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FLUDO-RESPONSIVIDADE
AULA PARA RESIDÊNCIA MÉDICA
Alexandre Francisco Silva
Cardiologista – Intensivista
H. M. Dr. José de Carvalho Florence
São José dos Campos - SP
HIPOVOLEMIA
EXAME
FÍSICO
NÃO DEMONSTRA HIPOVOLEMIA
HIPOVOLEMIA
VOLEMIA = VOLUME TOTAL DE SANGUE NOS VASOS SANGUÍNEO
VOLUME CIRCULANTE EFETIVO = aquele que circula no leito arterial e perfunde os
nossos órgãos. Em situações normais, este volume corresponde a 30% do volume
circulante total.
VOLUME NÃO ESTRESSADO = volume “não estressado” constitui principalmente o
sangue armazenado em veias de grande capacitância e não contribui para o
retorno venoso. É definido como o volume no sistema vascular quando a pressão
transmural é zero.
VOLUME ESTRESSADO = volume “estressado” contribui diretamente para o retorno
venoso e é definido como o volume de sangue no sistema vascular que deve ser
removido para levar a pressão transmural ao valor zero.
HIPOVOLEMIA = Stricto sensu hipovolemia deveria ser definida como uma diminuição
no volume de sangue resultante da perda de sangue ou plasma. No entanto, o
impacto hemodinâmico da perda de fluidos é complexo.
HIPOVOLEMIA
Na hipovolemia compensada, o volume circulatório
perdido é compensado por uma redução equivalente
no volume de sangue “não estressado”, mantendo-se
assim o volume “estressado” e o débito cardíaco.
Se mais volume é perdido, esses mecanismos
compensatórios se tornam insuficientes, resultando na
hipovolemia descompensada, com redução do retorno
venoso e débito cardíaco.
Em casos de vasodilatação, como na sepse, o volume
de sangue “não estressado” aumenta e leva a redução
do volume “estressado”, situação conhecida como
hipovolemia relativa
HIPOVOLEMIA
Quando há redução na pré-carga e débito cardíaco, usamos o
termo hipovolemia central, que pode ser devido a
hipovolemia descompensado e/ou hipovolemia relativa, bem
como ser decorrente da diminuição do retorno venoso devido
ao aumento da pressão intratorácica em pacientes
submetidos a ventilação com pressão positiva. Em pacientes
graves, a maioria dos efeitos circulatórios são consequências
da hipovolemia central, que leva a redução global na perfusão
tecidual devido à queda no débito cardíaco. Esse é o conceito
que tem importância prática. Em estudos clínicos com
pacientes graves, a hipovolemia é sinônimo de hipovolemia
central, sendo pragmaticamente caracterizada quando há
aumento no débito cardíaco em resposta a expansão volêmica
nos pacientes com choque e/ou sinais de má perfusão [
CURVA DE FRANK-STARLING
MÉTODOS PARA
AVALIAÇÃO DE
RESPOSTA À
FLUIDOS
FLUIDO-RESPONSIVIDADE E SSC 2016
ACURÁCIA DE TESTES DE FLUIDO-
RESPONSIVIDADE
PRINCIPAIS TESTES DE FLUIDO-
RESPONSIVIDADE
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO SARA
VARIAÇÃO PRESSÃO DE PULSO
VPP-DELTA PP
AUC 0,94/SENS 94/ ESP
96
VPP/DPP > 12%
EQUIVALE A AUMENTO DE
15% NO DC
PACIENTE EM VENTILAÇÃO
PROTETORA, COMO CALCULAR VPP?
VPP NÃO FOI VALIDADA NA VENTILAÇÃO
PROTETORA
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PREDITO)
SE NÃO FOR SARA = POR 1 MINUTO
AUMENTE O VOLUME CORRENTE
PARA 8ML/KG PREDITO E CALCULE A
VPP = SE >12% É FLUIDO-
RESPONSIVO
OU CALCULE O DELTA VPP = VPP EM
8ML/KG MENOS A VPP EM 6ML/KG =
SE A DIFERENÇA > 3,5% É FLUIDO-
RESPONSIVO
NÃO FAZER SE FOR SARA
VARIAÇÃO DE PRESSÃO SISTÓLICA
VPS-DELTA PS
• A variação da pressão sistólica
e,por conseguinte,do seu
componente dDown são
bastante sensíveis para
estimar a volemia e aferir a
resposta circulatória à infusão
de fluidos. Portanto, durante a
hipovolemia, o dDown pode
aumentar, sendo responsável
por quase toda a variação da
pressão sistólica,
administrando-se fluidos o
dDown diminui, enquanto que
na hipervolemia ou falência
cardíaca congestiva o dDown
praticamente desaparece
VARIAÇÃO DE VOLUME SISTÓLICO
VVS – DELTA VS
AUC 84 SENS 78 ESP 88
VVS (DELTA VS/ SVV)
> 12% = FLUIDO-RESPONSIVO
VC 8ML/KG PREDITO
PEEP < 10
SEM RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
SEM ARRITMIA
ÍNDICE DE DISTENSIBILIDADE DE CAVA
INFERIOR
 >12% (Maior – menor /
média)
 >18% (Maior – menor/
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 DISTENSIBILIDADE =
8ML/KG PREDITO-PEEP<10
 VENTILAÇÃO CONTROLADA
PASSIVE RAISING LEG + ECO
• MEDIDA DIRETA DO DC
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• > 10/15% DO DC PRÉ E
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• DURAÇÃO 1 MINUTO
TESTE DE OCLUSÃO ESPIRATÓRIA
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DC CONTÍNUO
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DÉBITO CARDÍACO =
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DÉBITO CARDÍACO =
(Diâmetro VSVE² x 0,785 x
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Cardíaca
COLABAMENTO DE VEIA CAVA INFERIOR
SÓ PERMITE ESTIMAR PVC – NÃO É UM MÉTODO ACURADO - PVC NÃO PERMITE AVALIAR
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Nunes et col. : 30 minutos após reanimação, o DC retorna para valores basais
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Glassford et col.: Embora a PAM aumente 7,8+/- 3,8 mmHg imediatamente
após a infusão, a mesma retornava aos valores basais cerca de 1 hora após
DEVEMOS AVIALIAR A FLUIDO-
RESPONSIVIDADE, PERIODICAMENTE,
NUM MESMO PACIENTE
UM EXEMPLO DE MÉTODOS PARA
FLUIDO-RESPONSIVIDADE
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CONCLUSÃO
A administração de fluidos, no choque, deve ser guiada por testes de fluido-
responsividade combinado com o malefício ou benefício que a expansão rá
gerar, evitando grandes alíquotas
BIBLIOGRAFIA
. Avaliação do volume intravascular e da capacidade de resposta a fluidos ,
Carlos Filipe Vieira Gomes. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre
em Medicina (ciclo de estudos integrado) Orientador: Professor Doutor
Miguel Castelo-Branco , Covilhã, abril 2014 – Portugal.
.Blog Paciente Grave.
.Marik, P.E., Teboul J.L., Monnet X., Ann Intensive Care (2011) 1:1 –
Hemoyunamic parameters to guide fluid therapy.
.Monnet X., Marik P.E., Teboul J.L., Ann Intensive Care (2016) 6: 111 –
Prediction of fluid responsiveness: an uptodate.
.Uptodate: Novel tools for hemodynamic monitoring in critical ill patient with
shock. Licterature review current through: Oct 2016.

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  • 1. FLUDO-RESPONSIVIDADE AULA PARA RESIDÊNCIA MÉDICA Alexandre Francisco Silva Cardiologista – Intensivista H. M. Dr. José de Carvalho Florence São José dos Campos - SP
  • 3. HIPOVOLEMIA VOLEMIA = VOLUME TOTAL DE SANGUE NOS VASOS SANGUÍNEO VOLUME CIRCULANTE EFETIVO = aquele que circula no leito arterial e perfunde os nossos órgãos. Em situações normais, este volume corresponde a 30% do volume circulante total. VOLUME NÃO ESTRESSADO = volume “não estressado” constitui principalmente o sangue armazenado em veias de grande capacitância e não contribui para o retorno venoso. É definido como o volume no sistema vascular quando a pressão transmural é zero. VOLUME ESTRESSADO = volume “estressado” contribui diretamente para o retorno venoso e é definido como o volume de sangue no sistema vascular que deve ser removido para levar a pressão transmural ao valor zero. HIPOVOLEMIA = Stricto sensu hipovolemia deveria ser definida como uma diminuição no volume de sangue resultante da perda de sangue ou plasma. No entanto, o impacto hemodinâmico da perda de fluidos é complexo.
  • 4. HIPOVOLEMIA Na hipovolemia compensada, o volume circulatório perdido é compensado por uma redução equivalente no volume de sangue “não estressado”, mantendo-se assim o volume “estressado” e o débito cardíaco. Se mais volume é perdido, esses mecanismos compensatórios se tornam insuficientes, resultando na hipovolemia descompensada, com redução do retorno venoso e débito cardíaco. Em casos de vasodilatação, como na sepse, o volume de sangue “não estressado” aumenta e leva a redução do volume “estressado”, situação conhecida como hipovolemia relativa
  • 5. HIPOVOLEMIA Quando há redução na pré-carga e débito cardíaco, usamos o termo hipovolemia central, que pode ser devido a hipovolemia descompensado e/ou hipovolemia relativa, bem como ser decorrente da diminuição do retorno venoso devido ao aumento da pressão intratorácica em pacientes submetidos a ventilação com pressão positiva. Em pacientes graves, a maioria dos efeitos circulatórios são consequências da hipovolemia central, que leva a redução global na perfusão tecidual devido à queda no débito cardíaco. Esse é o conceito que tem importância prática. Em estudos clínicos com pacientes graves, a hipovolemia é sinônimo de hipovolemia central, sendo pragmaticamente caracterizada quando há aumento no débito cardíaco em resposta a expansão volêmica nos pacientes com choque e/ou sinais de má perfusão [
  • 8.
  • 10. ACURÁCIA DE TESTES DE FLUIDO- RESPONSIVIDADE
  • 11. PRINCIPAIS TESTES DE FLUIDO- RESPONSIVIDADE
  • 13. VARIAÇÃO PRESSÃO DE PULSO VPP-DELTA PP AUC 0,94/SENS 94/ ESP 96 VPP/DPP > 12% EQUIVALE A AUMENTO DE 15% NO DC
  • 14. PACIENTE EM VENTILAÇÃO PROTETORA, COMO CALCULAR VPP? VPP NÃO FOI VALIDADA NA VENTILAÇÃO PROTETORA (VOLUME CORRENTE 6ML/KG PREDITO) SE NÃO FOR SARA = POR 1 MINUTO AUMENTE O VOLUME CORRENTE PARA 8ML/KG PREDITO E CALCULE A VPP = SE >12% É FLUIDO- RESPONSIVO OU CALCULE O DELTA VPP = VPP EM 8ML/KG MENOS A VPP EM 6ML/KG = SE A DIFERENÇA > 3,5% É FLUIDO- RESPONSIVO NÃO FAZER SE FOR SARA
  • 15. VARIAÇÃO DE PRESSÃO SISTÓLICA VPS-DELTA PS • A variação da pressão sistólica e,por conseguinte,do seu componente dDown são bastante sensíveis para estimar a volemia e aferir a resposta circulatória à infusão de fluidos. Portanto, durante a hipovolemia, o dDown pode aumentar, sendo responsável por quase toda a variação da pressão sistólica, administrando-se fluidos o dDown diminui, enquanto que na hipervolemia ou falência cardíaca congestiva o dDown praticamente desaparece
  • 16. VARIAÇÃO DE VOLUME SISTÓLICO VVS – DELTA VS AUC 84 SENS 78 ESP 88 VVS (DELTA VS/ SVV) > 12% = FLUIDO-RESPONSIVO VC 8ML/KG PREDITO PEEP < 10 SEM RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA SEM ARRITMIA
  • 17. ÍNDICE DE DISTENSIBILIDADE DE CAVA INFERIOR  >12% (Maior – menor / média)  >18% (Maior – menor/ menor)  DISTENSIBILIDADE = 8ML/KG PREDITO-PEEP<10  VENTILAÇÃO CONTROLADA
  • 18. PASSIVE RAISING LEG + ECO • MEDIDA DIRETA DO DC • ECO TE • > 10/15% DO DC PRÉ E PÓS • DURAÇÃO 1 MINUTO
  • 19. TESTE DE OCLUSÃO ESPIRATÓRIA FINAL • > 5% = MONITORANDO DC CONTÍNUO • PAUSA EXPIRATÓRIA 15S AUMENTA O D.C. • AUC 0,97 S 91 E 100 • SOMENTE EM ENTUBADOS
  • 20. MONITOR DE DC CONTÍNUO
  • 21. MINI-DESAFIO DE FLUIDOS • > 6% DC • >10% MAIS PRECISO • MEDIR DC DIRETAMENTE
  • 22. DESAFIO DE VOLUME CONVENCIONAL • > 15% DC • MEDIR DC DIRETAMENTE • RISCO DE EAP
  • 23. VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA OU MODO VENTILATÓRIO PSV
  • 25. TESTE DE OCLUSÃO ESPIRATÓRIA FINAL
  • 28. OUTROS MÉTODOS PARA AVALIAR FLUIDO-RESPONSIVIDADE
  • 29.
  • 30. VARIAÇÃO OXIMÉTRICA DE PULSO DELTA - POP • > 14% • PACIENTES CIRÚRGICOS • ACURÁCIA MENOR • VC 8ML/KG E FR CONTROLADA • HIPOPERFUSÃO PERIFÉRICA INTERFERE NA CURVA
  • 31. EXEMPLOS DE DELTA POP ANTES DE VOLUME APÓS VOLUME
  • 34. DELTA VTI > 10% mini - desafio de volume > 15% desafio de volume DÉBITO CARDÍACO = VOLUME SISTÓLICO X FREQUÊNCIA CARDIACA DÉBITO CARDÍACO = (Diâmetro VSVE² x 0,785 x TVI vsve ) x Frequência Cardíaca
  • 35. COLABAMENTO DE VEIA CAVA INFERIOR SÓ PERMITE ESTIMAR PVC – NÃO É UM MÉTODO ACURADO - PVC NÃO PERMITE AVALIAR FLUIDO-RESPONSIVIDADE
  • 36. COLABAMENTO DE VEIA CAVA INFERIOR • RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA • SÓ PERMITE ESTIMAR PVC, OU SEJA, TEM BAIXA ACURÁCIA E NÃO É BOM TESTE PARA FLUIDO- RESPONSIVIDADE
  • 37. SEU PACIENTE É FLUIDO-RESPONSIVO, MAS PRECISA REALMENTE DE VOLUME? A infusão só pode ser concretizada se os benefícios hemodinâmicos superarem os riscos de balanço hídrico acumulado positivo O efeito do cristalóide é fugaz e a noradrenalina pode gerar aumento de PAM, DC e melhora o retorno venoso sem comprometer o balanço hídrico AVALIAR TAMBÉM SINAIS DE HIPOPEFUSÃO TECIDUAL MICRO-CIRCULAÇÃO
  • 38. QUANTO TEMPO DURA O EFEITO DA REPOSIÇÃO VOLÊMICA??? Nunes et col. : 30 minutos após reanimação, o DC retorna para valores basais pré-infusão Glassford et col.: Embora a PAM aumente 7,8+/- 3,8 mmHg imediatamente após a infusão, a mesma retornava aos valores basais cerca de 1 hora após DEVEMOS AVIALIAR A FLUIDO- RESPONSIVIDADE, PERIODICAMENTE, NUM MESMO PACIENTE
  • 39. UM EXEMPLO DE MÉTODOS PARA FLUIDO-RESPONSIVIDADE • VVS • VPP • DELTA POP
  • 40. CONCLUSÃO A administração de fluidos, no choque, deve ser guiada por testes de fluido- responsividade combinado com o malefício ou benefício que a expansão rá gerar, evitando grandes alíquotas
  • 41. BIBLIOGRAFIA . Avaliação do volume intravascular e da capacidade de resposta a fluidos , Carlos Filipe Vieira Gomes. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Medicina (ciclo de estudos integrado) Orientador: Professor Doutor Miguel Castelo-Branco , Covilhã, abril 2014 – Portugal. .Blog Paciente Grave. .Marik, P.E., Teboul J.L., Monnet X., Ann Intensive Care (2011) 1:1 – Hemoyunamic parameters to guide fluid therapy. .Monnet X., Marik P.E., Teboul J.L., Ann Intensive Care (2016) 6: 111 – Prediction of fluid responsiveness: an uptodate. .Uptodate: Novel tools for hemodynamic monitoring in critical ill patient with shock. Licterature review current through: Oct 2016.