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Projeto de Educação para a
Sexualidade e Afetos (PESA)


  Escola Secundária com 3º Ciclo Arquitecto Oliveira Ferreira
  12 de Abril de 2012
  UCC Arcozelo-Gaia
  Sandra Almeida (enfermeira)




                                                                1
PESA
•   Objetivos:


          • Refletir sobre a prática no âmbito da educação para a sexualidade.

          • Apresentar o modelo de desenvolvimento integral da pessoa em 3
            dimensões – DIP 3.

          • Sugerir estratégias de abordagem do assunto com os alunos




                                                                             2
PESA
• Retrospetiva Histórica:

• Década de 70 – reforma Veiga Simão, 1ª comissão
  inter-ministerial sobre “sexualidade e educação”;

• Década de 80 – os programas de ensino oficial passam
  a englobar o tema da sexualidade “programa de
  promoção e educação para a saúde”;

• Década de 90 – Orientações técnicas para a educação
  sexual nas escolas – APF;


                                                         3
PESA

– Tema de debate público:

   • 1998- plano interministerial de ação em educação
     e planeamento familiar
   • 1999- lei 120/99
   • 2000 – regulamentada a lei 120/99 (DL 259/2000)
          » “educação sexual em meio escolar - linhas
            orientadoras”




                                                        4
PESA
•   2005- 2007

- organização obrigatória de um programa de educação para a saúde com quatro
áreas - Alimentação e Actividade Física, Consumo de Substâncias Psicoativas
    (droga e álcool), Sexualidade/ISTNIH-SIDA e Violência em Meio Escolar;

- organização de gabinetes de saúde como estruturas dinamizadoras
destes projectos de educação para a saúde;

- designação obrigatória de um professor coordenador com uma redução do
tempo letivo, a fim de poder exercer estas funções;

- celebração de um protocolo entre os Ministérios da Saúde e da Educação, o
qual deveria impulsionar, pelo seu lado, o estabelecimento de parcerias entre as
escolas e os centros de saúde.


                                                                             5
PESA

                    • Lei 60/2009:
• Obrigatoriedade da existência de programas regulares
  de educação sexual em todos os ciclos de ensino:

      1º e 2º ciclo – 6 horas

      3ºciclo e secundário - 12horas




                                                         6
PESA




       In: therabbitway.com




                              7
PESA
Questionário

13. Diversos temas podem ser abordados num programa de Educação
   Sexual. Dos temas a seguir apresentados, selecione os que, em sua
   opinião, devem ser incluídos num programa de Educação Sexual
   para o 3º ciclo do Ensino Básico e do Secundário.

•   Conceito (s) de sexualidade. 84%
•   Doenças Sexualmente Transmissíveis. 89%
•   Contraceção e Planeamento Familiar. 89%
•   Aspetos morais da sexualidade 74%
•   Gravidez na adolescência 84%
•   Relações interpessoais e afetivo-emocionais (amizade, namoro…)
    95%

                                                                     8
PESA

• “ O Ministério da Educação considera que a vertente da
  sexualidade não pode circunscrever-se a um conjunto
  de conteúdos integrados numa ou mais disciplinas, mas
  sim uma dimensão interdisciplinar, plenamente
  integrada na organização e na vida de escola.
  Simultaneamente a escola não pode assumir sozinha
  um processo de construção de um sistema de valores e
  condutas neste domínio, devendo haver também uma
  co-responsabilização da família, dos técnicos de
  saúde e de toda a comunidade em geral”

       (Relatório da comissão interministerial para a elaboração de um plano de ação em educação sexual e planeamento familiar)


                                                                                                                             9
PESA – por base DIP 3

Objetivo:
      que os jovens adquiram uma visão da sexualidade
  em todas as suas componentes:
            Biológica
            Emocional
            Afetiva
            Social
            Espiritual e
      adquiram competências para a vivência adulta da
  sexualidade
                                                        10
PESA

• 26.3% (3ºciclo e secundário num total de 1519
  alunos)iniciaram atividade sexual – 15anos

• Destes 65% - iniciaram atividade sexual ocasional

            (Estudo dos adolescentes em meio escolar sobre comportamentos e conceitos de sexualidade. Teresa Tomé Ribeiro)




      Programa de treino de competências individuais
                          DIP 3

                                                                                                                       11
PESA

Componente: Biológica


Componente: Psico-afetiva


Componente: Construção de um projeto de Vida




                                               12
Componente Biológica

Objetivos:

•    Conhecer a anatomia do aparelho reprodutor feminino e
     masculino
•    Compreender a fisiologia do aparelho reprodutor feminino e
     masculino
•    Identificar as mudanças biológicas que ocorrem nos rapazes e
     nas raparigas no período da adolescência
•    Identificar as diferenças fisiológicas entre sexos
•    Compreender as mudanças corporais que ocorrem durante a
     gravidez
•    Conhecer o desenvolvimento embrionário/ fetal
•    Perceber o parto e as várias fases que o compõem.



                                                                    13
Componente Biológica

Competências a desenvolver:

• Respeito e valorização do seu sexo e do seu corpo;
• Respeito e valorização do sexo oposto e do corpo do
  outro;
• Respeito e valorização da capacidade de ser pai e
  de ser mãe;
• Respeito e valorização da vida humana.




                                                        14
Componente Biológica

• Anatomia e fisiologia                Estratégias (exemplo)
  do aparelho reprodutor               Slide simultâneo do aparelho
  masculino e feminino;                reprodutor masculino e feminino
• Fertilidade masculina –              (analogias)
  hormona      sexual    dominante
                                       Filme
  (testosterona)
• Fertilidade feminina –               Atividade: “um corpo diferente,
  Hormonas      sexuais    femininas   necessidades diferentes”
  (estrogénio e progesterona)
                                       Preenchimento do texto
• Ritmo        hormonal
  masculino
• Fases     do     ciclo
  menstrual

                                                                         15
16
Componente Biológica

• Fecundação                 Estratégias
• Desenvolvimento
  embrionário                Questão frequente no GIAA
• Parto                               - Gémeos?
• Ciclo menstrual feminino
• Conhecimento do            Atividade: “um corpo diferente,
  espermatozóide e do        necessidades diferentes”
  óvulo
• Aspectos particulares
  relacionados com a
  fertilidade

                                                               17
Componente Psico-afectiva

Objetivos:

• Distinguir os vários tipos de emoções (paixão e raiva) e
  de sentimentos (amor e ódio)
• Aprender a gerir as emoções
• Aprender a construir os sentimentos
• Fomentar capacidades de auto-estima e auto-controlo
• Sensibilizar para uma futura construção duma relação
  de paridade.


                                                             18
Componente Psico-afetiva


Competências a desenvolver:

• Integração da componente psicológica e afetiva no
  desenvolvimento do adolescente;

• Construção da identidade pessoal;

• Estruturação das relações interpessoais;

• Construção dum conceito de paridade.
                                                      19
Componente: construção de um projeto de vida
             (Capacidade de ser pai e de ser mãe)

Objetivos:
• Compreender que a sexualidade integra a identidade da pessoa;

• Compreender que a sexualidade não está reduzida ao acto sexual e
  à manifestação de afectos;

• Desenvolver competências que lhes permitam uma decisão
  consciente e livre de pressões;

• Valorizar as várias etapas na escolha do parceiro e a repercussão
  numa relação conjugal duradoura e estável;

• Perceber que a sexualidade ao longo da vida é vivida de forma
  diferente;

• Compreender as implicações inerentes às escolhas.
                                                                  20
Componente: construção de um projeto de vida

Competências a desenvolver:

•   Respeitar-se a si próprio (autonomia nas decisões);
•   Respeitar o outro (honestidade para com o par);
•   Compromisso face ao projeto de vida;
•   Responsabilidade;
• Capacidade de tomar decisões assertivas.




                                                          21
Componente: construção de um projeto de vida

• Definição do projeto da          Estratégias
  vivência da sexualidade que
  cada um tem para si e quais as
  razões e os valores em que se    “A Vida diária de um bebé”
  assenta.
                                   Entrevista aos familiares
• Análise dos projetos de vida
  das pessoas de referência        “Auto retrato”
  (pais, tios, avós).
                                   “O valor da Família”
• Perceção das dificuldades que
  existem em ser fiel ao projeto
  de vida e quais as               Análise de músicas…
  consequências a desenvolver
  para o conseguir.


                                                                22
Componente: construção de um projecto de vida
          A vida diária de um bebé




                                                23
Componente: construção de um projecto de vida



 O não Sem Razão

      Respeitar a palavra não
                                    cristianoweb.net


           Nunca significa sim…Talvez…




                                                       24
Componente: construção de um projecto de vida

 • As      escolhas  e     a        Estratégias
   responsabilidade inerente
   aos métodos de regulação         “Em sexo nada se anula, tudo se
   de fertilidade (métodos          soma.”
   compartilhados,  métodos
   individuais)
                                    “ O momento Certo”
 • As doenças de transmissão
   sexual             (etiologia,   Manuseio      de     alguns   métodos
   prevalência e tratamento)        contracetivos




                                                                            25
O contributo da minha disciplina…


•   Filosofia
•   Português
•   Matemática
•   História
•   Biologia
•   Geografia
•   Educação Moral e religião católica
•   Inglês
•   Educação Física
•   Francês


                                             26
27
Proposta

PESA bem…




            28
Proposta
               PESA bem…
•   As tuas ideias…
•   Os teus interesses…
•   Os que são importantes para ti…
•   O que valem as pessoas…
•   O que te faz feliz…
                       Sandra Almeida
                       sandraa@csarcozelo.min-saude.pt
                       925099683                         29
Bibliografia
•   Ribeiro.Tomé. “Educação da sexualidade na escola : um treino de
    competências” Braga.2006

•   Dias. Alda (et al). “Educação da sexualidade o dia a dia da pratica
    educativa. Braga. 2002

•   Diário da República, 1.ª série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009, Lei n.º
    60/2009 de 6 de Agosto

•   Lei n.º 3/84 (24 de Março 1984)

•   Diário da República, 1.ª série — N.º 69 — 9 de Abril de 2010, Portaria n.º
    196-A/2010 de 9 de Abril



                                                                            30

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Projeto%20de%20 educação%20para%20a%20sexualidade%20e%20afetos%20apresentação[1]

  • 1. Projeto de Educação para a Sexualidade e Afetos (PESA) Escola Secundária com 3º Ciclo Arquitecto Oliveira Ferreira 12 de Abril de 2012 UCC Arcozelo-Gaia Sandra Almeida (enfermeira) 1
  • 2. PESA • Objetivos: • Refletir sobre a prática no âmbito da educação para a sexualidade. • Apresentar o modelo de desenvolvimento integral da pessoa em 3 dimensões – DIP 3. • Sugerir estratégias de abordagem do assunto com os alunos 2
  • 3. PESA • Retrospetiva Histórica: • Década de 70 – reforma Veiga Simão, 1ª comissão inter-ministerial sobre “sexualidade e educação”; • Década de 80 – os programas de ensino oficial passam a englobar o tema da sexualidade “programa de promoção e educação para a saúde”; • Década de 90 – Orientações técnicas para a educação sexual nas escolas – APF; 3
  • 4. PESA – Tema de debate público: • 1998- plano interministerial de ação em educação e planeamento familiar • 1999- lei 120/99 • 2000 – regulamentada a lei 120/99 (DL 259/2000) » “educação sexual em meio escolar - linhas orientadoras” 4
  • 5. PESA • 2005- 2007 - organização obrigatória de um programa de educação para a saúde com quatro áreas - Alimentação e Actividade Física, Consumo de Substâncias Psicoativas (droga e álcool), Sexualidade/ISTNIH-SIDA e Violência em Meio Escolar; - organização de gabinetes de saúde como estruturas dinamizadoras destes projectos de educação para a saúde; - designação obrigatória de um professor coordenador com uma redução do tempo letivo, a fim de poder exercer estas funções; - celebração de um protocolo entre os Ministérios da Saúde e da Educação, o qual deveria impulsionar, pelo seu lado, o estabelecimento de parcerias entre as escolas e os centros de saúde. 5
  • 6. PESA • Lei 60/2009: • Obrigatoriedade da existência de programas regulares de educação sexual em todos os ciclos de ensino: 1º e 2º ciclo – 6 horas 3ºciclo e secundário - 12horas 6
  • 7. PESA In: therabbitway.com 7
  • 8. PESA Questionário 13. Diversos temas podem ser abordados num programa de Educação Sexual. Dos temas a seguir apresentados, selecione os que, em sua opinião, devem ser incluídos num programa de Educação Sexual para o 3º ciclo do Ensino Básico e do Secundário. • Conceito (s) de sexualidade. 84% • Doenças Sexualmente Transmissíveis. 89% • Contraceção e Planeamento Familiar. 89% • Aspetos morais da sexualidade 74% • Gravidez na adolescência 84% • Relações interpessoais e afetivo-emocionais (amizade, namoro…) 95% 8
  • 9. PESA • “ O Ministério da Educação considera que a vertente da sexualidade não pode circunscrever-se a um conjunto de conteúdos integrados numa ou mais disciplinas, mas sim uma dimensão interdisciplinar, plenamente integrada na organização e na vida de escola. Simultaneamente a escola não pode assumir sozinha um processo de construção de um sistema de valores e condutas neste domínio, devendo haver também uma co-responsabilização da família, dos técnicos de saúde e de toda a comunidade em geral” (Relatório da comissão interministerial para a elaboração de um plano de ação em educação sexual e planeamento familiar) 9
  • 10. PESA – por base DIP 3 Objetivo: que os jovens adquiram uma visão da sexualidade em todas as suas componentes: Biológica Emocional Afetiva Social Espiritual e adquiram competências para a vivência adulta da sexualidade 10
  • 11. PESA • 26.3% (3ºciclo e secundário num total de 1519 alunos)iniciaram atividade sexual – 15anos • Destes 65% - iniciaram atividade sexual ocasional (Estudo dos adolescentes em meio escolar sobre comportamentos e conceitos de sexualidade. Teresa Tomé Ribeiro) Programa de treino de competências individuais DIP 3 11
  • 13. Componente Biológica Objetivos: • Conhecer a anatomia do aparelho reprodutor feminino e masculino • Compreender a fisiologia do aparelho reprodutor feminino e masculino • Identificar as mudanças biológicas que ocorrem nos rapazes e nas raparigas no período da adolescência • Identificar as diferenças fisiológicas entre sexos • Compreender as mudanças corporais que ocorrem durante a gravidez • Conhecer o desenvolvimento embrionário/ fetal • Perceber o parto e as várias fases que o compõem. 13
  • 14. Componente Biológica Competências a desenvolver: • Respeito e valorização do seu sexo e do seu corpo; • Respeito e valorização do sexo oposto e do corpo do outro; • Respeito e valorização da capacidade de ser pai e de ser mãe; • Respeito e valorização da vida humana. 14
  • 15. Componente Biológica • Anatomia e fisiologia Estratégias (exemplo) do aparelho reprodutor Slide simultâneo do aparelho masculino e feminino; reprodutor masculino e feminino • Fertilidade masculina – (analogias) hormona sexual dominante Filme (testosterona) • Fertilidade feminina – Atividade: “um corpo diferente, Hormonas sexuais femininas necessidades diferentes” (estrogénio e progesterona) Preenchimento do texto • Ritmo hormonal masculino • Fases do ciclo menstrual 15
  • 16. 16
  • 17. Componente Biológica • Fecundação Estratégias • Desenvolvimento embrionário Questão frequente no GIAA • Parto - Gémeos? • Ciclo menstrual feminino • Conhecimento do Atividade: “um corpo diferente, espermatozóide e do necessidades diferentes” óvulo • Aspectos particulares relacionados com a fertilidade 17
  • 18. Componente Psico-afectiva Objetivos: • Distinguir os vários tipos de emoções (paixão e raiva) e de sentimentos (amor e ódio) • Aprender a gerir as emoções • Aprender a construir os sentimentos • Fomentar capacidades de auto-estima e auto-controlo • Sensibilizar para uma futura construção duma relação de paridade. 18
  • 19. Componente Psico-afetiva Competências a desenvolver: • Integração da componente psicológica e afetiva no desenvolvimento do adolescente; • Construção da identidade pessoal; • Estruturação das relações interpessoais; • Construção dum conceito de paridade. 19
  • 20. Componente: construção de um projeto de vida (Capacidade de ser pai e de ser mãe) Objetivos: • Compreender que a sexualidade integra a identidade da pessoa; • Compreender que a sexualidade não está reduzida ao acto sexual e à manifestação de afectos; • Desenvolver competências que lhes permitam uma decisão consciente e livre de pressões; • Valorizar as várias etapas na escolha do parceiro e a repercussão numa relação conjugal duradoura e estável; • Perceber que a sexualidade ao longo da vida é vivida de forma diferente; • Compreender as implicações inerentes às escolhas. 20
  • 21. Componente: construção de um projeto de vida Competências a desenvolver: • Respeitar-se a si próprio (autonomia nas decisões); • Respeitar o outro (honestidade para com o par); • Compromisso face ao projeto de vida; • Responsabilidade; • Capacidade de tomar decisões assertivas. 21
  • 22. Componente: construção de um projeto de vida • Definição do projeto da Estratégias vivência da sexualidade que cada um tem para si e quais as razões e os valores em que se “A Vida diária de um bebé” assenta. Entrevista aos familiares • Análise dos projetos de vida das pessoas de referência “Auto retrato” (pais, tios, avós). “O valor da Família” • Perceção das dificuldades que existem em ser fiel ao projeto de vida e quais as Análise de músicas… consequências a desenvolver para o conseguir. 22
  • 23. Componente: construção de um projecto de vida A vida diária de um bebé 23
  • 24. Componente: construção de um projecto de vida O não Sem Razão Respeitar a palavra não cristianoweb.net Nunca significa sim…Talvez… 24
  • 25. Componente: construção de um projecto de vida • As escolhas e a Estratégias responsabilidade inerente aos métodos de regulação “Em sexo nada se anula, tudo se de fertilidade (métodos soma.” compartilhados, métodos individuais) “ O momento Certo” • As doenças de transmissão sexual (etiologia, Manuseio de alguns métodos prevalência e tratamento) contracetivos 25
  • 26. O contributo da minha disciplina… • Filosofia • Português • Matemática • História • Biologia • Geografia • Educação Moral e religião católica • Inglês • Educação Física • Francês 26
  • 27. 27
  • 29. Proposta PESA bem… • As tuas ideias… • Os teus interesses… • Os que são importantes para ti… • O que valem as pessoas… • O que te faz feliz… Sandra Almeida sandraa@csarcozelo.min-saude.pt 925099683 29
  • 30. Bibliografia • Ribeiro.Tomé. “Educação da sexualidade na escola : um treino de competências” Braga.2006 • Dias. Alda (et al). “Educação da sexualidade o dia a dia da pratica educativa. Braga. 2002 • Diário da República, 1.ª série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009, Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto • Lei n.º 3/84 (24 de Março 1984) • Diário da República, 1.ª série — N.º 69 — 9 de Abril de 2010, Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril 30