Charles Bukowski foi um poeta e escritor norte-americano. Nascido na Alemanha e criado nos EUA, teve uma infância difícil marcada por abusos. Trabalhou em diversos empregos enquanto desenvolvia seu talento para a escrita. Publicou vários romances, contos e coletâneas de poesia retratando a vida marginal dos subúrbios. Seu estilo autobiográfico e irreverente o tornou uma figura influente da contracultura.
3. Biografia
• Nome Completo: Henry Charles Bukowski Jr.
• Nascimento: 16 de agosto de 1920
Andernach, na Renânia-Palatinado, na Alemanha
• Morte: 9 de março de 1994 (73 anos)
San Pedro, em Los Angeles
• Nacionalidade: teuto-estadunidense
• Filha: Marina Bukowski
• Ocupação: escritor, poeta, romancista, colunista e carteiro
• Gênero Literário: Realismo Sujo, Ficção Transgressiva
• Religião: Agnóstico
• Magnum Opus: Misto Quente
• Página Oficial: https://bukowski.net/
• Bluebird:http://www.testosterona.blog.br/mundo-
macho/charles-bukowski-e-mulheres
4. Biografia: Infância
• Nascido na Alemanha, filho de
um soldado americano, aos três anos
mudou-se para os Estados Unidos com
seus pais. Foram inicialmente
para Baltimore em 1923, depois para
o subúrbio de Los Angeles. Com um pai
extremamente autoritário e frustrado e
uma mãe submissa, sofria,
frequentemente, abusos físicos e
psicológicos por parte de seu pai.
5.
6. Biografia: Adolescência
• Na adolescência, surgiram inflamações que
cobriram o rosto e toda a parte superior do corpo,
fazendo-o submeter-se a tratamentos médicos no
hospital público de sua cidade. Na escola, a
situação também não era das melhores, tendo
poucos amigos e sendo, sempre, o penúltimo a
ser escolhido para o time de beisebol.
• Por causa do tratamento médico, abandonou
temporariamente a escola, voltando somente um
ano depois. Neste meio tempo, descobriu duas
coisas que o ajudaram a tornar a sua vida
suportável: o álcool e os livros.
7.
8. Biografia: Primeiros Anos
• Em 1939, começa a cursar jornalismo pela Los Angeles City
college,ganha uma máquina de escrever de seu pai e logo se
põe a escrever. Mas, por causa de seus escritos e contos, seu
pai o expulsa de casa.
• Morando em pensões e sem emprego, desiste da faculdade de
jornalismo. Com problemas com o alcoolismo, trabalhou em
empregos temporários em várias cidades americanas
como faxineiro, frentista e motorista de caminhão.
9.
10. Biografia: Primeiros Anos
• Em 1952, consegue um emprego de carteiro[2].
Com uma vida errante, bebe em excesso e
escreve alucinadamente. Enviou seu trabalhos
para as mais diversas editoras literárias
independentes dos Estados Unidos, mas eles,
quase sempre, eram recusados.
11. Biografia: Primeiros Anos
• A editora da revista Harlequin, Barbara Frye, no entanto,
estava convencida de que Bukowski era um gênio.
Começaram a se corresponder e, em determinado
momento, Frye declarou que nenhum homem nunca se
casaria com ela. Bukowski respondeu simplesmente: "Eu
me casarei". Casaram-se logo depois de se conhecerem
pessoalmente. Mas, tão rápido quanto se conheceram,
separaram-se.
12.
13. Biografia: O Surgimento de Henry Chinaski
• Depois do divórcio, conhece Frances Smith, com quem teve uma
filha, Marina Louise Bukowski.
• Até este momento, Charles Bukowski era, apenas,
um poeta iniciante. Mas, em 1971, surge a imagem de Bukowski
que o tornaria famosoː o seu alterego Henry Chinaski, em Cartas na
Rua (Post Office).
• Chinaski o acompanha em todos seus romances e só não é
protagonista em Pulp. Sua obra surtiu tanto efeito que alguns de
seus contos e romances acabaram sendo adaptados para o cinema
por alguns diretores. Inclusive, o próprio Bukowski recebeu diversos
convites para escrever argumentos, apesar de assumir que nunca
gostou muito de filmes.
14.
15.
16. Biografia: Morte
• Bukowski morreu de leucemia aos 73 anos, em 9 de Março de
1994, pouco depois de terminar Pulp.
• Em seu túmulo, se lê "Don't Try", "Não Tente" em português.
• Com o tempo, apareceram alguns herdeiros seus na literatura,
principalmente na questão do estilo violento e despudorado de
sua linguagem, e que acabou inclusive tendo desdobramentos
no cinema.
• Mas poucos são aqueles que, como ele, vivenciaram e
permaneceram com naturalidade na sarjeta, fazendo dela sua
fonte de inspiração. De todo aquele inferno imundo e fedido,
Bukowski fez o seu paraíso.
17.
18. Influências
• Teve, como principais influências, Fiódor
Dostoiévski, pelo pessimismo, e Ernest
Hemingway, pelas frases curtas, jeito simples de
escrever.
• Com o escritor russo, aprendeu a frase "Quem
não quer matar seu pai". A cidade de Los Angeles
foi a sua principal fonte de inspiração, tratando de
histórias com temas simples, misturando, por
exemplo, corridas de cavalo, prostitutas e música
clássica.
20. Estilo
• Dono de um estilo de carácter extremante autobiográfico,
Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu
trabalho como escritor. De estilo agressivo e inconformado e, na
maioria das vezes, ébrio, sentava em sua máquina de escrever e,
com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos
sem censura alguma.
• Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente
fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. O
escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram,
quase sempre, autobiográficos.
21.
22. Estilo
• Sua falta de discrição era tão grande, que durante
toda vida teve de lidar com a quebra de laços de
amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação,
nomes e, quando muito inspirado, fazia duras
críticas às pessoas que o cercavam. Repulsa,
nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são
alguns dos sentimentos que mais inspiraram
Charles Bukowski, que passou a vida nos becos
dos Estados Unidos, na composição de toda sua
obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do
escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado",
como ficou conhecido no mundo inteiro.
23.
24. Correlação com a Geração Beat
• Bukowski tem sido erroneamente identificado com a Geração
Beat, por certos temas e estilo correlatos, mas sua vida e
obra nunca mostraram essa inclinação.
• Jim Christy, autor do livro The Buk Book, disse em uma vez
que "ele havia sido um vagabundo, um imprestável, um
proletário, um bêbado; bem, que fosse. Claro, outros
trabalharam o mesmo território, mas o que diferenciava
Bukowski do resto deles - os Knut Hamsun, Jack
London, Maxim Gorky e Jim Tully - era que Bukowski era
engraçado.”
• Trabalhando esta imagem, Bukowski conseguiu criar
um mito ao seu redor.
25. Observação: Geração Beat
• Geração beat (Beat Generation, em inglês)
ou movimento beat é um termo usado tanto para
descrever um grupo de norte-americanos,
principalmente escritores e poetas, que vieram a se
tornar conhecidos no final da década de 1950 e no
começo da década de 1960, quanto ao fenômeno
cultural que eles inspiraram (posteriormente
chamados ou confundidos aos beatniks, nome este
de origem controversa, considerado por muitos um
termo pejorativo). Estes artistas, levavam vida
nômade ou fundavam comunidades.
27. Legado
• O filósofo francês Jean-Paul Sartre referiu a Bukowski
como — "O maior poeta da América".
• Verdade ou não, Bukowski está presente
em álbuns, músicas e letras de muitas bandas, entre as
quais: Anthrax, Apollo 440, Modest Mouse, Leftover
Crack, Bad Radio (uma das bandas de começo de
carreira de Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl
Jam), Red Hot Chili Peppers, entre muitas outras.
29. Principais Obras
Romances
• Post Office (1971)
• Factotum (1975)
• Women (1978)
• Ham on Rye (1982)
• Hot Water Music (1983)
• Hollywood (1989)
• Pulp (1994)
30. Principais Obras
Coletâneas de poesias
• Flower, Fist, and Bestial Wail (1960)
• It Catches My Heart in Its Hands (1963)
• Crucifix in a Deathhand (1965)
• At Terror Street and Agony Way (1968)
• Poems Written Before Jumping Out of an 8 story Window (1968)
• A Bukowski Sampler (1969)
• The Days Run Away Like Wild Horses Over the Hills (1969)
• Fire Station (1970)
• Mockingbird Wish Me Luck (1972)
• Burning in Water, Drowning in Flame (1974)
• Scarlet (1976)
• Maybe Tomorrow (1977)
• Love Is a Dog from Hell (1977)
• Play the Piano Drunk Like a Percussion Instrument Until the Fingers Begin to
Bleed a Bit (1979)
31. • Dangling in the Tournefortia (1981)
• War All the Time (book)|War All the Time (1984)
• You Get So Alone at Times That It Just Makes Sense (1986)
• The Roominghouse Madrigals (1988), 978-0876857335
• Septuagenarian Stew: Stories & Poems (1990)
• People Poems (1991)
• The Last Night of the Earth Poems (1992)
• Betting on the Muse: Poems and Stories (1996)
• Bone Palace Ballet (book)|Bone Palace Ballet (1998)
• What Matters Most Is How Well You Walk Through the Fire. (1999)
• Open All Night (book)|Open All Night (2000)
• The Night Torn Mad with Footsteps (2001)
• Sifting Through the Madness for the Word, the Line, the Way (2003)
• The Flash of the Lightning Behind the Mountain (2004)
• Slouching Toward Nirvana (2005)
• Come on In! (2006)
• The People Look Like Flowers at Last (2007)
• The Pleasures of the Damned (2007)
• The Continual Condition (2009)
32. Principais Obras
Livros e coletâneas de poesias
• Confessions of a Man Insane Enough to Live with Beasts (1965)
• All the Assholes in the World and Mine (1966)
• Notes of a Dirty Old Man (1969)
• Erections, Ejaculations, Exhibitions, and General Tales of Ordinary
Madness (1972)
• South of No North (1973)
• Hot Water Music (1983)
• Tales of Ordinary Madness (1983)
• The Most Beautiful Woman in Town (1983)
• Prying (com Jack Micheline e Catfish McDaris) (1997)
• Portions from a Wine-stained Notebook: Short Stories and
Essays (2008)
• Absence of the Hero (2010)
• More Notes of a Dirty Old Man (2011)
• The Bell Tolls For No One (CityLights, edição de 2015)
33. Principais Obras
Livros de não ficção
• Shakespeare Never Did This (1979); expanded (1995)
• The Bukowski/Purdy Letters (1983)
• Screams from the Balcony: Selected Letters (1993)
• Living on Luck: Selected Letters, vol. 2 (1995)
• The Captain Is Out to Lunch and the Sailors Have Taken
Over the Ship (1998)
• Reach for the Sun: Selected Letters, vol. 3 (1999)
• Beerspit Night and Cursing: The Correspondense of
Charles Bukowski and Sheri Martinelli (2001)
• Sunlight here I am: Interviews and encounters, 1963-
1993 (2003)
34. Principais Obras
Filmes e Guiões
• Bukowski at Bellevue 1970 (1995) – Poetry Reading
• Bukowski 1973 – Californian KCET Documentário de TV
• Supervan 1977 – Feature Film (Not based on Bukowski's work but
Bukowski had cameo appearance as Wet T-shirt Contest Water Boy)
• Barfly 1987 – Feature Film
• Crazy Love 1987 – Feature Film (Bélgica)
• The Ordinary Madness of Charles Bukowski (1995), Documentário da
BBC.[9][10]
• Bukowski: Born Into This 2002 – Documentário Biográfico
• Factotum 2005 – Feature Film
• The Suicide 2006 – Short film
• One Tough Mother 2010 Released on DVD – Leitura de Poesia
• Mermaid of Venice 2011 – Filme curto
• "Charles Bukowski's Nirvana" 2013 – Short film[
• "Sitting on a Fire Escape Eating Eggs" 2015 – Short film
44. Bukowski: Melhores Poemas
O pássaro azul
há um pássaro azul em meu peito
que quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo, fique aí, não deixarei que ninguém o
veja.
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas eu despejo uísque sobre ele e inalo
fumaça de cigarro
e as putas e os atendentes dos bares
e das mercearias
nunca saberão que
ele está
lá dentro.
há um pássaro azul em meu peito
que quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo,
fique aí,
quer acabar comigo?
(…) há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou bastante esperto, deixo
que ele saia
somente em algumas noites
quando todos estão dormindo.
eu digo: sei que você está aí,
então não fique triste.
depois, o coloco de volta em seu
lugar,
mas ele ainda canta um pouquinho
lá dentro, não deixo que morra
completamente
e nós dormimos juntos
assim
como nosso pacto secreto
e isto é bom o suficiente para
fazer um homem
chorar,
mas eu não choro,
e você?
45. Bukowski: Melhores Poemas
Um poema de amor
todas as mulheres
todos os beijos delas as
formas variadas como amam e
falam e carecem.
suas orelhas elas todas têm
orelhas e
gargantas e vestidos
e sapatos e
automóveis e ex-
maridos.
principalmente
as mulheres são muito
quentes elas me lembram a
torrada amanteigada com a manteiga
derretida
nela.
há uma aparência
no olho: elas foram
tomadas, foram
enganadas. não sei mesmo o que
fazer por
elas.
Sou um bom cozinheiro, um bom
ouvinte ,mas nunca aprendi a
dançar — eu estava ocupado
com coisas maiores.
mas gostei das camas variadas
lá delas. fumar um cigarro
olhando pro teto. não fui nocivo nem
desonesto. só um
aprendiz.sei que todas têm pés e cruzam
descalças pelo assoalho
enquanto observo suas tímidas bundas na
penumbra. sei que gostam de mim algumas até
me amam
mas eu amo só umas
poucas.algumas me dão laranjas e pílulas de
vitaminas;outras falam mansamente da
infância e pais e paisagens;
algumas são quase
malucas mas nenhuma delas é
desprovida de sentido; algumas amam
bem, outras nem tanto; as melhores no sexo
nem sempre são as melhores em
outras coisas; todas têm limites como eu tenho
limites e nos aprisiona. [...]
46. Burowski: Melhores Poemas
a garota no banco da parada de ônibus
eu a vi quando eu estava na pista da
esquerda
indo a leste pela Sunset
ela estava sentada
as pernas cruzadas
lendo um livro de bolso.
era italiana ou indiana ou
grega
e enquanto eu estava parado no sinal
vermelho
vez ou outra um vento
erguia sua saia,
eu tinha a visão desimpedida,
revelando
pernas da mais imaculada perfeição
que eu jamais vira.
sou essencialmente tímido
mas olhei e fiquei olhando
até que uma pessoa no carro atrás de
mim
começou a buzinar.
isso nunca tinha acontecido dessa
maneira.
dei a volta na quadra
e estacionei numa vaga do
supermercado
bem em frente ao lugar em que ela
estava
de óculos escuros
eu não deixava de olhar
como um colegial em sua primeira
excitação.
[...]
47.
48. Para a puta que levou meus poemas
Alguns dizem que nós devemos manter
um remorso pessoal dos nossos poemas,
manter-se abstrato, e até há certa
razão para isso, mas jesus!
Doze poemas se foram e eu não guardo cópias.
E você levou minhas pinturas também,
as melhores: é sufocante!
Você está tentando me esmagar, assim como o resto deles?
Porque você não levou o meu dinheiro? Elas geralmente levam
da minha calça de bêbado jogada no canto.
Da próxima vez leve meu braço esquerdo,
ou uma nota de $50,
mas não meus poemas: eu não sou Shakespeare,
mas em algum momento
não haverá mais nenhum, abstrato ou o que quer que seja;
Sempre existirão putas, dinheiro e bêbados,
até a última bomba,
mas como disse Deus, cruzando as pernas,
Eu vejo que fiz vários poetas,
mas não muita poesia.
49.
50. Livros Publicados no Brasil
Romances
• Cartas na Rua. São Paulo: L&PM Editores, 2011 (edição
original 1971)
• Factotum. São Paulo: L&PM Editores, 2007 (ed. original
1975)
• Mulheres. São Paulo: L&PM Editores, 2011 (ed. original
1978)
• Misto Quente. São Paulo: L&PM Editores, 2005 (ed.
original 1982)
• Hollywood. Porto Alegre: L&PM Editores, 1990. (ed.
original 1989)
• Pulp. Porto Alegre: L&PM Editores, 1995. (ed. original
1995)
51. Livros Publicados no Brasil
Contos, poesia, não ficção
• Crônica de um amor louco. Porto Alegre: L&PM Editores, 1984
• Notas de um velho safado. Porto Alegre: L&PM Editores, 1985.
• Fabulário Geral do Delírio Cotidiano. Porto Alegre: L&PM Editores,
1986.
• Numa Fria. Porto Alegre: L&PM Editores, 1993.
• A mulher mais linda da cidade. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997.
(coletânea)
• O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do
navio. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999.
• Hino da Tormenta. Florianópolis: Spectro, 2003.
• Os 25 Melhores Poemas de Charles Bukowski. Rio de Janeiro:
Bertrand, 2003.
• Tempo de voo para lugar algum. Florianópolis: Spectro, 2004.
52. • Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim
mesmo amém. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2005.
• Vida desalmada. Florianópolis: Spectro, 2006.
• O Amor é um Cão dos Diabos. Porto Alegre: L&PM Editores, 2007.
• Ao Sul de Lugar Nenhum - Histórias da Vida Subterrânea. Porto
Alegre: L&PM Editores, 2008.
• Bukowski - Textos Autobiográficos. Porto Alegre: L&PM Editores,
2009
• Pedaços de um caderno manchado de vinho. Porto Alegre: L&PM
Editores, 2010
• Amor é tudo que nós dissemos que não era. Rio de Janeiro: 7Letras,
2012
• As Pessoas Parecem Flores Finalmente. Porto Alegre: L&PM
Editores, 2015
• Maldito deus arrancando esses poemas da minha cabeça: 7Letras,
2015. (Coletânea organizada por Fernando Koproski)
53. Livros Publicados no Brasil
Revista em quadrinhos
• N.York, 95 cents ao dia. Porto Alegre:
L&PM Editores, 1984.
• Delírios Cotidianos. Porto Alegre: L&PM
Editores, 2008.
60. Barfly
• É um filme de 1987 que é uma semi-autobiografia do poeta Charles
Bukowski durante o tempo que foi alcóolotra em Los Angeles,
Califórnia.
• O roteiro de Bukowski foi encomendado pelo cineasta francês Barbet
Schroeder - que foi publicado, com ilustrações do autor, ainda
quando a produção cinematográfica não estava concluída.
• Barfly é estrelado por Mickey Rourke e Faye Dunaway, com direção
de Schroeder.
• O filme também apresenta uma aparição silenciosa do próprio
Bukowski.
65. Mulheres (Livro)
• É um daqueles livros que devem ficar nas prateleiras mais
altas, longe das crianças, onde só os adultos alcançam.
• “Mulheres” narra as aventuras sexuais do autor por meio de
seu alter ego, Henry Chinaski.
• Aos 55 anos, Chinaski, nesse livro, está às voltas com os
mais loucos tipos femininos depois de quatro longos anos em
jejum de sexo. Ele bagunçará a vida de cada uma se suas
parceiras, mas sua personalidade carismática será mais forte
que a fúria delas.
66. Mulheres (Livro)
• “Eu tinha cinquenta anos e há quatro não ia pra cama com
nenhuma mulher.”
• Este é Henry Chinaski, Hank, escritor, alcoólatra, amante de
música clássica, alter ego de Charles Bukowski e protagonista
de Mulheres. Mas este não é um livro convencional – nem
poderia ser, em se tratando de Bukowski – no qual um homem
está à procura de seu verdadeiro amor.
67. Mulheres (Livro)
• Após um período de jejum sexual, sem desejar mulher alguma,
Hank conhece Lydia – e April, Lilly, Dee Dee, Mindy, Hilda,
Cassie, Sara, Valerie, não importa o nome que ela tenha. Hank
entra na vida dessas mulheres, bagunça suas almas, rompe
corações, as enlouquece, as faz sofrer. E no fim elas ainda o
consideram um bom sujeito.
• Publicado em 1978, Mulheres, o terceiro romance de
Bukowski, é a essência de sua literatura: com o velho
Chinaski, ele sintetiza a alma de todos aqueles que se sentem
à margem. Escrevendo em prosa, Bukowski poetisa a dureza
da vida e nos dá uma pista: “ficção é a vida melhorada”.
68.
69. Mulheres (livro) - Trechos
• "Foder é a melhor cura pra ressaca"
• "O tempo era imóvel, e a existência uma coisa latejante e
intolerável"
" - Não quero me aproveitar de você, Dee Dee - disse eu. - Nem
sempre sou bom com as mulheres.
- Já disse que te amo.
- Não faça isso. Não me ame.
- Tá legal - disse ela - não vou amar você. Vou quase amar você. Tá
bom assim?
- Melhor assim.
Acabamos nosso vinho e fomos pra cama."
70. Mulheres (livro) - Trechos
“As pessoas vão se agarrando às cegas a tudo que
existe: comunismo, comida natural, zen, surf, balé,
hipnotismo, encontros grupais, orgias, ciclismo, ervas,
catolicismo, halterofilismo, viagens, retiros,
vegetarianismo, Índia, pintura, literatura, escultura,
música, carros, mochila, ioga, cópula, jogo, bebida,
andar por aí, iogurte congelado, Beethoven, Bach,
Buda, Cristo, heroína, suco de cenoura, suicídio, roupas
feitas à mão, voos a jato, Nova York, e aí tudo se
evapora, se rompe em pedaços. As pessoas têm de
achar o que fazer enquanto esperam a morte."
71. Mulheres (livro)
• "Esse é o problema com a bebida, pensava, enquanto enchia o
copo. Se acontece uma coisa ruim, você bebe para esquecer;
se acontece uma coisa boa, você bebe para comemorar; se não
acontece nada, você bebe para que aconteça alguma coisa."
• "Aquele único drinque deixou Cecília zonza e tagarela, e ela nos
explicou que os animais têm alma também. Ninguém contestou
suas opiniões. A gente sabia que era possível. O que a gente
não tinha certeza é se nós tínhamos uma."
72. O Amor é Um Cão dos Diabos (livro)
Sinopse
Como a prosa, cada poema de Charles Bukowski corta como aço de
navalha. Ele expõe as vísceras da realidade, revolve o cotidiano, e, de
onde nem se pensa que sairá um poema, brotam versos de pura
genialidade. Algo como um saxofone gemendo na noite fria. As ruas
molhadas refletindo o brilho feérico do neon. Fantasmas da madrugada
buscam um gole da bebida mais forte que encontrarem. Bares
fechando; a luz amarelada, o odor acre de suor misturado com álcool e
muito tabaco. Poucos souberam, como Charles Bukowski, arrancar
versos de quartos sórdidos de hotel, becos imundos, mulheres de
todas as formas, bocas vermelhas demais, madrugadas longas,
solitárias. É o bepop dos marginalizados, dos perdedores, pensadores
de sarjeta, filósofos encharcados de uísque vagabundo.
73.
74. Misto-Quente (livro)
Sinopse:
Verdadeiro romance de formação com toques
autobiográficos, 'Misto-Quente' cativa o leitor pela sinceridade
e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão
presentes a ânsia pela dignidade a busca vã pela verdade e
pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro
um dos melhores romances norte-americanos da segunda
metade do século 20. Apesar de ser o quarto romance dos
seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando o
autor já estava com mais de sessenta anos, 'Misto-Quente'
ilumina toda a obra de Bukowski.
75.
76. Cartas Na Rua (livro)
Sinopse:
“Tudo começou como um erro”, anuncia Charles Bukowski na
primeira linha de Cartas na rua, agora de volta às livrarias em nova
tradução de Pedro Gonzaga. O “erro” do escritor conhecido pelos
porres homéricos e humor ferino foi se candidatar à vaga de carteiro
temporário no início dos anos 50. Quando viu, estava em seu
segundo emprego nos Correios, como auxiliar, e já somava catorze
anos em uma rotina maçante – ainda mais para um homem de meia-
idade sempre de ressaca. Mas tinha em mãos, enfim, a matéria-
prima para seu primeiro romance, que já nasceu um clássico: pela
voz de Henry Chinaski, seu alter ego, Bukowski narra suas
memórias em tom hilário e melancólico. Lançado em 1971, Cartas
na rua é um marco na obra de um dos mais cultuados – e imitados –
autores norte-americanos.
77.
78.
79. Referências
• http://www.goodreads.com/author/show/13275.Charles_Bukowski
• http://www.biografiasyvidas.com/biografia/b/bukowski.htm
• http://www.goodreads.com/author/show/13275.Charles_Bukowski
• http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805134&SecaoID
=948848&SubsecaoID=0&Template=../livros/layout_autor.asp&Auto
rID=57
• http://lounge.obviousmag.org/de_dentro_da_cartola/2014/03/charle
s-bukowski-puro-e-sem-gelo.html
• TheExpatriate700 (5 November 2010). «Bukowski at Bellevue
(1995)» IMDb Verifique data em: |data= (ajuda)
• «The ordinary madness of Charles Bukowski». worldcat.org
• «Bookmark».bbc.co.uk
• «Charles Bukowski's Nirvana (2013)». IMDb. 1 January