20. TORACOCENTESE
RETIRADA DE LÍQUIDO NO ESPAÇO PLEURAL
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA:
9º EIC LINHA HEMIESCAPULAR LADO
ACOMETIDO
PODE SER GUIADO POR ULTRASSOM
RADIOGRAFIA PÓS PROCEDIMENTO
22. INDICAÇÃO DE ASPIRAÇÃO
>1CM NO RX DECÚBITO SEM DIAGNÓSTICO;
>5CM NO RX LATERAL COM PNEUMÔNIA;
SUSPEITA DE DERRAME BILATERAL COM EXSUDATO:
APENAS REALIZA TORACOCENTESE SE ACOMPANHADO DE
OUTROS SINTOMAS ATÍPICOS: FEBRE, DOR PLEURÍTICA,
TRATAMENTO NÃO RESPONSIVO.
27. CASO CLÍNICO
J.C.R, HOMEM, 26 ANOS. QUEIXA DE DISPNEIA COM DOR
EM HEMITÓRAX ESQUERDO QUE PIORA AO ESFORÇO
FÍSICO. ACHADOS DO EXAME FÍSICO: REDUÇÃO DO FTV E
DO MV, MACICEZ EM BASE, EDEMA DE EXTREMIDADES E
TURGÊNCIA DE JUGULAR.
REALIZOU TORACOCENTESE DIAGNÓSTICA COM
SEGUINTE RESULTADO DA AMOSTRA:
LDH= 0,4
PROTEÍNAS=0,3
Para entendermos melhor derrame pleural, precisamos esclarecer como é a pleura, precisamos entender a anatomia dela. A pleura visceral e parietal limitam um espaço potencial na cavidade torácica, a cavidade pleural. Pensem no pulmão sendo essa mão em punho fechado, a pleura sendo a membrana do balão, e a cavidade pleural a cavidade do balão.
Agora pensem nesse punho dando um murro no balão (de modo que todo o punho seja recoberto pelo balão, parte da pleura que estiver em contato com a víscera, ou seja, com o pulmão (representado pelo punho) vai ser chamado de pleura visceral. A outra parte da pleura vai ta em contato com a parede torácica, logo é chamada pleura parietal. Mas percebam que mesmo tendo nomes diferentes, as duas são contínuas entre si. Vale ressaltar que a pleura visceral compartilha a inervação do pulmão, que não tem sensibilidade geral à dor. A pleura parietal compartilha a inervação da parede torácica, que tem sensibilidade à dor. Daí a gente conclui que o sintoma de dor torácica indica acometimento da pleura parietal.
Perguntar qual é visceral e qual é parietal! E entre elas tem-se a cavidade pleural
Dentro da cavidade torácica, tem um quantidade fisiológica de fluido, cerca de 0,1mL/kg. O que regula essa quantidade de liquido é: Pressão oncótica e pressão hidrostática. Aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão oncótica promovem a saída de fluido e acúmulo de líquido na cavidade pleural.
Se houver um desequilíbrio dessas forças, o derrame promovido será de TRANSUDATO.
Porém, processos inflamatórios e malignos, podem promover aumento da permeabilidade capilar local e da membrana pleural, ou então bloqueio da drenagem linfática. Isso levará a acúmulo de EXSUDATO.
A diferença entre exsudato e transudato é que o exsudato é mais denso em proteínas e lactato desidrogenase.
Outra causa de derrame pleural é perda da integridade do diafragma, que pela íntima relação leva também ao acúmulo de fluido.
Várias causas estão associadas ao derrame pleural, muitas são idiopáticas. Geralmente o derrame tende a seguir uma evolução benigna. Mostrar na tabela.
Podem ser assintomáticos.
Podem apresentar: dispneia, tosse, dor torácica pleurítica.
Falar tabela 3 e 4.
A história deve focar em diferenciar as etiologias cardíacas das pulmonares, e de outras causas de derrame.
Um exame físico completo deve ser feito, com foco no achado de MACICEZ À PERCUSSÃO (sensível e específico para o diagnóstico de derrame pleural).
Podem ser assintomáticos.
Podem apresentar: dispneia, tosse, dor torácica pleurítica.
Falar tabela 3 e 4.
A história deve focar em diferenciar as etiologias cardíacas das pulmonares, e de outras causas de derrame.
Um exame físico completo deve ser feito, com foco no achado de MACICEZ À PERCUSSÃO (sensível e específico para o diagnóstico de derrame pleural).
Na suspeita de derrame pleural, o primeiro exame a ser pedido é o RX de tórax. Pode ser pedido em três incidências: PA, perfil e decúbito lateral.
Em PA, detecta o derrame a partir de 200ml de fluido.
Perfil, a partir de 50ml de fluido, logo é mais sensível.
Decúbito lateral, ajuda a determinar o tamanho do derrame, e se é livre ou loculado.
TC detecta derrames que não foram vistos no RX, diferenciar líquido pleural de espessamento pleural, e obter pistas para descobrir a causa.
USG é mais acurada que a ausculta/RX em detectar derrame pleural em cuidados intensivos. É mais sensível que a TC em ver septações no derrame.
Derrame septado
Setas: dreno!
QUANDO GUIADOS POR USG DIMINUEM O RISCO DE PNEUMOTORAX, AUXILIAM NO ACERTO DO PROCEDIMENTO, POREM HÁ ESTUDOS DE REVISÃO QUE NÃO CONCORDAM COM ISSO.
RX POS PROCEDIMENTO: APENAS QUANDO AINDA HÁ SINTOMAS
A TORACOCENTESE PODE TER UM OBJETIVO DIAGNÓSTICO TERAPEUTICO, DE ALIVIO. A PUNÇÃO DIAGNOSTICA SERVE COMO ESTUDO, NORMALMENTE RETIRA PEQUENOS VOLUMES, NÃO SE SABE A CAUSA DO DERRAME PLEURAL.
A TERAPEUTICA POR SUA VEZ RETIRA MAIORES VOLUMES, ESTÁ ASSOCIADO A SINTOMAS, POR EXEMPLO, A DISPNEIA. E EM CASO DE GRANDE DESCOMPENSAÇÃO RESPIRATORIA OU CARDIACA REALIZA TB UM DRENO DE TORAX