3. Olívia Sarmento de Brito Lopes nasceu em
Salinas, Minas Gerais, em 1951.
Cresceu em Montes Claros, Minas Gerais, onde
estudou até os primeiros anos da Faculdade de
Administração de Empresas e do curso de Língua
e Civilização Francesa.
Casou-se em 1975, teve três filhos e um neto.
Outros ainda virão. Morou em vários estados do
Norte e reside em Gurupi, Tocantins, desde o ano
de 1990.
4. Olivia nasceu em Salinas, Minas Gerais,
começou a escrever na adolescência, depois
casou e foi acompanhar o marido pelas
andanças em busca da sobrevivência. Vieram
os filhos e Olivia não teve mais tempo de
escrever, passou apenas a ser dona de casa,
esposa, mãe e se dedicar ao trabalho. Agora,
com os filhos criados, com a mente mais
calma, a inspiração voltou e brotou novos
contos.
5. “Como os meus filhos não gostavam de ler
quando adolescentes, pensei em escrever
para incentivar os jovens a ler e deu certo,
são textos criativos, cheios de aventuras”,
ressaltou ela, que tem na família os seus
melhores incentivadores e leitores assíduos.
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10. Sinopse
Sete histórias dramáticas e fantásticas, cujas
tramas se desenrolam ou em território brasileiro
ou francês. Todas com finais surpreendentes, de
deixar os leitores boquiabertos. França e Brasil,
nações amigas, aqui ligadas por muita aventura e
adrenalina. Quando eu era jovem, a minha mãe
dizia que as moças que tinham filhos antes do
casamento eram emparedadas nos porões das
suas casas e os bebês trancafiados nesses
porões, e lá viviam, como animais, abandonados.
O que mais impressionava era a naturalidade
com que a pessoas lidavam com aquele horror.
Isso era aterrorizante, ainda mais porque, na
minha casa havia um porão.
11. A obra é composta por 7 narrativas curtas,
alinhavadas por uma tendência comum ao fantástico
e ao suspense. A autora pretende, claramente,
compor textos nos quais o leitor seja enredado pela
crescente expectativa em torno de uma revelação ou
de uma descoberta, da iminência de um sinistro ou
de uma tragédia, de uma ação violenta.
A linguagem é simples e direta, com presença, até
certo ponto constante, de expressões em francês-
fruto, por certo, da vivência acadêmica da autora em
relação à língua e à literatura francesas.
São perceptíveis as influências de Edgar Allan Poe-
sobretudo no conto que empresta título ao livro- e
dos autores do realismo mágico latino-americano.
12. A elaboração das sequências narrativas, no
entanto, peca em relação à pretensão.
Não é preciso grande capacidade técnica e
interpretativa para perceber as falhas de
continuidade na sequenciação das cenas dos
contos, ou na irrupção, abrupta e inexplicável, de
transformações e mutações que se pretendem
fantásticas, mas que, por mal alinhavadas, soam
artificiais e desconexas, sem que alcancem o
efeito pretendido.