John Ronald Reuel Tolkien foi um escritor, professor e filólogo britânico conhecido por obras como O Hobbit e O Senhor dos Anéis. Nascido na África do Sul e educado na Inglaterra, Tolkien criou ricas linguagens e mundos fictícios que influenciaram profundamente a literatura, cinema, games e cultura pop. Considerado um dos maiores autores do século XX, Tolkien faleceu em 1973 deixando um legado de ficção fantástica que continua encantando leitores em todo o mundo.
2. Nome: John Ronald ReuelTolkien
Pseudônimo: RonaldTollers
Nascimento: 3 de janeiro de 1892.
Bloemfontein.
Morte: 2 de setembro de 1973 (81 anos)
Bournemouth, Inglaterra.
Nacionalidade: britânico.
Cidadania: britânica.
3. Alma mater: UniversidadeOxford
Universidade de Liège
Universidade de Dublin
Ocupação: Escritor, acadêmico, professor,
filósofo e poeta.
Magnum opus:
O Senhor dos Anéis (trilogia) (1954-1955
O Silmarillion (1977)
O Hobbit (1937)
4.
5. John Ronald Reuel Tolkien, conhecido
internacionalmente por J. R. R. Tolkien, foi um
premiado escritor, professor
universitário e filósofo britânico, nascido na África,
que recebeu o título de doutor em Letras
e Filologia pela Universidade de Liège e Dublin, em
1954,e autor das obras como O Hobbit, O Senhor dos
Anéis e O Silmarillion.
Em 28 de março de 1972, Tolkien foi
nomeado Comandante da Ordem do Império
Britânico pela Rainha Elizabeth II.
6. Tolkien nasceu em Bloemfontein,
na República do Estado Livre de Orange, na
atual África do Sul, e, aos três anos de idade,
com a sua mãe e irmão, passou a viver na
Inglaterra, terra natal de seus pais. Desde
pequeno fascinado pela linguística, fez a
licenciatura na faculdade de Letras
em Exeter.
7. Participou ativamente da Primeira Guerra
Mundial, e logo depois começou a escrever os
primeiros rascunhos do que se tornaria o seu
"mundo secundário", complexo e cheio de vida,
denominado Eä, palco das suas mundialmente
famosas obras como O Hobbit, O Senhor dos
Anéis e O Silmarillion, esta última, sua maior
paixão, postumamente publicada, que é
considerada a sua principal obra, embora não a
mais famosa
8. Tornou-se filólogo e professor universitário,
tendo sido professor de anglo-saxão (e
considerado um dos maiores especialistas do
assunto) na Universidade de Oxford de 1925 a
1945, e de inglês e literatura inglesa na
mesma universidade de 1945 a 1959.
9. Mesmo precedido de outros célebres escritores
de fantasia e ficção, tais como Júlio Verne, Edgar
Rice Burroughs, Robert E. Howard, E. R.
Eddison e William Morris, devido à grande
popularidade do seu trabalho, Tolkien ficou
conhecido como o "pai da moderna literatura
fantástica e é amplamente considerado como
um dos maiores e sem dúvida o mais bem
sucedido autor da literatura fantástica de todos
os tempos.
10. As suas obras foram traduzidas para mais de
cinquenta idiomas, vendendo mais de 200 milhões de
cópias e influenciando continuadamente gerações e
gerações.
Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre
os maiores escritores Britânicos desde 1945.
Em 2009, a revista Forbes listou as 13 celebridades
mortas que mais lucraram no respectivo ano. Tolkien
alcançou a quinta posição, com ganhos estimados em
50 milhões de dólares
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14. Cristão convicto e católico apostolico romano,
Tolkien foi amigo íntimo de C.S. Lewis, autor de
“As Crônicas de Nárnia”, ambos membros do
grupo de literaturaThe Inklings.
Juntos planejaram, na década de 1940, escrever
um livro sobre a língua, que seria publicado na
década seguinte. O livro, que se chamaria
"Linguagem e Natureza Humana", no entanto,
nunca chegou a ser publicado.
15. Tolkien e Lewis foram grandes amigos durante décadas,
até que a amizade se desgastou em razão de diversos
motivos. Na época da morte de Lewis (em 1963) eles já
não se falavam por quase dez anos. A amizade entre os
dois escritores foi explorada no livro O Dom da Amizade:
Tolkien e C. S. Lewis.
A publicação de O Senhor dos Anéis foi muito incentivada
por Lewis, que aliás foi um dos primeiros a ouvir a história,
juntamente com Christopher Tolkien. Tolkien jamais
deixou de admirar Lewis como amigo, embora não
gostasse da maioria de seus livros, em especial As Crônicas
de Nárnia, que entendia como sendo alegórico e infantil
demais.
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18. Tolkien era um homem apaixonado por idiomas.
Quando criança se encantava com nomes
galeses que via nos caminhões de carvão. Com
suas primas aprendeu rapidamente uma língua
artificial e bem simples criadas pelas garotas,
chamada Animálico, com base nos nomes de
animais. Juntos criaram outra língua, uma
mistura de vários outros idiomas. Chamava-
se Nevbosh, traduzido como Novo Disparate.
Mais tarde criou o Naffarin, mais complexa e
baseada na língua de seu tutor padre Francis
Morgan: o espanhol.
19. Tolkien, em dezembro de 1910, tornou-se aluno do
curso de literatura clássica na Universidade de Oxford,
onde obteve uma bolsa de estudos do Exeter College,
mas desinteressou-se por este curso e começou a
gastar mais tempo no estudos de filologia, sendo
orientado por Joseph Wright, um dos grandes
pesquisadores britânicos desta ciência e grande
conhecedor do tronco linguístico indo-europeu. Pediu
transferência para a Honour School of English
Language and Literature, onde teve um notável
melhoria de notas, devido ao seu interesse pela
filologia germânica.
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21. Desde criança já tinha conhecimentos de línguas clássicas
como grego e o latim, e mais tarde com o espanhol. Sempre achou
o italiano muito elegante e, é claro, o inglês e o anglo-saxão o
fascinavam.
O francês não o cativava tanto, apesar de ser (como ainda é)
aclamada como uma belíssima língua. Quando se deparou com
a língua finlandesa ele se encantou, e usou a sua gramática,
juntamente com a galesa, como base para as línguas que mais
tarde apareceriam em seus livros, pois são línguas
de gramática complexa e vasto vocabulário. Línguas que seriam
estudadas a fundo por muitos de seus fãs: o Quenya, cujo
exemplo máximo é expressado pelo poema Namárië, e
o Sindarin, este último baseado no galês, as Línguas Élficas, todas
movidas pelo som bonito (eufonia) e pela estética, como o
"Repicar dos sinos" dizia ele.
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24. Ai! laurië lantar lassi súrinen,
Yéni únótimë ve rámar aldaron!
Yéni ve lintë yuldar avániermi oromardi lissë-miruvóreva
Andúnë pella,
Vardo tellumarnu luini yassen tintilar i eleniómaryo airetári-lírinen.
Sí man i yulma nin enquantuva?
An síTintallë
Varda Oiolossëove fanyar máryat
Elentári ortanëar ilyë tier undulávë lumbulëar sindanóriello caita
morniëi falmalinnar imbë met, ar hísiëuntúpa
Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná,
Rómello vanwa,
Valimar!Namárië!
Nai hiruvalyëValimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!
25. Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.
Quem agora há de encher-me a taça outra vez?
Pois agora a Inflamadora,Varda, a Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre .
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!
Adeus!Talvez hajas de encontrar Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!
26. Foi baseado nestas línguas que Tolkien
começou a desenvolver o seu mundo. Para
ele, primeiro vinha a palavra, depois a
história. A composição para ele não era um
passatempo (como foi 'acusado' na época),
mas um trabalho filológico. Ele criou um
mundo onde suas línguas pudessem ser
faladas, e lendas para rodeá-las.
27. Tolkien, consciente da língua como um organismo
mutável, totalmente relacionado com as histórias de
um povo, afirmou certa vez que:
“OVolapuque, Esperanto, o Ido, o Novial, são línguas
mortas, mais mortas do que antigas línguas sem uso,
porque seus inventores jamais criaram lendas para
acompanhá-las.”
Mais tarde afirmou num artigo sobre filologia:
“Meu conselho a todos que dispõem de tempo ou
inclinação a se ocuparem com o movimento por uma
língua internacional, seria: "Apoiem lealmente
o Esperanto".
28. Criou várias outras línguas (como o Khûzdul e o Valarin),
mas nenhuma tão elaborada quanto as duas élficas.
Também desenvolveu alguns sistemas de escrita, as
Angerthas (ou runas) e as Tengwar. Acreditava que uma
língua bonita devia ter também um alfabeto elegante.
Além do inglês, Tolkien conhecia cerca de dezesseis outros
idiomas (à excepção dos criados por ele mesmo) que eram
os seguintes: grego antigo, latim, gótico, islandês antigo,
sueco, norueguês, dinamarquês, anglo-saxão, médio
inglês, alemão, neerlandês, francês, espanhol, italiano,
galês e finlandês.
29. Quando O Hobbit foi traduzido para
o islandês, Tolkien ficou encantado, porque,
além de esta ser uma de suas línguas
favoritas, ele achava que o livro combinaria
muito com ela. Muitos nomes, como Gandalf,
foram retirados do antigo islandês. Na época,
o próprio Tolkien se ofereceu para fazer a
tradução, ou ao menos supervisioná-la,
quando sua obra foi publicada
na Islândia pela primeira vez na língua local.
30.
31.
32. Se por um lado Tolkien exerceu grande influência na era da informática,
por outro, isso bate de frente com a visão nostálgica e radical do autor.
Ele sempre foi avesso a trens, automóveis, televisão e comida congelada,
à indústria em si. Tolkien acreditava que essa dominação e controle que a
tecnologia moderna exerce sobre o Homem, mesmo que usadas para o
bem, "trazem sofrimento à criação" (referindo-se ao seu Mundo
Secundário). Este ponto de vista foi criado devido a sua experiência como
veterano da Primeira Guerra Mundial e pai de rapazes que lutaram
na Segunda Guerra Mundial, e ele não alimentava mais a ilusão do papel
benéfico e salvador do desenvolvimento das tecnologias. Com esse
pensamento, ele coloca o problema da tecnologia no coração de O
Senhor dos Anéis. O Um Anel é o instrumento máximo do poder. Poder
esse que até Gandalf preferiu não arriscar, deixando o fardo para Frodo. E
cabe ao pequeno hobbit o dilema da saga: ter o poder não é possuir o Um
Anel, e sim destruí-lo. Frodo deve então renunciar ao poder porque ele
corrompe. Só assim ele será capaz de destruir Sauron.
33.
34. Apesar de ter dado início em 1937 com O Hobbit, o livro infanto-
juvenil, foi somente após o lançamento da trilogia de "O Senhor
dos Anéis" (1954-1955) que Tolkien passou a ser conceituado por
milhões de fãs. Em 1996, uma pesquisa feita pela livraria
londrina Waterstone's, que conta com mais de 200 lojas em
toda Grã-Bretanha, em parceria com o canal de televisão Channel
4, elegeu O Senhor dos Anéis como o melhor livro do século e O
Hobbit entre os vinte melhores.Uma outra pesquisa mais recente,
datada de 2003, feita pela BBC, perguntando às pessoas qual o
livro favorito delas, "O Senhor dos Anéis" ficou em primeiro, e "O
Hobbit" em vigésimo quinto.Foram vendidos mais de 50 milhões
de exemplares em vários países, traduzido para 34 idiomas,
juntamente com legiões de fãs que se dedicam a ler e estudar a
obra do autor.
35.
36. O mundo artístico também foi muito
influenciado por Tolkien. O cinema
(principalmente a trilogia "O Senhor dos Anéis"),
a música, o RPG (liderado pelo D&D),
os desenhos animados, a literatura, as histórias
em quadrinhos, os jogos de computador e até
mesmo a Internet, com milhares
de websites dedicados a sua obra sofreram
inúmeras influências do escritor freqüentemente
aclamado como o maior autor do século XX em
pesquisas de opinião.
37.
38.
39. John Ronald Reuel Tolkien foi membro da direção do New
English Dictionary (1918-1920), professor de Língua
Inglesa na Universidade de Leeds, na cátedra Rawlinson &
Bosworth, posto ligado à Faculdade Pembroke
(em Oxford) (1920-1925), professor de anglo-saxão (inglês
arcaico) em Oxford (1925-1945) e professor
de Língua e Literatura Inglesa em Merton (1945-1959), o
que caracteriza um jeito próprio de lidar com os livros e a
mitologia sempre presente em seus livros.
Mesmo com o sucesso de "O Senhor dos Anéis", Tolkien só
se tornou uma celebridade por volta da década de 1960,
especialmente nos campi das universidades.
40. Estes fãs tiveram a mesma importância que
os trekkers em Star Trek, os "star warriors" em Star Wars e
os "excers" em Arquivo X para tornar a obra de Tolkien
conhecida. Desde os encontros da primeira sociedade
Tolkien, que se comunicava através de frases em cartazes
no metro de Nova York, a tolkienmania só cresceu e
continua a influenciar muita gente. No auge da
contracultura, a obra era considerada uma espécie
de bíblia da Sociedade Alternativa. Com autocolantes
como "Frodo Vive" e "Gandalf para Presidente", os fãs se
reuniam para celebrar Tolkien. O público nessa época era
composto, quase sempre, por geeks da computação
e hippies.
41.
42. A criação de mundos complexos como a Terra-
Média arejaram também a literatura ficcional,
além de inaugurar um novo gênero literário,
a literatura fantástica, algo de que Tolkien sentia
falta na literatura. Muitos autores também
criaram os seus mundos próprios e essa
realidade virtual criada por Tolkien foi o
elemento-chave para a ficção científica
de Duna (de Frank Herbert), para a fantasia de A
Cor da Magia (deTerry Pratchett).
43.
44. Talvez até para o universo de Harry Potter de J.
K. Rowling, tenha servido de base, apesar de
Rowling gostar muito da obra tolkieniana, ter
declarado:
“Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os
livros falam de dragões, varinhas mágicas e
magos, os livros de Harry Potter são muito
diferentes, especialmente no tom.Tolkien criou
toda uma mitologia. Não penso que alguém possa
dizer que eu tenha feito isso.”
45.
46. Além disso, o autor David Colbert escreveu
em seu livro "O Mundo Mágico do Senhor dos
Anéis":
“Muitas pessoas tentam compararJ. R. R.
Tolkien eJ. K. Rowling só porque ambos
contam histórias sobre mundos imaginários
habitados por magos. Não há muita coisa
semelhante entre suas histórias.”
47. Em 1974, Gary Gygax e Dave Anderson arranjaram
uma maneira de interagir com esta realidade e
criaram o Role-Playing Game (RPG) Dungeons &
Dragons, um jogo de personificações com temas
fantásticos, inspirados na Terra-Média de Tolkien.
Com o RPG foi possível se aventurar no universo
de orcs, anões, elfos, dragões e até os hobbis,
os Halflings do D&D, que mantêm muitas
características dos Hobbits com leves alterações. O
RPG serviu de estímulo para o público explorar e
conhecer novos mundos. A própria Terra-média
chegou a ter seu RPG, o MERP (Middle-Earth Role
Playing), em 1982.
48.
49. A Internet teve papel importante na propagação
dos trabalhos do autor. Através dela foi possível
reunir fãs do mundo inteiro, que demonstram
sua admiração e discutem a política, sociedade,
as línguas, a biologia e a história da Terra-Média.
Há milhares de sites dedicados aos trabalhos de
Tolkien que trazem ensaios, poemas, fan-
fictions (contos de ficção escritos por
fãs), sátiras, críticas, notícias, grupos de estudos,
de discussão, fóruns e humor.
50.
51.
52.
53.
54. Ao contrário dos "trekkers" e dos "star warriors" que
aprovam e incentivam as sequências das obras
originais em livros, filmes, seriados, produtos
e Histórias em quadrinhos, os fãs de Tolkien preferem
manter seu próprio ponto de vista sobre a obra. Com
uma visão muito pessoal e particular da saga
de Frodo, os fãs não se arriscam a tocar na Terra-
Média. E esse é um dos motivos que impediram uma
proliferação ainda maior do legado do autor. A única
exceção talvez seja o livro The Black Book of Arda,
escrito por duas jovens russas no início dos anos 90,
que recontavam os acontecimentos de O Silmarillion,
só que do ponto de vista dos vilões.
55. A influência de Tolkien também pode ser
percebida nas mais diversas formas de artes.
Pintores como John Howe, Roger
Garland, Ted Nasmith, Alan Lee, Tim Kirk e os
irmãos Hildebrandt entre outros figuram em
enciclopédias ilustradas e centenas de
galerias de imagens na Internet. Eles
retratam de forma fantástica várias
passagens e personagens dos livros.
56.
57. A obra do autor também marcou
profundamente a música, principalmente
estilos como o hard rock, o new age e
variantes do heavy metal.Milhares de
canções de bandas como Led Zeppelin, Blind
Guardian, a banda sueca Za Frûmi’s (que
compôs uma música com uma versão
modificada do idioma orc), Rush, Jethro Tull e
outras, são creditadas como de alguma forma
associadas às obras deTolkien.
58. Tolkien também marcou presença nas
Histórias em quadrinhos. Há influência dele
em Bone, de Jeff Smith, e na mega-
série Elfquest, que já tem mais de vinte anos
de publicação e conta a história de um
mundo recheado de elfos.
59. Em 1936 Tolkien publicou alguns trabalhos
numa revista escolar em Oxfordshire,
Abingdon Chronicle. Em 2016 foram
redescobertos o «The Story of Kullervo» e
dois poemas de "The Shadow Man" e "Noel".
O The Shadow Man, faz alusão a um homem
solitário que viveu sob a sobra da Lua,
enquanto o outro, Noel, menciona o senhor
da neve.
60. O Silmarillion /sɪlməˈrɪlɪən/ (título original
em inglês: The Silmarillion) é uma coletânea de obras
literárias de mito-poesias do escritor J. R. R. Tolkien,
editado e publicado postumamente por seu
filho Christopher Tolkien, em 1977, com a ajuda
de Guy Gavriel Kay,que mais tarde tornou-se um
notável escritor de fantasia. O Silmarillion juntamente
com outras obras de J. R. R. Tolkien, formam uma
extensa, embora incompleta, narrativa que descreve o
universo da Eä em que se encontram as terras
de Valinor, Beleriand, Númenor e da Terra Média em
que O Hobbit e O Senhor dos Anéis têm lugar.
61. O Silmarillion compreende cinco partes. A primeira
parte, Ainulindalë, fala da criação de Eä, o "mundo
que é". Valaquenta, a segunda parte, dá uma descrição
dos Valar e Maiar, os poderes sobrenaturais de Eä. A
próxima seção, Quenta Silmarillion, que forma a maior
parte da coleção, narra a história dos eventos antes e
durante a Primeira Era, incluindo as guerras
pelas Silmarils que deu título ao livro. A quarta
parte, Akallabêth, relata a história da Queda de
Númenor e seu povo, que tem lugar na Segunda Era.
A parte final, Dos Anéis de Poder e da Terceira Era, é um
breve relato das circunstâncias que levaram e foram
apresentadas em O Senhor dos Anéis.
62. As cinco partes eram, inicialmente, trabalhos
separados, mas era desejo expresso de Tolkien
mais velho que eles fossem publicados
conjuntamente.Devido sua morte antes de
terminar a revisão das várias lendas, Christopher
reuniu materiais a partir dos escritos mais
antigos de seu pai para preencher o livro. Em
alguns casos, isso significava que ele tinha de
elaborar material completamente novo, a fim de
resolver as lacunas e inconsistências na
narrativa.
63.
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65.
66. Situado em um tempo "Entre o Alvorecer das Fadas e o Domínio
dos Homens", o livro segue a busca do hobbit caseiro Bilbo
Bolseiro para conquistar uma parte do tesouro guardado pelo
dragão Smaug. A jornada de Bilbo o leva de um ambiente rural
alegre a um território mais sinistro.
A história é contada na forma de uma busca episódica, e a maioria
dos capítulos apresenta uma criatura específica, ou um tipo de
criatura, das "Terras Ermas" de Tolkien. Ao aceitar o lado
desonroso, romântico, feérico e aventureiro de sua natureza e
aplicar sua inteligência e senso comum, Bilbo ganha um novo nível
de competência, maturidade e sabedoria.
A história atinge o seu clímax na Batalha dos Cinco Exércitos, onde
muitos dos personagens e criaturas dos capítulos anteriores
reemergem para se envolver no conflito.
67.
68. O Senhor dos Anéis veio primeiro que outro livro de
sucesso do escritor, O Hobbit, e logo se desenvolveu numa
história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949, com
muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Embora Tolkien tenha planejado realizá-lo em volume
único, foi originalmente publicado em três volumes (The
Fellowship of the Ring, The Two Towers e The Return of the
King) entre 1954 e 1955, e foi assim, em três volumes, que
se tornou popular. Desde então foi reimpresso várias
vezes e foi traduzido para mais de 40 línguas, e vendeu
mais 160 milhões de cópias,tornando-se um dos trabalhos
mais populares da literatura do século XX.
69. Um Anel, é o elemento central da saga, ou
estória de uma antiguidade remota da
Inglaterra, onde em rúnico pode ler-se: "Um Anel
para todos governar, Um Anel para encontrá-los,
Um Anel para a todos trazer e na escuridão
aprisioná-los". Palavras em contínuo tanto na
parte de dentro do anel, como na parte externa
do anel, isso se apresenta no início do livro, na
apresentação da trilogia, no original em primeira
edição em Inglês, onde os vilões pelo próprio
porte do anel se auto-destroem, segundo o
autor, inspirado na Bíblia.
70.
71.
72.
73. Próximo da aposentadoria e ansioso para
dedicar o tempo livre na edição de outros
projetos, principalmente O Silmarillion, livro que
passou quase quarenta anos escrevendo, J.R.R.
Tolkien não aproveitou totalmente o sucesso de
O Senhor dos Anéis. De personalidade forte, não
gostou de ter se tornado uma figura cultuada,
não entendendo o porquê das pessoas se
interessarem tanto por sua rotina, hábitos ou
vida privada. Para Tolkien, só a obra importava.
126 anos depois de seu nascimento, podemos
afirmar com segurança de que ele estava certo.