1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 08/04/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
OIC: reexportações de café da UE caem 4,5% em dezembro de 2014
P1 / Ascom CNC
08/04/2015
Paulo A. C. Kawasaki
De acordo com dados preliminares do relatório estatístico
atualizado pela Organização Internacional do Café (OIC), a
União Europeia diminuiu em 4,49% suas reexportações de café
em dezembro de 2014 na comparação com o mês anterior. O
volume reembarcado foi de 2.597.533 sacas de 60 kg, ao passo que, em novembro, o total
comercializado pelos europeus foi de 2.719.657 sacas. Desde janeiro de 2014, a divulgação dos
dados referentes ao bloco passou a ser feita de forma globalizada e não mais por países.
Os Estados Unidos reexportaram 292.057 sacas no último mês do ano passado, volume que implicou
alta de 4,30% em relação às 280.019 sacas reembarcadas em novembro. A Suíça, por sua vez,
reduziu suas reexportações de café em dezembro passado. O volume negociado foi de 142.446
sacas, representando queda de 6,21% frente às 151.878 sacas reembarcadas no mês antecedente.
Veja, na tabela a seguir, mais números referentes às reexportações de café realizadas pelos países
consumidores.
Importação de café da UE cai 5,1% em dezembro de 2014, aponta OIC
P1 / Ascom CNC
08/04/2015
Paulo A. C. Kawasaki
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou a
atualização dos números referentes às importações realizadas
pelos países consumidores em dezembro de 2014. De acordo
com a entidade, a União Europeia adquiriu, no último mês do
ano passado, 5.768.845 sacas de 60 kg do produto, o que implicou queda de 5,09% em relação ao
volume comprado em novembro (6.078.140 sacas). Desde janeiro de 2014, a divulgação dos dados
referentes ao bloco passou a ser feita de forma globalizada e não mais por países.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Com a aquisição de 2.057.372 sacas em dezembro do ano passado, os Estados Unidos
apresentaram alta de 18,18% na comparação com as 1.740.945 sacas de novembro. Já o Japão
diminuiu levemente suas compras do produto (-0,34%), em dezembro, ao adquirir 567.703 sacas. Um
mês antes, os nipônicos haviam importado 569.805 sacas. Confira, na sequência, mais números
referentes às importações de café realizadas pelos países consumidores.
Começa fiscalização de grãos em 14 estados
Conab - Gerência de Imprensa
08/04/2015
Do dia 6 até o dia 17 deste
mês, 32 técnicos da
Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab)
vão inspecionar os estoques governamentais de grãos nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás,
Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Sergipe, Pará, Amapá, Amazonas, Rondônia, Rio de
Janeiro, Acre, Paraíba e Distrito Federal.
Eles vão verificar, em mais de 120 unidades armazenadoras credenciadas e da própria Companhia,
quesitos como condições de armazenagem, conservação e quantidade de grãos.
Esta é a terceira etapa de fiscalização realizada este ano. As duas anteriores ocorreram nos estados
do Centro-Sul, além de Bahia, Sergipe e Tocantins, com a inspeção de mais de 2 milhões de
toneladas de produtos.
De acordo com o superintendente de Fiscalização, Francisco Farage, a intenção é analisar as
condições de 285,5 mil toneladas de grãos como milho, trigo, café, feijão e arroz. Os produtos foram
adquiridos pela Companhia por meio dos programas Aquisição do Governo Federal (AGF) e Contrato
de Opção.
Estão programadas, até o fim do ano, outras sete inspeções. Nos casos de ocorrência de desvio, a
Companhia comunica ao Ministério Público e à Polícia Federal. Confirmada a irregularidade, o
armazém é descredenciado e fica impossibilitado de operar com a Companhia por dois anos, tendo
ainda que restituir o estoque inicial em dinheiro ou em produto.
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Melhoria da sustentabilidade do agronegócio do café
Unesp - Assessoria de Comunicação e Imprensa
08/04/2015
Foi publicado na edição de fevereiro/2015 da revista
Agronomy Journal, da American Society of Agronomy, uma
das mais renomadas revistas da área de Agronomia do
mundo, o artigo 'Irrigation and Intercropping with
Macadamia Increase Initial Arabica Coffee Yield and
Profitability'. O texto é assinado por Marcos José Pedoná e
Rogério P. Soratto.
O texto é parte da tese de doutorado defendida na
Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp de
Botucatu por Pedoná, pesquisador científico da APTA -
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), vinculada à Secretaria de Agricultura e
Abastecimento, Polo Regional Centro-Oeste, em Bauru, SP.
Orientado por Soratto, docente da FCA, o trabalho, parcialmente financiado pela Fapesp, testou a
eficiência do uso da consorciação de culturas e da irrigação na obtenção de aumento de
produtividade e na melhoria da sustentabilidade do agronegócio café no Estado de São Paulo. A
pesquisa foi iniciada em maio de 2005, com o preparo das áreas e implantação de diversos sistemas
de cultivo (café solteiro, macadâmia solteira e consórcio café x macadâmia), todos com ou sem
irrigação por gotejamento.
Por se tratar de culturas perenes, muitos anos são necessários para que sejam produzidos resultados
confiáveis. Assim, após coletar dados de desenvolvimento, produção e rentabilidade desses sistemas
durante 8 anos, foi possível publicar resultados que podem orientar os cafeicultores na busca pela
melhoria da sustentabilidade em sua atividade. “No artigo publicado na Agronomy Journal, foram
apresentados os resultados dos tratamentos de café solteiro e consórcio de café com macadâmia,
com ou sem o uso de irrigação”, explica Soratto.
Os resultados mostraram que, em condições de sequeiro, a consorciação com nogueiras-macadâmia
aumentou em 10% a produtividade de grãos do café arábica, quando comparada com o cultivo
solteiro. Além disso, o uso da irrigação por gotejamento promoveu maior crescimento e aumentou em
60% a produtividade de grãos do café arábica, independentemente do sistema de cultivo (solteiro ou
consorciado).
O artigo mostra ainda que o crescimento e a produtividade da nogueira-macadâmia consorciada com
café arábica também foram significativamente incrementados pelo uso da irrigação; e que as
produções das primeiras cinco safras não foram suficientes para pagar os investimentos no cultivo de
café solteiro em condição de sequeiro, porém, tanto a irrigação quanto a consorciação reduziram o
período de retorno do investimento.
“O cultivo de café arábica, consorciado com macadâmia, irrigado por gotejamento, apresentou o
menor período de retorno do investimento e a maior lucratividade (76% superior à do café solteiro
irrigado), após as primeiras cinco safras, sendo alternativa interessante para a sustentabilidade da
cafeicultura no Estado de São Paulo, Brasil”, diz Soratto.
Sobre cultivo e comercialização do café – O cultivo e a comercialização de café envolvem
aproximadamente 500 milhões de pessoas no mundo. O Brasil, maior produtor mundial, tem grande
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responsabilidade no abastecimento desse mercado, pois é também o maior exportador do grão, com
1,22 milhões de toneladas. O Estado de São Paulo já foi o maior produtor nacional, contudo, as
produtividades alcançadas (média de 1470 kg ha-1 de acordo com a CONAB 2013), já não conferem
rentabilidade satisfatória, o que levou à diminuição paulatina do cultivo de café no estado de São
Paulo, nas últimas décadas. Esse fenômeno se repete, também, em outras tradicionais regiões
cafeeiras do Brasil.
A planta de café arábica (Coffea arabica L.) é um arbusto perene que originalmente desenvolveu-se
em condições de sub-bosque e, temperaturas elevadas e déficits hídricos, prejudicam o seu
desempenho vegetativo e reprodutivo. Altas temperaturas provocam abortamento de flores e frutos e,
déficits hídricos provocam a morte dos tubos polínicos, causando abortamento de flores, produção de
grãos de peneira baixa ou de grãos chochos, afetando diretamente a produtividade da cultura. Além
disso, alterações climáticas, como o anunciado aquecimento global, causam preocupações e, regiões
produtoras poderão se tornar inaptas ao cultivo do cafeeiro, com a elevação das temperaturas. Nesse
contexto, a cafeicultura poderá sofrer sérias reconfigurações geográficas, acarretando prejuízos
econômicos e sociais em todas as regiões produtoras.
Estudos anteriores mostraram que o uso da arborização pode mitigar os efeitos prejudiciais de
temperaturas elevadas, podendo aumentar a produtividade da cultura do café. Além disso, a espécie
utilizada na arborização pode proporcionar agregação de uma fonte de renda extra aos cafeicultores
e melhor aproveitamento da mão de obra durante o ano, reduzindo os riscos intrínsecos à cafeicultura
e beneficiando sobremaneira a agricultura familiar, como é o caso da nogueira-macadâmia
(Macadamia integrifolia Maiden & Betche) que produz uma amêndoa com alto valor de mercado.
Sobre a publicação – A revista destacou na página online e na capa do último número fotos do
experimento. “Isto é um destaque e um reconhecimento para a pesquisa, pois apenas um dos mais
de 40 artigos publicado no atual número de tão importante publicação científica teve a oportunidade
de ser destaque na sua capa e página online”, comenta o docente da FCA. Os resultados que foram
publicados no artigo da Agronomy Journal, que abordou com mais ênfase os aspectos fitotécnicos da
cultura do café arábica, são apenas parte da pesquisa, defendida em julho de 2013 no Programa de
Pós-graduação em Agronomia-Agricultura da FCA.
O doutorado envolveu dois experimentos no campo, que incluíram também consorciação de café
arábica com diversas cultivares de macadâmia e um estudo econômico mais detalhado, que teve a
colaboração de Maura Esperancini, professora da FCA. “Foram calculados índices de eficiência de
uso da área, bem como indicadores de avaliação da viabilidade econômica dos tratamentos
considerando três diferentes cenários de preços do café”, comenta Soratto. O artigo pode ser
acessado em https://www.agronomy.org/publications/aj/tocs/107/2
Estoques europeus de café sobem 0,8% em janeiro
Agência SAFRAS
08/04/2015
Cândida Schaedler
Os estoques de café na Europa subiram 0,8% em janeiro, ou 5.787 toneladas
(96.450 sacas de 60kg), para 695.233 toneladas (11.587.217 sacas), ante o mês
anterior. Os dados foram divulgados pela Federação Europeia de Café. O maior
incremento foi na cidade belga de Antwerp, onde os estoques avançaram 2.693
toneladas, para 365.732 toneladas. As informações são de agências
internacionais.