O romance descreve a jornada de Humprey Van Weyden no navio do capitão Wolf Larsen, onde são colocados em teste os limites da sobrevivência humana e da luta entre a civilização e a selvageria. O conflito entre as visões de mundo dos dois personagens principais é um veículo para reflexões sobre temas como determinismo, individualismo e transformação espiritual.
2. o Jack London (Johnn Griffith) é filho de Flora e William Chaney;
o Obra literária impregnada de matéria autobiográfica e confessional;
o Peregrinação literária ao modo de seus ídolos Robert Louis Stevenson e
Herman Melville (Moby Dick).
o Viagem ao Mar de Bering e ao Japão como grande inspiração para a
produção da obra;
o Durante aventuras e dificuldades cotidianas, leu Nietsche, Herbert
Spencer, John Milton e a Origem das espécies, de Charles Darwin,
importantes para concepções filosóficas de O Lobo do Mar.
3. o Obra foi publicada pela Macmillan em 1904
o Pesquisas para o romance realizadas muito antes, na viagem de London ao Japão em 1893,
período em que o autor lia apaixonadamente Mobby Dick e Taipi.
o A escuna Ghost é inspirada na Sophie Sutherland, igualmente aparelhada para a caça de focas,
na qual London embarcou em 1893, nela vivendo por sete meses, passando pelas ilhas Bonin e
Yokohama.
o O romance é um verdadeiro reflexo da vida americana no final do século XIX;
o O objetivo da caças era obter a pele das focas, produto altamente valioso no séc. XIX.
o A tiragem inicial do livro em 40 mil cópias esgotou-se em dez dias. No entanto, e até 1916 — ano
da morte de seu autor — o livro venderia meio milhão de exemplares.
4. o Naturalismo filosófico – estudo dos personagens através de suas relações com seu entorno;
o O ambiente natural desempenha um papel crucial na formação do caráter humano;
o O ambiente social - O homem como lobo do próprio homem.
o Sentimentalismo do romantismo precoce;
o Efeitos genéticos nos personagens: a selvageria e o atavismo
o Darwinismo – Influência de Darwin e Hebert Spencer;
5. Resgatado pela escuna Ghost, o náufrago Humphrey van Weyden logo descobre que seu pesadelo
estava apenas começando: o capitão por quem foi salvo, Wolf Larsen, em vez de deixá-lo no porto
mais próximo como ele pediu, o obriga a integrar a tripulação de seu navio, onde impõe uma
estranha forma de ordem, na qual a violência ganha ares de filosofia e conhecimento do mundo. O
peculiar embate entre os dois homens - entre a concepção de mundo primitiva do capitão e a
civilidade e o moralismo de seu refém, faz com que a história se caracterize como uma reflexão sobre
o bem e o mal, sobre os determinismos darwinianos da vida e a condição humana.
6. í
o Reflexão sobre a vida;
o Reconhecimento ampliado;
o Descobertas;
o Mudança de caráter;
o Crescimento psicológico;
o Vida espiritual;
o Mundo físico;
o Filosofia;
o Calma;
o Ideal;
o Valor;
8. o Uso demasiado de jargões – sensação de mundo estranho, diferente.
o Linguagem descritiva - detalhando a natureza, o mundo interior e exterior dos personagens.
o Uso de alusões;
o Uso de dispositivos dramáticos e alegorias.
o Uso de figuras de linguagem como metáfora, personificação e zoomorfização (influência da
escola literária).
9. o O romance é narrado em 1ª pessoa.
o Narrador-personagem;
10. Lobo Larsen (-)
Humprey Van Weyden (O)
Mrs. Maud Brewster (O)
á
Thomas Mudridge (-)
George Leach (-)
Johasen (-)
Johnson (-)
Morte Larsen (-)
11. Tinha a ver com o
condicionamento mental e
físico de Hump .
Tinha a ver com Van Weyden
e Larsen, além da maneira
como esses homens tiveram
uma guerra de idéias.
Tinha a ver com a sobrevivência
de Hump van Weyden no
Ghost, as ações e a
transformação do personagem,
além de seu destino controlado
pelo oceano.
12. o Lobo Larsen - o anti-herói e a natureza selvagem;
o Humprey Van Weyden – a cultura civilizada;
o Mrs. Maud Brewster – a mulher idealizada; a racionalidade;
o Mudridge – a inveja, o repugnante;
o Jeorge Leach – A vingança irracional;
o Morte Larsen – individualismo que transcende o sangue.
o Johasen – oportunismo.
o Johson – o bom selvagem;
13. Predominantemente aberto, com incidências fechadas.
o São Francisco;
o Oceano Pacífico;
o Mar de Bering;
o Costas do Japão – Yokahama;
o Ilha de Endeavor;
ç
Varia de acordo com a natureza e causa impacto no caráter e nos conflitos entre os personagens;
o Ambiente x Enredo;
o Ambiente x Tema;
o Ambiente x Personagens;
15. Situaçãoinicial:
o Naufrágio. Cáp. 01 pág. 17;
Desenvolvimento:
o Vida no mar. Cáp.03 pág. 37;
o Localização. Cáp.03 pág. 39;
o Descrição da escuna/barco. Cáp.6 pág. 55;
Conflitos:
o Maus tratos e apresentação de perspectiva
racial. Cáp. 6 pág. 58;
Reflexõese abstrações:
o Crítica sobre a vida e a existência humana. Cáp.
6 pág. 67 3 cáp. 07 pág.71;
Clímax:
o Tentativa de abuso de Larsen contra Maud e
fuga da escuna. Cáp. 26 pág. 223 e pág. 227.
Conclusão:
o Morte de Larsen e retorno para casa. Cáp. 33
pág. 271 e cáp. 39 pág 315.
16. “Essa sobrevivência do mais forte, que aqui
procurei expressar em termos mecânicos, é o
que o Sr. Darwin chamou de 'seleção natural',
ou a preservação de raças favorecidas na luta
pela vida.” - Herbert Spencer
17. Em 1883, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche publicou a primeira
parte de seu livro Also sprach Zarathustra. O personagem principal do
livro, Zaratustra, propõe que a humanidade deve tentar superar sua
fraqueza e produzir um novo tipo de homem, geralmente traduzido
como "Super-homem”. Este Super-homem iria lutar pela satisfação
neste mundo, ao invés de olhar para uma vida após a morte
18. Uma jornada darwiniana pela sobrevivência
Crianças selvagens que acabaram sendo criadas por animais ou se
adaptaram a uma vida em um meio totalmente selvagem para
sobreviver.
19. Inteligência sem humildade cria monstros que são vítimas do próprio egocentrismo. O Lobo
do Mar nos ensina que devemos cravar guerra contra o nosso próprio destino e desafiar o
infortúnio para livrar-nos da opressão.
O Lobo do Mar é a radiografia da transformação espiritual do indivíduo, assim como a
condenação subtextual do individualismo selvagem representado pelo desfecho de Wolf Larsen.
çõ
20. LONDON, Jack. O Lobodo Mar. Tradução de Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret Editora, 2001.
Mdig. Crianças Selvagens. Disponível em: https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=27885. Último
acesso em 26/05/2019.