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Avaliação do Paciente
com Tosse Crônica/
Causas e Evolução da
dispneia crônica
Emilly Virginia e Lucas Pugliese
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com Tosse Crônica
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Radiografia de tóraxMAISCOMUM
Bronquite não eosinófilica
Tosse postfectiva
Sarcoidose
Tuberculose
Bronquiectasis
Tosse psicogénica ou habitual
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Asma
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Inibidores ECA
Síndrome de tosse das vias aéreas
superiores
• Obstrução nasal ou coriza e a sensação de ter algo
gotejando na garganta e/ou necessidade de limpá-la
frequentemente.
• Diagnóstico: É frequentemente baseado em
achados da história e exame físico.
• Drenagem Faringe posterior, limpeza da garganta 
achados relativamente sensíveis, mas não são
específicos.
• Radiografia: É 84 por cento sensível e 77 por cento
específico
Radiografia de tórax – Um guia prático
JOSEPH J. et al October 15, 2011 ◆ Volume 84, Number 8
ASMA
• Segunda causa mais comum de tosse crônica
em adultos.
• Diagnóstico: A espirometria é necessária.
• A tosse é o sintoma mais comum.
• Única manifestação em até 57% (asma crônica).
Radiografia de tórax – Um guia prático
Doença do refluxo gastroesofágico
• Terceira causa de tosse crônica
• Suspeita: Azia diária e regurgitação sugerem
uma tosse crônica induzida por DRGE.
Radiografia de tórax – Um guia prático
ESOFÁGICA-BRÔNQUICA
ESÔFAGO DISTAL
REFLUXO ÁCIDO
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INIBIDORES ECA
• 20% dos pacientes.
• Bradicidina  Sensação típica de cócegas, aspereza ou prurido na garganta.
Bibliomed
Outras possíveis causas
• Prevalência
desconhecida.
• Tosse crônica em pacientes
com hipertensão das vias
aéreas, eosinofilia do
escarro, ausência de
sintomas ou evidência de
obstrução do fluxo aéreo.
BRONQUITE
NÃO
EOSINÓFILICA
• Tosse persiste após
uma infecção do trato
respiratório superior.
• Autolimitada e resolverá
espontaneamente (três
ou mais meses).
TOSSE
POSTFECTI-
VA
• Fumo do cigarro
• Fator de risco mais
comum para doença
pulmonar obstrutiva
crônica.
• Eliminação a exposição
IRRITANTES
QUÍMICOS
• Não tosse durante o sono,
no são despertados pela
tosse, e não tossem durante
distração.
• Acionadores comuns:
tomando uma respiração
profunda; rindo; falando ao
telefone para mais alguns
minutos, etc.
TOSSE
HABITUAL
• Associada à
superprodução
excessiva e
Diminuição da
secreção das vias
aéreas.
BRONQUI-
ECTASIS
• Produção de
expectoração,
hemoptise, febre ou
perda de peso e que
vivem em áreas com
alta prevalência da
doença, e naqueles em
alto risco (ex, HIV+)
TUBERCU-
LOSE
• Autoimune crônica.
• Surgimento
de granulomas epitelioid
es que podem afetar
qualquer órgão, mais
frequentemente
os pulmões e
os linfonodos.
SARCOI-
DOSE
Tosse crônica em crianças
• Crônica = Duração superior a quatro semanas.
• Causas mais comuns: Asma, Infecções do trato respiratório e doença
do refluxo gastroesofágico.
• Sinais sugestivos de Doença pulmonar subjacente Grave: tosse em
neonatal, tosse crônica úmida ou purulenta, ocorrendo tosse durante ou
após a alimentação.
• Investigação Radiografia de tórax e espirometria
• Atenção!!!!! Aspirações de corpo estranho, condições congênitas,
fibrose cística e distúrbios imunológicos.
CASO CLÍNICO
•Identificação:
RLM, feminina, 54 anos, viúva, católica, dona de casa, natural e
procedente de Salvador.
• Queixa Principal:
Tosse há cerca de 3 meses
Anamnese
• HMA:
Paciente refere que apresenta tosse com expectoração mucóide
há cerca de 3 meses a tosse piorou, passando a apresentar expectoração amarelada
associada com dispnéia moderada. Após 1 mês, refere ter reiniciado o quadro de
tosse (desta vez seca) e dispnéia intensa, associado com febre vespertina diária (não
mensurada). Refere
perda ponderal de 15kg nos últimos 3 meses. Nega hemoptise, dor ventilatório-
dependente.
Anamnese
• Interrogatório Sistemático
Geral: Refere perda ponderal (vide HMA). Refere alopecia e
madarose há cerca de 4 meses. Refere odinofagia iniciada junto
com o segundo episódio de tosse e dispnéia.
AR: vide HMA
ACV: Nega palpitações, precordialgia, edema
TGI: Nega alterações quantitativas ou qualitativas das dejeções;
nega vômitos, náusea, dor abdominal.
SGU: Nega alterações quantitativas ou qualitativas da urina; Nega
disúria.
SOMA: Refere artralgia em joelhos (migrava do Joelho D p/ E)
iniciada há cerca de 6 meses, sem sinais flogísticos, que
melhoravam após uso de diclofenaco. Há algum tempo não sente
as dores
SN: Refere astenia em MMII
Anamnese
• Antecedentes:
Médicos: Nega HAS, DM. Refere contato com marido enquanto ele
estava em tratamento para tuberculose (há cerca de 10 anos).
Laqueadura há 11 anos.
Familiares: Duas filhas com HAS. Mãe falecida com CA de mama.
Contactantes sem história semelhante.
Ginecológico: G12P10A2 (espontâneos). Menopausada há 4 anos
• Hábitos de Vida:
70 maços/ano. Etilista social (3 garrafas de cerveja aos finais de semana).
Sedentária.
• História Social:
Mora com filha em casa de bloco.
Anamnese
• Geral  REG, LOTE, emagrecida, mucosas hipocrômicas +/4+, anictérica,
acianótica.
• Cabeça e Pescoço  Linfonodos palpáveis em cadeias submandibular e
cervical anterior, medindo 1,5cm, consistência fibroelástica, móveis, indolores à
palpação. Orofaringe sem alterações.
• Sinais Vitais  PA: 130x90mmHg / FC= 117bpm / FR = 24ipm / Temp. 38,4 ºC
• AR  Tórax simétrico, sem abaulamentos, ou retrações costais. FTV sem
alterações. À Percussão som claro pulmonar. MV reduzidos globalmente com
roncos em base de Htx direito.
• ACV  Ictus visível e palpável no 6º EIC, BRNF, em 2 tempos, com
SS III/VI foco mitral irradiando para axila.
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cranianos normais.
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• http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/cardiolo/livro16/fig07-
09.htm
• http://aprendis.gim.med.up.pt/index.php/Espirometria
• https://www.livrebooks.com.br/livros/radiografia-do-torax-um-guia-
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Tosse 1

  • 1. Avaliação do Paciente com Tosse Crônica/ Causas e Evolução da dispneia crônica Emilly Virginia e Lucas Pugliese
  • 3. Fisiopatologia CENTRO DE TOSSE NO HIPOTÁLAMO NERVOVAGO AUMENTA A PRESSÃO Fonte : Anatomia e Fisiologia humana. VILELA, M.
  • 4. Aguda < 3 semanas Subaguda 3-8 semanas Crônica > 8 semanas Diagnóstico diferencial Infecção viral do trato respiratório superior Distúrbios cardiorrespiratórios subjacentes agudos. Origem pós-infecciosa Asma Sinusite bacteriana Síndrome de tosse das vias aéreas superiores Asma Refluxo gastroesofágico
  • 5. Avaliação da tosse em adultos Anamnese Exame físico Exames complementares História do paciente Tabagismo? Exposição ambiental? Uso de medicação? Radiografia de tórax Espirometria Bronquiectasias, pneumonia persistente, sarcoidose e tuberculose AprendIS
  • 6. Radiografia de tóraxMAISCOMUM Bronquite não eosinófilica Tosse postfectiva Sarcoidose Tuberculose Bronquiectasis Tosse psicogénica ou habitual Irritantes químicos STVAS Asma Doença do refluxo gastroesofágico Inibidores ECA
  • 7. Síndrome de tosse das vias aéreas superiores • Obstrução nasal ou coriza e a sensação de ter algo gotejando na garganta e/ou necessidade de limpá-la frequentemente. • Diagnóstico: É frequentemente baseado em achados da história e exame físico. • Drenagem Faringe posterior, limpeza da garganta  achados relativamente sensíveis, mas não são específicos. • Radiografia: É 84 por cento sensível e 77 por cento específico Radiografia de tórax – Um guia prático JOSEPH J. et al October 15, 2011 ◆ Volume 84, Number 8
  • 8. ASMA • Segunda causa mais comum de tosse crônica em adultos. • Diagnóstico: A espirometria é necessária. • A tosse é o sintoma mais comum. • Única manifestação em até 57% (asma crônica). Radiografia de tórax – Um guia prático
  • 9. Doença do refluxo gastroesofágico • Terceira causa de tosse crônica • Suspeita: Azia diária e regurgitação sugerem uma tosse crônica induzida por DRGE. Radiografia de tórax – Um guia prático ESOFÁGICA-BRÔNQUICA ESÔFAGO DISTAL REFLUXO ÁCIDO Radiografia de tórax – Um guia prático
  • 10. INIBIDORES ECA • 20% dos pacientes. • Bradicidina  Sensação típica de cócegas, aspereza ou prurido na garganta. Bibliomed
  • 11. Outras possíveis causas • Prevalência desconhecida. • Tosse crônica em pacientes com hipertensão das vias aéreas, eosinofilia do escarro, ausência de sintomas ou evidência de obstrução do fluxo aéreo. BRONQUITE NÃO EOSINÓFILICA • Tosse persiste após uma infecção do trato respiratório superior. • Autolimitada e resolverá espontaneamente (três ou mais meses). TOSSE POSTFECTI- VA • Fumo do cigarro • Fator de risco mais comum para doença pulmonar obstrutiva crônica. • Eliminação a exposição IRRITANTES QUÍMICOS • Não tosse durante o sono, no são despertados pela tosse, e não tossem durante distração. • Acionadores comuns: tomando uma respiração profunda; rindo; falando ao telefone para mais alguns minutos, etc. TOSSE HABITUAL • Associada à superprodução excessiva e Diminuição da secreção das vias aéreas. BRONQUI- ECTASIS • Produção de expectoração, hemoptise, febre ou perda de peso e que vivem em áreas com alta prevalência da doença, e naqueles em alto risco (ex, HIV+) TUBERCU- LOSE • Autoimune crônica. • Surgimento de granulomas epitelioid es que podem afetar qualquer órgão, mais frequentemente os pulmões e os linfonodos. SARCOI- DOSE
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  • 15. Tosse crônica em crianças • Crônica = Duração superior a quatro semanas. • Causas mais comuns: Asma, Infecções do trato respiratório e doença do refluxo gastroesofágico. • Sinais sugestivos de Doença pulmonar subjacente Grave: tosse em neonatal, tosse crônica úmida ou purulenta, ocorrendo tosse durante ou após a alimentação. • Investigação Radiografia de tórax e espirometria • Atenção!!!!! Aspirações de corpo estranho, condições congênitas, fibrose cística e distúrbios imunológicos.
  • 17. •Identificação: RLM, feminina, 54 anos, viúva, católica, dona de casa, natural e procedente de Salvador. • Queixa Principal: Tosse há cerca de 3 meses Anamnese
  • 18. • HMA: Paciente refere que apresenta tosse com expectoração mucóide há cerca de 3 meses a tosse piorou, passando a apresentar expectoração amarelada associada com dispnéia moderada. Após 1 mês, refere ter reiniciado o quadro de tosse (desta vez seca) e dispnéia intensa, associado com febre vespertina diária (não mensurada). Refere perda ponderal de 15kg nos últimos 3 meses. Nega hemoptise, dor ventilatório- dependente. Anamnese
  • 19. • Interrogatório Sistemático Geral: Refere perda ponderal (vide HMA). Refere alopecia e madarose há cerca de 4 meses. Refere odinofagia iniciada junto com o segundo episódio de tosse e dispnéia. AR: vide HMA ACV: Nega palpitações, precordialgia, edema TGI: Nega alterações quantitativas ou qualitativas das dejeções; nega vômitos, náusea, dor abdominal. SGU: Nega alterações quantitativas ou qualitativas da urina; Nega disúria. SOMA: Refere artralgia em joelhos (migrava do Joelho D p/ E) iniciada há cerca de 6 meses, sem sinais flogísticos, que melhoravam após uso de diclofenaco. Há algum tempo não sente as dores SN: Refere astenia em MMII Anamnese
  • 20. • Antecedentes: Médicos: Nega HAS, DM. Refere contato com marido enquanto ele estava em tratamento para tuberculose (há cerca de 10 anos). Laqueadura há 11 anos. Familiares: Duas filhas com HAS. Mãe falecida com CA de mama. Contactantes sem história semelhante. Ginecológico: G12P10A2 (espontâneos). Menopausada há 4 anos • Hábitos de Vida: 70 maços/ano. Etilista social (3 garrafas de cerveja aos finais de semana). Sedentária. • História Social: Mora com filha em casa de bloco. Anamnese
  • 21. • Geral  REG, LOTE, emagrecida, mucosas hipocrômicas +/4+, anictérica, acianótica. • Cabeça e Pescoço  Linfonodos palpáveis em cadeias submandibular e cervical anterior, medindo 1,5cm, consistência fibroelástica, móveis, indolores à palpação. Orofaringe sem alterações. • Sinais Vitais  PA: 130x90mmHg / FC= 117bpm / FR = 24ipm / Temp. 38,4 ºC • AR  Tórax simétrico, sem abaulamentos, ou retrações costais. FTV sem alterações. À Percussão som claro pulmonar. MV reduzidos globalmente com roncos em base de Htx direito. • ACV  Ictus visível e palpável no 6º EIC, BRNF, em 2 tempos, com SS III/VI foco mitral irradiando para axila. • Abd.  Plano, flácido, RHA +, indolor à palpação. Fígado a 5 cm do RCD, com hepatimetria 8 cm. Baço não palpável; espaço de traube livre. Exame Físico
  • 22. • Extremidades  Bem perfundidas, sem edemas, com varizes em MMII. • S.O.M.A  Articulações sem sinais flogísticos ou dor à mobilização passiva e ativa. Ausência de creptações em joelhos, ombros, cotovelos. • SN  Função cognitiva, sensibilidade e motricidade preservados. Pares cranianos normais. Exame Físico
  • 23. • http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/cardiolo/livro16/fig07- 09.htm • http://aprendis.gim.med.up.pt/index.php/Espirometria • https://www.livrebooks.com.br/livros/radiografia-do-torax-um-guia- pratico-gerald-lacey-laurence-berman-simon-morley-tpfzoiddazic/baixar- ebook