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TUMORES DO PLEXO COROIDE
Dr. Peterson Xavier da Silva
PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
Introdução
Representa menos de 1% de todos os tumores;
Mais frequente em população pediátrica (<2a);
Derivado de células neuroepiteliais
especializadas nos ventrículos;
Pode recapitular as características estruturais e
funcionais do plexo coróide normal.
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Incidência
Representa 0,5 a 0,6% de todos os tumores
intracranianos, em todas as idades;
2,9% de todos tumores pediátricos;
10-20% dos tumores em <1a;
Considerando somente os tumores de plexo coróide,
70% são encontrados em crianças e 50% em crianças
menores de 2 anos;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Hidrocefalia, por excesso de produção de
liquor;
Está incluso no diagnóstico diferencial dos
tumores intraventriculares.
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Incidência
Taxa masculino: feminino de 1,2:1;
As formas malignas representam 10-20% dos
tumores de plexo coróide, mas 80% das
formas malignas são encontradas em
crianças;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Sintomas
Dependem do local e tamanho do tumor, e da
presença de hidrocefalia;
Geralmente os sintomas tem curta duração;
Hipertensão intracraniana;
Em crianças: aumento de perímetro cefálico e
alargamento de suturas podem anteceder a letargia e
os vômitos;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Sintomas
Em adultos: ataxia, náuseas e vômitos;
Hidrocefalia: por obstrução ou excesso de produção liquórica;
Sinais neurológicos focais associados à sangramento ou invasão
local;
Quarto ventrículo: sinais de tronco, pares cranianos baixos e
cerebelares;
Terceiro ventrículo: endócrinos e diencefálicos
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Localização
Ventrículos laterais: 40-50%;
Terceiro: 5-10%;
Quarto: 40%;
+ de um ventrículo: 5%;
Extraventriculares: cisternas cerebelomedular, supraselar; forame
magno, ângulo cerebelopontino e espaço subaracnóide;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Tomografia
Densidade variável: isodenso até hiperdenso;
10% com calcificação;
Áreas de degeneração cística sugerem
malignidade;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
ANATPAT UNICAMP
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
RM
Papiloma: lobulado e separado de tecido
cerebral adjacente;
Isointenso em T1;
T2 intensidade intermediária;
Carcinomas: perda a lobulação, invadem
parênquima e têm edema vasogênico associado,
hemossiderina e captação de contraste;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Espectroscopia: pico de colina e ausência de
pico de N-acetil aspartado;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Papiloma de plexo coróide atípico
Comportamento mais agressivo, maior taxa de
recorrência e disseminaçaõ;
15% dos papilomas de plexo;
Mais invasivos, maior pleiomorfismo, aumento de
celularidade;
* 2 ou mais mitoses por 10 campos de aumento;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
Hipertrofia de vilosidade coroidal
Descrito por Davis, em 1924, como lesão de
plexo coróide bilateral;
Aumento de produção liquórica;
Ressecção ou coagulação endoscópica
diminuem este excesso de produção;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Tratamento cirúrgico
O planejamento cirúrgico depende da presença
ou não de hidrocefalia aguda;
Equilíbrio entre: tratamento de hidrocefalia,
investigação radiológica e embolização;
DVE x DVP;
A ectasia ventricular facilita exposição cirúrgica;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
O acesso deve maximizar a exposição do tumor,
para alcançar o suprimento vascular;
Objetivo: ressecção completa;
Internal debulking não é recomendado;
Acesso depende de localização;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Radioterapia
Reservado para Carcinoma;
Radiorresponsividade em debate;
Irradiação cranioespinal: dose média de
35,2Gy para o eixo cranioespinal + boot na
cavidade tumoral (52,2 Gy);
Efeitos adversos: risco x benefício;
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Quimioterapia
Reservado para Carcinoma;
Combinação: cyclophosphamide, etoposide,
vincristine e plantinum agent (ICE =
ifosfamide, carboplanitum, etoposide);
2-6 ciclos;
Uso neoadjuvante e adjuvante;
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medpeterson@hotmail.com
Complicações
Persistência de hidrocefalia: 24-50%;
Tratamento com derivação;
Epilepsia pode persistir em 25% dos
papilomas;
Hemiparesia persiste em 25%;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
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A extensão da ressecção cirúrgica é o fator mais
importante para determinar a sobrevida;
Terapia adjuvante: tumores malignos e com
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Radioterapia: maior idade, no contexto de
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Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
Dr. Peterson Xavier da Silva
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Dr. Peterson Xavier da Silva
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Tratamento Tumores Plexo Coróide

  • 1. TUMORES DO PLEXO COROIDE Dr. Peterson Xavier da Silva PETERSON XAVIER DA SILVA MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA HOSPITAL SANTA MARCELINA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
  • 2. Introdução Representa menos de 1% de todos os tumores; Mais frequente em população pediátrica (<2a); Derivado de células neuroepiteliais especializadas nos ventrículos; Pode recapitular as características estruturais e funcionais do plexo coróide normal. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 3. Incidência Representa 0,5 a 0,6% de todos os tumores intracranianos, em todas as idades; 2,9% de todos tumores pediátricos; 10-20% dos tumores em <1a; Considerando somente os tumores de plexo coróide, 70% são encontrados em crianças e 50% em crianças menores de 2 anos; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 4. Hidrocefalia, por excesso de produção de liquor; Está incluso no diagnóstico diferencial dos tumores intraventriculares. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 5. Incidência Taxa masculino: feminino de 1,2:1; As formas malignas representam 10-20% dos tumores de plexo coróide, mas 80% das formas malignas são encontradas em crianças; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 6. Sintomas Dependem do local e tamanho do tumor, e da presença de hidrocefalia; Geralmente os sintomas tem curta duração; Hipertensão intracraniana; Em crianças: aumento de perímetro cefálico e alargamento de suturas podem anteceder a letargia e os vômitos; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 7. Sintomas Em adultos: ataxia, náuseas e vômitos; Hidrocefalia: por obstrução ou excesso de produção liquórica; Sinais neurológicos focais associados à sangramento ou invasão local; Quarto ventrículo: sinais de tronco, pares cranianos baixos e cerebelares; Terceiro ventrículo: endócrinos e diencefálicos Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 8. Localização Ventrículos laterais: 40-50%; Terceiro: 5-10%; Quarto: 40%; + de um ventrículo: 5%; Extraventriculares: cisternas cerebelomedular, supraselar; forame magno, ângulo cerebelopontino e espaço subaracnóide; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 9. Tomografia Densidade variável: isodenso até hiperdenso; 10% com calcificação; Áreas de degeneração cística sugerem malignidade; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 10. ANATPAT UNICAMP Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 11. RM Papiloma: lobulado e separado de tecido cerebral adjacente; Isointenso em T1; T2 intensidade intermediária; Carcinomas: perda a lobulação, invadem parênquima e têm edema vasogênico associado, hemossiderina e captação de contraste; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 12. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 13. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 14. Espectroscopia: pico de colina e ausência de pico de N-acetil aspartado; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 15. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 16. Papiloma de plexo coróide atípico Comportamento mais agressivo, maior taxa de recorrência e disseminaçaõ; 15% dos papilomas de plexo; Mais invasivos, maior pleiomorfismo, aumento de celularidade; * 2 ou mais mitoses por 10 campos de aumento; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 17. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 18. Hipertrofia de vilosidade coroidal Descrito por Davis, em 1924, como lesão de plexo coróide bilateral; Aumento de produção liquórica; Ressecção ou coagulação endoscópica diminuem este excesso de produção; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 19. Tratamento cirúrgico O planejamento cirúrgico depende da presença ou não de hidrocefalia aguda; Equilíbrio entre: tratamento de hidrocefalia, investigação radiológica e embolização; DVE x DVP; A ectasia ventricular facilita exposição cirúrgica; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 20. O acesso deve maximizar a exposição do tumor, para alcançar o suprimento vascular; Objetivo: ressecção completa; Internal debulking não é recomendado; Acesso depende de localização; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 21. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 22. Radioterapia Reservado para Carcinoma; Radiorresponsividade em debate; Irradiação cranioespinal: dose média de 35,2Gy para o eixo cranioespinal + boot na cavidade tumoral (52,2 Gy); Efeitos adversos: risco x benefício; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 23. Quimioterapia Reservado para Carcinoma; Combinação: cyclophosphamide, etoposide, vincristine e plantinum agent (ICE = ifosfamide, carboplanitum, etoposide); 2-6 ciclos; Uso neoadjuvante e adjuvante; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 24. Complicações Persistência de hidrocefalia: 24-50%; Tratamento com derivação; Epilepsia pode persistir em 25% dos papilomas; Hemiparesia persiste em 25%; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 25. Prognóstico A extensão da ressecção cirúrgica é o fator mais importante para determinar a sobrevida; Terapia adjuvante: tumores malignos e com disseminação leptomeníngea; Radioterapia: maior idade, no contexto de disseminação ou tumor maligno residual; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 26. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 27. EPENDIMOMA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 28. SUBEPENDIMOMA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 29. NEUROCITOMA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR