O documento resume as últimas informações sobre o mercado de café no Brasil e no mundo. No Brasil, os preços do café arábica e robusta caíram em maio, impulsionados pela colheita em andamento e pela queda nas cotações internacionais. A produção brasileira total deve cair 9,3% na safra 2014/2015, com quedas maiores para o arábica devido à estiagem. Já a colheita do robusta no Espírito Santo está dentro do esperado.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 11/06/2014
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Cepea: após cinco altas, indicador do arábica cai mais de 4% em mai
Cepea/Esalq USP
11/06/2014
Os preços do café arábica recuaram com força em maio no físico brasileiro. O
Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, teve média de R$ 429,27/saca de 60 kg em maio, queda de 4,5% em relação
ao mês anterior. A pressão veio da queda nas cotações internacionais da variedade
e também do início da colheita de arábica no Brasil.
A média de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi de 187,67 centavos de dólar
por libra-peso em maio, forte baixa de 6,7% em relação a abril. O dólar teve média de R$ 2,221 no
mês, ligeiro recuo de 0,5% na comparação com o mês anterior.
Setor endossa estimativa da Conab, a menor em 3 anos
Em meados de maio, a
Conab divulgou a segunda
estimativa referente à
produção em 2014/15, que
foi considerada coerente
por agentes consultados
pelo Cepea. A produção
brasileira de café (arábica
e robusta) na safra 2014/15
foi prevista em 44,57
milhões de sacas de 60 kg,
diminuição de 9,33% em
relação à colhida na
temporada 2013/14.
Colaboradores do Cepea
lembram que também
haverá queda na qualidade
do grão da safra 2014/15.
Apesar de os números
totais terem sido bem
recebidos pelo setor, há
agentes que acreditam que
a produção de arábica
pode ser ainda menor que
a apontada pela
Companhia, enquanto a de
robusta, superior. Isso
porque, para o arábica,
agentes consultados pelo
Cepea acreditam que os
efeitos da estiagem podem
ter sido mais severos que
os apontados pela Conab.
Quanto ao robusta, uma
parcela dos colaboradores
acredita que a produção no
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Espírito Santo pode apresentar rendimento ainda maior. Caso o volume estimado pela Conab se
confirme, a produção brasileira será a menor desde a safra 2011/12.
Para o arábica, além da queda na produção, há o receio de que seja baixa a oferta de café de boa
qualidade nas regiões que não contam com irrigação. Os prejuízos são decorrentes do clima quente e
seco que atingiu a maior parte das lavouras brasileiras de café no início deste ano, da inversão da
bienalidade em algumas praças produtoras e também das podas realizadas em algumas regiões,
como a Zona da Mata e o Noroeste do Paraná.
A região do Sul de Minas Gerais tem sido bastante afetada nesta temporada, devido à forte estiagem
observada nos primeiros meses do ano e também à queda na área em produção, devido ao aumento
das podas, sobretudo do esqueletamento.
Na Zona da Mata mineira, a situação é mais alarmante. A Conab aponta que a forte queda de
produção está atrelada ao clima adverso, à bienalidade negativa na região e ao aumento nas podas,
com diminuição da área em produção. Para essa região, a opinião de agentes consultados pelo
Cepea é divergente. Alguns apostam que o volume estimado pela Conab está condizente, enquanto
outros acreditam em produção ainda menor.
No Paraná, a maior perda foi em área, tendo em vista que apenas 59% da área total no estado está
produzindo nesta temporada. Agentes locais confirmam que a redução da área no Paraná foi
expressiva porque boa parte dos produtores retirou os cafezais após as geadas, enquanto outros
realizaram podas por conta dos baixos preços em 2013.
No estado de São Paulo, por sua vez, houve aumento de produção do arábica. O estado ainda conta
com forte bienalidade entre as safras e o ciclo atual é de alta.
Já para o Cerrado Mineiro, o cenário é mais positivo. É esperado aumento em produção, devido à
bienalidade positiva e ao aumento na área em produção. Houve, também, entrada de novas áreas
que estavam em formação e renovação.
Além disso, a região conta com boa parte das lavouras irrigadas, o que reduziu os danos pela
estiagem. No entanto, colaboradores consultados pelo Cepea não apostam que a produção possa
aumentar na proporção apontada pela Conab, visto que, mesmo com irrigação, os efeitos da
estiagem foram sentidos principalmente nas áreas que contaram com menor volume de chuvas.
Cotações do robusta recuam pelo 2º mês consecutivo
Cepea/Esalq USP
11/06/2014
Os preços do robusta no mercado brasileiro registraram nova queda em maio. A
pressão veio do recuo nos preços do arábica, da forte desvalorização nas cotações
internacionais da variedade e também do bom andamento da colheita, que sinaliza
maior oferta.
O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$
245,82/saca de 60 kg em maio, queda de 4,3% em relação ao mês anterior. Para o tipo 7/8 bica
corrida, a média foi de R$ 237,91/sc, baixa de 4,5% na mesma comparação – ambos a retirar no
Espírito Santo.
No mercado internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com
vencimento em julho fechou a US$ 1.937/tonelada em 30 de maio, forte queda de 10,6% na
comparação com 30 de abril.
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Colheita do robusta avança bem em maio
A colheita dos grãos de robusta
da safra 2014/15 avançou bem
ao longo de maio. Nas lavouras
capixabas, as atividades de
campo foram iniciadas em abril
e estiveram no pico em maio,
com ritmo bastante acelerado.
Agentes locais consultados
pelo Cepea comentaram que,
até o final do mês, o volume
colhido estava variando entre
30% e 50% da safra e que a
qualidade do café estava muito
boa, com grãos graúdos e
bonitos.
Alguns lotes da safra 2014/15
já estavam sendo
comercializados, com preços
nos mesmos patamares dos
verificados para os cafés da
temporada 2013/14. No
entanto, os negócios nas
praças capixabas não
ganharam muito ritmo ao longo
do mês. Parte dos vendedores
esteve retraída, à espera de
recuperações nos preços. Os
grãos dos contratos fechados
anteriormente (entre os meses
de janeiro e março,
principalmente) também foram
entregues.
Já com relação à colheita da
variedade em Rondônia, a
estimativa de colaboradores
locais esteve um pouco
divergente. Até o final de maio,
parte dos agentes apostava
que 40% dos grãos já haviam
sido colhidos, enquanto outros
apostavam em 60%. No entanto, a qualidade está um pouco comprometida, devido às chuvas
excessivas que atingiram a região.
Com relação à produção da variedade, em maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
apontou que 12,3 milhões de sacas de 60 kg devem ser colhidas em 2014/15. Especificamente no
Espírito Santo, foi estimada colheita de 9,3 milhões de sacas, expressivo aumento de 13,9% frente a
2013/14. O crescimento esperado pelo setor e indicado pela Conab se deve principalmente à
recuperação da produtividade, que havia sido prejudicada em 2013/14 pela forte estiagem. Neste
ano, contudo, as lavouras não foram tão castigadas pelo clima como observado para as demais áreas
de arábica. Uma parcela dos colaboradores do Cepea acredita que a produção da variedade no
Espírito Santo seja ainda superior à estimada pela Conab, fundamentada no rendimento, que,
segundo estes agentes, deve ser ainda maior.
Para Rondônia, a produção está estimada em 1,6 milhão de sacas, forte crescimento de 19,8% em
relação ao colhido em 2013/14. Apesar do aumento na produção do estado, cafeicultores
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rondonienses continuam pouco competitivos em relação aos demais estados produtores de robusta.
Os altos custos de produção, a atratividade de outras culturas e os preços pouco remuneradores do
robusta têm desanimado produtores. Colaboradores consultados pelo Cepea não apostam que o
aumento na produção seja na mesma intensidade que o apontado pela Conab.
Avanço da colheita e incertezas sobre safra brasileira reduzem preço do café
Assessoria de Comunicação CNA
11/06/2014
O avanço da colheita e as incertezas sobre os impactos da estiagem e das altas
temperaturas registradas no início do ano para a safra brasileira diminuíram o ritmo de
comercialização de café e reduziram os preços do grão. O boletim “Custos e Preços”,
elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostra queda
de 13,7% na cotação do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, no mês de maio.
A avaliação da equipe da CNA indica que, para 2014/2015, a tendência é de retração de 1,5% na
produção mundial de café, influenciada, principalmente pela quebra de safra no Brasil. A estimativa
mais recente indica queda de 9,2% no volume colhido no país na comparação com a safra de 2013.
No mundo, a safra de arábica deve cair mais de 5% e de robusta deve crescer 3%, apesar da queda
na produção da Indonésia, onde os produtores devem colher 8,9 milhões de sacas contra 9,5 milhões
de sacas no atual ciclo.
Prejuízos – Além do café, a CNA avalia os mercados de soja, milho, feijão, leite, cacau, algodão e
boi gordo. O boletim mostra que os preços de venda da saca de milho e de soja não devem cobrir os
custos de produção da próxima safra em Mato Grosso, reduzindo o lucro da atividade ou resultando
em prejuízo para o produtor. Para o milho, estudo do Instituto Mato-Grossense de Economia
Agropecuária (Imea) indica gastos médios de R$ 19,59 por saca do grão produzido com alta
tecnologia. O preço do cereal para entrega em julho de 2015 é R$ 11,79 por saca, 39,8% inferior ao
custo de produção.
Em relação à soja, o custo de produção no Mato Grosso é estimado em R$ 46,72 por saca em áreas
cuja produtividade esperada é de 52,5 sacas por hectare. O valor atual de venda da soja – de cerca
de R$ 56,35 a saca – supera o custo, o que não deve se repetir em 2015, considerando o preço de
paridade de cerca de R$ 45,37 por saca para março do ano que vem, época da colheita da nova
safra.
Veja o documento em http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/sut%20boletim-custos-e-
precos%2003jun2014.pdf.
Colheita de café no Cerrado Mineiro chega a 10% do previsto
Agência Safras
11/06/2014
Lessandro Carvalho
A evolução da colheita da safra de café 2014 no cerrado mineiro
está dentro da normalidade, alcançando 10% do total. A estimativa
é do presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado,
Francisco Sérgio de Assis (foto: arquivo CNC).
As condições climáticas são boas no momento, com tempo firme, e a qualidade dos
grãos no começo da colheita é boa, afirma Francisco Assis. Embora tenha ocorrido
déficit hídrico em janeiro e fevereiro no cerrado mineiro, a quebra na safra é pequena
em relação a outras regiões, destaca o dirigente.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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Para o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, ainda é cedo para se falar no tamanho
do prejuízo nesta safra com o clima. Assis diz que daqui a um mês poderá se ter uma avaliação
melhor, e acredita, por enquanto, numa safra em torno da estimativa da Conab para a região. A
Conab apontou a produção do cerrado mineiro em 2014 em 5,8 milhões de sacas.
Quanto aos comentários que o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Neri
Geller, teria feito a uma agência internacional de notícias de que a estimativa da produção do país
pode subir adiante, em função de que as perdas com o clima não foram tão severas, Francisco
Sérgio de Assis acredita que o ministro foi inocente, talvez mal assessorado. "Ele deveria ter
consultado a equipe dele, que é responsável pela estimativa da safra", observa.
Associados da Cooparaiso vão colher menos café que o esperado
Agência Safras
11/06/2014
Cândida Schaedler
Membros da Cooperativa Regional de Agricultores de São
Sebastião do Paraíso (Cooparaiso), com atuação no sul de
Minas Gerais e na Alta Mogiana paulista, vão colher de 2,45 a
2,5 milhões de sacas após o clima seco prejudicar as lavouras,
disse o superintendente da entidade, Paulo Elias.
O número é abaixo da projeção de janeiro, que era de 3 milhões de sacas, e de fevereiro, que
oscilava entre 2,7 e 2,8 milhões de sacas. Os associados da cooperativa, que somam 2.500, já
colheram 16% dos grãos previstos.
Entretanto, Elias comenta que a queda de produtividade será melhor conhecida em setembro,
quando a colheita estiver concluída. As informações são da Bloomberg.
Café: colheita avança de forma irregular na Bahia, aponta Assocafé
Agência Safras
11/06/2014
Cândida Schaedler
A colheita de café conilon e arábica na Bahia avança de forma irregular, de acordo
com o presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João
Lopes de Araújo.
No sul do Estado, que cultiva a variedade conilon, a colheita atrasou um pouco,
mas em média 30% da área já foi colhida. No Oeste, onde as lavouras são irrigadas e cultivam
arábica, cerca de 50% do processo já foi concluído. Já na região do Planalto, ela ainda está muito
incipiente e apenas 10% foi colhido.
O atraso na colheita de conilon foi ocasionado pela falta de chuvas, na opinião de Lopes. Entretanto,
ele diz que não há um motivo específico, pois a maturação das lavouras foi desigual. Por isso,
algumas iniciaram mais cedo, enquanto outros produtores ainda esperam um pouco mais.
A qualidade dos grãos está normal na maior parte das regiões, diz Lopes. "Mas no Planalto, por
exemplo, que teve quebra, os produtores estão colhendo grãos menores", comenta. Ele diz que as
precipitações, embora estejam melhores do que nos últimos três anos, ainda estão em níveis
insuficientes, porque o clima continua seco no Estado. A amplitude térmica, por sua vez, é bem
elevada, pois os termômetros variam muito de dia e de noite.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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Até maio, receita com exportação de café verde sobe 1,4%
Agência Estado
11/06/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação de café verde apresentou leve alta de
1,43% nos primeiros cinco meses do ano, em comparação com o mesmo
período de 2013. O faturamento alcançou US$ 2,115 bilhões, ante US$
2,085 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia,
do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de
Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de
17,34%, para 795.655 toneladas ante 678.099 t nos primeiros cinco meses de 2013.
O preço médio de exportação teve queda de 13,56% no período, de US$ 3.075/t para US$ 2.658/t. A
receita cambial foi negativa para 6 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-35,12%),
Itália (-11,82%), Espanha (-10,71%), Suécia (-6,90%), França (-8,52%) e Finlândia (-2,26%). Em
contrapartida, foi significativa a alta no faturamento para México (3.844%), Eslovênia (61,58%),
Rússia (20,91%) e Alemanha (18,79%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foi a Alemanha, que
apresentou elevação de 32,25% ante o mesmo período de 2013. O segundo colocado são os
Estados Unidos (19,04%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para
todos os destinos, com exceção de Japão (-26,77%), Itália (-1,51%) e Suécia (-0,51%).
Café: receita com solúvel recua 20,8% no acumulado do ano até maio
Agência Estado
11/06/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de
20,77% nos primeiros cinco meses do ano, em relação ao mesmo período
de 2013. Os industriais faturaram US$ 219,464 milhões, em comparação
com US$ 276,987 milhões no mesmo período do ano passado, conforme
relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da
Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 30.407 toneladas de solúvel, com queda de 7,48% em relação a 2013
(32.866 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.218/t, ante US$ 8.428/t em 2013,
representando queda de 14,36%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no
período, com diminuição de 19,84% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos
do café processado brasileiro, apenas 3 tiveram elevação em receita no período: Chile (288,29%),
Cingapura (45,94%) e Malásia (2,67%). Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para
Argentina (-65,75%), Reino Unido (-38,66%), Arábia Saudita (-30,51%) e Ucrânia (-28,18%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos,
que apresentaram redução de 4,21% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além dos
EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Chile (473,16%) e Cingapura (56,76%).
Em contrapartida, houve queda em volume para 10 destinos, com destaque para: Argentina (-
63,61%), Reino Unido (-39,62%) e Arábia Saudita (-30,51%).
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Receita cambial com café torrado e moído cai 30% até maio
Agência Estado
11/06/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído
registrou queda de 29,87% nos primeiros cinco meses do ano, em relação
ao mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 4,181
milhões, em comparação com US$ 5,962 milhões em igual período de
2013, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e
Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 533 toneladas do produto, volume 27,78% menor em relação ao ano
anterior (738 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.844/t, ante US$ 8.079/t,
representando diminuição de 2,90%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com
redução de 47,79%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja receita
aumentou 27,18%, seguida de França, mais 296,49%.