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Pluralismo
Diversificação dos modos de fazer arte
Pluralismo
• Ambiente artístico pós II Guerra Mundial  Comum o uso de novas
técnicas é notório
• Isso modifica a forma de ver as linguagens tradicionais ao mesmo
tempo em que propõe novas linguagens
• Campo tridimensional
• Assemblage e ready-mades dialogam especialmente com a escultura e
instalações.
• Os meios de comunicação também dialogam com o fazer artístico
• Os meados da década de 1970 marcaram o fim de uma época em que, ainda,
se podia falar de uma simples sucessão de estilos
• A partir de então, fala-se de um pluralismo da arte
Pluralismo
• Joseph Beuys (1921-86):
• Se descrevia como um escultor
• Seu tema foi o humano
• Sua carreira foi pouco voltada a arte tradicional
• Algumas vezes incorporou objetos que para ele eram “mágicos”, como feltro,
gordura, folha de ouro e mel.
• Suas apresentações eram como rituais e os museus
• Era como um xamã moderno
• O que sobrou de suas obras, atualmente, são mais como relíquias, do que
obras de arte em si
• Com a cabeça coberta de folhas e pó de
ouro e mel, e uma barra de ferro atada aos
pés, passou três horas acalentando uma
lebre morta, sussurrando ao ouvido do
animal ruídos guturais misturados a
explicações dos desenhos a seu redor.
• O público era excluído da cena, podendo
observar a performance através de janelas.
• Beuys acreditava que a arte de performance
poderia evocar uma resposta espiritual na
audiência, em última análise, fornecendo
um processo de cura
Joseph Beuys, Explaining pictures to a dead hare, 1965. mel, folhas e
pó de ouro, ferro, lebre morta desenhos. Performance, Galerie
Schlema, Düsseldorf
• Beuys viajou para os E.U.A. e entrou enrolado em
um feltro no país.
• Foi transportado por uma ambulância até a galeria,
onde finalmente pisou no chão.
• Na galeria ele tinha um cajado, o feltro para se
defender de um coiote
• Todos os dias eram colocadas 50 cópias do Wall
Street Journal no ambiente
• O coiote reconhecia os jornais urinando neles
• Beuys repetia uma serie de ações, com os olhos fixos
no animal: ele descansava ou reunia o feltro ao
redor dele para sugerir a figura de um pastor com
seu ladrão.
• No final da Ação (durou 3 dias), Beuys foi novamente
embrulhado em feltro e voltou para o aeroporto.
• "Eu queria isolar-me, me isolar, não ver nada da
América além do coiote"
Joseph Beuys, I Like America and America Likes Me (Eu Gosto
da América e a América gosta de mim), 1974. Jornais, feltro,
bengala, coyote e ambulância. René Block Gallery, Nova York
Pluralismo
• Arte Povera
• A arte povera se associa a arte de Beuys por trazer matérias comuns do dia a
dia
• Seu nome está diretamente ligado a “arte pobre”
• Esse tipo de arte se desenvolveu na Itália, na década de 1960
• Dois dos artistas relacionados são: Jannis Kounellis (1936 - 2017) e Mário
Merz (1925-2003)
• Cada artista interpreta o movimento (vagamente definido) de seu próprio
jeito
Pluralismo
• Esse trabalho de Merz foi
criado com vime, um
material mais associado ao
artesanato do que à arte
• Em seu interior é escondido
um pote de feijões fervendo
• A fumaça sai pelo topo do
cone
Mario Merz, Cone, 1967.
Vime e feijões, Object: 221
x 129,5 x 129,5 cm. Tate
Gallery, Londres
Pluralismo
• Uma das primeiras obras de Konnelious, o artista costumeiramente
utilizava elementos naturais e animais vivos em suas obras.
• Nessa obra, 12 cavalos vivos foram colocados na galeria e amarrados
nas paredes.
• A obra era composta da conjunção entre o formal (cavalos
distribuídos regularmente no espaço) e imprevisível (movimentos dos
animais).
• A obra apela para vários sentidos humanos, o olfato, audição, visão, e
mesmo o senso de luta.
Jannis Kounellis, Sem título,
1969. Exposta na Galeria
L’Attico em Roma
E.U.A. – Anos 70 a 90
• Movimento Graffiti
• Forma de expressão típica dos Estados Unidos e se “manifestou” primeiro na
década de 1970 (primeira mostra dessa arte em uma galeria foi organizada
em 1973)
• O maior boom ocorreu nos anos 80
• Os signos que adornavam (ou sujavam, dependendo do ponto de vista) as
paredes dos metrôs migraram para as galerias, aos museus e residencias.
• O graffiti foi uma espécie de continuação da arte Pop
• Dois artistas se destacam nesse movimento: Jean-Michel Basquiat e Keith
Haring.
E.U.A. – Anos 70 a 90
• Jean-Michel Basquiat (1960-88)
• Suas origens remontam Haiti e Porto Rico
• Algumas vezes é referido como um
portador standard da revivescência do
interesse pela arte afro-americana
• Embora tenha feito algumas referências a
alguns aspectos dessas culturas (como à
música e as figuras heroicas negras), seu
interesse era bastante difuso.
• Nunca declarou defender a cultura
africana
• Suas telas eram tratadas como muros
• Sua arte é conhecida também como
“primitivismo intelectualizado”
• Costumava retratar personagens
esqueléticos, rostos apavorados,
mascarados, carros, edifícios, policiais,
ícones negros da música e do boxe, cenas
da vida urbana.
• Realiza também colagens, junto a
pinceladas nervosas, rabiscos e escritas
indecifráveis
Jean-Michel Basquiat, Untitled
(Fallen Angel) [sem nome, anjo
caído], 1981
Jean-Michel Basquiat, Red Kings
[Reis Vermelhos], 1981
Jean-Michel Basquiat, cabeza, 1982
Jean-Michel Basquiat, sem título, 1982. Pastel oleoso,
acrílico e spray, 183x173 cm. Coleção particular, Yusaku
Maezawa
Jean-Michel Basquiat e Andy Warhol, Olympics, 1984
E.U.A. – Anos 70 a 90
• Keith Haring (1958-90)
• Não fez parte da cena inicial do graffiti
• Estudou Belas Artes e se interessou pela arte
de rua devido à um gosto conceitual
• Em 1980 ele começou a fazer desenhos nos
painéis pretos dos metrôs, usando Giz. O
que o levou a desenvolver um vocabulário
próprio de signos gráficos.
• Vocabulário adaptável a qualquer superfície:
desde muros a camisetas.
Keith Haring, Pisa Mural, 1989. Itália
Keith Haring, Sem título, 1980.
Tinta e spray em papel,
50,8x66 cm.
Keith Haring, Sem título,
1980. Tinta sumi em papel
Bristol, 51.43 x 68.9 cm.
Keith Haring, Sem título,
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1984. Guache e tinta
preta sobre papel, 60 x 90
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Keith Haring, Sem título,
1984. Acrílico sobre tela,
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Keith Haring, Sem título,
1985. Acrílico e óleo sobre
tela, 533,5x762 cm.
Keith Haring, 1982. Mural
Mural na Houston Street &
the Bowery. Nova Yorl,
E.U.A.
Keith Haring, Sem título, 1987.
Serigrafia, 29.7 x 21 cm.
Keith Haring, Sem título, 1987.
Aço pintado,
93,98x127x104,14 cm.
Keith Haring, Sem título, 1988.
Tinta sumi sobre papel, 57x76
cm (cada)
Keith Haring, Foto de
instalação, Shafrazi Gallery,
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Keith Haring, Ignorance = Fear (Ignorância = Medo), 1989. Nankin sobre papel, 61x109,5. Coleção privada de Keith Haring
E.U.A. – Anos 70 a 90
• Jeff Koons
• Começou baseando-se nos ready made de Duchamp.
• Sua arte era, muitas vezes, questionada, pois ele criava projetos e pagava para
profissionais (fotógrafos e artesãos, por exemplo) executarem. Koons apenas
supervisionava.
• Considera sua arte uma celebração e tem o objetivo declarado “comunicar
com tantas pessoas quanto possível”.
• Sua obra, muitas vezes, traz um misto entre fascinação e horror
Jeff Koons, I Told You Once, I Told
you Twice (Eu Disse para Você Uma
Vez, Eu Disse para Você Duas
Vezes), 1977. Técnica mista: vinil,
tinta acrílica, porcelana, tecido,
entre outros, 91.4 x 96.5 x 40.6 cm
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Jeff Koons, Inflatable Flowers (Flores infláveis),
1979. Vinil e espelhos, 40.6 x 63.5 x 48.3 cm
Jeff Koons, Jeff and Ilona (Série nomeada
Made in Heaven), 1990. Madeira
policromada, 167.6 x 289.6 x 162.6 cm
Jeff Koons, Position Three (Série
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Jeff Koons, Puppy
(cachorrinho), 1992. Aço,
madeira, terra, tecido
texturizado, Sistema de
irrigação interno, plantas
floridas vivas, 1234.4 x 1234.4
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Jeff koons, Balloon Dog (Balão
de cachorro), 1994-2000.
Espelho polído colorido e aço,
307.3 x 363.2 x 114.3 cm.
Foram feitas 5 versões: Azul,
Magenta, Amarelo, Laranja e
vermelho.
Jeff Koons, Popeye, 2009-2011. Espelho polido colorido e
aço, 198.1 x 131.4 x 72.4 cm
Mulheres na arte contemporânea
• Louise Bourgeois (1911-2010)
• Nasceu em Paris e estudou arte em várias escolas da cidade
• Se mudou para os Estados Unidos em 1938
• Iniciou como gravadora e pintora em 1940 mas se voltou rapidamente à escultura
• Vivenciou a maioria dos movimentos artísticos do século XX e foi grandemente
influenciada pelos surrealistas
• Com o passar dos anos, suas peças foram se tornando maiores e a sua infância foi se
tornando um tema dominante em sua arte.
• As formas antropomórficas, corpos masculinos e femininos, são constantemente
referidos, por vezes carregados de sexualidade, e outras de inocência
• Seus trabalhos estão em coleções de vários museus importantes do mundo. Em 1982
(70 anos) se tornou a primeira mulher a ter uma retrospectiva completa no Museu
de Arte Moderna de Nova York
• Muitos de seus trabalhos são realizados a partir de coisas que ela foi guardando no
decorrer dos anos
Louise Bourgeois, Fallen Woman (mulher caída)
1981. Bronze, e patina preta, 34,3 x 8,9 x 8,9
cm, 3 kg. Tate Gallery e National Galleries of
Scotland
Louise Bourgeois, Nature Study (Estudo da
natureza), 1986. Bronze e pátina prateada, 152 x
254 x 178 mm.
Louise Bourgeois, Arch of Hysteria​ (Arco da
Histeria) 1993. Bronze
• Ba década de 1990, Bourgeois
criou uma exposição com vários
ambientes/células (cômodos).
Suas obras foram organizadas
nesses ambientes, e esses
remetiam a sua infância e ao seu
pai tirânico
• As obras remetem a corpos,
partes de corpos,
masculino/feminino, animais e
simbologias
Quarto 7: Louise Bourgeois, Sleep II (dormir/descansar II),
1967. Mármore sobre dois troncos de madeira. Courtesy
Cheim & Read, Galerie Karsten Greve and Galerie Hauser &
Wirth
Quarto 8:
Louise
Bourgeoi,
Spider
(aranha),
1997. Aço,
tapeçaria,
madeira,
vidro, tecido,
borracha,
prata, ouro e
ossos.
Coleção
privada,
courtesy
Cheim &
Read, New
York
Quarto 8: Louise Bourgeoi, Spider
(aranha), 1997. Aço, tapeçaria,
madeira, vidro, tecido, borracha,
prata, ouro e ossos. Coleção
privada, courtesy Cheim & Read,
New York
Louise Bourgeois, Maman, 1999. Bronze,
aço e mármore, 9,271 x 8,915 x 10,236 m
Mulheres na arte contemporânea
• Judy Chicago
• Artistas feminista
• Nasceu em Chicago e estudou arte
na Universidade da California. Nessa
mesma Universidade obteve o grau
de mestre em pintura e escultura
em 1964
• Em 1970 abandonou seu nome de
batismo e começou a usar o nome
da cidade onde nasceu, como um
gesto de ruptura na tradição
patriarcal
• Sua obra mais importante é “The
Dinner Party” (O jantar), de 1979,
onde a artista homenageou 39
mulheres.
Judy Chicago, The Dinner Party
(O Jantar), 1979. Mídias diversas.
• Primeiramente foi mostrada no Museu de
Arte Moderna de São Francisco (1979)
• Foi exibida também em outro locais (não-
museus)
• Se constitui como uma enorme mesa
triangular, com lugar para 39 mulheres que
a artista deseja homenagear
• Cada mulher tem seu lugar, com um prato
de cerâmica cuja forma simboliza sua
personalidade
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pré-patriarcais, onde a mulher tinha papel
social e político
• Chicago escolheu a pintura em porcelana e
o bordado como principais meios para sua
obra  Essas são, muitas vezes, associados
com as mulheres e também relegados a
posições inferiores na arte
• A obra atrai
multidões onde
passa e também
opiniões diversas
• Quando a peça foi
ao museu do
Brooklym em 1980,
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de arte Hilton
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no New York Times
como uma arte
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Diversidade Artística e Pluralismo na Arte Contemporânea

  • 2. Pluralismo • Ambiente artístico pós II Guerra Mundial  Comum o uso de novas técnicas é notório • Isso modifica a forma de ver as linguagens tradicionais ao mesmo tempo em que propõe novas linguagens • Campo tridimensional • Assemblage e ready-mades dialogam especialmente com a escultura e instalações. • Os meios de comunicação também dialogam com o fazer artístico • Os meados da década de 1970 marcaram o fim de uma época em que, ainda, se podia falar de uma simples sucessão de estilos • A partir de então, fala-se de um pluralismo da arte
  • 3. Pluralismo • Joseph Beuys (1921-86): • Se descrevia como um escultor • Seu tema foi o humano • Sua carreira foi pouco voltada a arte tradicional • Algumas vezes incorporou objetos que para ele eram “mágicos”, como feltro, gordura, folha de ouro e mel. • Suas apresentações eram como rituais e os museus • Era como um xamã moderno • O que sobrou de suas obras, atualmente, são mais como relíquias, do que obras de arte em si
  • 4. • Com a cabeça coberta de folhas e pó de ouro e mel, e uma barra de ferro atada aos pés, passou três horas acalentando uma lebre morta, sussurrando ao ouvido do animal ruídos guturais misturados a explicações dos desenhos a seu redor. • O público era excluído da cena, podendo observar a performance através de janelas. • Beuys acreditava que a arte de performance poderia evocar uma resposta espiritual na audiência, em última análise, fornecendo um processo de cura Joseph Beuys, Explaining pictures to a dead hare, 1965. mel, folhas e pó de ouro, ferro, lebre morta desenhos. Performance, Galerie Schlema, Düsseldorf
  • 5. • Beuys viajou para os E.U.A. e entrou enrolado em um feltro no país. • Foi transportado por uma ambulância até a galeria, onde finalmente pisou no chão. • Na galeria ele tinha um cajado, o feltro para se defender de um coiote • Todos os dias eram colocadas 50 cópias do Wall Street Journal no ambiente • O coiote reconhecia os jornais urinando neles • Beuys repetia uma serie de ações, com os olhos fixos no animal: ele descansava ou reunia o feltro ao redor dele para sugerir a figura de um pastor com seu ladrão. • No final da Ação (durou 3 dias), Beuys foi novamente embrulhado em feltro e voltou para o aeroporto. • "Eu queria isolar-me, me isolar, não ver nada da América além do coiote" Joseph Beuys, I Like America and America Likes Me (Eu Gosto da América e a América gosta de mim), 1974. Jornais, feltro, bengala, coyote e ambulância. René Block Gallery, Nova York
  • 6. Pluralismo • Arte Povera • A arte povera se associa a arte de Beuys por trazer matérias comuns do dia a dia • Seu nome está diretamente ligado a “arte pobre” • Esse tipo de arte se desenvolveu na Itália, na década de 1960 • Dois dos artistas relacionados são: Jannis Kounellis (1936 - 2017) e Mário Merz (1925-2003) • Cada artista interpreta o movimento (vagamente definido) de seu próprio jeito
  • 7. Pluralismo • Esse trabalho de Merz foi criado com vime, um material mais associado ao artesanato do que à arte • Em seu interior é escondido um pote de feijões fervendo • A fumaça sai pelo topo do cone Mario Merz, Cone, 1967. Vime e feijões, Object: 221 x 129,5 x 129,5 cm. Tate Gallery, Londres
  • 8. Pluralismo • Uma das primeiras obras de Konnelious, o artista costumeiramente utilizava elementos naturais e animais vivos em suas obras. • Nessa obra, 12 cavalos vivos foram colocados na galeria e amarrados nas paredes. • A obra era composta da conjunção entre o formal (cavalos distribuídos regularmente no espaço) e imprevisível (movimentos dos animais). • A obra apela para vários sentidos humanos, o olfato, audição, visão, e mesmo o senso de luta.
  • 9. Jannis Kounellis, Sem título, 1969. Exposta na Galeria L’Attico em Roma
  • 10. E.U.A. – Anos 70 a 90 • Movimento Graffiti • Forma de expressão típica dos Estados Unidos e se “manifestou” primeiro na década de 1970 (primeira mostra dessa arte em uma galeria foi organizada em 1973) • O maior boom ocorreu nos anos 80 • Os signos que adornavam (ou sujavam, dependendo do ponto de vista) as paredes dos metrôs migraram para as galerias, aos museus e residencias. • O graffiti foi uma espécie de continuação da arte Pop • Dois artistas se destacam nesse movimento: Jean-Michel Basquiat e Keith Haring.
  • 11. E.U.A. – Anos 70 a 90 • Jean-Michel Basquiat (1960-88) • Suas origens remontam Haiti e Porto Rico • Algumas vezes é referido como um portador standard da revivescência do interesse pela arte afro-americana • Embora tenha feito algumas referências a alguns aspectos dessas culturas (como à música e as figuras heroicas negras), seu interesse era bastante difuso. • Nunca declarou defender a cultura africana • Suas telas eram tratadas como muros • Sua arte é conhecida também como “primitivismo intelectualizado” • Costumava retratar personagens esqueléticos, rostos apavorados, mascarados, carros, edifícios, policiais, ícones negros da música e do boxe, cenas da vida urbana. • Realiza também colagens, junto a pinceladas nervosas, rabiscos e escritas indecifráveis
  • 12. Jean-Michel Basquiat, Untitled (Fallen Angel) [sem nome, anjo caído], 1981
  • 13. Jean-Michel Basquiat, Red Kings [Reis Vermelhos], 1981
  • 15. Jean-Michel Basquiat, sem título, 1982. Pastel oleoso, acrílico e spray, 183x173 cm. Coleção particular, Yusaku Maezawa
  • 16. Jean-Michel Basquiat e Andy Warhol, Olympics, 1984
  • 17. E.U.A. – Anos 70 a 90 • Keith Haring (1958-90) • Não fez parte da cena inicial do graffiti • Estudou Belas Artes e se interessou pela arte de rua devido à um gosto conceitual • Em 1980 ele começou a fazer desenhos nos painéis pretos dos metrôs, usando Giz. O que o levou a desenvolver um vocabulário próprio de signos gráficos. • Vocabulário adaptável a qualquer superfície: desde muros a camisetas. Keith Haring, Pisa Mural, 1989. Itália
  • 18. Keith Haring, Sem título, 1980. Tinta e spray em papel, 50,8x66 cm.
  • 19. Keith Haring, Sem título, 1980. Tinta sumi em papel Bristol, 51.43 x 68.9 cm. Keith Haring, Sem título, 1980. Tinta sumi em papel Bristol, 51 x 66.5 cm
  • 20. Keith Haring, Metrô, 1982. Giz sobre painel escuro
  • 21. Keith Haring, Sem título, 1984. Guache e tinta preta sobre papel, 60 x 90 cm Keith Haring, Sem título, 1984. Acrílico sobre tela, 152,5x152,5 cm.
  • 22. Keith Haring, Sem título, 1985. Acrílico e óleo sobre tela, 533,5x762 cm. Keith Haring, 1982. Mural Mural na Houston Street & the Bowery. Nova Yorl, E.U.A.
  • 23. Keith Haring, Sem título, 1987. Serigrafia, 29.7 x 21 cm. Keith Haring, Sem título, 1987. Aço pintado, 93,98x127x104,14 cm.
  • 24. Keith Haring, Sem título, 1988. Tinta sumi sobre papel, 57x76 cm (cada)
  • 25. Keith Haring, Foto de instalação, Shafrazi Gallery, New York, 1982
  • 26. Keith Haring, Ignorance = Fear (Ignorância = Medo), 1989. Nankin sobre papel, 61x109,5. Coleção privada de Keith Haring
  • 27. E.U.A. – Anos 70 a 90 • Jeff Koons • Começou baseando-se nos ready made de Duchamp. • Sua arte era, muitas vezes, questionada, pois ele criava projetos e pagava para profissionais (fotógrafos e artesãos, por exemplo) executarem. Koons apenas supervisionava. • Considera sua arte uma celebração e tem o objetivo declarado “comunicar com tantas pessoas quanto possível”. • Sua obra, muitas vezes, traz um misto entre fascinação e horror
  • 28. Jeff Koons, I Told You Once, I Told you Twice (Eu Disse para Você Uma Vez, Eu Disse para Você Duas Vezes), 1977. Técnica mista: vinil, tinta acrílica, porcelana, tecido, entre outros, 91.4 x 96.5 x 40.6 cm (aproximadamente).
  • 29. Jeff Koons, Inflatable Flowers (Flores infláveis), 1979. Vinil e espelhos, 40.6 x 63.5 x 48.3 cm
  • 30. Jeff Koons, Jeff and Ilona (Série nomeada Made in Heaven), 1990. Madeira policromada, 167.6 x 289.6 x 162.6 cm Jeff Koons, Position Three (Série nomeada Kama Sutra), 1991. Vidro, 48.3 x 60.3 x 40.3 cm
  • 31. Jeff Koons, Puppy (cachorrinho), 1992. Aço, madeira, terra, tecido texturizado, Sistema de irrigação interno, plantas floridas vivas, 1234.4 x 1234.4 x 650.2 cm
  • 32. Jeff koons, Balloon Dog (Balão de cachorro), 1994-2000. Espelho polído colorido e aço, 307.3 x 363.2 x 114.3 cm. Foram feitas 5 versões: Azul, Magenta, Amarelo, Laranja e vermelho.
  • 33. Jeff Koons, Popeye, 2009-2011. Espelho polido colorido e aço, 198.1 x 131.4 x 72.4 cm
  • 34. Mulheres na arte contemporânea • Louise Bourgeois (1911-2010) • Nasceu em Paris e estudou arte em várias escolas da cidade • Se mudou para os Estados Unidos em 1938 • Iniciou como gravadora e pintora em 1940 mas se voltou rapidamente à escultura • Vivenciou a maioria dos movimentos artísticos do século XX e foi grandemente influenciada pelos surrealistas • Com o passar dos anos, suas peças foram se tornando maiores e a sua infância foi se tornando um tema dominante em sua arte. • As formas antropomórficas, corpos masculinos e femininos, são constantemente referidos, por vezes carregados de sexualidade, e outras de inocência • Seus trabalhos estão em coleções de vários museus importantes do mundo. Em 1982 (70 anos) se tornou a primeira mulher a ter uma retrospectiva completa no Museu de Arte Moderna de Nova York • Muitos de seus trabalhos são realizados a partir de coisas que ela foi guardando no decorrer dos anos
  • 35. Louise Bourgeois, Fallen Woman (mulher caída) 1981. Bronze, e patina preta, 34,3 x 8,9 x 8,9 cm, 3 kg. Tate Gallery e National Galleries of Scotland
  • 36. Louise Bourgeois, Nature Study (Estudo da natureza), 1986. Bronze e pátina prateada, 152 x 254 x 178 mm. Louise Bourgeois, Arch of Hysteria​ (Arco da Histeria) 1993. Bronze
  • 37. • Ba década de 1990, Bourgeois criou uma exposição com vários ambientes/células (cômodos). Suas obras foram organizadas nesses ambientes, e esses remetiam a sua infância e ao seu pai tirânico • As obras remetem a corpos, partes de corpos, masculino/feminino, animais e simbologias Quarto 7: Louise Bourgeois, Sleep II (dormir/descansar II), 1967. Mármore sobre dois troncos de madeira. Courtesy Cheim & Read, Galerie Karsten Greve and Galerie Hauser & Wirth
  • 38. Quarto 8: Louise Bourgeoi, Spider (aranha), 1997. Aço, tapeçaria, madeira, vidro, tecido, borracha, prata, ouro e ossos. Coleção privada, courtesy Cheim & Read, New York
  • 39. Quarto 8: Louise Bourgeoi, Spider (aranha), 1997. Aço, tapeçaria, madeira, vidro, tecido, borracha, prata, ouro e ossos. Coleção privada, courtesy Cheim & Read, New York
  • 40. Louise Bourgeois, Maman, 1999. Bronze, aço e mármore, 9,271 x 8,915 x 10,236 m
  • 41. Mulheres na arte contemporânea • Judy Chicago • Artistas feminista • Nasceu em Chicago e estudou arte na Universidade da California. Nessa mesma Universidade obteve o grau de mestre em pintura e escultura em 1964 • Em 1970 abandonou seu nome de batismo e começou a usar o nome da cidade onde nasceu, como um gesto de ruptura na tradição patriarcal • Sua obra mais importante é “The Dinner Party” (O jantar), de 1979, onde a artista homenageou 39 mulheres.
  • 42. Judy Chicago, The Dinner Party (O Jantar), 1979. Mídias diversas.
  • 43. • Primeiramente foi mostrada no Museu de Arte Moderna de São Francisco (1979) • Foi exibida também em outro locais (não- museus) • Se constitui como uma enorme mesa triangular, com lugar para 39 mulheres que a artista deseja homenagear • Cada mulher tem seu lugar, com um prato de cerâmica cuja forma simboliza sua personalidade • Para a artista essa obra remete a períodos pré-patriarcais, onde a mulher tinha papel social e político • Chicago escolheu a pintura em porcelana e o bordado como principais meios para sua obra  Essas são, muitas vezes, associados com as mulheres e também relegados a posições inferiores na arte
  • 44. • A obra atrai multidões onde passa e também opiniões diversas • Quando a peça foi ao museu do Brooklym em 1980, o veterano crítico de arte Hilton Kramer, a assinalou no New York Times como uma arte verdadeiramente ruim e fracassada, dedicada a causas políticas e que fracassa em adiquirir qualquer vida independente delas.

Notas do Editor

  1. Movimentos que já foram falados
  2. Aqui entra o conceito do campo expandido: Não é exatamente uma escultura
  3. . Os objetos tinham um sentido autobiográfico para ele Mais como o espinho da coroa de cristo do que obras de arte Na Segunda Guerra Mundial foi aviador da Luftwaffe. Em março de 1944, sofreu um acidente aéreo na Crimeia. Este evento cristalizou, de forma simbólica, uma espécie de renascimento, de rompimento com o passado nazista, e de surgimento de sua personalidade artística. Os nômades tártaros recolheram o corpo ferido de Beuys e o envolveram com gordura animal e feltro, que mais tarde seriam materiais importantes na sua arte.  Há muitos fatos duvidosos nessa história
  4. Foi documentada por fotografias e vídeos, o artista assumiu um papel quase xamânico: uma forma de explicar que as lebres compreendem o mundo melhor que os humanos. Conta-se também que ele fez sua história de vida uma obra de arte  manipulou vários fatos
  5. O comportamento do coiote mudou ao longo dos três dias, tornando-se cauteloso, agressivo e às vezes mais dócil. O título é irônico (Beuys lutou ao lado da Alemanha na 2 G.M.) O coiote era a única coisa que ele queria ver dos E.U.A. Os objetos de suas performances, com frequência foram exibidos mais tarde
  6. Lembrando que isso não era tão incomum: Novo realismo (Arman Agrupava coisas) (Christo  Embrulhava coisas) e mesmo do novo dadaísmo com Rouchemberg (cama rabiscada)
  7. Merz: sugere algo como um fonte de energia interna, algo escondido nos corpos humanos, algo bastante pessoal Também remete a arte indígena, e mesmo a algum instrumento ou ritual
  8. Kounnelis era grego, . Tanto pelos animais, quanto como pelo sentimento de estar preso
  9. Ambos tiveram a vida bastante curta
  10. Sua mãe tinha afinidade com arte (estilista) . (Hip hop, rap) Ele usava dessas referências mas não apenas delas Com 17 anos sai da casa do pai e vai morar com os amigos e vender camisetas que ele estampava. Cria o SAMO (Same old shit) Começa a ficar famoso e ganhar mais dinheiro. Conhece e trabalha com Andy Warhol Suas obras passam a valer muito Infelizmente, com a morte de Warhol sua fama também diminui ( ele culpava o preconceito), acaba abusando da heroína e morre de overdose em 88 Remete ao negro, quase sempre, em meio ao caos
  11. Tratava suas telas como muros
  12. Em maio de 2017 Yusaku Maezawa compru essa obra por 110,5 milhões de dólares
  13. Giz: Algo rápido, barato, efêmero . Signos distintos de outros artistas e mesmo dos grafiteiros de NY  signos próprios . Desde pequeno teve interesse por arte e cartoons (disney)
  14. Tinta sumi: Tipo um nankin Existe também como referência de cor para tatuagem
  15. Contestam valores morais e religiosos Maior liberdade sexual nos anos 60 e 70 (pílula anticoncepcional), Movimentos de contracultura, Liberdade homosexual
  16. 1982: Primeiro grande mural que ele fez (hoje já não existe mais) Chegou a fazer mais de 50 obras em locais públicos ao redor do mundo
  17. Em 86 ele abre uma loja para vender camisetas, broches, e artigos estampados com seus desenhos = o interior tbm era pintado por ele
  18. Em 1988 ele foi diagnosticado com AIDS
  19. . Utilizava de coisas já prontas . Essa comunicação acontece de diferentes jeitos, para diferentes pessoas.
  20. Obra do começo de sua carreira – Ready Mades
  21. Foi casado com Ilona Staller - Atriz pornográfica húngara profissional e modelo
  22. Escultura: Linguagem pela qual hoje é mais conhecida Inicialmente seus trabalhos eram de madeira, depois passa a usar bronze, borracha e pedra .Louise ainda era pequena quando seu pai levou sua amante (também foi tutora de louise) para morar em casa juntamente com sua mãe Arte autobiográfica
  23. Mulher caída, Associada com desamparo ou fracasso Esta imagem parece ameaçadora, mas também pode sugerir imobilidade e isolamento Também sugere uma figura marginalizada
  24. Aranha também como protetora e caçadora Aranha como recorrente representação da mãe (figura materna) Sua família restaurava tapeçarias (trabalho de sua mãe)