Christina Oiticica é uma artista plástica brasileira nascida em 1951 que utiliza a técnica da land art, deixando que elementos naturais atuem sobre suas obras ao ar livre por meses. Sua técnica combina pintura com intervenção da natureza e já foi realizada em diversos locais como os Pirenéus, Amazônia e Caminho de Santiago.
3. Nome Completo: Christina Oiticica
Nascimento: 23 de Novembro de 1951
Idade: 65 Anos
Naturalidade: Rio de Janeiro/RJ
Nacionalidade: Brasileira
Cônjuge: Paulo Coelho
Ocupação: Artista Plástica
4. É conhecida pela utilização de uma exótica
técnica neoconcretista que relembra a land
art e também a ecoarte, uma técnica que
permite que os elementos da natureza ajam
sobre suas obras. Oiticica, "filha" dos
movimentos artísticos experimentais da década
de 1970 nascidos no Rio de Janeiro, sua
cidade natal, tem levado seus quadros para os
quatro cantos do mundo.
5. Neoconcretismo foi um movimento artístico surgido no Rio de
Janeiro, Brasil, em fins da década de 1950, como reação
ao concretismo ortodoxo.
Os neoconcretistas procuravam novos caminhos dizendo que a
arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade,
subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro.
Eram contra as atitudes cientificistas e positivistas na arte. A
recuperação das possibilidades criadoras do artista (não mais
considerado um inventor de protótipos industriais) e a
incorporação efetiva do observador (que ao tocar e manipular
as obras torna-se parte delas) apresentam-se como tentativas
de eliminar a tendência técnico-científica presente no
concretismo.
6. O movimento neoconcreto nunca conseguiu
impor-se totalmente fora do Rio de Janeiro,
sendo largamente criticado pelos
concretistas ortodoxos paulistas, partidários
da autonomia da forma em detrimento da
expressão e implicações simbólicas ou
sentimentais.
7. No dia 23 de março de 1959, o Suplemento
Dominical do Jornal do Brasil , (dirigido por
Reynaldo Jardim, participante do
movimento) publicou o 'Manifesto
Neoconcreto', assinado por Ferreira Gullar,
Reynaldo Jardim, Theon Spanudis, Amílcar
de Castro, Franz Weissmann, Lygia
Clark e Lygia Pape.
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10. Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork, se
refere ao tipo de arte em que o terreno natural, em vez de
prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio
trabalhado de modo a integrar-se à obra.
A Land Art surgiu em finais da década de 1960, em parte como
consequência de uma insatisfação crescente em face da
deliberada monotonia cultural pelas formas simples
do minimalismo, em parte como expressão de um desencanto
relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial, bem como
ao aumento do interesse às questões ligadas à ecologia. O
conceito estabeleceu-se numa exposição organizada na Dwan
Gallery, Nova York, em 1968, e na exposição Earth Art,
promovida pela Universidade de Cornell, em 1969.
11. É um tipo de arte que, por suas características, não é
possível expor em museus ou galerias (a não ser por meio
de fotografias). Devido às muitas dificuldades de colocar-
se em prática os esquemas de land art, suas obras muitas
vezes não vão além do estágio de projeto. Assim, a
afinidade com a arte conceitual é mais do que apenas
aparente.
Dentre as obras de land art que foram efetivamente
realizadas, a mais conhecida talvez seja a Plataforma
Espiral (Spiral Jetty), de Robert Smithson (1970),
construída no Grande Lago Salgado, em Utah,
nos Estados Unidos.
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13. Fernanda Kahal
Robert Smithson (1938-1973)
Sol LeWitt (1928)
Robert Morris (1931)
Carl Andre (1935)
Christo & Jeanne-Claude (ambos nascidos em 1935)
Walter de Maria (1935)
Dennis Oppenheim (1938)
Richard Long (1945).
Renan Fernando (1945-1946).
Andy Goldsworthy (1956)
Chris Drury (1948)
Vito Acconci
Betty Beaumont
14. Milton Becerra
Marinus Boezem
Chris Booth
Eberhard Bosslet
Mel Chin
Christo and Jeanne Claude
Walter De Maria
Lucien den Arend
Agnes Denes
Jim Denevan
Jan Dibbets
Harvey Fite
Barry Flanagan
Hamish Fulton
Andy Goldsworthy
Michael Heizer
Nancy Holt
Junichi Kakizaki
Maya Lin |
Richard Long
Robert Morris
Vik Muniz
Ahmad Nadalian
David Nash
Dennis Oppenheim
Georgia Papageorge
Beverly Pepper
Andrew Rogers
Charles Ross
Sabina Shikhlinskaya
Richard Shilling
Nobuo Sekine
Robert Smithson
Alan Sonfist
James Turrell
Jacek Tylicki
Nils Udo
Bill Vazan
Strijdom van der Merwe
Frans Krajcberg
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28. Tem por objetivo a criação de proposições,
principalmente, didáticas que, baseadas
no exercício de leitura de imagem,
possibilitem o diálogo entre o discurso
poético proferido por cada uma das obras
que o compõem e temas análogos do Meio
Ambiente.
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38. Christina Oiticica idealizou a combinação da land art – que
utiliza como suporte a natureza como matéria - com a
pintura nos Pireneus franceses, há cinco anos, quando,
com uma tela de aproximadamente 10 metros de largura,
decidiu pintar ao ar livre, em meio à natureza, ao observar
que não contava com um espaço fechado no qual
pudesse criar sobre uma superficial de tal tamanho. Uma
vez finalizada a obra, a artista a deixou-a secar ali
mesmo. No dia seguinte, ao buscá-la, descobriu que o pó,
a terra, as folhas e alguns insetos haviam sido integrados
à tela. "Sem ter premeditado nada, a natureza havia dado
seu toque único sobre a pintura"
39. A artista começou esta técnica pintando
nas florestas, vales e montanhas dos Pirenéus,
na França, o resultado deste trabalho virou o livro
"As Quatro Estações". Logo em seguida,
entre 2004 e 2005 ela enterrou várias telas
na floresta Amazônica (Brasil) e esperou um ano
para desenterrá-las.
A floresta úmida e equatorial deixou suas marcas
indeléveis nos quadros. Ainda em 2005 levou a sua
obra até ao Vale Sagrado de Ganeshpuri, na Índia.
40. Entre 2006 e 2008, Oiticica elegeu o Caminho
de Santiago, lugar sagrado e simbólico que
recebe peregrinos do mundo todo, como
seu ateliê. A artista compôs suas telas em
diferentes locais do Caminho: usando o relevo
de pedras, a intervenção da chuva, da neve, a
cor da terra, pigmentos naturais e cera. Uma
vez compostas, elas foram "plantadas" na terra
e recuperadas meses depois.
Geralmente Oiticica deixa as suas telas na terra
pelo período de 9 meses (o ciclo de
uma gestação) ou por 1 ano (ciclo das
4 estações).
41. Em vinte anos de carreira artística, as obras de Christina Oiticica já
foram exibidas em mais de sessenta galerias em doze países. Entre
as principais exposições se destacam:
Carrousel du Louvre – Paris, França
Britto Central – Miami, Estados Unidos da América
Festival Art Masters – St Moritz, Suíça
Infr'action – Festival de Séte, França
Galeria BACI – Washington, Estados Unidos
Luis Vuitton – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasil
4a Exposición Visual de Fotografías – Bienal de Liège, Bélgica
Galería Mestnua – Ljubljana, Eslovênia
48° Salão de Arte Contemporânea de Montrouge, França
Museo Nacional de Bellas Artes – Río de Janeiro, Brasil
Casa de Oscar Wilde – Dublin, Irlanda
53. Mulher de Paulo Coelho chora ao ler biografia "O Mago". Folha de S.
Paulo. Página visitada em 10 de junho de 2008.
«Natureza, arte e Paulo Coelho: o fantástico mundo de Christina
Oiticica». Periodicamente.it. Consultado em 8 de janeiro de 20016.
Azevedo, Luciana. «Lily Marinho homenageia pintora Christina
Oiticica». Caras. Consultado em 8 de janeiro de 2016,
«Inventiva, inspirada e criativa!». RioArteCultura.com. Consultado em
8 de janeiro de 2016.
«As Quatro Estações». Art-Bonobo. Consultado em 8 de janeiro de
2009.
Marques, Luciana. «Pintora Christina Oiticica e um novo desafio».
Caras. Consultado em 8 de janeiro de 2009.
Oiticica, Christina. «Biografia de Christina Oiticica».
ChristinaOiticica.com.br. Consultado em 8 de janeiro de 2009
Oiticica, Christina. «Exposições de Christina Oiticica».
ChristinaOiticica.com.br. Consultado em 8 de janeiro de 2009