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Arte Minimalista
arte conceitual
Abstração Pós- Pictórica




Morris Louis
Kenneth Noland
Anthony Caro
Anthony Caro
Arte Minimalista e Hard Edge

Ausência de pincelada
na tela, cores brilhantes
e chapadas.
Tamanhos grandes
Brancusi – precursor................. Minimalismo escultórico
Donald Judd
Donald Judd




Idéia de que a composição na arte envolvia um processo
de relacionamento entre as partes ( como no
modernismo).
Yves Klein já havia previsto essa tendência em suas
pinturas monocromáticas puras
Donald Judd




Os novos objetos não eram nem escultura, nem
pintura. E se propunham em tomar o lugar destes
objetos modernos feitos para o olhar.
O que quer que fossem,
não deveria despertar
atração imediata a um
leigo desinformado.




  Robert Morris
“Em defesa destes trabalhos pode-se
              dizer que a aparência não é mais o
              que importa – e que têm a intenção
              explícita de frustrar essa forma de
              olhar que se delicia com relações
              complexas e composições
              engenhosas.”
              Devemos perceber os processos de
              criação e os materiais.


                              O que há é uma
                              troca nas
                              prioridades. Uma
                              mudança no modo
                              como identificamos
                              o objeto de arte.
                              (Harrison e Wood)



Donald Judd
Donald Judd


              As relações
              internas que antes
              existiam nos
              objetos modernos
              desaparecem .
              Objetos simples
              tomam o lugar e
              propõem a
              interação entre
              objeto,
              espectador e
              espaço.
Donald Judd
Anthony Caro




Em Pradaria há uma composição engenhosa, escondida pela tinta. Faz-se
sugestão de que a junção entre as partes é irrelevante na escultura – tornando
a escultura algo visualmente complexo, como um todo indizível.

“Do ponto de vista modernista ela existe para ser uma obra de visão”
instantânea pois sua essência fantástica é apreendida de uma só vez.

Assim como ela podemos ver as pinturas de Noland, onde o pigmento une-se
à tela de forma também mirabolante tornando a pintura uma estrutura
complexa...
Noland
Noland
Untitled
                                 Anti -forma
Com Morris ocorre diferente. Não há um conjunto feito de diferentes partes
engenhosamente montadas entre si. Há um todo feito de um mesmo material.
As relações entre as “partes e estão sujeitas a constantes mudanças.
No caso de Caro, pergunta-se: como foi feita essa forma? E
não, Que forma pode assumir? Como no caso de Morris. A
resposta pode ser qualquer arranjo, desde que sirva para
colocar essa questão.




    Anthony Caro
Estas obras não são estruturas   Robert Morris
interessantes pois são muito
simples. São idéias
interessantes porque deslocam
nossa atenção para os
materiais, para a relação que
fazem com o espaço, com nos
mesmos. Nosso olhar abre-se e
não se limita ao objeto
independente e auto-suficiente
do modernismo.




  "Se o artista diz que algo é
  arte, então isso é arte"
  Donald Judd ...
Anthony Caro
               Um trabalho como
               pradaria pode ser visto
               como formalmente
               elaborado e
               conceitualmente frágil.
               Obras modernas são
               auto-suficientes pois
               não precisam de
               conceito além da forma.
               Obras Pós-modernas
               não apresentam
               plenitude formal. A arte
               pós moderna é a
               ausência da plenitude -
               caminhando para
               verdadeira ausência da
               presença (do objeto).
O Equivalente VIII de Carl Andre foi exposto pela Tate
Gallery em 1974. “Os tijolos” – como ficou conhecida –
foram expostos na mesma época em que a galeria
realizou uma exposição de John Constable. Muito da
objeção à obra de Andre deve-se à comparação com
este último.
Perguntou-se se uma pilha de tijolos deveria tornar-se arte somente
por estar na galeria. A obra não mostrava nenhuma das habilidades
associadas ao fazer artístico: o material não foi trabalhado, seus
componentes eram pré-fabricados e foram apenas dispostos na
galeria.
Os ataques a Andre foram ataques da
crítica modernista às obras oriundas
do Conceitual e do Minimalismo que
começaram a abundar nas décadas de
60 e 70.
Era como se essas obras adotassem
estratégias incompreensíveis para
confundir o senso comum e o gosto
popular.
Depois da mostra, não tendo
encontrado comprador, o artista
vendeu os tijolos de volta para a olaria
onde os havia comprado. Mais tarde,
quando a Tate quis comprar o
Equivalente VIII a olaria já havia
fechado e Andre reconstruiu a obra
com outros tijolos.
Analisar o trabalho de Andre sobre a ótica
 modernista é um absurdo. E muito mais se o
 comparamos a Constable. A pergunta deveria
 ser feita da seguinte forma:
 por que uma arte feita com tão pouco, não
 só continua sendo arte, como ainda,
 comprovadamente é uma obra bem
 sucedida?
                                                 Um aspecto distintivo da arte
                                                 minimalista é o uso de materiais
                                                 industriais, mantidos no seu
                                                 estado natural.
                                                 Além de dispor os tijolos, Andre
                                                 não alterou a integridade do
                                                 material – continuou sendo
                                                 tijolos.
                                                 O uso de materiais não-artísticos
                                                 na arte não é uma novidade, as
                                                 vanguardas já o haviam feito.

Por isso o Equivalente VIII não era o gesto iconoclasta que a imprensa tentou criar.
O objetivo de Andre era fazer uma escultura
                                   com um material industrial, usando formas
                                   geométricas básicas ou módulos que
                                   combinados repetidamente produzindo
                                   efeitos materiais e espaciais na galeria.
                                   Estas experiências escultóricas se
                                   elevavam poucos centímetros acima do
                                   solo, se afastando do modelo tradicional e
                                   vertical da escultura.
                                   Andre queria que o observador “tropeçasse”
                                   em suas obras. A tridimensionalidade das
                                   esculturas já facilitam um contato mais
                                   direto do observador. Andre desejava ir
                                   além neste contato, fazendo com que o
                                   observador topasse com o trabalho.


A obra de Andre funciona simplesmente por que objetos conhecidos são
transformados ao serem dispostos de um certo modo e colocados em um novo
contexto. Um dos efeitos destes trabalhos é a resistência à possibilidade de
interpretar a obra de arte como auto-expressão do artista, ao gosto
modernista.
“Se a obra de Andre merece atenção, é porque, apesar de tudo a que
renunciou (o que não é pouco) e apesar do pouco que fisicamente aparenta
ser ainda consegue despertar um interesse enquanto escultura.” – Briony Fer
Fer acredita que mesmo assim estas obras são continuações do projeto
modernista em sua ênfase nos valores formais. Opinião complicada,
pois Greenberg via o minimalismo como uma renúncia a tudo que
garantia a qualidade na arte.
Para Greenberg trabalhar nos limites da arte e da não-arte tinha o preço
da perda do interesse estético. Porém para outros, o interesse estético
estava justamente ai, nesta posição ambivalente.




       Donald Judd c.1975
A crítica modernista não
                  conseguiu aceitar como de
                  legítimo valor estético uma
                  obra cujas relações
                  internas estivessem tão
                  minimizadas que não
                  restasse nada senão uma
                  relação imediata com o
                  ambiente externo.




Iconoclast 2004
A a experiência da arte contemporânea pode residir na
apreensão de uma rede de relações propostas pelo
artista, não importando o meio. E não apenas na
contemplação das propriedades intrínsecas de um
objeto.
Hoje parece óbvio “que uma boa composição não vai render muita
    coisa além de uma boa composição”. (Rosalind Krauss)

Robert Morris




                      Anthony Caro
Robert Morris
Robert Morris
John McCracken
Sol Lewitt
Pintura alcançou seu limite de síntese. O próximo
passo era apropriar-se da forma escultural.
Arte Conceitual
• Floresceu na década de 60 e ao longo da
  década seguinte.
• Atividades com base na linguagem, na
  fotografia e processos que levavam a perda do
  interesse no objeto.
• Gerou o conceitualismo: qualquer prática
  contemporânea que confronta a tradição e o
  conservadorismo na arte. Ou a qualidade
  analítica que uma obra apresenta.
• O modernismo expurgou a linguagem na arte
  (literatura). A arte conceitual a trouxe de volta
  como único valor importante.
• Duchamp já havia trazido a linguagem de volta
  à arte com os trocadilhos.
• Também o surrealismo de Magritte...
• Com eles os limites conceituais já haviam sido
  esboçados, apesar da condição primordial (a
  arte é feita para ser olhada) do modernismo.
A máscara vazia 1928
This is Not an
Apple. 1964
Final da década de 50
• Rauschenberg e o desenho de De Kooning
• Yves Klein (O Vazio – 1958): visitantes
  passavam por uma cortina tingida de azul e
  entrevam numa galeria completamente vazia.
• Manzoni: Escultura – pessoa, Merda d´artista
• Fluxus: crítica aguçada, humor extravagante –
  Yoko, Beuys – Se a arte conceitual seria uma
  ampla gama de atividades unificadas pela
  abolição do meio, “então o Fluxus é
  fundamental”.
Manzoni
Manzoni
Nam June Paik - Fluxux
Beuys
Bochener
1966, Título: “Desenhos e outras coisas
  visíveis que não têm necessariamente
  de ser vistas como arte.”
• Expôs desenhos xerocados de outros
  artistas como Sol Lewitt, Judd e até
  partituras de John Cage, também a planta
  da galeria e o desenho da fotocopiadora...
Hanne Darboven
• Seqüências numéricas em meados de 1966. os
  trabalhos apresentam os dias do ano de um
  século.
• Práticas diárias.
Ed Ruscha- Fotografia amadorística

“26 postos de
  gasolina”,
“Alguns
  apartamento
  s de LA”,
  etc.
As obras de arte conceitual que asumem a forma de
declaração, como este trabalho de Lawrence Weiner.




              One regular rectangular object place
              d across na international boundary a
              llowed to rest the turned to and tu
              rned upon to intrude the portion of
              one country inti the oder




Ou obras de Long.
Estes trabalhos descrevem possibilidades, obras não
realizadas, abrem interpretações que vão do literal ao
metafórico. Como a obra de Weiner na exposição When
Attitudes become forms, Londres, 1969.
“Algo está perto no tempo e no espaço mas ainda não
é conhecido por mim.”
Embora não se realizem concretamente, obras assim
ainda se apresentam ao espectador como possibilidade
de contemplação, mesmo que imaginária.


Obras mais analíticas da arte conceitual se apresentam
como indagações, dúvidas.
ART & Language
Inglaterra, 1966-7...
Revista homônima.
Índice 01, para a
   Documenta 5, 1972: 8
   fichários com 87 textos,
   nas paredes um índice
   que classificava cada
   texto com relação ao
   outro – (+) compatível,
   (-) incompatível, (T)
   transformação.
“Caráter material e o
   paradigma objeto-físico    A tendência analítica se
   da arte” - MCPOP           associa aos artistas
                              precursores de Art &
                              language.
Para os conceituais analíticos, a “salvação” da
   arte estava no terreno da linguagem. Que a
   prática da arte fosse intimamente ligada às
   práticas de leitura e escrita. Sem voltar-se aos
   velhos problemas de superfície, efeitos e
   aparência.


            Mel Ramsden – Pintura secreta
“O conteúdo desta pintura é invisível; a natureza e as dimensões do
   conteúdo devem ser mantidas permanentemente em segredo,
   conhecidas apenas do artista.”
Robert Morris
John Latham
• Professor adjunto da St. Martins School of Art,
  Londres, escola de tradição modernista. Em
  1966, pegou “Arte e Cultura de Greenberg’ da
  biblioteca, e convidou os alunos para uma
  “mastigação” de Greenberg: escolher uma
  página, arrancá-la, mastigar e cuspir num
  vidrinho. Latham depois decompôs a pasta em
  líquido por processo químico e devolveu o tubo
  de ensaio com Greenberg “destilado”.
Kosuth – Uma e três cadeiras
Cildo Meireles – inserções em circuitos ideológicos, 1970
Conceitualismo
    na arte
contemporânea.
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  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 13. Arte Minimalista e Hard Edge Ausência de pincelada na tela, cores brilhantes e chapadas. Tamanhos grandes
  • 14. Brancusi – precursor................. Minimalismo escultórico
  • 15.
  • 16.
  • 18. Donald Judd Idéia de que a composição na arte envolvia um processo de relacionamento entre as partes ( como no modernismo).
  • 19. Yves Klein já havia previsto essa tendência em suas pinturas monocromáticas puras
  • 20. Donald Judd Os novos objetos não eram nem escultura, nem pintura. E se propunham em tomar o lugar destes objetos modernos feitos para o olhar.
  • 21. O que quer que fossem, não deveria despertar atração imediata a um leigo desinformado. Robert Morris
  • 22. “Em defesa destes trabalhos pode-se dizer que a aparência não é mais o que importa – e que têm a intenção explícita de frustrar essa forma de olhar que se delicia com relações complexas e composições engenhosas.” Devemos perceber os processos de criação e os materiais. O que há é uma troca nas prioridades. Uma mudança no modo como identificamos o objeto de arte. (Harrison e Wood) Donald Judd
  • 23. Donald Judd As relações internas que antes existiam nos objetos modernos desaparecem . Objetos simples tomam o lugar e propõem a interação entre objeto, espectador e espaço.
  • 25. Anthony Caro Em Pradaria há uma composição engenhosa, escondida pela tinta. Faz-se sugestão de que a junção entre as partes é irrelevante na escultura – tornando a escultura algo visualmente complexo, como um todo indizível. “Do ponto de vista modernista ela existe para ser uma obra de visão” instantânea pois sua essência fantástica é apreendida de uma só vez. Assim como ela podemos ver as pinturas de Noland, onde o pigmento une-se à tela de forma também mirabolante tornando a pintura uma estrutura complexa...
  • 28. Untitled Anti -forma Com Morris ocorre diferente. Não há um conjunto feito de diferentes partes engenhosamente montadas entre si. Há um todo feito de um mesmo material. As relações entre as “partes e estão sujeitas a constantes mudanças.
  • 29. No caso de Caro, pergunta-se: como foi feita essa forma? E não, Que forma pode assumir? Como no caso de Morris. A resposta pode ser qualquer arranjo, desde que sirva para colocar essa questão. Anthony Caro
  • 30. Estas obras não são estruturas Robert Morris interessantes pois são muito simples. São idéias interessantes porque deslocam nossa atenção para os materiais, para a relação que fazem com o espaço, com nos mesmos. Nosso olhar abre-se e não se limita ao objeto independente e auto-suficiente do modernismo. "Se o artista diz que algo é arte, então isso é arte" Donald Judd ...
  • 31. Anthony Caro Um trabalho como pradaria pode ser visto como formalmente elaborado e conceitualmente frágil. Obras modernas são auto-suficientes pois não precisam de conceito além da forma. Obras Pós-modernas não apresentam plenitude formal. A arte pós moderna é a ausência da plenitude - caminhando para verdadeira ausência da presença (do objeto).
  • 32. O Equivalente VIII de Carl Andre foi exposto pela Tate Gallery em 1974. “Os tijolos” – como ficou conhecida – foram expostos na mesma época em que a galeria realizou uma exposição de John Constable. Muito da objeção à obra de Andre deve-se à comparação com este último.
  • 33. Perguntou-se se uma pilha de tijolos deveria tornar-se arte somente por estar na galeria. A obra não mostrava nenhuma das habilidades associadas ao fazer artístico: o material não foi trabalhado, seus componentes eram pré-fabricados e foram apenas dispostos na galeria. Os ataques a Andre foram ataques da crítica modernista às obras oriundas do Conceitual e do Minimalismo que começaram a abundar nas décadas de 60 e 70. Era como se essas obras adotassem estratégias incompreensíveis para confundir o senso comum e o gosto popular. Depois da mostra, não tendo encontrado comprador, o artista vendeu os tijolos de volta para a olaria onde os havia comprado. Mais tarde, quando a Tate quis comprar o Equivalente VIII a olaria já havia fechado e Andre reconstruiu a obra com outros tijolos.
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  • 35. Analisar o trabalho de Andre sobre a ótica modernista é um absurdo. E muito mais se o comparamos a Constable. A pergunta deveria ser feita da seguinte forma: por que uma arte feita com tão pouco, não só continua sendo arte, como ainda, comprovadamente é uma obra bem sucedida? Um aspecto distintivo da arte minimalista é o uso de materiais industriais, mantidos no seu estado natural. Além de dispor os tijolos, Andre não alterou a integridade do material – continuou sendo tijolos. O uso de materiais não-artísticos na arte não é uma novidade, as vanguardas já o haviam feito. Por isso o Equivalente VIII não era o gesto iconoclasta que a imprensa tentou criar.
  • 36. O objetivo de Andre era fazer uma escultura com um material industrial, usando formas geométricas básicas ou módulos que combinados repetidamente produzindo efeitos materiais e espaciais na galeria. Estas experiências escultóricas se elevavam poucos centímetros acima do solo, se afastando do modelo tradicional e vertical da escultura. Andre queria que o observador “tropeçasse” em suas obras. A tridimensionalidade das esculturas já facilitam um contato mais direto do observador. Andre desejava ir além neste contato, fazendo com que o observador topasse com o trabalho. A obra de Andre funciona simplesmente por que objetos conhecidos são transformados ao serem dispostos de um certo modo e colocados em um novo contexto. Um dos efeitos destes trabalhos é a resistência à possibilidade de interpretar a obra de arte como auto-expressão do artista, ao gosto modernista.
  • 37. “Se a obra de Andre merece atenção, é porque, apesar de tudo a que renunciou (o que não é pouco) e apesar do pouco que fisicamente aparenta ser ainda consegue despertar um interesse enquanto escultura.” – Briony Fer
  • 38. Fer acredita que mesmo assim estas obras são continuações do projeto modernista em sua ênfase nos valores formais. Opinião complicada, pois Greenberg via o minimalismo como uma renúncia a tudo que garantia a qualidade na arte. Para Greenberg trabalhar nos limites da arte e da não-arte tinha o preço da perda do interesse estético. Porém para outros, o interesse estético estava justamente ai, nesta posição ambivalente. Donald Judd c.1975
  • 39.
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  • 41. A crítica modernista não conseguiu aceitar como de legítimo valor estético uma obra cujas relações internas estivessem tão minimizadas que não restasse nada senão uma relação imediata com o ambiente externo. Iconoclast 2004
  • 42. A a experiência da arte contemporânea pode residir na apreensão de uma rede de relações propostas pelo artista, não importando o meio. E não apenas na contemplação das propriedades intrínsecas de um objeto.
  • 43. Hoje parece óbvio “que uma boa composição não vai render muita coisa além de uma boa composição”. (Rosalind Krauss) Robert Morris Anthony Caro
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  • 50.
  • 51. Pintura alcançou seu limite de síntese. O próximo passo era apropriar-se da forma escultural.
  • 52.
  • 53. Arte Conceitual • Floresceu na década de 60 e ao longo da década seguinte. • Atividades com base na linguagem, na fotografia e processos que levavam a perda do interesse no objeto. • Gerou o conceitualismo: qualquer prática contemporânea que confronta a tradição e o conservadorismo na arte. Ou a qualidade analítica que uma obra apresenta.
  • 54. • O modernismo expurgou a linguagem na arte (literatura). A arte conceitual a trouxe de volta como único valor importante. • Duchamp já havia trazido a linguagem de volta à arte com os trocadilhos. • Também o surrealismo de Magritte... • Com eles os limites conceituais já haviam sido esboçados, apesar da condição primordial (a arte é feita para ser olhada) do modernismo.
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  • 57. This is Not an Apple. 1964
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  • 59. Final da década de 50 • Rauschenberg e o desenho de De Kooning • Yves Klein (O Vazio – 1958): visitantes passavam por uma cortina tingida de azul e entrevam numa galeria completamente vazia. • Manzoni: Escultura – pessoa, Merda d´artista • Fluxus: crítica aguçada, humor extravagante – Yoko, Beuys – Se a arte conceitual seria uma ampla gama de atividades unificadas pela abolição do meio, “então o Fluxus é fundamental”.
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  • 64. Nam June Paik - Fluxux
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  • 67. Beuys
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  • 69. Bochener 1966, Título: “Desenhos e outras coisas visíveis que não têm necessariamente de ser vistas como arte.” • Expôs desenhos xerocados de outros artistas como Sol Lewitt, Judd e até partituras de John Cage, também a planta da galeria e o desenho da fotocopiadora...
  • 70. Hanne Darboven • Seqüências numéricas em meados de 1966. os trabalhos apresentam os dias do ano de um século. • Práticas diárias.
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  • 72. Ed Ruscha- Fotografia amadorística “26 postos de gasolina”, “Alguns apartamento s de LA”, etc.
  • 73. As obras de arte conceitual que asumem a forma de declaração, como este trabalho de Lawrence Weiner. One regular rectangular object place d across na international boundary a llowed to rest the turned to and tu rned upon to intrude the portion of one country inti the oder Ou obras de Long.
  • 74. Estes trabalhos descrevem possibilidades, obras não realizadas, abrem interpretações que vão do literal ao metafórico. Como a obra de Weiner na exposição When Attitudes become forms, Londres, 1969. “Algo está perto no tempo e no espaço mas ainda não é conhecido por mim.” Embora não se realizem concretamente, obras assim ainda se apresentam ao espectador como possibilidade de contemplação, mesmo que imaginária. Obras mais analíticas da arte conceitual se apresentam como indagações, dúvidas.
  • 75. ART & Language Inglaterra, 1966-7... Revista homônima. Índice 01, para a Documenta 5, 1972: 8 fichários com 87 textos, nas paredes um índice que classificava cada texto com relação ao outro – (+) compatível, (-) incompatível, (T) transformação. “Caráter material e o paradigma objeto-físico A tendência analítica se da arte” - MCPOP associa aos artistas precursores de Art & language.
  • 76. Para os conceituais analíticos, a “salvação” da arte estava no terreno da linguagem. Que a prática da arte fosse intimamente ligada às práticas de leitura e escrita. Sem voltar-se aos velhos problemas de superfície, efeitos e aparência. Mel Ramsden – Pintura secreta “O conteúdo desta pintura é invisível; a natureza e as dimensões do conteúdo devem ser mantidas permanentemente em segredo, conhecidas apenas do artista.”
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  • 79. John Latham • Professor adjunto da St. Martins School of Art, Londres, escola de tradição modernista. Em 1966, pegou “Arte e Cultura de Greenberg’ da biblioteca, e convidou os alunos para uma “mastigação” de Greenberg: escolher uma página, arrancá-la, mastigar e cuspir num vidrinho. Latham depois decompôs a pasta em líquido por processo químico e devolveu o tubo de ensaio com Greenberg “destilado”.
  • 80. Kosuth – Uma e três cadeiras
  • 81. Cildo Meireles – inserções em circuitos ideológicos, 1970
  • 82.
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  • 87. Conceitualismo na arte contemporânea.
  • 90. Soto
  • 91. Horn
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