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MONTEIROLOBATO
Nazaré da Mata, dezembro de 2017.
MONTEIRO LOBATO
(1882 – 1948)
José Bento Monteiro Lobato nasceu
em Taubaté, em 1882. Homem de
grande diversidade e talento foi
considerado gênio e pioneiro da
literatura infanto-juvenil
"Urupês", obra publicada originalmente em 1918, reúne ao todo
14 contos de Monteiro Lobato. Segundo o prefácio da 2a.
Edição do livro, esta obra surgiu do artigo “Velha praga”,
publicado originalmente no jornal O Estado de São Paulo no
ano de 1914.
PRÉ – MODERNISMO
 Foi um período de intensa movimentação
literária que marcou a transição entre o
simbolismo e o modernismo. Caracteriza-se
pelas produções do início do século XX até a
Semana de Arte Moderna, em 1922.
 O Pré-Modernismo brasileiro situa-se no
contexto histórico da consolidação da
República. A expectativa de um novo Brasil,
mais justo e moderno.
Características
 Regionalismo;
 Ruptura como academicismo;
 Estética literária marcada por valores do
naturalismo (mistura de escolas literárias);
 Marginalidade dos personagens;
• Jeca Tatu, o caboclo
Jeca Tatu
Personagem plano
Indianismo X Caboclismo
• É um personagem que está a margem de todo o desenvolvimento,uma
personificação do homem caboclo.
• Este personagem representa a ignorância e o atraso do homem no
campo.
• Está alheio a tudo o que se passa no mundo, exceto ao ato de votar.
• Vive da forma mais simples possível, “vegeta de cócoras”, a base do
menor esforço, se alimentando e se curando daquilo que a natureza
oferece.
- Tempo Cronológico: Considera-se o tempo do autor, as duas primeiras
décadas do século XX. Porém, dentro dessa cronologia há um tempo
psicológico.
“Pelo 13 de Maio, mal esvoaçava o florido decreto da Princesa e o
negro exausto larga num uf! O cabo da enxada, o caboclo olha,
coça a cabeça ‘magina e deixa que o velho mundo venha quem
nele pega de novo.”
“A 15 de Novembro, troca-se um trono vitalício pela cadeira
quadrienal. O país bestifica-se ante o inopinado da mudança.”
“Quando Pedro I lança aos ecos o seu grito histórico e o país
desperta estrouvinhado à crise duma mudança de dono, o caboclo
ergue-se, espia e acocora-se de novo.“
- Tempo Psicológico: Não possui tantas citações referentes ao
psicológico, restando apenas:
“Anos atrás, o orgulho estava numa ascendência de tanga,
inçada de penas de tucano, com dramas íntimos e flechaços
de curare.”
 Texto inicia-se em 1ª, mas com foco e desenrolar em terceira
pessoa.
 Narrador Onisciente VS Narrador testemunha
 Liberdade narrativa.
“Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!”
(pág. 170)
“Por felicidade nossa – e de Dom Antônio de Mariz [...]” (pág. 167)
 Uso de palavras rebuscadas;
 Coloquialismo;
 Neologismos;
LOBATO, Monteiro. Velha Praga. In: ______. Urupês. São Paulo: Brasiliense, 1994.
SANTOS, Luciele. A (des) construção do jeca tatu: uma análise da personagem de
Monteiro Lobato. Disponível em: http://www3.ufrb.edu.br/ebecult/wp-
content/uploads/2012/05/A-des-constru%C3%A7%C3%A3o-do-Jeca-Tatu-uma-ana-
%CC%81lise-da-personagem-de-Monteiro-Lobato-.pdf. Acesso em 06 de dezembro de 2017.

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URUPÊS - MONTEIRO LOBATO

  • 2. MONTEIRO LOBATO (1882 – 1948) José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, em 1882. Homem de grande diversidade e talento foi considerado gênio e pioneiro da literatura infanto-juvenil
  • 3. "Urupês", obra publicada originalmente em 1918, reúne ao todo 14 contos de Monteiro Lobato. Segundo o prefácio da 2a. Edição do livro, esta obra surgiu do artigo “Velha praga”, publicado originalmente no jornal O Estado de São Paulo no ano de 1914.
  • 4. PRÉ – MODERNISMO  Foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo. Caracteriza-se pelas produções do início do século XX até a Semana de Arte Moderna, em 1922.  O Pré-Modernismo brasileiro situa-se no contexto histórico da consolidação da República. A expectativa de um novo Brasil, mais justo e moderno.
  • 5. Características  Regionalismo;  Ruptura como academicismo;  Estética literária marcada por valores do naturalismo (mistura de escolas literárias);  Marginalidade dos personagens;
  • 6. • Jeca Tatu, o caboclo
  • 8. • É um personagem que está a margem de todo o desenvolvimento,uma personificação do homem caboclo. • Este personagem representa a ignorância e o atraso do homem no campo. • Está alheio a tudo o que se passa no mundo, exceto ao ato de votar. • Vive da forma mais simples possível, “vegeta de cócoras”, a base do menor esforço, se alimentando e se curando daquilo que a natureza oferece.
  • 9. - Tempo Cronológico: Considera-se o tempo do autor, as duas primeiras décadas do século XX. Porém, dentro dessa cronologia há um tempo psicológico. “Pelo 13 de Maio, mal esvoaçava o florido decreto da Princesa e o negro exausto larga num uf! O cabo da enxada, o caboclo olha, coça a cabeça ‘magina e deixa que o velho mundo venha quem nele pega de novo.” “A 15 de Novembro, troca-se um trono vitalício pela cadeira quadrienal. O país bestifica-se ante o inopinado da mudança.” “Quando Pedro I lança aos ecos o seu grito histórico e o país desperta estrouvinhado à crise duma mudança de dono, o caboclo ergue-se, espia e acocora-se de novo.“
  • 10. - Tempo Psicológico: Não possui tantas citações referentes ao psicológico, restando apenas: “Anos atrás, o orgulho estava numa ascendência de tanga, inçada de penas de tucano, com dramas íntimos e flechaços de curare.”
  • 11.  Texto inicia-se em 1ª, mas com foco e desenrolar em terceira pessoa.  Narrador Onisciente VS Narrador testemunha  Liberdade narrativa. “Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!” (pág. 170) “Por felicidade nossa – e de Dom Antônio de Mariz [...]” (pág. 167)
  • 12.  Uso de palavras rebuscadas;  Coloquialismo;  Neologismos;
  • 13.
  • 14. LOBATO, Monteiro. Velha Praga. In: ______. Urupês. São Paulo: Brasiliense, 1994. SANTOS, Luciele. A (des) construção do jeca tatu: uma análise da personagem de Monteiro Lobato. Disponível em: http://www3.ufrb.edu.br/ebecult/wp- content/uploads/2012/05/A-des-constru%C3%A7%C3%A3o-do-Jeca-Tatu-uma-ana- %CC%81lise-da-personagem-de-Monteiro-Lobato-.pdf. Acesso em 06 de dezembro de 2017.