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Reposi ção volêmica em UTI Patrícia Gadelha R2 CM- Unifesp
Sinais e sintomas de hipovolemia 1- Dependentes do volume perdido 2- Dependentes do tipo de fluido perdido 3- Dependentes de anormalidades eletrolíticas associadas a perda de fluido
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Crista lóides 273 6,4 - 3 4 109 130 SRL 2567 5,7 - - - 1283 1283 NaCl 7,5% 308 5,7 - - - 154 154 NaCl 0,9% 290 7,4 2 5 4 103 140 Plasma Osm pH Mg Ca K Cl Na Fluido
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],- Soluções hipertônicas NaCl 7,5% atendimentos pre hospitalares em politraumatizados  vítimas de TCE por reduzirem edema cerebral (redução da água livre intracelular) hipernatremia, hepercloremia , hiperosmolaridade
Escolha do fluido Colóides 16h 0,7-1,3 20 69 Albumina 5% 10h 1,0-1,3 30 450 Hetastarch 6% 6h 1,0-1,5 40 26 Dextran-40 10% Duração Delta Volume Pressão Oncótica Peso molecular
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],-Dextrans polímeros de glicose: dextran 40 (40000Da) e dextran 70 mesmas complicações de outros colóides com menor tempo de permanência no intravascular
Escolha do fluido -Albumina pacientes cirróticos após paracenteses volumosas para facilitar a terapia diurética nos pacientes com ascite profilaxia de SHR em pacientes com PBE como fluido de reposição em plasmaférese.
 
 
Colloids versus crystalloids for fluid resuscitation in critically ill patients Perel P, Roberts I   The Cochrane Library,  Issue 4, 2007.
Como manejar a reposição volêmica em pacientes sépticos ? - Terapia volêmica agressiva  PVC > 8-12 mmHg PAM > 65 mmHg SvO 2  > 70%
Como manejar a reposição volêmica em pacientes sépticos ?
“ The point to emphasize is that what is beneficial early (more fluids) is not necessarily beneficial later in the course of critical illness.”
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Não houve diferença em mortalidade em 60 dias, mas a estratégia conservadora melhorou a função pulmonar, diminuição o tempo de ventilação mecânica e o tempo de permanência na UTI.
Excesso de volume (desnecessário, que não aumenta perfusão) pode levar a: - edema pulmonar com maior tempo de ventilação mecânica - edema visceral podendo levar a síndrome compartimental intraabdominal - edema cerebral
Como prever os pacientes que responderão a provas de volume e evitar volumes excessivos naqueles que não responderão ? A maioria dos estudos prospectivos que avaliaram prova de volume, mostram que efeitos hemodinâmicos significativos são observados em menos da metade dos pacientes testados.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Osman D, Ridel C, Ray P, et al. Cardiac filling pressures are not appropriate to predict hemodynamic response to volume challenge. Crit Care Med 2007
[object Object],[object Object],[object Object]
1- medição não é reprodutível 2- as pressões medidas mesmo ao final da expiração são frequentemente maiores que a pressão transmural por: PEEP auto-PEEP, aumento de P intraabdominal  3- a relação entre pressão diastólica final e volume diastólico final não é linear,dependendo da complascência ventricular Por que as pressões de enchimento cardíaco não se relacionam adequadamente com pré carga ?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
Por que os parâmetros volumétricos também não são bons marcadores de resposta a volume ? A pré carga não é o único fator que influencia a resposta a volume, já que é mais dependente da região da curva de Frank-Starling que se encontra.
Variáveis dinâmicas para prever resposta a fluidos
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
-  Variação de Pressão de Pulso ( Δ  PP)  -  Δ PP de 13% foi um cut off para discriminar entre respondedores e não respondedores (VPP 98% e VPN 91%). Michard F, Boussat S, Chemla D, et al. Relation between respiratory changes in arterial pulse pressure and fluid responsiveness in septic patients with acute circulatory failure. Am J Respir Crit Care Med 2000
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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-  Eleva ção passiva de MMII Aumento sustentado no fluxo aórtico ( aumento  ≥  10%) 30 segundos após elevação passiva de MMII (S 97% E 94%) Limitação: necessidade de doppler contínuo Monnet X, Rienzo M, Osman D, et al. Passive leg  raising predicts fluid responsiveness in the critically ill. Crit Care Med 2006
Reposição volêmica na Sepse Grave Primeiras 6h: infusão de líquidos liberal para atingir metas do EGDT SvO 2 Após ressuscitação inicial: Nova queda PA / Aumento FC / Olig úria ? Considerar prova de volume ap ó s afastar outras causas Pacientes de Baixo Risco: 500-1000 ml cristalóides Pacientes Alto Risco Edema pulmonar/ Edema cerebral/ SCA/  Usar PLR /  Delta PP ou Delta PAD
FIM

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ReposiçãO VolêMica Em Uti

  • 1. Reposi ção volêmica em UTI Patrícia Gadelha R2 CM- Unifesp
  • 2. Sinais e sintomas de hipovolemia 1- Dependentes do volume perdido 2- Dependentes do tipo de fluido perdido 3- Dependentes de anormalidades eletrolíticas associadas a perda de fluido
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Escolha do fluido Colóides 16h 0,7-1,3 20 69 Albumina 5% 10h 1,0-1,3 30 450 Hetastarch 6% 6h 1,0-1,5 40 26 Dextran-40 10% Duração Delta Volume Pressão Oncótica Peso molecular
  • 7.
  • 8. Escolha do fluido -Albumina pacientes cirróticos após paracenteses volumosas para facilitar a terapia diurética nos pacientes com ascite profilaxia de SHR em pacientes com PBE como fluido de reposição em plasmaférese.
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. Colloids versus crystalloids for fluid resuscitation in critically ill patients Perel P, Roberts I The Cochrane Library, Issue 4, 2007.
  • 12. Como manejar a reposição volêmica em pacientes sépticos ? - Terapia volêmica agressiva PVC > 8-12 mmHg PAM > 65 mmHg SvO 2 > 70%
  • 13. Como manejar a reposição volêmica em pacientes sépticos ?
  • 14. “ The point to emphasize is that what is beneficial early (more fluids) is not necessarily beneficial later in the course of critical illness.”
  • 15.
  • 16.  
  • 17. Não houve diferença em mortalidade em 60 dias, mas a estratégia conservadora melhorou a função pulmonar, diminuição o tempo de ventilação mecânica e o tempo de permanência na UTI.
  • 18. Excesso de volume (desnecessário, que não aumenta perfusão) pode levar a: - edema pulmonar com maior tempo de ventilação mecânica - edema visceral podendo levar a síndrome compartimental intraabdominal - edema cerebral
  • 19. Como prever os pacientes que responderão a provas de volume e evitar volumes excessivos naqueles que não responderão ? A maioria dos estudos prospectivos que avaliaram prova de volume, mostram que efeitos hemodinâmicos significativos são observados em menos da metade dos pacientes testados.
  • 20.
  • 21.
  • 22. 1- medição não é reprodutível 2- as pressões medidas mesmo ao final da expiração são frequentemente maiores que a pressão transmural por: PEEP auto-PEEP, aumento de P intraabdominal 3- a relação entre pressão diastólica final e volume diastólico final não é linear,dependendo da complascência ventricular Por que as pressões de enchimento cardíaco não se relacionam adequadamente com pré carga ?
  • 23.
  • 24.
  • 25. Por que os parâmetros volumétricos também não são bons marcadores de resposta a volume ? A pré carga não é o único fator que influencia a resposta a volume, já que é mais dependente da região da curva de Frank-Starling que se encontra.
  • 26. Variáveis dinâmicas para prever resposta a fluidos
  • 27.  
  • 28.
  • 29.  
  • 30. - Variação de Pressão de Pulso ( Δ PP) - Δ PP de 13% foi um cut off para discriminar entre respondedores e não respondedores (VPP 98% e VPN 91%). Michard F, Boussat S, Chemla D, et al. Relation between respiratory changes in arterial pulse pressure and fluid responsiveness in septic patients with acute circulatory failure. Am J Respir Crit Care Med 2000
  • 31.
  • 32.
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  • 34. - Eleva ção passiva de MMII Aumento sustentado no fluxo aórtico ( aumento ≥ 10%) 30 segundos após elevação passiva de MMII (S 97% E 94%) Limitação: necessidade de doppler contínuo Monnet X, Rienzo M, Osman D, et al. Passive leg raising predicts fluid responsiveness in the critically ill. Crit Care Med 2006
  • 35. Reposição volêmica na Sepse Grave Primeiras 6h: infusão de líquidos liberal para atingir metas do EGDT SvO 2 Após ressuscitação inicial: Nova queda PA / Aumento FC / Olig úria ? Considerar prova de volume ap ó s afastar outras causas Pacientes de Baixo Risco: 500-1000 ml cristalóides Pacientes Alto Risco Edema pulmonar/ Edema cerebral/ SCA/ Usar PLR / Delta PP ou Delta PAD
  • 36. FIM