.599 894.894 2.012.039 3.428.549 313.331
SUB-TOTAL 2.588.381 2.428.538 3.065.070 5.113.470 8.858.106 2.438.937
PARCEL 1.978.173 1.978.173 1.978.173 1.978.173 1.978.173 1.153.934
TOTAL GERAL 4.566.554 4.406.711 5.043.243 7.091.643 10.836.279 3.592.871
Apuração da receita
Rec. estimada no período 138.892.066 120.092.456 107.793.837 173.372.864 186.499.257 12.065.994
Receita estimada mensal 19.841.724 17.156.065 15.399.120 24.767.552 26.642.751 1.723.713
conferência dos cálculos 2007 2008 2.009 2.010 2.011 Jan a Jul/2012
Receita Bruta 138.892.066 120.092.456 107.793.837 173.372.864 186.499.257 12.065.994
Custo Variável Total 134.325.513- 115.685.746- 102.750.594- 166.281.221- 175.662.978- 7.869.823-
Custo Fixo 2.588.381- 2.428.538- 3.065.070- 5.113.470- 8.858.106- 2.438.937-
Parcel. Recuperação 1.978.173- 1.978.173- 1.978.173- 1.978.173- 1.978.173- 1.153.934-
Resultado Líquido 0- 0 0 0- 0- 603.300
Resultado % 0% 0% 0% 0% 0% 5%
Conclusão
 A análise CVL contribuiu para uma melhor visualização da capacidade de
geração de caixa da empresa
 A análise CVL evidencia o comportamento dos custos e da margem de
contribuição e a eficiência da empresa = lucro
 Proporciona a evidenciação se a receita bruta média obtida pela empresa
é capaz de gerar recursos suficientes para gestão dos negócios e amortizar
as dívidas.
 Embora a empresa tenha melhorado suas margens, tais ações não
surtiram efeito
 Para cumprir com a proposta de seu plano, empresa deveria ter uma
receita mínima de R$ 12.065.994,00 no ano de 2012,.
Em sete meses faturou somente R$ 2.934.450,00.
 O Juiz responsável aprovou o plano de recuperação, o que reforça a
contribuição que a análise CVL pode trazer na análise da viabilidade do
plano de recuperação
REFERÊNCIAS:
 ATKINSON, Anthony; BANKER, Ravij D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark. Contabilidade
Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
 BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.
 BEUREN, I. M. (Org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e
Prática. São Paulo: Atlas, 2003.
 BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de recuperação de empresas e falências comentada:
lei 11.101/2005 – comentário artigo por artigo. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.
 BRASIL. Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e
a falência do empresário e da sociedade empresária. Diário Oficial da União, Brasília, Ed. Extra, seção
1, p. 1, 9 fev. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/lei/l11101.htm>. Acesso em: 3 dez. 2012.
 BRASIL. Decreto-Lei n. 7.661, de 21 de junho de 1945. Lei de Falências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del7661.htm>. Acesso em: 04 dez. 2012.
 COELHO, Fábio Ulhôa. Comentários à nova Lei de Falências e de Recuperação de
Empresas. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
 CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 2 ed. São Paulo: McGraw Hill do Brasil,
1983.
 DROMS, Williams G. e PROCIANOY Jairo L. Finanças para executivos não financeiros. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
 DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana; SOUZA, Luiz Eurico de. Gestão de custos e formação de
preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de
competitividade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
REFERÊNCIAS:
 ESPINDOLA, Amanda Vilarino. Do abuso de direito de voto em assembléia geral de credores
no processo de recuperação judicial. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito
Milton Campos, Belo Horizonte, 2010. Disponível em:
<http://www.mcampos.br/posgraduacao/Mestrado/dissertacoes/2010/amandavilarinoespindoladoa
busodedireitodevoto.pdf>. Acesso: 28 nov. 2012.
 FAZZIO JUNIOR, Waldo. Nova Lei de Falência e Recuperação de Empresas. São Paulo: Atlas,
2005.
 GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
 GARG, Ashish; GHOSH, Debashis; HUDICK, James; NOWACKI, Chuen . 2003. Roles and
Practices in Management Accounting Today. Strategic Finance 85 (1) : 30-35.
 GARRISON, Ray H.; HOREEN, Eric W. Contabilidade Gerencial. 9ª ed. Rio de Janeiro:
 LTC, 2001.
 HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: Contabilidade e Controle. 1. ed.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
 HOFER Elza; RAUBER, Adriano J.; DIESEL, Auri; WAGNER, Márcio. Gestão de Custos Aplicada
ao Agronegócio: Culturas Temporárias. R. Contabilidade Vista & Revista. V. 17, n. 1, p. 29-46,
jan./mar. 2006
 HORNGREN, Charles t.; FOSTER, Georte; DATAR, Srikant M. Contabilidade de custos. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 2000.
 JIAMBALVO, James. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.
 KEE, Robert. Cost-Volume-Profit Analysis Incorporating the Cost of Capital. Journal of
Managerial Issues. 19 (4). ABI/INFORM Global pg. 478-493. 2007.
 LIU, Guang-bin; SUN Bin-li. Multi-product Dynamic Break-even Analysis and Its
Application. In: International Conference on Management Science & Engineering (14th) August 20-
22.Harbin, 2007.
REFERÊNCIAS:
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Instituições de Ensino Superior – IES. Rev. Teoria e Prática da Educação, v. 14, n. 2, p. 113-122,
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24, n. 2, Oct. 1977, p. 149-160.
 MARTINS, G. A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências
sociais aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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Review of Pacic Basin Financial Markets and Policies. Vol. 6, No. 4. 501-547, 2003.
 MEGLIORINI, Evandir. Análise Crítica dos Conceitos de Mensuração Utilizados Por
Empresas Brasileiras Produtoras de Bens de Capital Sob Encomenda. Tese (Doutorado em
Ciências Contábeis ) PPGCC/FEA/USP. São Paulo, 2003.
 PENTEADO, Mauro Rodrigues. Comentários à Lei de Recuperação e Falência: disposições
preliminares. In: SOUZA JUNIOR, Francisco Satiro; PITOMBO, Antônio Sérgio A. de Moraes
(Coord.). Comentários à Lei de recuperação de empresas e falência: Lei 11.101/2005.2 ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
 PEREIRA, Henrique Viana; MAGALHÃES, Rodrigo Almeida. Princípios Constitucionais do
Direito Empresarial: a função social da empresa. 1 ed. Curitiba: CVR, 2011.
 PIMENTA, Eduardo Goulart. Recuperação de Empresas: um estudo sistematizado da Nova
Lei de Falências. São Paulo: IOB Thomson, 2006.
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International Journal of Engineering Science and Technology (IJEST). Vol. 3 No. 4 Apr 2011.
 SERASA EXPERIAN. Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. 2013.
Disponível em <http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/falencias_concordatas.htm>.
Acesso: 30jan. 2013.
REFERÊNCIAS:
 SILVA, Max Roberto de Souza e. A recuperação judicial suspensiva da falência – O vôo
de Fênix: o resgate da falência de empresário viável. Dissertação (Mestrado em Direito)
- Faculdade de Direito Milton Campos, Belo Horizonte, 2010. Disponível em:
<http://www.mcampos.br/posgraduacao/Mestrado/dissertacoes/2010/maxrobertosousasilvaa
recuperacaojudicialsuspensivadafalencia.pdf>. Acesso: 03 nov. 2012.
 SOUZA, Marcos Antonio de; SCHNORR , Carla; FERREIRA , Fernanda Baldasso. Análise das
Relações Custo-Volume-Lucro Como Instrumento Gerencial: Um Estudo
Multicaso em Indústrias de Grande Porte do Rio Grande Do Sul. Revista de
Contabilidade e Organizações, vol. 5 n. 12 (2011) p. 109-134.
 SULAIMAN, M. bt.; AHMAD, N. N. N.; ALWI, N. Management accounting practices in
selected Asian countries: a review of the literature. Managerial Auditing Journal, v. 4,
n. 19, p. 493-508, 2004.
 SZTAJN, Rachel. Da recuperação judicial. In: SOUZA JUNIOR, Francisco Satiro; PITOMBO,
Antônio Sérgio A. de Moraes (Coord.). Comentários à Lei de recuperação de empresas e
falência: Lei 11.101/2005. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
 WARREN, Carl. S.; REEVE, James. F.; FESS, Philip. E. Contabilidade gerencial. São Paulo:
Thomson Learning, 2008.
 WRUBEL, Franciele ; DIEHL, Carlos A.; TOIGO, Leandro A.; OTT, Ernani. Uma Proposta
Para a Validação de Categorias Sobre Gestão Estratégica de Custos. Revista
Brasileira De Gestão De Negócios, 13(40), 332-348.
 YOUNIS, Mustafa Z.; JABR, Samer; SMITH, Pamela C.; AL-HAJERI, Maha; HARTMANN,
Michael. Cost-Volume-Profit Analysis and Expected Benefit of Health Services: A
Study of Cardiac Catheterization Services. Journal of Health Care Finance.Vol. 37, No.
3.p. 87-100, 2011.
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Gestão de Custos no Processo de Recuperação Judicial

  • 1. C L Á U D I O R O B E R T O C A R Í S S I M O G U S T A V O H E N R I Q U E D E O L I V E I R A A M A R A L P r o f . P h . D . A N T Ô N I O A R T U R D E S O U Z A C E P C O N E C E P E A D – F A C E U F M G crcarissimo@yahoo.com.br Gestão de Custos no Processo de Recuperação Judicial de Empresas
  • 2. Introdução Lei 11.101/2005 Plano de Recuperação Judicial Aprovação dos credores Busca da viabilidade econômica Novo paradigma para empresas em situação de insolvência
  • 3. Introdução Plano de Recuperação Empresa deve demonstrar sua viabilidade Ferramentas gerenciais Análise CVL
  • 4. Revisão de Literatura Recuperação Judicial de Empresas e o Plano de Recuperação Judicial  É um instituto jurídico criado pela Lei 11.101/05  Permitir a reabilitação de empresas em situação de crise econômico- financeira  Manutenção da empresa como fonte produtora do emprego, preservando os interesses dos credores  Função social da empresa  Exige-se o deferimento do processo de recuperação Plano de recuperação • Viabilidade •Ações GESTÃO (contábil e administrativo Aprovado pelos Credores
  • 5. Referencial Teórico Contabilidade Gerencial e Gestão de Custos  Fonte de informações e procedimentos eficientes, => Contabilidade gerencial e a gestão de custos  Informações sobre custos , financeiras, planejamento, gestão e controle => Tomada de decisão  Gestão de custos Análise Custo-Volume-Lucro (CVL)  Entendimento da inter-relação entre as variáveis, tanto da produção quanto na comercialização: Preço dos produtos; Volume ou nível de atividade; Custo variável; Custo fixo total e mix dos produtos vendidos  Contribuição para gerar informação e direcionamento para o tratamento dos custos e margem de contribuição na Recuperação Judicial
  • 6. Referencial Teórico Análise Custo-Volume-Lucro (CVL)  Ponto de equilíbrio (contábil, financeiro e econômico)  Abordagem do resultado operacional: o Baseia-se na demonstração do resultado como forma para coletar informações e organizar os custos o Empresas que trabalham com um mix de produtos o Apuração dos custos variáveis e do ponto do equilíbrio => Proporções
  • 7. Metodologia Metodologia  Descritiva  Caráter exploratório  Pesquisa documental – (Análise de um processo de recuperação judicial)  Quantitativa Coleta e Análise dos Dados  Processo de Recuperação 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte/MG
  • 8. Análise e Interpretação dos Dados  Empresa tem como atividade o comércio atacadista de produtos derivados de petróleo.  Mais de 30 anos de mercado.  Ajuizou o pedido de recuperação judicial em dezembro de 2011  Deferido o processamento da recuperação judicial pelo Juiz competente em fevereiro de 2012. Plano proposto  Deságio de 30% nas dívidas com pagamento em 150 parcelas (12,5 anos)  Sem aplicação de juros  Apresentou mudanças na administração e vendas de ativos
  • 9. Análise e Interpretação dos Dados  Clientes não aprovaram o plano Novo Plano  Deságio de 30% nas dívidas com pagamento em 120 parcelas (10 anos)  Correção pela TR e juros de 0,5% ao mês  Destinação de 50% dos lucros da empresa como também de sua controladora para pagamento aos credores. Plano novamente rejeitado pelos credores, persistindo assim a discussão.
  • 10. Análise e Interpretação dos Dados - DRE
  • 11. Análise e Interpretação dos Dados Demonstrações Financeiras  (DRE) nos anos de 2007 a 2011 e de janeiro a julho de 2012  Demonstrações também utilizadas pela perícia contábil realizada  Não foram identificadas informações sobre o montante da dívida em valores atualizados  Assume-se os valores apresentados nas demonstrações financeiras Quadro IV - Análise percentual 2007 2008 2.009 2.010 2.011 Jan a Jul/2012 VENDAS 100% 100% 100% 100% 100% 100% (-) Custos Variáveis -96,71% -96,33% -95,32% -95,91% -94,19% -65,22% = Margem de Contribuição 3,29% 3,67% 4,68% 4,09% 5,81% 34,78% (-) Custos Fixos -3,09% -2,76% -3,04% -3,58% -6,58% -74,14% = Resultado Operacional 0,20% 0,91% 1,63% 0,51% -0,77% -39,36% (-) Desp. Financeiras -0,88% -0,71% -1,26% -2,32% -4,15% -10,93% = Resultado Líquido -0,68% 0,20% 0,38% -1,81% -4,92% -50,29% Fonte: elaborado pelos autores.
  • 12. Análise e Interpretação dos Dados Demonstrações Financeiras Quadro II - Estimativa da dívida com fornecedores e passivo oneroso Dívida fornecedores e Onerosa dez/11 jul/12 Forncedores 9.066.904,40 9.157.103,00 Financiamento capital Giro 9.427.788,47 8.414.165,00 Financiameno do Imobilizado 829.555,34 486.455,00 Empréstimos bancários 100.000,00 Financiamentos Capital de Giro 1.169.133,07 2.745.454,00 Demais Financiamentos 1.554.192,94 Total 22.147.574,22 20.803.177,00 Desconto de 30% 6.240.953,10- Montante Dívida após desconto 14.562.223,90 Desembolso mensal estimado -R$ 164.847,72 juros 0,5% a.m. + TR Fonte: Elaborado pelos autores. * TR estimada pela média de jan a ago/12 = 0,036%
  • 13. Análise Custo x Volume x Lucro Quadro V - ANÁLISE DE CUSTO X VOLUME X LUCRO CUSTO VARIÁVEL 2007 2008 2.009 2.010 2.011 Jan a Jul/2012 Custo Variável Total 96,71% 96,33% 95,32% 95,91% 94,19% 65,22% Lucro 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00% TOTAL 96,71% 96,33% 95,32% 95,91% 94,19% 70,22% CUSTO FIXO Desp. Adm 2.016.625 1.929.939 2.170.176 3.101.431 5.429.557 2.125.606 Desp. Financ. 571.756 498.599 894.894 2.012.039 3.428.549 313.331 SUB-TOTAL 2.588.381 2.428.538 3.065.070 5.113.470 8.858.106 2.438.937 PARCEL 1.978.173 1.978.173 1.978.173 1.978.173 1.978.173 1.153.934 TOTAL GERAL 4.566.554 4.406.711 5.043.243 7.091.643 10.836.279 3.592.871 Apuração da receita Rec. estimada no período 138.892.066 120.092.456 107.793.837 173.372.864 186.499.257 12.065.994 Receita estimada mensal 19.841.724 17.156.065 15.399.120 24.767.552 26.642.751 1.723.713 conferência dos cálculos 2007 2008 2.009 2.010 2.011 Jan a Jul/2012 Receita Bruta 138.892.066 120.092.456 107.793.837 173.372.864 186.499.257 12.065.994 Custo Variável Total 134.325.513- 115.685.746- 102.750.594- 166.281.221- 175.662.978- 7.869.823- Custo Fixo 2.588.381- 2.428.538- 3.065.070- 5.113.470- 8.858.106- 2.438.937- Parcel. Recuperação 1.978.173- 1.978.173- 1.978.173- 1.978.173- 1.978.173- 1.153.934- Resultado Líquido 0- 0 0 0- 0- 603.300 Resultado % 0% 0% 0% 0% 0% 5%
  • 14. Conclusão  A análise CVL contribuiu para uma melhor visualização da capacidade de geração de caixa da empresa  A análise CVL evidencia o comportamento dos custos e da margem de contribuição e a eficiência da empresa = lucro  Proporciona a evidenciação se a receita bruta média obtida pela empresa é capaz de gerar recursos suficientes para gestão dos negócios e amortizar as dívidas.  Embora a empresa tenha melhorado suas margens, tais ações não surtiram efeito  Para cumprir com a proposta de seu plano, empresa deveria ter uma receita mínima de R$ 12.065.994,00 no ano de 2012,. Em sete meses faturou somente R$ 2.934.450,00.  O Juiz responsável aprovou o plano de recuperação, o que reforça a contribuição que a análise CVL pode trazer na análise da viabilidade do plano de recuperação
  • 15. REFERÊNCIAS:  ATKINSON, Anthony; BANKER, Ravij D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark. Contabilidade Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.  BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.  BEUREN, I. M. (Org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2003.  BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de recuperação de empresas e falências comentada: lei 11.101/2005 – comentário artigo por artigo. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.  BRASIL. Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Diário Oficial da União, Brasília, Ed. Extra, seção 1, p. 1, 9 fev. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/lei/l11101.htm>. Acesso em: 3 dez. 2012.  BRASIL. Decreto-Lei n. 7.661, de 21 de junho de 1945. Lei de Falências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del7661.htm>. Acesso em: 04 dez. 2012.  COELHO, Fábio Ulhôa. Comentários à nova Lei de Falências e de Recuperação de Empresas. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.  CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 2 ed. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1983.  DROMS, Williams G. e PROCIANOY Jairo L. Finanças para executivos não financeiros. Porto Alegre: Bookman, 2002.  DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana; SOUZA, Luiz Eurico de. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
  • 16. REFERÊNCIAS:  ESPINDOLA, Amanda Vilarino. Do abuso de direito de voto em assembléia geral de credores no processo de recuperação judicial. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito Milton Campos, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: <http://www.mcampos.br/posgraduacao/Mestrado/dissertacoes/2010/amandavilarinoespindoladoa busodedireitodevoto.pdf>. Acesso: 28 nov. 2012.  FAZZIO JUNIOR, Waldo. Nova Lei de Falência e Recuperação de Empresas. São Paulo: Atlas, 2005.  GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002.  GARG, Ashish; GHOSH, Debashis; HUDICK, James; NOWACKI, Chuen . 2003. Roles and Practices in Management Accounting Today. Strategic Finance 85 (1) : 30-35.  GARRISON, Ray H.; HOREEN, Eric W. Contabilidade Gerencial. 9ª ed. Rio de Janeiro:  LTC, 2001.  HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: Contabilidade e Controle. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.  HOFER Elza; RAUBER, Adriano J.; DIESEL, Auri; WAGNER, Márcio. Gestão de Custos Aplicada ao Agronegócio: Culturas Temporárias. R. Contabilidade Vista & Revista. V. 17, n. 1, p. 29-46, jan./mar. 2006  HORNGREN, Charles t.; FOSTER, Georte; DATAR, Srikant M. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2000.  JIAMBALVO, James. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.  KEE, Robert. Cost-Volume-Profit Analysis Incorporating the Cost of Capital. Journal of Managerial Issues. 19 (4). ABI/INFORM Global pg. 478-493. 2007.  LIU, Guang-bin; SUN Bin-li. Multi-product Dynamic Break-even Analysis and Its Application. In: International Conference on Management Science & Engineering (14th) August 20- 22.Harbin, 2007.
  • 17. REFERÊNCIAS:  LUCHESA, Cláudio José; MACHADO , Cristiane Ribas. A Margem de Contribuição na Gestão de Instituições de Ensino Superior – IES. Rev. Teoria e Prática da Educação, v. 14, n. 2, p. 113-122, maio./ago. 2011.  MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001.  McINTYRE, E. V. Cost-volume-profit analysis adjusted for learning.Management Science, v. 24, n. 2, Oct. 1977, p. 149-160.  MARTINS, G. A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.  MATSUMOTO, Keishiro; HOBAN JR., James P. Cash Breakeven Analysis and Leverage Indice. Review of Pacic Basin Financial Markets and Policies. Vol. 6, No. 4. 501-547, 2003.  MEGLIORINI, Evandir. Análise Crítica dos Conceitos de Mensuração Utilizados Por Empresas Brasileiras Produtoras de Bens de Capital Sob Encomenda. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis ) PPGCC/FEA/USP. São Paulo, 2003.  PENTEADO, Mauro Rodrigues. Comentários à Lei de Recuperação e Falência: disposições preliminares. In: SOUZA JUNIOR, Francisco Satiro; PITOMBO, Antônio Sérgio A. de Moraes (Coord.). Comentários à Lei de recuperação de empresas e falência: Lei 11.101/2005.2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.  PEREIRA, Henrique Viana; MAGALHÃES, Rodrigo Almeida. Princípios Constitucionais do Direito Empresarial: a função social da empresa. 1 ed. Curitiba: CVR, 2011.  PIMENTA, Eduardo Goulart. Recuperação de Empresas: um estudo sistematizado da Nova Lei de Falências. São Paulo: IOB Thomson, 2006.  PRIHADYANT; Dian. CVP Analysis Incorporating The Cost of Capital On R&D Investment. International Journal of Engineering Science and Technology (IJEST). Vol. 3 No. 4 Apr 2011.  SERASA EXPERIAN. Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. 2013. Disponível em <http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/falencias_concordatas.htm>. Acesso: 30jan. 2013.
  • 18. REFERÊNCIAS:  SILVA, Max Roberto de Souza e. A recuperação judicial suspensiva da falência – O vôo de Fênix: o resgate da falência de empresário viável. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito Milton Campos, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: <http://www.mcampos.br/posgraduacao/Mestrado/dissertacoes/2010/maxrobertosousasilvaa recuperacaojudicialsuspensivadafalencia.pdf>. Acesso: 03 nov. 2012.  SOUZA, Marcos Antonio de; SCHNORR , Carla; FERREIRA , Fernanda Baldasso. Análise das Relações Custo-Volume-Lucro Como Instrumento Gerencial: Um Estudo Multicaso em Indústrias de Grande Porte do Rio Grande Do Sul. Revista de Contabilidade e Organizações, vol. 5 n. 12 (2011) p. 109-134.  SULAIMAN, M. bt.; AHMAD, N. N. N.; ALWI, N. Management accounting practices in selected Asian countries: a review of the literature. Managerial Auditing Journal, v. 4, n. 19, p. 493-508, 2004.  SZTAJN, Rachel. Da recuperação judicial. In: SOUZA JUNIOR, Francisco Satiro; PITOMBO, Antônio Sérgio A. de Moraes (Coord.). Comentários à Lei de recuperação de empresas e falência: Lei 11.101/2005. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.  WARREN, Carl. S.; REEVE, James. F.; FESS, Philip. E. Contabilidade gerencial. São Paulo: Thomson Learning, 2008.  WRUBEL, Franciele ; DIEHL, Carlos A.; TOIGO, Leandro A.; OTT, Ernani. Uma Proposta Para a Validação de Categorias Sobre Gestão Estratégica de Custos. Revista Brasileira De Gestão De Negócios, 13(40), 332-348.  YOUNIS, Mustafa Z.; JABR, Samer; SMITH, Pamela C.; AL-HAJERI, Maha; HARTMANN, Michael. Cost-Volume-Profit Analysis and Expected Benefit of Health Services: A Study of Cardiac Catheterization Services. Journal of Health Care Finance.Vol. 37, No. 3.p. 87-100, 2011. 