SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Mieloma Múltiplo 
Patrícia Prates
Mieloma Múltiplo 
 Doença maligna da medula óssea 
 Célula alterada é o plasmócito 
 Múltiplas áreas da medula são normalmente afetadas 
 Aumento descontrolado de plasmócitos e 
consequentemente infiltração na medula óssea. 
 Aumento das imunoglobulinas no sangue
Plasmócitos 
Derivados dos linfócitos B
Etiologia 
Ainda há estudos e controvérsias quanto ao surgimento do 
Mieloma Múltiplo 
 Pressupõe-se que sejam inúmeros fatores em conjunto que 
desencadeiam o mieloma 
 Exposição a substâncias tóxicas, radioativas, entretanto, 
suposições a serem debatidas 
Fatores genéticos
Manifestação do Mieloma 
 Inicialmente a doença é assintomática 
 Exames de rotina podem apresentar alterações 
questionáveis
Diagnóstico 
 Análises do sangue e da urina para verificar presença de 
imunoglobulinas, ou de parte delas, as cadeias leves. 
 Com o sangue da medula óssea podem ser feitas a 
imunofenotipagem e os estudos citogenéticos. 
 Mielograma, 
 Eventualmente biopsia óssea. 
 Radiografias aos ossos
Eletroforese das Proteínas 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842007000100003&script=sci_arttext
Imunofixação 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842007000100003&script=sci_arttext
Quantificação das imunoglobulinas e 
cadeias leves 
Imunoturbidimetria ou Nefelometria 
Absorbância é proporcional à concentração da 
imunoglobulina presente na amostra. 
http://apuntescientificos.org/preparacion-colo-qbp.html
Proteína C reativa (PCR) 
 O Mieloma Múltiplo (MM) é uma das doenças não 
infecciosas que pode provocar elevação da PCR. 
 Se valores da PCR persistirem elevados em pacientes 
com MM ou linfoma, há indicações da doença mais 
agressiva, sugerindo pior prognóstico, com menor tempo 
de sobrevida. 
 O valor normal de PCR situa-se até 0.1 mg/dL ou 1mg/L
TESTE IMPORTÂNCIA 
Beta 2 Microglobulina 
Sérica 
(ß2MCGs) 
Teste simples e facilmente encontrado; deve ser 
realizado em todos os pacientes. Níveis elevados 
indicam mieloma mais ativo. 
Albumina Sérica 
(Alb. S.) 
Proteína normal do sangue medida regularmente como 
parte dos testes bioquímicos. Níveis baixos indicam 
doença menos favorável. 
Proteína C reativa 
(PCR) 
Proteína normal do sangue. Níveis elevados indicam 
mieloma mais ativo. 
INTERNATIONAL MYELOMA FOUNDATION. <http://www.myelomapt.org/faq.php>
Avaliação da Proteinúria 
 Pesquisa de Proteína de Bence Jones 
 Relação kappa/lambda
Tratamento 
 Até o momento não há cura para o Mieloma Múltiplo 
 Há medidas terapêuticas que permitem controlá-lo: 
Quimioterapia 
Radioterapia 
Transplantes de precursores hematopoiéticos 
Tratamento do ossos (Bifosfonatos)
Caso Clínico 
J.C.G, sexo masculino, 65 anos, agricultor, com histórico familiar de 
doenças reumáticas, trabalhou anos com o uso de agrotóxicos em parreiras. 
Não costuma realizar periodicamente exames de rotina e vem queixando-se 
de fadiga, fraqueza, falta de disposição, e aparência pálida, dores na coluna 
vertebral e oliguria. J.C.G após muito tempo sem realizar consultas 
médicas, frente ao quadro de sintomas sentiu a necessidade de procurar 
ajuda. 
Tendo em vista a sintomatologia, o médico solicitou inúmeros exames, 
incluindo, hemoglobina, ressonância magnética, cálcio, creatinina, albumina 
sérica. Diante dos resultados preocupantes e sintomas descritos pelo 
paciente, o médico já apresentava suspeitas do que poderia estar 
acometendo o paciente. Solicitou então exame de Proteína de Bence Jones 
na amostra de urina, eletroforese de proteínas séricas e urinárias, 
imunofixação e PCR para então realizar o diagnóstico.
Resultados 
Ressonância magnética: Presença de lesões ósseas líticas/osteoporose 
Cálcio total sérico 12,9 mg/dL (Valor de referência 8,5 a 10,2 mg/dL) 
Creatinina sérica 2,9 mg/dL (Valor de referência 0,6-1,2 mg/dL) 
Hemoglobina 8,1 g/ dL (Valor de referência 12,0 e 18,0 g/dL) 
Albumina sérica 3 g/dL (Valor de referência 3,5-4,7 g/dL) 
Proteína M:IgG 8,5g/dL IgA 7,1 g/dL 
Proteína de Bence Jones: Positivo PCR: 4,38 mg/dL 
a) Por que os níveis de cálcio sérico estão elevados? 
b) Como está a função renal deste paciente? 
c) O que é indicativo de baixa hemoglobina em conjunto com sintomas? 
d) Qual o diagnóstico final?
Referências 
http://www.mielomabrasil.org/faq.php 
http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v29n1/v29n1a06.pdf 
http://www.apcl.pt/apclfiles/AF_Livro_Mieloma_M%C2%A3ltiplo.pdf 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151684842007000100003&script=sci_artte 
xt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
pauloalambert
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
Levi Lopes
 
Anemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico DiferencialAnemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico Diferencial
Safia Naser
 
Anemia hemolitica
Anemia hemoliticaAnemia hemolitica
Anemia hemolitica
dapab
 

Mais procurados (20)

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
 
Leucemias
Leucemias Leucemias
Leucemias
 
Coagulograma
CoagulogramaCoagulograma
Coagulograma
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
 
Anemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico DiferencialAnemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico Diferencial
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferropriva
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 
Hemostasia
HemostasiaHemostasia
Hemostasia
 
02 linfomas
02 linfomas02 linfomas
02 linfomas
 
1 c
1  c1  c
1 c
 
Anemia hemolitica
Anemia hemoliticaAnemia hemolitica
Anemia hemolitica
 
Anemia 20
Anemia 20Anemia 20
Anemia 20
 
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme Anemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
3  Anemias Carenciais Megaloblásticas3  Anemias Carenciais Megaloblásticas
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
 
Beta talassemia
Beta talassemiaBeta talassemia
Beta talassemia
 
Anemia aplástica
Anemia aplásticaAnemia aplástica
Anemia aplástica
 
Anemias hereditarias
Anemias hereditariasAnemias hereditarias
Anemias hereditarias
 

Semelhante a Mieloma Múltiplo

Plasmacitopatias
PlasmacitopatiasPlasmacitopatias
Plasmacitopatias
vfunke
 
Slides de Aula - Unidade II.pdf
Slides de Aula - Unidade II.pdfSlides de Aula - Unidade II.pdf
Slides de Aula - Unidade II.pdf
BrunoMatson1
 
Anemia aplástica grave tratamento, 2008
Anemia aplástica grave   tratamento, 2008Anemia aplástica grave   tratamento, 2008
Anemia aplástica grave tratamento, 2008
Arquivo-FClinico
 
14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...
14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...
14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...
CarlaFMboa
 

Semelhante a Mieloma Múltiplo (20)

Mieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinicoMieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinico
 
Imunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos ClínicosImunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos Clínicos
 
Hematologia
HematologiaHematologia
Hematologia
 
Câncer Renal
Câncer Renal Câncer Renal
Câncer Renal
 
Questionário de hemogramas - arquivo de revisão.pptx
Questionário de hemogramas - arquivo de revisão.pptxQuestionário de hemogramas - arquivo de revisão.pptx
Questionário de hemogramas - arquivo de revisão.pptx
 
Plasmacitopatias
PlasmacitopatiasPlasmacitopatias
Plasmacitopatias
 
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)  Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 
Slides de Aula - Unidade II.pdf
Slides de Aula - Unidade II.pdfSlides de Aula - Unidade II.pdf
Slides de Aula - Unidade II.pdf
 
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
 
Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Anemia aplástica grave tratamento, 2008
Anemia aplástica grave   tratamento, 2008Anemia aplástica grave   tratamento, 2008
Anemia aplástica grave tratamento, 2008
 
Exames complementares
Exames complementaresExames complementares
Exames complementares
 
Aula oncologia ii
Aula oncologia iiAula oncologia ii
Aula oncologia ii
 
Lmc
LmcLmc
Lmc
 
14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...
14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...
14 Principais recursos laboratorias disponiveis para diagnosticar os processo...
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
11. reumato 2011-les-e_sindr_afl_
11. reumato 2011-les-e_sindr_afl_11. reumato 2011-les-e_sindr_afl_
11. reumato 2011-les-e_sindr_afl_
 
LMA slides com caso clínico e explicação
LMA slides com caso clínico e explicaçãoLMA slides com caso clínico e explicação
LMA slides com caso clínico e explicação
 
Estudar analises
Estudar analisesEstudar analises
Estudar analises
 
Exames de Laboratório
Exames de LaboratórioExames de Laboratório
Exames de Laboratório
 

Mais de Patrícia Prates

Aflatoxinas e Ocratoxina A
Aflatoxinas e Ocratoxina AAflatoxinas e Ocratoxina A
Aflatoxinas e Ocratoxina A
Patrícia Prates
 
Controle da glicemia e estresse oxidativo
Controle da glicemia e estresse oxidativoControle da glicemia e estresse oxidativo
Controle da glicemia e estresse oxidativo
Patrícia Prates
 
Disfunção endotelial e doenças cardiovasculares
Disfunção endotelial e doenças cardiovascularesDisfunção endotelial e doenças cardiovasculares
Disfunção endotelial e doenças cardiovasculares
Patrícia Prates
 
Fertilização e reprodução
Fertilização e reproduçãoFertilização e reprodução
Fertilização e reprodução
Patrícia Prates
 

Mais de Patrícia Prates (18)

Portfólio Parasitologia Clínica
Portfólio Parasitologia ClínicaPortfólio Parasitologia Clínica
Portfólio Parasitologia Clínica
 
Púrpura trombocitopênica idiopática
Púrpura trombocitopênica idiopáticaPúrpura trombocitopênica idiopática
Púrpura trombocitopênica idiopática
 
Exposição ao Benzeno
Exposição ao BenzenoExposição ao Benzeno
Exposição ao Benzeno
 
Agentes infecciosos e automedicação
Agentes infecciosos e automedicaçãoAgentes infecciosos e automedicação
Agentes infecciosos e automedicação
 
Haemophylus ducreyi
Haemophylus ducreyiHaemophylus ducreyi
Haemophylus ducreyi
 
Programa de saúde mental no SUS
Programa de saúde mental no SUSPrograma de saúde mental no SUS
Programa de saúde mental no SUS
 
Controle de Qualidade - LAC
Controle de Qualidade - LACControle de Qualidade - LAC
Controle de Qualidade - LAC
 
Fundamentação teórica: Abortamento
Fundamentação teórica: AbortamentoFundamentação teórica: Abortamento
Fundamentação teórica: Abortamento
 
Microscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia ClínicaMicroscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia Clínica
 
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADASANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
 
Pancreatite
PancreatitePancreatite
Pancreatite
 
Aflatoxinas e Ocratoxina A
Aflatoxinas e Ocratoxina AAflatoxinas e Ocratoxina A
Aflatoxinas e Ocratoxina A
 
Síndrome de Turner
Síndrome de TurnerSíndrome de Turner
Síndrome de Turner
 
Controle da glicemia e estresse oxidativo
Controle da glicemia e estresse oxidativoControle da glicemia e estresse oxidativo
Controle da glicemia e estresse oxidativo
 
Disfunção endotelial e doenças cardiovasculares
Disfunção endotelial e doenças cardiovascularesDisfunção endotelial e doenças cardiovasculares
Disfunção endotelial e doenças cardiovasculares
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Fertilização e reprodução
Fertilização e reproduçãoFertilização e reprodução
Fertilização e reprodução
 
Paragonimus westermani
Paragonimus westermaniParagonimus westermani
Paragonimus westermani
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Último (10)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Mieloma Múltiplo

  • 2. Mieloma Múltiplo  Doença maligna da medula óssea  Célula alterada é o plasmócito  Múltiplas áreas da medula são normalmente afetadas  Aumento descontrolado de plasmócitos e consequentemente infiltração na medula óssea.  Aumento das imunoglobulinas no sangue
  • 4. Etiologia Ainda há estudos e controvérsias quanto ao surgimento do Mieloma Múltiplo  Pressupõe-se que sejam inúmeros fatores em conjunto que desencadeiam o mieloma  Exposição a substâncias tóxicas, radioativas, entretanto, suposições a serem debatidas Fatores genéticos
  • 5. Manifestação do Mieloma  Inicialmente a doença é assintomática  Exames de rotina podem apresentar alterações questionáveis
  • 6. Diagnóstico  Análises do sangue e da urina para verificar presença de imunoglobulinas, ou de parte delas, as cadeias leves.  Com o sangue da medula óssea podem ser feitas a imunofenotipagem e os estudos citogenéticos.  Mielograma,  Eventualmente biopsia óssea.  Radiografias aos ossos
  • 7. Eletroforese das Proteínas http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842007000100003&script=sci_arttext
  • 9. Quantificação das imunoglobulinas e cadeias leves Imunoturbidimetria ou Nefelometria Absorbância é proporcional à concentração da imunoglobulina presente na amostra. http://apuntescientificos.org/preparacion-colo-qbp.html
  • 10. Proteína C reativa (PCR)  O Mieloma Múltiplo (MM) é uma das doenças não infecciosas que pode provocar elevação da PCR.  Se valores da PCR persistirem elevados em pacientes com MM ou linfoma, há indicações da doença mais agressiva, sugerindo pior prognóstico, com menor tempo de sobrevida.  O valor normal de PCR situa-se até 0.1 mg/dL ou 1mg/L
  • 11. TESTE IMPORTÂNCIA Beta 2 Microglobulina Sérica (ß2MCGs) Teste simples e facilmente encontrado; deve ser realizado em todos os pacientes. Níveis elevados indicam mieloma mais ativo. Albumina Sérica (Alb. S.) Proteína normal do sangue medida regularmente como parte dos testes bioquímicos. Níveis baixos indicam doença menos favorável. Proteína C reativa (PCR) Proteína normal do sangue. Níveis elevados indicam mieloma mais ativo. INTERNATIONAL MYELOMA FOUNDATION. <http://www.myelomapt.org/faq.php>
  • 12. Avaliação da Proteinúria  Pesquisa de Proteína de Bence Jones  Relação kappa/lambda
  • 13. Tratamento  Até o momento não há cura para o Mieloma Múltiplo  Há medidas terapêuticas que permitem controlá-lo: Quimioterapia Radioterapia Transplantes de precursores hematopoiéticos Tratamento do ossos (Bifosfonatos)
  • 14. Caso Clínico J.C.G, sexo masculino, 65 anos, agricultor, com histórico familiar de doenças reumáticas, trabalhou anos com o uso de agrotóxicos em parreiras. Não costuma realizar periodicamente exames de rotina e vem queixando-se de fadiga, fraqueza, falta de disposição, e aparência pálida, dores na coluna vertebral e oliguria. J.C.G após muito tempo sem realizar consultas médicas, frente ao quadro de sintomas sentiu a necessidade de procurar ajuda. Tendo em vista a sintomatologia, o médico solicitou inúmeros exames, incluindo, hemoglobina, ressonância magnética, cálcio, creatinina, albumina sérica. Diante dos resultados preocupantes e sintomas descritos pelo paciente, o médico já apresentava suspeitas do que poderia estar acometendo o paciente. Solicitou então exame de Proteína de Bence Jones na amostra de urina, eletroforese de proteínas séricas e urinárias, imunofixação e PCR para então realizar o diagnóstico.
  • 15. Resultados Ressonância magnética: Presença de lesões ósseas líticas/osteoporose Cálcio total sérico 12,9 mg/dL (Valor de referência 8,5 a 10,2 mg/dL) Creatinina sérica 2,9 mg/dL (Valor de referência 0,6-1,2 mg/dL) Hemoglobina 8,1 g/ dL (Valor de referência 12,0 e 18,0 g/dL) Albumina sérica 3 g/dL (Valor de referência 3,5-4,7 g/dL) Proteína M:IgG 8,5g/dL IgA 7,1 g/dL Proteína de Bence Jones: Positivo PCR: 4,38 mg/dL a) Por que os níveis de cálcio sérico estão elevados? b) Como está a função renal deste paciente? c) O que é indicativo de baixa hemoglobina em conjunto com sintomas? d) Qual o diagnóstico final?
  • 16. Referências http://www.mielomabrasil.org/faq.php http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v29n1/v29n1a06.pdf http://www.apcl.pt/apclfiles/AF_Livro_Mieloma_M%C2%A3ltiplo.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151684842007000100003&script=sci_artte xt