SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
FRANCISCA MARIA CUNHA
ESTUDANTE DE NEFERMAFGEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
2014
DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA
OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
https://www.facebook.com/pages/Enfermagem-e-
Sa%C3%BAde-Coletiva-no-
Brasil/585222441562517?ref=hl
Curtam minha pagina no facebook. Obrigada!
Mundialmente os trabalhadores da saúde
constituem uma categoria profissional numerosa
e diversificada.
A partir da década de 40, o Brasil passou a dar
atenção aos problemas relacionados com o
exercício profissional.
INTRODUÇÃO
Dermatite de contato ( por irritantes
e alérgicas) representam 90% das
doenças apresentadas pelos
profissionais de saúde.
A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias
estão expostos a alguns riscos, dentre eles destacam-se os: químicos,
físicos, biológicos, e os psicossociais.
direta
indireta
(MEDING B.,2004)
INTRODUÇÃO
É frequente a necessidade de orientação segura no
sentido de maior proteção no ambiente profissional, bem
como até mudança de ramo de atividade,que nem sempre
é fácil convencer o paciente ou a empresa.
O Problema das dermatoses ocupacionais
é amplo e muito complexo, sendo uma
das maiores causas de falta ou
afastamento do trabalho em todo o
mundo.
Mesmo para o médico do trabalho mais
experiente as vezes é difícil para se lidar
com esses pacientes, em especial no que se
refere à sua relação com a empresa onde
trabalha;
(MEDING B.,2004)
JUSTIFICATIVA
Neste trabalho será apresentado as formas de dermatites
ocupacionais por contato que podem aparecer na pele do indivíduo
devido ao seu nocivo ambiente de trabalho, no qual o mesmo entra
em contato com diversos produtos de riscos.
São necessários que alguns cuidados
sejam tomados quanto à saúde dos
trabalhadores de enfermagem e saúde
em geral.
(BRASIL, Ministério da Saúde, 2004)
Os profissionais de saúde estão
constantemente em contato
com substâncias químicas
devido a rotina de trabalho.
JUSTIFICATIVA
principalmente quando eles trabalham direta ou
indiretamente com produtos perigosos e agressivos
quimicamente;
Motivo esse que despertou o interesse em pesquisar o
assunto relacionado a temática.
E muitas vezes desconhecem os perigos do uso
inadequado e exposição prolongada sem o uso de
equipamentos de proteção individual (EPI’s).
OBJETIVOS
Geral
Apresentar a patologia ocupacional
dermatite de contato e seus danos e
agravos á saúde dos trabalhadores do
ambiente hospitalar.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Conceituar as dermatites de contato e sua
correlação com o ambiente de trabalho;
Apresentar o processo de fisiopatologia da
dermatite de contato enquanto doença
ocupacional;
ESPECÍFICOS
Descrever os métodos de diagnóstico, quadro
clínico, terapêutica e medidas de
prevenção da referida doença;
Apresentar como acontece as intervenções de
enfermagem junto ao profissional de
enfermagem portador de dermatite.
OBJETIVOS
MARCO TEÓRICO
CONCEITO
Dermatite de contato é uma reação inflamatória cutânea
caracterizada morfologicamente por lesões do tipo eczema, ou
seja, eritema, vesículas, exsudação, pápulas, escamas e
liquidificação, que podem ocorrer isoladas ou simultaneamente.
diretas
indiretas
Dermatite ocupacional por
agentes irritativas e alérgicas.
Dermatite de contato representam 90%
Acometimento principal: mãos, antebraços,
braços, pescoço, face e pernas e pernas.
(MOTTA at el., 2011)
MARCO TEÓRICO
AGENTES FÍSICOS:
radiações
não ionizantes;
 calor;
 frio;
 eletricidade;
AGENTES QUÍMICOS:
Fatores Causais:
cimento, solvente, óleos de corte, cimento,
solvente, óleos de corte, detergentes, ácidos
e álcalis.
alérgicos aditivos da borracha, cromo
aditivos da borracha, contaminantes do
cimento, resinas, substancias química.
AGENTES
BIOLÓGICOS:
Bactérias;
 fungos;
 vírus;
Insetos;
 protozoários
CAUSAS INDIRETAS
 Idade
 Sexo
 Etnia
 Clima
 Outras patologias
 Alergia
 Condições de trabalho
(postura, uso EPI)
Irritantes
alérgico
CAUSAS DIRETAS
(SILVA;ALCHORME; ALCHORME, 2010)
MARCO TEÓRICO
ALERGICA:
Se manifestam como eczemas agudo ou crônico.
Na fase aguda, são acompanhadas,
frequentemente, por prurido intenso e, nas
formas crônicas, por espessamento da epiderme
(liquenificação),com descamação e fissuras.
São classificados como alérgenos, por já
terem apresentado testes epicutâneos
positivos.
(BRASIL, Ministério da Saúde,2010)
Assim, pode aparecer em todos os trabalhadores expostos ao contato
com substâncias irritantes, dependendo da sua concentração e do
tempo de exposição e da periodicidade do contato com o agente
irritante. O contato frequente com água, sabões e detergentes
favorecem a irritação.
MARCO TEÓRICO
Ao contrário das dermatites de contato alérgicas, não é necessário
sensibilização prévia.
A fisiopatologia das dermatites de
contato por se só são irritantes e não
requer a intervenção de mecanismos
imunológicos.
IRRITANTES:
(SINAN,2010)
MARCO TEÓRICO
 Ressecamento da pele
 Descamação com ou sem eritema
 Fissuras e sangramentos
QUADRO CRÔNICO: crostas serosas que podem apresentar infecção
secundária e liquidificação.
SINTOMAS
(SINAN,2010)
PROCESSO DIAGNOSTICO
 Identificação do paciente;
 anamneses clínica e ocupacional;
 Exame físico;
 Hipótese diagnóstica;
 Diagnóstico diferencial;
 Exames complementares;
 Visita ao ambiente de trabalho;
MARCO TEÓRICO
(HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
MARCO TEÓRICO
TRATAMENTO DAS DERMATITES
Quando mal utilizados, podem determinar iatrogenia, causando
sensibilização ou agravando o quadro pré-existente. O mesmo se aplica à
medicação sistêmica, como por exemplo, anti-histamínicos, antibióticos e
corticóides por via oral e parenteral.
O tratamento das dermatoses ocupacionais varia
de acordo com a gravidade das lesões, e com as
causas que as determinam e deve ser orientado
pelo especialista.
São recomendados medicamentos tópicos, como
pomadas e cremes contendo corticóides, picrato de
butesin, antimicóticos, prometazina e entre outros.
(HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
MARCO TEÓRICO
FLUOCINOLONA ACETONIDA + HIDROQUINONA + TRETINOÍNA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os pacientes devem evitar sabonetes ou higienizadores medicamentosos ou
abrasivos, produtos com alta concentração de álcool e adstringentes e outros
medicamentos irritantes. Durante o tratamento com TRIDERM.
CONTRA-INDICAÇÕES
TRIDERM é contraindicado para pessoas com
hipersensibilidade, alergia ou intolerância aos
componentes do produto.
REAÇÕES ADVERSAS
eritema, descamação e ardência no local de
aplicação, a maioria de natureza leve a moderada.
(BRASIL, Ministério da Saúde, 2006)
MARCO TEÓRICO
PROFILAXIA
Evitar o contato com substâncias alérgenas
conhecidas. Caso ocorra é necessário usar luvas
protetoras ou outras barreiras se for provável ou
inevitável.
O uso de luvas adequadas é necessário na
prevenção de DOs (exceto nos trabalhos em que
a destreza manual é necessária e quando a
utilização de luvas implica riscos de acidente de
trabalho).
Se for alérgico ao látex da luva, peça uma
luva especial.
Sempre usar os EPIs corretamente e
manipular os medicamentos e maquinas
com cuidado.
(Hosoi J, et al. 2010)
TERAPÊUTICA
 O trabalhador continua em contato com substâncias irritantes
e sensibilizantes?
 áreas de tegumento se mantêm eczematizadas em decorrência
de escoriações produzidas pelo ato de coçar;
 poderá estar ocorrendo auto lesionamento (dermatite) ou a
contribuição importante de fatores emocionais na manutenção
da dermatite
MARCO TEÓRICO
Durante a assistência ao paciente estão os profissionais de enfermagem
estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores
químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos, incluindo os
psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de
trabalho.
PROFISSÃO DE ENFERMAGEM
é considerada uma profissão de risco
devido à exposição no qual o
profissional se expõe diariamente,
comprometendo assim sua saúde e
desencadeando um grande número de
acidentes no exercício de suas
atividades a vários tipos de doenças
ocupacionais.
(LAMMINTAUSTA K, MAIBACH HI, 1990)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final do estudo a visão dos pesquisadores foi ampliada e
dirigida para um novo olhar de conscientização em relação a situação de
risco para possibilidade de desenvolvimento de doença ocupacional
como dermatite de contato
A convivência saudável dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho,
devidamente protegido pelos EPIs e EPCs é de suma importância para
o bem estar da empresa, e dos seus empregados.
São relevantes os conhecimentos apresentados nesse
estudo,considerando que todos os profissionais da saúde e em especial
da enfermagem em algum momento estiveram ou estarão expostos a
manipulação de agentes químicos e/ou corrosivos,danosos a saúde
ocupacional. Os trabalhadores de enfermagem precisam despertar a
respeito dos riscos a que estão expostos, assim como seus danos e
estratégias de proteção e prevenção.
REFERÊNCIAS
AlLCHORNE AOA, Alchorne MMA. Dermatoses ocupacionais. In: Borges DR, Rothschild HA, eds.
Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 22 ed. São Paulo: Artes
Médicas; 2007. p. 252-3.
BRASIL, Ministério da Saúde, PORTARIA Nº 777/GM Em 28 de abril de 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Dermatoses ocupacionais / MS, SAS, DAPE. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde,
2006. 92 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador ; 9).
SINAN, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Centro Colaborador de Vigilância em
Acidente de Trabalho, 2010; disponível em: http://www.ccvisat.ufba.br/.
Haddad JRV, Cardoso JLC. Dermatoses provocadas por animais venenosos. Na Bras
Dermatol. 1999;74(5):441-47. Health and Safety Executive. Anthrax: health hazards. Guidance note
EH 23 – CIS 80-166.London; 2013
Hosoi J, et al. Regulation of the cutaneous allergic reaction by humidity. Contact Dermatitis.
2000;42(2):81-4.
Lammintausta K, Maibach HI. Contact dermatitis due to irritation. In: Adams, RM. Occupational skin
disease. 2ª ed. Philadelphia: WB Saunders Co.; 1990. p. 11.
Meding B. Differences between sexes with regard to work-related skin disease. Contact Dermatitis.
2000;43(2):65-71
DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL  QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionais
Daniel Moura
 
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Apresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceepsApresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceeps
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Jose Maciel Dos Anjos
 
Aula 1 curso segurança no trabalho
Aula 1   curso segurança no trabalhoAula 1   curso segurança no trabalho
Aula 1 curso segurança no trabalho
Nyara Marques
 

Mais procurados (20)

Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Doença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDoença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do Trabalho
 
Acidente hospitalar - Enfermagem
Acidente hospitalar -  EnfermagemAcidente hospitalar -  Enfermagem
Acidente hospitalar - Enfermagem
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionais
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionais
 
CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)
CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)
CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)
 
riscos ambientais
 riscos ambientais riscos ambientais
riscos ambientais
 
Queimadura e choque elétrico
Queimadura e choque elétricoQueimadura e choque elétrico
Queimadura e choque elétrico
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Higiene e profilaxia
Higiene e profilaxiaHigiene e profilaxia
Higiene e profilaxia
 
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVAEPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
 
nr-32.ppt
nr-32.pptnr-32.ppt
nr-32.ppt
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Apresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceepsApresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceeps
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagem
 
NR-32
NR-32NR-32
NR-32
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
 
Limpeza e higienização hospitalar
Limpeza e higienização hospitalarLimpeza e higienização hospitalar
Limpeza e higienização hospitalar
 
Tst epc - nr 06
Tst   epc - nr 06Tst   epc - nr 06
Tst epc - nr 06
 
Aula 1 curso segurança no trabalho
Aula 1   curso segurança no trabalhoAula 1   curso segurança no trabalho
Aula 1 curso segurança no trabalho
 

Destaque

Dermatite de contato
Dermatite de contatoDermatite de contato
Dermatite de contato
Renan Ribeiro
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionais
Daniel Moura
 
Livro dermatoses ocupacionais
Livro   dermatoses ocupacionaisLivro   dermatoses ocupacionais
Livro dermatoses ocupacionais
karol_ribeiro
 
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterRelatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Deogracias Petter
 
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Sanzia Marreto
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneasMicoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
Déa Pereira
 

Destaque (20)

Dermatite de contato
Dermatite de contatoDermatite de contato
Dermatite de contato
 
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita losRiscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionais
 
Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão
Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cãoTratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão
Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão
 
Doença ocupacionais aula01
Doença ocupacionais   aula01Doença ocupacionais   aula01
Doença ocupacionais aula01
 
Clase vitamina c
Clase vitamina cClase vitamina c
Clase vitamina c
 
Livro dermatoses ocupacionais
Livro   dermatoses ocupacionaisLivro   dermatoses ocupacionais
Livro dermatoses ocupacionais
 
Dermatite Atopica
Dermatite AtopicaDermatite Atopica
Dermatite Atopica
 
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterRelatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
 
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
 
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
 
Micoses sistemicas
Micoses sistemicasMicoses sistemicas
Micoses sistemicas
 
Dermatoses ocupacionais
Dermatoses ocupacionaisDermatoses ocupacionais
Dermatoses ocupacionais
 
Dermatite atopica
Dermatite atopicaDermatite atopica
Dermatite atopica
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionais Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Potencial de membrana fij
Potencial de membrana fijPotencial de membrana fij
Potencial de membrana fij
 
Músculos
MúsculosMúsculos
Músculos
 
Segurança no manuseio de produtos quimicos
Segurança no manuseio de produtos quimicosSegurança no manuseio de produtos quimicos
Segurança no manuseio de produtos quimicos
 
Medicina UFG - Dermatite de contato
Medicina UFG - Dermatite de contatoMedicina UFG - Dermatite de contato
Medicina UFG - Dermatite de contato
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneasMicoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 

Semelhante a DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
AnielleAlvesMarchesi
 

Semelhante a DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE (20)

doenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagem
doenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagemdoenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagem
doenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagem
 
03 específicos auxiliar de saúde bucal
03   específicos auxiliar de saúde bucal 03   específicos auxiliar de saúde bucal
03 específicos auxiliar de saúde bucal
 
Aula Biossegurança[5473].pdf
Aula Biossegurança[5473].pdfAula Biossegurança[5473].pdf
Aula Biossegurança[5473].pdf
 
Biossegurança na CME
Biossegurança na CMEBiossegurança na CME
Biossegurança na CME
 
Biossegurança - slides treinamento.ppt
Biossegurança - slides treinamento.pptBiossegurança - slides treinamento.ppt
Biossegurança - slides treinamento.ppt
 
Anaminese
AnamineseAnaminese
Anaminese
 
Angleza
AnglezaAngleza
Angleza
 
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material PerfurocortantesPrevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICOPREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
 
biossegurança.pdf
biossegurança.pdfbiossegurança.pdf
biossegurança.pdf
 
Biossegurança dental care
Biossegurança dental careBiossegurança dental care
Biossegurança dental care
 
introdução semiologia
introdução semiologiaintrodução semiologia
introdução semiologia
 
Biossegurança faculdade católica
Biossegurança faculdade católica Biossegurança faculdade católica
Biossegurança faculdade católica
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analise
 
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
 
Aor 30
Aor 30Aor 30
Aor 30
 
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICABIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
 
Junia artigo final
Junia artigo finalJunia artigo final
Junia artigo final
 
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptxBIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
 
2.3 tipologia de riscos profissionais produtos quimicos
2.3 tipologia de riscos profissionais produtos quimicos2.3 tipologia de riscos profissionais produtos quimicos
2.3 tipologia de riscos profissionais produtos quimicos
 

Mais de Francisca Maria

Mais de Francisca Maria (8)

Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Sistema Neuro Psico na Gestação
Sistema Neuro Psico na GestaçãoSistema Neuro Psico na Gestação
Sistema Neuro Psico na Gestação
 
Podologia e sua Importância
Podologia e sua ImportânciaPodologia e sua Importância
Podologia e sua Importância
 
TRICOMONÍASE E HERPES GENITAL
TRICOMONÍASE E HERPES GENITALTRICOMONÍASE E HERPES GENITAL
TRICOMONÍASE E HERPES GENITAL
 
Preconceito e homofobia
Preconceito e homofobia Preconceito e homofobia
Preconceito e homofobia
 
habilidades comunicativas em saúde
 habilidades comunicativas em saúde habilidades comunicativas em saúde
habilidades comunicativas em saúde
 
Diga não a violência!
Diga não a violência!Diga não a violência!
Diga não a violência!
 
Acidentes com Múltiplas Vitimas
Acidentes com Múltiplas VitimasAcidentes com Múltiplas Vitimas
Acidentes com Múltiplas Vitimas
 

Último

Último (20)

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 

DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

  • 1. FRANCISCA MARIA CUNHA ESTUDANTE DE NEFERMAFGEM JABOATÃO DOS GUARARAPES 2014 DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE https://www.facebook.com/pages/Enfermagem-e- Sa%C3%BAde-Coletiva-no- Brasil/585222441562517?ref=hl Curtam minha pagina no facebook. Obrigada!
  • 2. Mundialmente os trabalhadores da saúde constituem uma categoria profissional numerosa e diversificada. A partir da década de 40, o Brasil passou a dar atenção aos problemas relacionados com o exercício profissional. INTRODUÇÃO Dermatite de contato ( por irritantes e alérgicas) representam 90% das doenças apresentadas pelos profissionais de saúde. A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias estão expostos a alguns riscos, dentre eles destacam-se os: químicos, físicos, biológicos, e os psicossociais. direta indireta (MEDING B.,2004)
  • 3. INTRODUÇÃO É frequente a necessidade de orientação segura no sentido de maior proteção no ambiente profissional, bem como até mudança de ramo de atividade,que nem sempre é fácil convencer o paciente ou a empresa. O Problema das dermatoses ocupacionais é amplo e muito complexo, sendo uma das maiores causas de falta ou afastamento do trabalho em todo o mundo. Mesmo para o médico do trabalho mais experiente as vezes é difícil para se lidar com esses pacientes, em especial no que se refere à sua relação com a empresa onde trabalha; (MEDING B.,2004)
  • 4. JUSTIFICATIVA Neste trabalho será apresentado as formas de dermatites ocupacionais por contato que podem aparecer na pele do indivíduo devido ao seu nocivo ambiente de trabalho, no qual o mesmo entra em contato com diversos produtos de riscos. São necessários que alguns cuidados sejam tomados quanto à saúde dos trabalhadores de enfermagem e saúde em geral. (BRASIL, Ministério da Saúde, 2004) Os profissionais de saúde estão constantemente em contato com substâncias químicas devido a rotina de trabalho.
  • 5. JUSTIFICATIVA principalmente quando eles trabalham direta ou indiretamente com produtos perigosos e agressivos quimicamente; Motivo esse que despertou o interesse em pesquisar o assunto relacionado a temática. E muitas vezes desconhecem os perigos do uso inadequado e exposição prolongada sem o uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s).
  • 6. OBJETIVOS Geral Apresentar a patologia ocupacional dermatite de contato e seus danos e agravos á saúde dos trabalhadores do ambiente hospitalar.
  • 7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conceituar as dermatites de contato e sua correlação com o ambiente de trabalho; Apresentar o processo de fisiopatologia da dermatite de contato enquanto doença ocupacional;
  • 8. ESPECÍFICOS Descrever os métodos de diagnóstico, quadro clínico, terapêutica e medidas de prevenção da referida doença; Apresentar como acontece as intervenções de enfermagem junto ao profissional de enfermagem portador de dermatite. OBJETIVOS
  • 9. MARCO TEÓRICO CONCEITO Dermatite de contato é uma reação inflamatória cutânea caracterizada morfologicamente por lesões do tipo eczema, ou seja, eritema, vesículas, exsudação, pápulas, escamas e liquidificação, que podem ocorrer isoladas ou simultaneamente. diretas indiretas Dermatite ocupacional por agentes irritativas e alérgicas. Dermatite de contato representam 90% Acometimento principal: mãos, antebraços, braços, pescoço, face e pernas e pernas. (MOTTA at el., 2011)
  • 10. MARCO TEÓRICO AGENTES FÍSICOS: radiações não ionizantes;  calor;  frio;  eletricidade; AGENTES QUÍMICOS: Fatores Causais: cimento, solvente, óleos de corte, cimento, solvente, óleos de corte, detergentes, ácidos e álcalis. alérgicos aditivos da borracha, cromo aditivos da borracha, contaminantes do cimento, resinas, substancias química. AGENTES BIOLÓGICOS: Bactérias;  fungos;  vírus; Insetos;  protozoários CAUSAS INDIRETAS  Idade  Sexo  Etnia  Clima  Outras patologias  Alergia  Condições de trabalho (postura, uso EPI) Irritantes alérgico CAUSAS DIRETAS (SILVA;ALCHORME; ALCHORME, 2010)
  • 11. MARCO TEÓRICO ALERGICA: Se manifestam como eczemas agudo ou crônico. Na fase aguda, são acompanhadas, frequentemente, por prurido intenso e, nas formas crônicas, por espessamento da epiderme (liquenificação),com descamação e fissuras. São classificados como alérgenos, por já terem apresentado testes epicutâneos positivos. (BRASIL, Ministério da Saúde,2010)
  • 12. Assim, pode aparecer em todos os trabalhadores expostos ao contato com substâncias irritantes, dependendo da sua concentração e do tempo de exposição e da periodicidade do contato com o agente irritante. O contato frequente com água, sabões e detergentes favorecem a irritação. MARCO TEÓRICO Ao contrário das dermatites de contato alérgicas, não é necessário sensibilização prévia. A fisiopatologia das dermatites de contato por se só são irritantes e não requer a intervenção de mecanismos imunológicos. IRRITANTES: (SINAN,2010)
  • 13. MARCO TEÓRICO  Ressecamento da pele  Descamação com ou sem eritema  Fissuras e sangramentos QUADRO CRÔNICO: crostas serosas que podem apresentar infecção secundária e liquidificação. SINTOMAS (SINAN,2010)
  • 14. PROCESSO DIAGNOSTICO  Identificação do paciente;  anamneses clínica e ocupacional;  Exame físico;  Hipótese diagnóstica;  Diagnóstico diferencial;  Exames complementares;  Visita ao ambiente de trabalho; MARCO TEÓRICO (HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
  • 15. MARCO TEÓRICO TRATAMENTO DAS DERMATITES Quando mal utilizados, podem determinar iatrogenia, causando sensibilização ou agravando o quadro pré-existente. O mesmo se aplica à medicação sistêmica, como por exemplo, anti-histamínicos, antibióticos e corticóides por via oral e parenteral. O tratamento das dermatoses ocupacionais varia de acordo com a gravidade das lesões, e com as causas que as determinam e deve ser orientado pelo especialista. São recomendados medicamentos tópicos, como pomadas e cremes contendo corticóides, picrato de butesin, antimicóticos, prometazina e entre outros. (HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
  • 16. MARCO TEÓRICO FLUOCINOLONA ACETONIDA + HIDROQUINONA + TRETINOÍNA INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Os pacientes devem evitar sabonetes ou higienizadores medicamentosos ou abrasivos, produtos com alta concentração de álcool e adstringentes e outros medicamentos irritantes. Durante o tratamento com TRIDERM. CONTRA-INDICAÇÕES TRIDERM é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade, alergia ou intolerância aos componentes do produto. REAÇÕES ADVERSAS eritema, descamação e ardência no local de aplicação, a maioria de natureza leve a moderada. (BRASIL, Ministério da Saúde, 2006)
  • 17. MARCO TEÓRICO PROFILAXIA Evitar o contato com substâncias alérgenas conhecidas. Caso ocorra é necessário usar luvas protetoras ou outras barreiras se for provável ou inevitável. O uso de luvas adequadas é necessário na prevenção de DOs (exceto nos trabalhos em que a destreza manual é necessária e quando a utilização de luvas implica riscos de acidente de trabalho). Se for alérgico ao látex da luva, peça uma luva especial. Sempre usar os EPIs corretamente e manipular os medicamentos e maquinas com cuidado. (Hosoi J, et al. 2010)
  • 18. TERAPÊUTICA  O trabalhador continua em contato com substâncias irritantes e sensibilizantes?  áreas de tegumento se mantêm eczematizadas em decorrência de escoriações produzidas pelo ato de coçar;  poderá estar ocorrendo auto lesionamento (dermatite) ou a contribuição importante de fatores emocionais na manutenção da dermatite MARCO TEÓRICO
  • 19. Durante a assistência ao paciente estão os profissionais de enfermagem estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos, incluindo os psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. PROFISSÃO DE ENFERMAGEM é considerada uma profissão de risco devido à exposição no qual o profissional se expõe diariamente, comprometendo assim sua saúde e desencadeando um grande número de acidentes no exercício de suas atividades a vários tipos de doenças ocupacionais. (LAMMINTAUSTA K, MAIBACH HI, 1990)
  • 20. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final do estudo a visão dos pesquisadores foi ampliada e dirigida para um novo olhar de conscientização em relação a situação de risco para possibilidade de desenvolvimento de doença ocupacional como dermatite de contato A convivência saudável dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho, devidamente protegido pelos EPIs e EPCs é de suma importância para o bem estar da empresa, e dos seus empregados. São relevantes os conhecimentos apresentados nesse estudo,considerando que todos os profissionais da saúde e em especial da enfermagem em algum momento estiveram ou estarão expostos a manipulação de agentes químicos e/ou corrosivos,danosos a saúde ocupacional. Os trabalhadores de enfermagem precisam despertar a respeito dos riscos a que estão expostos, assim como seus danos e estratégias de proteção e prevenção.
  • 21. REFERÊNCIAS AlLCHORNE AOA, Alchorne MMA. Dermatoses ocupacionais. In: Borges DR, Rothschild HA, eds. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 22 ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 252-3. BRASIL, Ministério da Saúde, PORTARIA Nº 777/GM Em 28 de abril de 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Dermatoses ocupacionais / MS, SAS, DAPE. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. 92 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador ; 9). SINAN, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Centro Colaborador de Vigilância em Acidente de Trabalho, 2010; disponível em: http://www.ccvisat.ufba.br/. Haddad JRV, Cardoso JLC. Dermatoses provocadas por animais venenosos. Na Bras Dermatol. 1999;74(5):441-47. Health and Safety Executive. Anthrax: health hazards. Guidance note EH 23 – CIS 80-166.London; 2013 Hosoi J, et al. Regulation of the cutaneous allergic reaction by humidity. Contact Dermatitis. 2000;42(2):81-4. Lammintausta K, Maibach HI. Contact dermatitis due to irritation. In: Adams, RM. Occupational skin disease. 2ª ed. Philadelphia: WB Saunders Co.; 1990. p. 11. Meding B. Differences between sexes with regard to work-related skin disease. Contact Dermatitis. 2000;43(2):65-71