4. Aguda
< 3 semanas
Subaguda
3-8 semanas
Crônica
> 8 semanas
Diagnóstico diferencial
Infecção viral do trato
respiratório superior
Distúrbios cardiorrespiratórios
subjacentes agudos.
Origem pós-infecciosa
Asma
Sinusite bacteriana
Síndrome de tosse das
vias aéreas superiores
Asma
Refluxo gastroesofágico
5. Avaliação da tosse em adultos
Anamnese Exame físico
Exames
complementares
História do paciente
Tabagismo?
Exposição ambiental?
Uso de medicação?
Radiografia de tórax
Espirometria
Bronquiectasias, pneumonia
persistente, sarcoidose e
tuberculose
AprendIS
6. Radiografia de tóraxMAISCOMUM
Bronquite não eosinófilica
Tosse postfectiva
Sarcoidose
Tuberculose
Bronquiectasis
Tosse psicogénica ou habitual
Irritantes químicos
STVAS
Asma
Doença do refluxo gastroesofágico
Inibidores ECA
7. Síndrome de tosse das vias aéreas
superiores
• Obstrução nasal ou coriza e a sensação de ter algo
gotejando na garganta e/ou necessidade de limpá-la
frequentemente.
• Diagnóstico: É frequentemente baseado em
achados da história e exame físico.
• Drenagem Faringe posterior, limpeza da garganta
achados relativamente sensíveis, mas não são
específicos.
• Radiografia: É 84 por cento sensível e 77 por cento
específico
Radiografia de tórax – Um guia prático
JOSEPH J. et al October 15, 2011 ◆ Volume 84, Number 8
8. ASMA
• Segunda causa mais comum de tosse crônica
em adultos.
• Diagnóstico: A espirometria é necessária.
• A tosse é o sintoma mais comum.
• Única manifestação em até 57% (asma crônica).
Radiografia de tórax – Um guia prático
9. Doença do refluxo gastroesofágico
• Terceira causa de tosse crônica
• Suspeita: Azia diária e regurgitação sugerem
uma tosse crônica induzida por DRGE.
Radiografia de tórax – Um guia prático
ESOFÁGICA-BRÔNQUICA
ESÔFAGO DISTAL
REFLUXO ÁCIDO
Radiografia de tórax – Um guia prático
10. INIBIDORES ECA
• 20% dos pacientes.
• Bradicidina Sensação típica de cócegas, aspereza ou prurido na garganta.
Bibliomed
11. Outras possíveis causas
• Prevalência
desconhecida.
• Tosse crônica em pacientes
com hipertensão das vias
aéreas, eosinofilia do
escarro, ausência de
sintomas ou evidência de
obstrução do fluxo aéreo.
BRONQUITE
NÃO
EOSINÓFILICA
• Tosse persiste após
uma infecção do trato
respiratório superior.
• Autolimitada e resolverá
espontaneamente (três
ou mais meses).
TOSSE
POSTFECTI-
VA
• Fumo do cigarro
• Fator de risco mais
comum para doença
pulmonar obstrutiva
crônica.
• Eliminação a exposição
IRRITANTES
QUÍMICOS
• Não tosse durante o sono,
no são despertados pela
tosse, e não tossem durante
distração.
• Acionadores comuns:
tomando uma respiração
profunda; rindo; falando ao
telefone para mais alguns
minutos, etc.
TOSSE
HABITUAL
• Associada à
superprodução
excessiva e
Diminuição da
secreção das vias
aéreas.
BRONQUI-
ECTASIS
• Produção de
expectoração,
hemoptise, febre ou
perda de peso e que
vivem em áreas com
alta prevalência da
doença, e naqueles em
alto risco (ex, HIV+)
TUBERCU-
LOSE
• Autoimune crônica.
• Surgimento
de granulomas epitelioid
es que podem afetar
qualquer órgão, mais
frequentemente
os pulmões e
os linfonodos.
SARCOI-
DOSE
12.
13.
14.
15. Tosse crônica em crianças
• Crônica = Duração superior a quatro semanas.
• Causas mais comuns: Asma, Infecções do trato respiratório e doença
do refluxo gastroesofágico.
• Sinais sugestivos de Doença pulmonar subjacente Grave: tosse em
neonatal, tosse crônica úmida ou purulenta, ocorrendo tosse durante ou
após a alimentação.
• Investigação Radiografia de tórax e espirometria
• Atenção!!!!! Aspirações de corpo estranho, condições congênitas,
fibrose cística e distúrbios imunológicos.
17. •Identificação:
RLM, feminina, 54 anos, viúva, católica, dona de casa, natural e
procedente de Salvador.
• Queixa Principal:
Tosse há cerca de 3 meses
Anamnese
18. • HMA:
Paciente refere que apresenta tosse com expectoração mucóide
há cerca de 3 meses a tosse piorou, passando a apresentar expectoração amarelada
associada com dispnéia moderada. Após 1 mês, refere ter reiniciado o quadro de
tosse (desta vez seca) e dispnéia intensa, associado com febre vespertina diária (não
mensurada). Refere
perda ponderal de 15kg nos últimos 3 meses. Nega hemoptise, dor ventilatório-
dependente.
Anamnese
19. • Interrogatório Sistemático
Geral: Refere perda ponderal (vide HMA). Refere alopecia e
madarose há cerca de 4 meses. Refere odinofagia iniciada junto
com o segundo episódio de tosse e dispnéia.
AR: vide HMA
ACV: Nega palpitações, precordialgia, edema
TGI: Nega alterações quantitativas ou qualitativas das dejeções;
nega vômitos, náusea, dor abdominal.
SGU: Nega alterações quantitativas ou qualitativas da urina; Nega
disúria.
SOMA: Refere artralgia em joelhos (migrava do Joelho D p/ E)
iniciada há cerca de 6 meses, sem sinais flogísticos, que
melhoravam após uso de diclofenaco. Há algum tempo não sente
as dores
SN: Refere astenia em MMII
Anamnese
20. • Antecedentes:
Médicos: Nega HAS, DM. Refere contato com marido enquanto ele
estava em tratamento para tuberculose (há cerca de 10 anos).
Laqueadura há 11 anos.
Familiares: Duas filhas com HAS. Mãe falecida com CA de mama.
Contactantes sem história semelhante.
Ginecológico: G12P10A2 (espontâneos). Menopausada há 4 anos
• Hábitos de Vida:
70 maços/ano. Etilista social (3 garrafas de cerveja aos finais de semana).
Sedentária.
• História Social:
Mora com filha em casa de bloco.
Anamnese
21. • Geral REG, LOTE, emagrecida, mucosas hipocrômicas +/4+, anictérica,
acianótica.
• Cabeça e Pescoço Linfonodos palpáveis em cadeias submandibular e
cervical anterior, medindo 1,5cm, consistência fibroelástica, móveis, indolores à
palpação. Orofaringe sem alterações.
• Sinais Vitais PA: 130x90mmHg / FC= 117bpm / FR = 24ipm / Temp. 38,4 ºC
• AR Tórax simétrico, sem abaulamentos, ou retrações costais. FTV sem
alterações. À Percussão som claro pulmonar. MV reduzidos globalmente com
roncos em base de Htx direito.
• ACV Ictus visível e palpável no 6º EIC, BRNF, em 2 tempos, com
SS III/VI foco mitral irradiando para axila.
• Abd. Plano, flácido, RHA +, indolor à palpação. Fígado a 5 cm do RCD, com
hepatimetria 8 cm. Baço não palpável; espaço de traube livre.
Exame Físico
22. • Extremidades Bem perfundidas, sem edemas, com varizes em MMII.
• S.O.M.A Articulações sem sinais flogísticos ou dor à mobilização passiva e
ativa. Ausência de creptações em joelhos, ombros, cotovelos.
• SN Função cognitiva, sensibilidade e motricidade preservados. Pares
cranianos normais.
Exame Físico