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ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
DO DERRAME PLEURAL
ALICEVIANNA
GABRIELA PORTELA
PLEURAS
6
Disponível em: http://www.uff.br/fisio6/aulas/aula_18/topico_01. Acesso em 02/04/2017 às 22:45.
ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
• Quantidade fisiológica de fluido  0,1ml/kg;
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
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http://www.ncpba.com.br/portal/index.php?site=2&modulo=ev
a_conteudo&co_cod=45. Acesso em 02/04/2017 às 23:43.
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https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/3638/metodos
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http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=234. Acesso em 02/04/2017 às 23:49.
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Brant e Helms, 2008.
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TORACOCENTESE
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Derrame pleural

Notas do Editor

  1. Para entendermos melhor derrame pleural, precisamos esclarecer como é a pleura, precisamos entender a anatomia dela. A pleura visceral e parietal limitam um espaço potencial na cavidade torácica, a cavidade pleural. Pensem no pulmão sendo essa mão em punho fechado, a pleura sendo a membrana do balão, e a cavidade pleural a cavidade do balão. Agora pensem nesse punho dando um murro no balão (de modo que todo o punho seja recoberto pelo balão, parte da pleura que estiver em contato com a víscera, ou seja, com o pulmão (representado pelo punho) vai ser chamado de pleura visceral. A outra parte da pleura vai ta em contato com a parede torácica, logo é chamada pleura parietal. Mas percebam que mesmo tendo nomes diferentes, as duas são contínuas entre si. Vale ressaltar que a pleura visceral compartilha a inervação do pulmão, que não tem sensibilidade geral à dor. A pleura parietal compartilha a inervação da parede torácica, que tem sensibilidade à dor. Daí a gente conclui que o sintoma de dor torácica indica acometimento da pleura parietal. Perguntar qual é visceral e qual é parietal! E entre elas tem-se a cavidade pleural
  2. Dentro da cavidade torácica, tem um quantidade fisiológica de fluido, cerca de 0,1mL/kg. O que regula essa quantidade de liquido é: Pressão oncótica e pressão hidrostática. Aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão oncótica promovem a saída de fluido e acúmulo de líquido na cavidade pleural. Se houver um desequilíbrio dessas forças, o derrame promovido será de TRANSUDATO. Porém, processos inflamatórios e malignos, podem promover aumento da permeabilidade capilar local e da membrana pleural, ou então bloqueio da drenagem linfática. Isso levará a acúmulo de EXSUDATO. A diferença entre exsudato e transudato é que o exsudato é mais denso em proteínas e lactato desidrogenase. Outra causa de derrame pleural é perda da integridade do diafragma, que pela íntima relação leva também ao acúmulo de fluido.
  3. Várias causas estão associadas ao derrame pleural, muitas são idiopáticas. Geralmente o derrame tende a seguir uma evolução benigna. Mostrar na tabela.
  4. Amiodarona, beta bloqueadores, ergotamina, L-triptofano, metotrexato, nitrofurantoina, fenitoina!
  5. Podem ser assintomáticos. Podem apresentar: dispneia, tosse, dor torácica pleurítica. Falar tabela 3 e 4. A história deve focar em diferenciar as etiologias cardíacas das pulmonares, e de outras causas de derrame. Um exame físico completo deve ser feito, com foco no achado de MACICEZ À PERCUSSÃO (sensível e específico para o diagnóstico de derrame pleural).
  6. Podem ser assintomáticos. Podem apresentar: dispneia, tosse, dor torácica pleurítica. Falar tabela 3 e 4. A história deve focar em diferenciar as etiologias cardíacas das pulmonares, e de outras causas de derrame. Um exame físico completo deve ser feito, com foco no achado de MACICEZ À PERCUSSÃO (sensível e específico para o diagnóstico de derrame pleural).
  7. Na suspeita de derrame pleural, o primeiro exame a ser pedido é o RX de tórax. Pode ser pedido em três incidências: PA, perfil e decúbito lateral. Em PA, detecta o derrame a partir de 200ml de fluido.
  8. Perfil, a partir de 50ml de fluido, logo é mais sensível.
  9. Decúbito lateral, ajuda a determinar o tamanho do derrame, e se é livre ou loculado.
  10. TC detecta derrames que não foram vistos no RX, diferenciar líquido pleural de espessamento pleural, e obter pistas para descobrir a causa.
  11. USG é mais acurada que a ausculta/RX em detectar derrame pleural em cuidados intensivos. É mais sensível que a TC em ver septações no derrame.
  12. Derrame septado Setas: dreno!
  13. QUANDO GUIADOS POR USG DIMINUEM O RISCO DE PNEUMOTORAX, AUXILIAM NO ACERTO DO PROCEDIMENTO, POREM HÁ ESTUDOS DE REVISÃO QUE NÃO CONCORDAM COM ISSO. RX POS PROCEDIMENTO: APENAS QUANDO AINDA HÁ SINTOMAS
  14. A TORACOCENTESE PODE TER UM OBJETIVO DIAGNÓSTICO TERAPEUTICO, DE ALIVIO. A PUNÇÃO DIAGNOSTICA SERVE COMO ESTUDO, NORMALMENTE RETIRA PEQUENOS VOLUMES, NÃO SE SABE A CAUSA DO DERRAME PLEURAL. A TERAPEUTICA POR SUA VEZ RETIRA MAIORES VOLUMES, ESTÁ ASSOCIADO A SINTOMAS, POR EXEMPLO, A DISPNEIA. E EM CASO DE GRANDE DESCOMPENSAÇÃO RESPIRATORIA OU CARDIACA REALIZA TB UM DRENO DE TORAX