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J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12
S 9Avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar
Avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar
Hemodynamic evaluation of pulmonary hypertension
Descritores: Hipertensão pulmonar/diagnóstico; Hipertensão
pulmonar/terapia; Processos hemodinâmicos; Artéria pul-
monar/fisiologia; Medicina baseada em evidência; Vaso-
dilatação/efeito de drogas; Vasodilatadores/uso diagnóstico;
Óxido nítrico/administração & dosagem; Resistência vascular;
Circulação pulmonar/fisiologia; Diretrizes
Keywords: Hypertension, pulmonary/diagnosis; Hypertension,
pulmonary/therapy; Hemodynamic processes; Pulmonary
artery/physiology; Evidence-based medicine; Vasodilation/
drug effects; Vasodilator agents/diagnostic use; Nitric oxide/
administration & dosage; Vascular resistance; Pulmonary
circulation/physiology; Guidelines
A avaliação hemodinâmica é parte essencial tanto para a
definição diagnóstica e prognóstica dos quadros de hiper-
tensão pulmonar, quanto para a definição do tratamento
inicial, ou mesmo na avaliação da resposta terapêutica.
De acordo com a fase em que a avaliação é realizada,
alguns aspectos mais relevantes merecem especial atenção,
como o valor da pressão de oclusão da artéria pulmonar e
do débito cardíaco, ou ainda a resposta aguda aos vasodi-
latadores. Embora formas não invasivas de avaliação da
circulação pulmonar estejam cada vez mais desenvolvidas,
a avaliação hemodinâmica ainda é mandatória nos qua-
dros de hipertensão arterial pulmonar.
Hemodynamic evaluation is an essential part of making the
diagnosis and determining the prognosis in pulmonary
hypertension. Analyzing changes in hemodynamic parameters
can aid in devising the initial therapeutic approach, as well as
in assessing response to treatment. Depending on the disease
stage at which the hemodynamic evaluation is performed,
some aspects, such as pulmonary artery occlusion pressure,
cardiac index, or even the acute response to vasodilators,
merit special attention. Although noninvasive methods of
evaluating pulmonary circulation are under development,
hemodynamic evaluation is still mandatory for patients
presenting signs of or diagnosed with pulmonary hypertension.
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma
condição definida pela presença de pressão arterial
pulmonar média > 25 mmHg em repouso ou > 30
mmHg em exercício.(1-2)
É resultante de um grupo de
doenças de diferentes etiologias, caracterizadas por
aumento progressivo da resistência vascular pulmonar,
que culminam em falência ventricular direita e morte
prematura, se não tratadas apropriadamente. Em 2003,
durante o Terceiro Simpósio Mundial sobre Hiper-
tensão Arterial Pulmonar, em Veneza (Itália), algumas
modificações foram propostas para a classificação dessa
enfermidade. Dentre as principais, o termo "Hiper-
tensão Arterial Pulmonar Primária" foi substituído por
"Hipertensão Arterial Pulmonar Idiopática".(1)
O objetivo
deste artigo é revisar sucintamente os principais
aspectos do estudo hemodinâmico nesta condição.
ESTUDO HEMODINÂMICO NA HAP
O estudo hemodinâmico é necessário nos paci-
entes com HAP para confirmar o diagnóstico em
questão, avaliar o grau de comprometimento hemo-
dinâmico da doença e testar a vasorreatividade do
leito vascular pulmonar.(1)
Os seguintes parâmetros
devem ser obtidos em condições basais: freqüência
cardíaca, pressão média no átrio direito, pressões
no ventrículo direito (sistólica e diastólica final),
pressões na artéria pulmonar (AP) (sistólica, dias-
tólica e média), pressão capilar pulmonar, débito
cardíaco (pelo método de termodiluição ou de
Fick), pressão arterial, resistência vascular pulmonar
(RVP), resistência vascular sistêmica, saturação
arterial sistêmica de oxigênio e saturação venosa
mista na artéria pulmonar ou na veia cava superior
nos casos de curto-circuito arteriovenoso.
Como já foi comentada acima, a presença de
pressão média na AP > 25 mmHg em repouso ou >
30 mmHg em exercício é diagnóstica da doença.
Entretanto, tais valores devem estar associados a
RVP indexada > 3 unidades Wood e a pressão
capilar pulmonar = 15 mmHg.(1)
Em pacientes sintomáticos, em classe funcional
I e II, com HAP leve estimada pela ecocardiografia, o
estudo hemodinâmico é realizado não só para
INTRODUÇÃO
Capítulo 2
Resumo Abstract
S 10
J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12
confirmar o diagnóstico, mas também para identificar
aqueles pacientes que necessitam de procedimentos
diagnósticos e terapêuticos adicionais. A avaliação
da PCP ajuda a diferenciar os pacientes portadores
de doença cardíaca esquerda.(1)
Nos pacientes com HAP moderada a grave, o
estudo hemodinâmico tem implicações prognós-
ticas.(3)
Pacientes com pressão média elevada no
átrio direito (> 12 mmHg) e na AP (> 65 mmHg) e
com redução do débito cardíaco e da saturação
venosa mista de oxigênio possuem pior prognós-
tico.(3-4)
Além disto, pacientes que apresentam res-
posta favorável ao teste de reatividade vascular pulmonar
(ver abaixo) possuem melhor prognóstico.(5-7)
Apesar de o estudo hemodinâmico poder ser
realizado na beira do leito com o cateter de Swan-
Ganz, preferencialmente deve-se levar o paciente
ao laboratório de cateterismo para que a manipu-
lação dos cateteres seja realizada sob monitoração
fluoroscópica.
TESTE DA VASODILATAÇÃO PULMONAR
Estudos publicados no início da década de
1990 sugeriram que o uso crônico dos bloquea-
dores dos canais de cálcio (BCCa) aumentava a
sobrevida daqueles pacientes com HAP que
respondiam agudamente ao teste da vasodilatação
pulmonar.(5)
Desde então, este teste vem sendo
aplicado com o objetivo de se identificar este im-
portante subgrupo de pacientes.(6-7)
Como os BCCa
estão contra-indicados na presença de instabi-
lidade clínica ou insuficiência cardíaca direita gra-
ve, o teste não deve ser aplicado nestas situações.(2)
No decorrer dos anos, vários tipos de vasodi-
latadores foram empregados para a realização do
teste. Classicamente, os BCCa foram os mais utili-
zados e serviram de padrão ouro com o qual outras
drogas foram comparadas. Entretanto, devido à sua
meia-vida prolongada, à sua ação não seletiva e à
ocorrência de graves efeitos adversos, apenas os
agentes de curta duração são empregados nos dias
de hoje, minimizando os riscos em potencial do
teste.(1-2)
Além disto, recomenda-se que apenas os
centros com experiência no manejo dos pacientes
com HAP façam este tipo de procedimento.(1-2)
Preferencialmente, o teste deve ser realizado com
o óxido nítrico (NO) inalatório ou com a prosta-
ciclina (epopostrenol) endovenosa.(2)
O NO inala-
tório é de fácil administração (via máscara facial),
tem custo limitado e possui ação seletiva na vas-
culatura pulmonar, sendo provavelmente o agente
que apresenta o melhor perfil de segurança.(8)
Em
nosso meio, a prostaciclina venosa é pouco utili-
zada por ser de alto custo. Além disto, tem o
potencial de causar hipotensão arterial sistêmica.
A adenosina endovenosa pode ser empregada
quando nenhum dos agentes anteriores estiver
disponível.(2)
Esta droga possui efeito vasodilatador
potente nas artérias coronárias e pulmonares
devido a sua ação específica nos receptores da
musculatura lisa do vaso, resultando em relaxa-
mento vascular. Entretanto, uma redução excessiva
da resistência vascular sistêmica também pode ser
observada, levando a hipotensão arterial. As dosa-
gens, a via de administração, a duração e a meia-
vida destes agentes estão expostas na Tabela 1.(1)
O teste é bem descrito e conhecido em pacientes
com HAP idiopática. Nestes pacientes, o nível de
evidência para aplicação do teste é razoável, o
benefício é significativo e o grau de recomendação
é nível A.(2)
O teste é menos estudado em pacientes
com HAP associada a doenças do colágeno (ex:
esclerodermia) ou a cardiopatias congênitas. Nestes
pacientes, o nível de evidência para aplicação do
teste é baseado em opiniões de peritos, o benefício
é pequeno e o grau de recomendação é nível C.(2)
Várias definições de resposta positiva já foram
empregadas na literatura, ora considerando-se
apenas a pressão na AP, ora a RVP, ora ambas. Tais
diferenças foram responsáveis por dificuldades na
avaliação sistemática dos resultados do teste nas
diversas séries existentes na literatura. Apesar de a
definição precisa de uma resposta favorável ainda
TABELA 1
Drogas utilizadas nos testes de reatividade vascular pulmonar
Droga Via Meia-vida Doses Incrementos Duração
Epoprostenol EV 3 min 2-12 ng/kg/min 2 ng/kg/min 10 min
Adenosina EV 5-10 seg 50-350 mg/kg/min 50 mg/kg/min 2 min
Óxido nítrico Inalatória 15-30 seg 10-20 ppm —- 5-10 min
Ev: endovenosa.
J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12
S 11Avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar
ser controversa, a Sociedade Européia de Cardio-
logia recentemente chegou a um consenso:
caracteriza-se uma resposta positiva ao teste de
vasodilatação quando há uma redução na pressão
média da AP de pelo menos 10 mmHg, atingindo-
se um valor absoluto < 40 mmHg. O débito cardía-
co deve permanecer inalterado ou sofrer incremen-
to.(1-2)
Os indivíduos que respondem agudamente,
estimados em cerca de 10% a 15%, segundo as
definições acima,(6,9)
possuem maior probabilidade
de apresentar resposta favorável ao uso crônico
dos BCCa em altas doses. Estes pacientes são os
únicos que podem ser tratados seguramente desta
forma.(1)
A administração empírica dos BCCa, não
embasada no teste de vasorreatividade, não deve
ser realizada devido à ocorrência de possíveis efei-
tos adversos de alta gravidade.(1)
Outro conceito, introduzido recentemente, é o
da resposta positiva de longo prazo.(9)
Neste grupo
se enquadram os pacientes que receberam altas
doses de BCCa por vários meses e permaneceram
em classe funcional I ou II, com parâmetros hemo-
dinâmicos próximos aos normais. Infelizmente,
apenas cerca de 50% dos respondedores agudos
se comportam desta forma, não necessitando de
outros agentes além dos BCCa.(9)
EFEITOS ADVERSOS DO TESTE DE
VASODILATAÇÃO
O efeito adverso mais temido por ser o mais grave
e poder levar a óbito é a hipotensão arterial sistêmica
refratária. Esta ocorrência pode ser minimizada se
os agentes de ação seletiva na vasculatura pulmonar
e de curta duração forem utilizados (ex: NO). O teste
agudo com BCCa por via oral, que possuem longa
duração, não deve ser mais utilizado nos dias de
hoje. Mesmo com agentes apropriados, graus mais
leves de hipotensão sistêmica podem ocorrer, assim
como episódios de reflexo vaso-vagal. Nestes casos,
a administração de expansores intravasculares deve
ser realizada com extremo cuidado para não sobre-
carregar o ventrículo direito. A sedação deve ser
evitada para não exacerbar esses efeitos colaterais.
RESUMO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS
DISPONÍVEIS NA LITERATURA
Em 1992, Rich et al. estudaram 64 pacientes
com HAP idiopática após a administração de
nifedipina (20 mg) ou diltiazem (60 mg) por via
oral.(5)
As doses eram repetidas a cada uma hora
até se atingir uma resposta favorável ou aparecerem
efeitos colaterais. Nessa série, uma resposta posi-
tiva, definida por redução > 20% na pressão média
da AP e na RVP, foi observada em 26% dos paci-
entes. Este grupo foi tratado subseqüentemente
com altas doses de BCCa, atingindo-se uma
sobrevida de 94% em cinco anos, valor significa-
tivamente melhor que o na história natural dos
pacientes com HAP primária.(3)
Mesmo não sendo
controlado, este estudo foi considerado um marco
no manejo dos pacientes com HAP.
Também em 1992, Shrader et al. estudaram o
comportamento de 15 pacientes com HAP (11 com
a forma idiopática) após administração de adeno-
sina endovenosa seguida de nifedipina via oral.(10)
A dose utilizada de adenosina foi de 50 mcg/kg/
min, com incrementos de 50 mcg/kg/min a cada
dois minutos até a dose máxima de 350 mcg/kg/
min. Houve queda comparável da RVP após o uso
de ambas drogas.
Em 1993, Groves et al. estudaram a resposta
aguda da administração endovenosa de epopros-
tenol em 44 pacientes com HAP idiopática.(11)
Resposta favorável foi definida por declínio na RVP
> 30% e redução na pressão média da AP > 10%.
As doses utilizadas foram de 1 a 12 ng/kg/min,
com incrementos de 1 a 2 ng/kg/min a cada 5 a
15 minutos. Neste estudo, 30% dos pacientes
foram considerados respondedores e a positividade
aguda foi preditiva da resposta prolongada com o
uso dos BCCa. Sitbon et al., em 1995, realizaram
estudo semelhante, no qual 37% de seus 35
pacientes apresentaram resposta favorável ao
epoprostenol (2,5 a 10 ng/kg/min), definida por
redução na RVP > 30%.(12)
Com o acúmulo progressivo da experiência com
o uso do NO em diferentes situações clínicas
ocorrido na década de 1990, diversos investiga-
dores descreveram os efeitos agudos deste gás
medicinal nos pacientes com HAP. Em 1998, Sitbon
et al. relataram os resultados do uso de NO por via
inalatória (máscara facial) na concentração de 10
ppm em 33 pacientes com HAP idiopática.(8)
Uma
resposta vasodilatadora significativa, definida por
queda na pressão média da AP e na RVP > 20%, foi
observada em 10 pacientes, 9 dos quais também
apresentaram resposta favorável ao uso dos BCCa.
Os não respondedores ao NO também não
S 12
J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12
apresentaram resposta aos BCCa. Entretanto, como
neste último grupo houve 9 eventos adversos sérios
associados ao uso dos BBCa, sugeriu-se que o teste
agudo de vasodilatação teria melhor perfil de
segurança com o NO devido a sua ação seletiva na
vasculatura pulmonar. No mesmo ano, Ricciardi et
al. relataram os resultados do uso agudo do NO em
17 pacientes com HAP idiopática antes do teste
clássico com nifedipina.(13)
A resposta positiva foi
definida por queda > 20% na pressão média da AP
ou na RVP. Sete pacientes responderam à admi-
nistração de NO e também de nifedipina, enquanto
que 9 dos 10 pacientes não respondedores à NO
também não responderam à nifedipina. Tais padrões
de resposta caracterizam a alta correlação existente
entre os efeitos dos dois agentes. Entretanto,
corroborando os resultados de Sitbon, sérios
eventos adversos foram observados com o uso da
nifedipina, incluindo um óbito.
Em um estudo recente, Opitz et al. compararam
as respostas agudas do uso do iloprost inalatório
e do endovenoso, do epoprostenol e do oxigênio
inalatório.(14)
Os efeitos observados do iloprost
inalatório foram redução significativa da RVP e da
pressão média da AP, sem resultar em vasodilatação
sistêmica, sugerindo uma resposta mais seletiva e
semelhante à decorrente do uso do NO. Este agente
provavelmente terá papel importante no teste agudo
de reatividade vascular pulmonar.
COMENTÁRIOS
O teste da vasodilatação pulmonar com agentes
de curta duração, preferencialmente o NO, deve ser
empregado nos pacientes com HAP em situação
clínica estável, sem insuficiência cardíaca congestiva
grave, antes da introdução dos BCCa. Somente os
pacientes com redução substancial da pressão na
AP e/ou da RVP são candidatos a receber croni-
camente os BCCa.
REFERÊNCIAS
1. Galié N, Torbicki A, Barst R, Dartevelle P, Haworth S,
Higenbottam T, et al. Guidelines on diagnosis and
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Heart J. 2004;25(24):2243-78.
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practice guidelines. Chest. 2004;126(1 Suppl):35S-62S.
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Magnani B. Role of pharmacologic test in the treatment
of primary pulmonary hypertension. Am J Cardiol.
1995;75(3):55A-62A.
7. Raffy O, Azarian R, Brenot F, Parent F, Sitbon O, Petitpretz
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response during short-term infusion of prostacyclin in
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1996;93(3):484-8.
8. Sitbon O, Humbert M, Jagot JL, Taravella O, Fartoukh
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in pulmonary hypertension. J Am Coll Cardiol. 1992;
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11. Groves BM, Badesch DB, Turkevich D. Correlation of
acute prostacyclin response in primary (unexplained)
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calcium channel blockers and survival. In: Weir K, editor.
Ion flux in pulmonary vascular control. New York, NY:
Plenum Press; 1993. p.317-30.
12. Sitbon O, Brenot F, Denjean A, Bergeron A, Parent F,
Azarian R, et al. Inhaled nitric oxide as a screening
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prostacyclin. Am J Respir Crit Care Med. 1995;151(2 Pt
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13. Ricciardi MJ, Knight BP, Martinez FJ, Rubenfire M.
Inhaled nitric oxide in primary pulmonary hypertension:
a safe and effective agent for predicting response to
nifedipine. J Am Coll Cardiol. 1998;32(4):1068-73.
14. Opitz CF, Wensel R, Bettman M, Schaffarczyk R, Linscheid
M, Hetzer R, et al. Assessment of the vasodilator response
in primary pulmoanry hypertension: Comparing
prostacyclin and iloprost administered by either infusion
or ihalation. Eur Heart J. 2003;24(4):356-65.

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Avaliação Hemodinâmica HAP

  • 1. J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12 S 9Avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar Avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar Hemodynamic evaluation of pulmonary hypertension Descritores: Hipertensão pulmonar/diagnóstico; Hipertensão pulmonar/terapia; Processos hemodinâmicos; Artéria pul- monar/fisiologia; Medicina baseada em evidência; Vaso- dilatação/efeito de drogas; Vasodilatadores/uso diagnóstico; Óxido nítrico/administração & dosagem; Resistência vascular; Circulação pulmonar/fisiologia; Diretrizes Keywords: Hypertension, pulmonary/diagnosis; Hypertension, pulmonary/therapy; Hemodynamic processes; Pulmonary artery/physiology; Evidence-based medicine; Vasodilation/ drug effects; Vasodilator agents/diagnostic use; Nitric oxide/ administration & dosage; Vascular resistance; Pulmonary circulation/physiology; Guidelines A avaliação hemodinâmica é parte essencial tanto para a definição diagnóstica e prognóstica dos quadros de hiper- tensão pulmonar, quanto para a definição do tratamento inicial, ou mesmo na avaliação da resposta terapêutica. De acordo com a fase em que a avaliação é realizada, alguns aspectos mais relevantes merecem especial atenção, como o valor da pressão de oclusão da artéria pulmonar e do débito cardíaco, ou ainda a resposta aguda aos vasodi- latadores. Embora formas não invasivas de avaliação da circulação pulmonar estejam cada vez mais desenvolvidas, a avaliação hemodinâmica ainda é mandatória nos qua- dros de hipertensão arterial pulmonar. Hemodynamic evaluation is an essential part of making the diagnosis and determining the prognosis in pulmonary hypertension. Analyzing changes in hemodynamic parameters can aid in devising the initial therapeutic approach, as well as in assessing response to treatment. Depending on the disease stage at which the hemodynamic evaluation is performed, some aspects, such as pulmonary artery occlusion pressure, cardiac index, or even the acute response to vasodilators, merit special attention. Although noninvasive methods of evaluating pulmonary circulation are under development, hemodynamic evaluation is still mandatory for patients presenting signs of or diagnosed with pulmonary hypertension. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma condição definida pela presença de pressão arterial pulmonar média > 25 mmHg em repouso ou > 30 mmHg em exercício.(1-2) É resultante de um grupo de doenças de diferentes etiologias, caracterizadas por aumento progressivo da resistência vascular pulmonar, que culminam em falência ventricular direita e morte prematura, se não tratadas apropriadamente. Em 2003, durante o Terceiro Simpósio Mundial sobre Hiper- tensão Arterial Pulmonar, em Veneza (Itália), algumas modificações foram propostas para a classificação dessa enfermidade. Dentre as principais, o termo "Hiper- tensão Arterial Pulmonar Primária" foi substituído por "Hipertensão Arterial Pulmonar Idiopática".(1) O objetivo deste artigo é revisar sucintamente os principais aspectos do estudo hemodinâmico nesta condição. ESTUDO HEMODINÂMICO NA HAP O estudo hemodinâmico é necessário nos paci- entes com HAP para confirmar o diagnóstico em questão, avaliar o grau de comprometimento hemo- dinâmico da doença e testar a vasorreatividade do leito vascular pulmonar.(1) Os seguintes parâmetros devem ser obtidos em condições basais: freqüência cardíaca, pressão média no átrio direito, pressões no ventrículo direito (sistólica e diastólica final), pressões na artéria pulmonar (AP) (sistólica, dias- tólica e média), pressão capilar pulmonar, débito cardíaco (pelo método de termodiluição ou de Fick), pressão arterial, resistência vascular pulmonar (RVP), resistência vascular sistêmica, saturação arterial sistêmica de oxigênio e saturação venosa mista na artéria pulmonar ou na veia cava superior nos casos de curto-circuito arteriovenoso. Como já foi comentada acima, a presença de pressão média na AP > 25 mmHg em repouso ou > 30 mmHg em exercício é diagnóstica da doença. Entretanto, tais valores devem estar associados a RVP indexada > 3 unidades Wood e a pressão capilar pulmonar = 15 mmHg.(1) Em pacientes sintomáticos, em classe funcional I e II, com HAP leve estimada pela ecocardiografia, o estudo hemodinâmico é realizado não só para INTRODUÇÃO Capítulo 2 Resumo Abstract
  • 2. S 10 J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12 confirmar o diagnóstico, mas também para identificar aqueles pacientes que necessitam de procedimentos diagnósticos e terapêuticos adicionais. A avaliação da PCP ajuda a diferenciar os pacientes portadores de doença cardíaca esquerda.(1) Nos pacientes com HAP moderada a grave, o estudo hemodinâmico tem implicações prognós- ticas.(3) Pacientes com pressão média elevada no átrio direito (> 12 mmHg) e na AP (> 65 mmHg) e com redução do débito cardíaco e da saturação venosa mista de oxigênio possuem pior prognós- tico.(3-4) Além disto, pacientes que apresentam res- posta favorável ao teste de reatividade vascular pulmonar (ver abaixo) possuem melhor prognóstico.(5-7) Apesar de o estudo hemodinâmico poder ser realizado na beira do leito com o cateter de Swan- Ganz, preferencialmente deve-se levar o paciente ao laboratório de cateterismo para que a manipu- lação dos cateteres seja realizada sob monitoração fluoroscópica. TESTE DA VASODILATAÇÃO PULMONAR Estudos publicados no início da década de 1990 sugeriram que o uso crônico dos bloquea- dores dos canais de cálcio (BCCa) aumentava a sobrevida daqueles pacientes com HAP que respondiam agudamente ao teste da vasodilatação pulmonar.(5) Desde então, este teste vem sendo aplicado com o objetivo de se identificar este im- portante subgrupo de pacientes.(6-7) Como os BCCa estão contra-indicados na presença de instabi- lidade clínica ou insuficiência cardíaca direita gra- ve, o teste não deve ser aplicado nestas situações.(2) No decorrer dos anos, vários tipos de vasodi- latadores foram empregados para a realização do teste. Classicamente, os BCCa foram os mais utili- zados e serviram de padrão ouro com o qual outras drogas foram comparadas. Entretanto, devido à sua meia-vida prolongada, à sua ação não seletiva e à ocorrência de graves efeitos adversos, apenas os agentes de curta duração são empregados nos dias de hoje, minimizando os riscos em potencial do teste.(1-2) Além disto, recomenda-se que apenas os centros com experiência no manejo dos pacientes com HAP façam este tipo de procedimento.(1-2) Preferencialmente, o teste deve ser realizado com o óxido nítrico (NO) inalatório ou com a prosta- ciclina (epopostrenol) endovenosa.(2) O NO inala- tório é de fácil administração (via máscara facial), tem custo limitado e possui ação seletiva na vas- culatura pulmonar, sendo provavelmente o agente que apresenta o melhor perfil de segurança.(8) Em nosso meio, a prostaciclina venosa é pouco utili- zada por ser de alto custo. Além disto, tem o potencial de causar hipotensão arterial sistêmica. A adenosina endovenosa pode ser empregada quando nenhum dos agentes anteriores estiver disponível.(2) Esta droga possui efeito vasodilatador potente nas artérias coronárias e pulmonares devido a sua ação específica nos receptores da musculatura lisa do vaso, resultando em relaxa- mento vascular. Entretanto, uma redução excessiva da resistência vascular sistêmica também pode ser observada, levando a hipotensão arterial. As dosa- gens, a via de administração, a duração e a meia- vida destes agentes estão expostas na Tabela 1.(1) O teste é bem descrito e conhecido em pacientes com HAP idiopática. Nestes pacientes, o nível de evidência para aplicação do teste é razoável, o benefício é significativo e o grau de recomendação é nível A.(2) O teste é menos estudado em pacientes com HAP associada a doenças do colágeno (ex: esclerodermia) ou a cardiopatias congênitas. Nestes pacientes, o nível de evidência para aplicação do teste é baseado em opiniões de peritos, o benefício é pequeno e o grau de recomendação é nível C.(2) Várias definições de resposta positiva já foram empregadas na literatura, ora considerando-se apenas a pressão na AP, ora a RVP, ora ambas. Tais diferenças foram responsáveis por dificuldades na avaliação sistemática dos resultados do teste nas diversas séries existentes na literatura. Apesar de a definição precisa de uma resposta favorável ainda TABELA 1 Drogas utilizadas nos testes de reatividade vascular pulmonar Droga Via Meia-vida Doses Incrementos Duração Epoprostenol EV 3 min 2-12 ng/kg/min 2 ng/kg/min 10 min Adenosina EV 5-10 seg 50-350 mg/kg/min 50 mg/kg/min 2 min Óxido nítrico Inalatória 15-30 seg 10-20 ppm —- 5-10 min Ev: endovenosa.
  • 3. J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12 S 11Avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar ser controversa, a Sociedade Européia de Cardio- logia recentemente chegou a um consenso: caracteriza-se uma resposta positiva ao teste de vasodilatação quando há uma redução na pressão média da AP de pelo menos 10 mmHg, atingindo- se um valor absoluto < 40 mmHg. O débito cardía- co deve permanecer inalterado ou sofrer incremen- to.(1-2) Os indivíduos que respondem agudamente, estimados em cerca de 10% a 15%, segundo as definições acima,(6,9) possuem maior probabilidade de apresentar resposta favorável ao uso crônico dos BCCa em altas doses. Estes pacientes são os únicos que podem ser tratados seguramente desta forma.(1) A administração empírica dos BCCa, não embasada no teste de vasorreatividade, não deve ser realizada devido à ocorrência de possíveis efei- tos adversos de alta gravidade.(1) Outro conceito, introduzido recentemente, é o da resposta positiva de longo prazo.(9) Neste grupo se enquadram os pacientes que receberam altas doses de BCCa por vários meses e permaneceram em classe funcional I ou II, com parâmetros hemo- dinâmicos próximos aos normais. Infelizmente, apenas cerca de 50% dos respondedores agudos se comportam desta forma, não necessitando de outros agentes além dos BCCa.(9) EFEITOS ADVERSOS DO TESTE DE VASODILATAÇÃO O efeito adverso mais temido por ser o mais grave e poder levar a óbito é a hipotensão arterial sistêmica refratária. Esta ocorrência pode ser minimizada se os agentes de ação seletiva na vasculatura pulmonar e de curta duração forem utilizados (ex: NO). O teste agudo com BCCa por via oral, que possuem longa duração, não deve ser mais utilizado nos dias de hoje. Mesmo com agentes apropriados, graus mais leves de hipotensão sistêmica podem ocorrer, assim como episódios de reflexo vaso-vagal. Nestes casos, a administração de expansores intravasculares deve ser realizada com extremo cuidado para não sobre- carregar o ventrículo direito. A sedação deve ser evitada para não exacerbar esses efeitos colaterais. RESUMO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS DISPONÍVEIS NA LITERATURA Em 1992, Rich et al. estudaram 64 pacientes com HAP idiopática após a administração de nifedipina (20 mg) ou diltiazem (60 mg) por via oral.(5) As doses eram repetidas a cada uma hora até se atingir uma resposta favorável ou aparecerem efeitos colaterais. Nessa série, uma resposta posi- tiva, definida por redução > 20% na pressão média da AP e na RVP, foi observada em 26% dos paci- entes. Este grupo foi tratado subseqüentemente com altas doses de BCCa, atingindo-se uma sobrevida de 94% em cinco anos, valor significa- tivamente melhor que o na história natural dos pacientes com HAP primária.(3) Mesmo não sendo controlado, este estudo foi considerado um marco no manejo dos pacientes com HAP. Também em 1992, Shrader et al. estudaram o comportamento de 15 pacientes com HAP (11 com a forma idiopática) após administração de adeno- sina endovenosa seguida de nifedipina via oral.(10) A dose utilizada de adenosina foi de 50 mcg/kg/ min, com incrementos de 50 mcg/kg/min a cada dois minutos até a dose máxima de 350 mcg/kg/ min. Houve queda comparável da RVP após o uso de ambas drogas. Em 1993, Groves et al. estudaram a resposta aguda da administração endovenosa de epopros- tenol em 44 pacientes com HAP idiopática.(11) Resposta favorável foi definida por declínio na RVP > 30% e redução na pressão média da AP > 10%. As doses utilizadas foram de 1 a 12 ng/kg/min, com incrementos de 1 a 2 ng/kg/min a cada 5 a 15 minutos. Neste estudo, 30% dos pacientes foram considerados respondedores e a positividade aguda foi preditiva da resposta prolongada com o uso dos BCCa. Sitbon et al., em 1995, realizaram estudo semelhante, no qual 37% de seus 35 pacientes apresentaram resposta favorável ao epoprostenol (2,5 a 10 ng/kg/min), definida por redução na RVP > 30%.(12) Com o acúmulo progressivo da experiência com o uso do NO em diferentes situações clínicas ocorrido na década de 1990, diversos investiga- dores descreveram os efeitos agudos deste gás medicinal nos pacientes com HAP. Em 1998, Sitbon et al. relataram os resultados do uso de NO por via inalatória (máscara facial) na concentração de 10 ppm em 33 pacientes com HAP idiopática.(8) Uma resposta vasodilatadora significativa, definida por queda na pressão média da AP e na RVP > 20%, foi observada em 10 pacientes, 9 dos quais também apresentaram resposta favorável ao uso dos BCCa. Os não respondedores ao NO também não
  • 4. S 12 J Bras Pneumol. 2005;31(Supl 2):S9-S12 apresentaram resposta aos BCCa. Entretanto, como neste último grupo houve 9 eventos adversos sérios associados ao uso dos BBCa, sugeriu-se que o teste agudo de vasodilatação teria melhor perfil de segurança com o NO devido a sua ação seletiva na vasculatura pulmonar. No mesmo ano, Ricciardi et al. relataram os resultados do uso agudo do NO em 17 pacientes com HAP idiopática antes do teste clássico com nifedipina.(13) A resposta positiva foi definida por queda > 20% na pressão média da AP ou na RVP. Sete pacientes responderam à admi- nistração de NO e também de nifedipina, enquanto que 9 dos 10 pacientes não respondedores à NO também não responderam à nifedipina. Tais padrões de resposta caracterizam a alta correlação existente entre os efeitos dos dois agentes. Entretanto, corroborando os resultados de Sitbon, sérios eventos adversos foram observados com o uso da nifedipina, incluindo um óbito. Em um estudo recente, Opitz et al. compararam as respostas agudas do uso do iloprost inalatório e do endovenoso, do epoprostenol e do oxigênio inalatório.(14) Os efeitos observados do iloprost inalatório foram redução significativa da RVP e da pressão média da AP, sem resultar em vasodilatação sistêmica, sugerindo uma resposta mais seletiva e semelhante à decorrente do uso do NO. Este agente provavelmente terá papel importante no teste agudo de reatividade vascular pulmonar. COMENTÁRIOS O teste da vasodilatação pulmonar com agentes de curta duração, preferencialmente o NO, deve ser empregado nos pacientes com HAP em situação clínica estável, sem insuficiência cardíaca congestiva grave, antes da introdução dos BCCa. Somente os pacientes com redução substancial da pressão na AP e/ou da RVP são candidatos a receber croni- camente os BCCa. REFERÊNCIAS 1. Galié N, Torbicki A, Barst R, Dartevelle P, Haworth S, Higenbottam T, et al. 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