O documento discute Paragonimus westermani, um parasita que causa paragonimíase pulmonar. O ciclo de vida envolve caranguejos de água doce como hospedeiros intermediários e humanos como hospedeiros definitivos. Os sintomas incluem tosse com expectoração sanguinolenta, febre e dor torácica. O diagnóstico é feito por exames de imagem, análise de escarro e biópsia pulmonar. O tratamento envolve o uso de praziquantel ou triclabend
2. Introdução
• Paragonimus westermani
• Filo Platyhelminthes
• Classe Trematoda.
• Paragonimíase, “distomatose pulmonar” ou “hemoptise parasitária”
• No Brasil, sua prevalência é de 21 milhões de infectados;
• 200 milhões de pessoas sob risco de adquirir o helminto;
• Endêmico na Ásia;
• Cosmopolita;
3. Etiologia
• Espécimes podem ser grandes ou pequenas;
• Corpo cavernoso, encurvados e achatados, hermafrodita;
• 49 espécies, 8 causam doença no homem;
• Doença é transmitida ao homem ao ingerir caranguejos e outros crustáceos
crus contaminados com o parasita;
4.
5. Ciclo evolutivo
• Mantido por animais selvagens ou domésticos que contaminam o meio
ambiente com eliminação de ovos.
6. Ciclo de vida
Ovos
Hospedeiro intermediário 1: Caracol;
Hospedeiros intermediários 2: Caranguejos de água doce
Miracídio
ou camarão de rio;
Hospedeiro definitivo: Homem;
Esporocisto
• Ingestão - aparelho digestivo - metacercárias desencistam Rédias/Rédias
filhas
perfuração da parede intestinal - cavidade abdominal – diafragma
– PULMÕES.
Cercárias
• Deglutição de escarro – eliminação via fecal
• Em raros casos a cercária pode migrar erraticamente (SNC,
Metacercárias
medula espinal, coração)
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8. Aspectos clínicos
• As alterações mais acentuadas nos pulmões, formação de cistos;
• Tosse com expectoração do tipo sanguinolento;
• Expectoração achocolatada ou ferruginosa e secreção mucopurulenta;
• Febre, dor torácica, suores noturnos, anorexia e perda de peso;
• Paragonimíase pode ser confundida com a tuberculose pulmonar;
9. Diagnóstico
• Hemograma: evidencia de eosinófilos condizem com o período de migração
do Paragonimus sp.
• Diagnóstico por imagem: Radiografia de tórax;
• Citologia de escarro, biópsia pulmonar, intradermorreação.
11. Tratamento
• O praziquantel, 3x ao dia, por 3 dias. 95-100% de cura;
• Em casos mais resistentes, triclabendazol, dose única, repetindo-se após 3
dias do tratamento.
• Bitionol, muitos efeitos colaterais
12. Controle
• Cozimento dos hospedeiros secundários (caranguejos ou camarões);
• Diagnóstico precoce;
• Controle epidemiológico nas áreas endêmicas, a educação em saúde, a
notificação dos casos;
• Difusão e a conscientização dos profissionais de saúde sobre a importância
da Paragonimíase;