O documento discute doenças ocupacionais, incluindo sua definição e prevenção. Aborda exposição a substâncias tóxicas como chumbo, manganês, benzeno e arsênico, descrevendo vias de entrada, sintomas e tratamento dessas intoxicações. A prevenção inclui promoção da saúde dos trabalhadores, proteção específica, diagnóstico precoce e reabilitação.
2. Prof. L 2
Introdução
É o estudo do adoecimento mais
definido ou não, atribuído a um agente
causal específicos adquirido ou
desencadeado pelo exercícios do
trabalho.
Exemplos – abestose, silicose,
intoxicação por exposição a fumo de
chumbo e etc..
3. Prof. L 3
Doença do trabalho:
É adquirida ou desencadeada em função
das condições especiais em que o
trabalho, é realizada, e como ela esta
relacionada ao fatores de trabalho são
partes conjuntas das causas.
Ex: D.R.T – Doenças Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho
4. Prof. L 4
Doenças Ocupacionais
Doenças Profissionais;
Doenças do Trabalho.
5. Prof. L 5
Doenças Profissionais:
São produzidas ou desencadeadas pelo
exercício profissional peculiar a
determinada atividade.
Precisam de comprovação do nexo de
casualidade com o trabalho.
Exemplo – Trabalho de mineração,
exposição ao pó de sílica, saturnismo
(causada pelo chumbo)
6. Prof. L 6
Prevenção Primária – promoção da saúde:
Programa dirigidos aos trabalhadores;
Ajustamento do trabalhador à sua
ocupação;
Aconselhamento de saúde;
Programas de saúde mental;
Programas de saúde ambiental:
1. Projeto fisiológico de máquinas,
2. Higiene das instalações .
3. Educação em saúde.
7. Prof. L 7
Prevenção Primária – promoção da saúde:
Educação em higiene e segurança do
trabalho;
Condições de vida e trabalho que
assegurem a satisfação das necessidades
humanas básicas;
Ambiente isento de riscos ocupacionais;
8. Prof. L 8
Prevenção Primária – proteção específica:
Imunização – vacinação;
Atenção ao saneamento do meio e à
higiene do trabalho e pessoal;
Colocação e manutenção do trabalhador em
ambiente saudável;
Proteção contra acidentes e doenças
ocupacionais;
Provisão de EPI adequado com orientação e
aconselhamento sobre o uso;
9. Prof. L 9
Prevenção Primária – proteção específica:
Treinamento em primeiro socorros
adequado às necessidades do trabalhador e
aos riscos existentes na empresa e na
comunidade;
Treinamento para atuação em emergências
ou no controle de situações de pânico;
Atenção à saúde e segurança em casos
especiais, como o da mulher, menor, idoso
e do deficientes;
Provisão de meios para a atuação eficaz da
CIPA.
10. Prof. L 10
Prevenção Secundária – diagnóstico precoce e
tratamento imediato:
Incapacidade relacionada à ocupação;
Adoção de medidas eficazes (individuais e
coletivas) para diagnósticos precoce de DO;
Exames de triagem;
Exames de saúde adequados à idade, sexo,
cargo ou função e à procedência e
condições de saúde do trabalhador;
11. Prof. L 11
Prevenção Secundária – diagnóstico
precoce e tratamento imediato:
Cura e impedimento do avanço de
qualquer doença, ocupacional ou não;
Impedimento da propagação de doenças
transmissíveis;
Redução do tempo de afastamento do
trabalho por doença.
12. Prof. L 12
Prevenção Secundária – limitação da
incapacidade
Exames admissionais; periódicos; mudança
de função; retorno ao trabalho e
demissional;
Assistência eficaz em emergência de saúde;
Provisão de recursos para limitar a
incapacidade e a morte;
Supervisão e controle permanente dos
trabalhadores com problemas crônicos de
saúde;
Vigilância epidemiológicas.
13. Prof. L 13
Prevenção terciária - reabilitação:
Reintegração ao trabalho e à comunidade;
Colaboração com os serviços hospitalares e
comunitários para educação e treinamento
a fim de possibilitar a utilização máxima
das capacidades restantes do trabalhador;
Assistência ao empregado em fase de
reabilitação no trabalho;
Educação dos empregados e empregadores
para aceitação dos reabilitados.
14. Prof. L 14
EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NO
TRABALHO
As substâncias tóxicas para o homem, seus
efeitos e seus antídotos fazem parte dos
estudos da toxicologia. Através dos séculos, o
homem vem testando as substâncias e
descobrindo quais são prejudiciais à saúde.
Embora o conhecimento sobre as substâncias
tóxicas não esteja ainda esgotado, estamos
familiarizados com um grande número delas.
15. Prof. L 15
Paracelsus – há 400 anos afirmou:
Que todas as substâncias são tóxicas ;
não há uma que não seja veneno.
A dose correta é que diferencia um
veneno de remédio.
16. Prof. L 16
Atualmente:
1. Sabemos que os agentes químicos podem
produzir danos físicos ou a morte;
2. A industrialização aumentou a exposição a
substâncias químicas que agridem o Homem,
Meio Ambiente e outros seres vivos;
17. Por outro lado, o aumento da população
mundial desencadeou a necessidade de
produzir mais alimentos, o que gerou o
uso indiscriminado de agrotóxicos e o
consumo de inúmeros outros produtos que
envolvem substâncias químicas perigosas
em suas fases de produção.
14/09/15 Prof. L 17
18. Prof. L 18
EFEITOS TÓXICOS
São distúrbios reversíveis ou
irreversíveis no processos bioquímicos
e decorrem da ação tóxica,
Que é a interação do agente químico
com o organismo em nível molecular.
Podem ser absorvida através de
manifestação clínicas.
19. Prof. L 19
AÇÃO TÓXICA – OCORREM EM TRÊS FASES:
Fase de exposição – absorção da substância;
Fase toxicocinética – absorção , transporte,
distribuição, biotransformação e excreção do
agente tóxico e seus metabólicos;
20. AÇÃO TÓXICA – OCORREM EM TRÊS FASES:
Fase toxicodinâmica – interação entre as
moléculas do agente tóxico e os
receptores do organismo, provocando
dano bioquímico ou alterações em nível
molecular.
14/09/15 Rogério Gonzaga 20
21. Prof. L 21
Segurança no uso da substância:
Certeza do uso correto;
Conhecer a toxidade da substância;
Conhecer como ela age no organismo;
Conhecer as vias de excreção;
Conhecer como ela age em cada individuo;
Monitorar o trabalhador;
Monitorar o ambiente de trabalho – para
prevenção de DO.
22. Prof. L 22
Exposição ao Chumbo (Pb)
Primeiro metal manipulado pelo homem;
Hoje é utilizado na fabricação de baterias,
ligas, chapas, tubos revestimento de cabos
elétricos, pigmentos e outros;
Pode ser encontrado em diversos compostos;
23. Exposição ao Chumbo (Pb)
Vias respiratórias - inalação;
Vias digestivas – boca;
Vias cutâneas – pele.
Chumbo penetra no organismo, em forma de:
Vapores, fumos, poeiras, névoas, ou alimentos
contaminados.
Passa para o sangue.
A eliminação é pela diurese, fezes e sudorese
14/09/15 Rogério Gonzaga 23
24. Prof. L 24
Sintomas do Saturnismo – deposita
No tecido moles;
No tecido duro não causa dano imediato –
serve de ponte para tecidos moles;
particularmente na medula ósseas –
alterações nos glóbulos vermelhos;
No fígado e rins.
25. Prof. L 25
Sintomas do Saturnismo – danos
SNC – ocorrem encefalopatias;
SNP – ocorrem paralisias;
Coração, os vasos sangüíneos e a
tireóide são afetados.
Pb – pode exercer ação mutagênica e
carcinogênica.
26. Prof. L 26
Diagnóstico - Saturnismo
Fraqueza, irritabilidade, sonolência ou
insônia, cansaço facial, dores nas
articulação e membros, cefaléia, gosto
metálico na boca e perda do libido;
27. Diagnóstico - Saturnismo
Distúrbio gastrintestinais – anorexia,
constipação intestinal às vezes alternada
com diarréia e cólicas abdominais secas –
podem ter alívio com compressão
abdominais e não cedem com
antiespasmódicos;
A hipertensão Palidez da pele e mucosa –
anemia encontrada
14/09/15 Rogério Gonzaga 27
28. Prof. L 28
Tratamento - Saturnismo
- Exige o afastamento obrigatório e
imediato do trabalhador do ambiente de
trabalho;
- E o acompanhamento médico.
29. Prof. L 29
Exposição ao Manganês - Mn
O manganês é extraído de minérios, óxidos
e hidróxidos, como a pirolusita, a
manganita, a psilomelana, a rodocrosita, a
rodonita, etc.
30. Exposição ao Manganês - Mn
O Brasil possui grande quantidade de
manganês.
A indústria siderúrgicas utiliza 95% do
manganês produzido.
O restante é utilizado nas indústrias
elétricas, químicas, de vidros, tintas,
vernizes, cerâmicas, fertilizantes e outras.
14/09/15 Rogério Gonzaga 30
31. Prof. L 31
Efeitos da exposição ao Manganês
Aparecem depois de períodos que variam
de trabalhador para trabalhador, sendo que
alguns não desenvolvem qualquer distúrbio.
A principal via de penetração é a
respiratória.
32. Efeitos da exposição ao Manganês
Seu depósitos são em tecidos ricos em
mitocôndrias, na hipófise, no pâncreas, na
mucosa gastrintestinal, nos rins, nos
ossos e nos melanócitos.
Vias de excreção são o fígado, as fezes, a
diurese e os cabelos.
14/09/15 Prof.L 32
33. Prof. L 33
Sintomas do Manganês
O trabalhador apresentam distúrbios
psíquicos, irritabilidade psicomotora,
impulsividade ou depressão, distúrbios de
memória, euforia, alucinações, gosto
metálico, pesadelos, distúrbios do sono,
alem de astenia, dor muscular, anorexia,
cefaléia e mal-estar geral.
34. Sintomas do Manganês
A maioria dos trabalhadores mantém uma
boa orientação quanto o tempo e lugar,
sem alteração na inteligência nem no
raciocínio.
Um importante distúrbios neurológico
apresentado é o parkinsonismo.
14/09/15 Prof.L 34
35. Prof. L 35
Sintomas do Manganês
Apresenta face marmórea ou
inexpressiva de face de máscara.
A sudorese pode aumentar, mesmo em
dias frios.
E deformidades nas mãos e nos pés.
36. Prof. L 36
Tratamento do manganismo
Não há tratamento específico para a
intoxicação por manganês. Os poucos
recursos conhecidos são o tratamento
dos sintomas, a terapia ocupacional, os
cuidados é atitude positiva de
encorajamento ao paciente.
37. Prof. L 37
Exposição ao Benzeno
O benzeno é um hidrocarboneto
aromático, incolor, inflamável, volátil e
lipossolúvel, produzido a partir do
carvão mineral e, atualmente, a partir
do petróleo, junto com o tolueno e o
xileno.
38. Exposição ao Benzeno
Devido à sua volatilidade, que provoca
uma secagem rápida, é usado na indústria
gráfica, na impressão de fotogravuras,
pinturas a spray ou limpeza a seco.
14/09/15 Prof.L 38
39. Prof. L 39
Exposição ao Benzeno
Vias de penetração é a respiratória;
Mas qualquer outro ferimento na pele
também podem se prestar via de
entrada;
Organismo de afinidade é o fígado onde
ocorre biotransformação;
A eliminação do benzeno
biotransformado faz-se através da
excreção da diurese de fenol conjugado.
40. Prof. L 40
Sintomas/Diagnóstico - Benzeno
Efeito de narcótico agudo chamado de
embriaguez delirante;
O indivíduo apresenta euforia, marcha
instável e confusão mental, podendo
ainda sofrer confusão e coma;
Pode apresentar também irritação na
pele e nas mucosas.
Produz, leucopenia e anemia.
42. Sintomas/Diagnóstico - Benzeno
Mais tarde, ocorrem manifestações
hemorragias do tio púrpura, hemorragia
gengivais, epistaxe, equimoses,
menorragia e hemorragias diversas.
Surgem infecções como gengivites,
estomatites e outras.
A evolução é grave e fatal.
14/09/15 Rogério Gonzaga 42
43. Prof. L 43
Sintomas/Diagnóstico - Benzeno
O índice de leucemia e aberrações
cromossômicas encontrado entre os
trabalhadores expostos ao benzeno é
elevadíssimo
Tratamento consiste, inicialmente, em
retirar o trabalhador afetado em definitivo
do ambiente contaminado e, ademais,
efetuar os procedimentos utilizados para as
doenças de causas desconhecida.
44. Prof. L 44
Exposição aos compostos de Arsênicos
Há cerca dois mil anos a.C., já era
utilizado como veneno e como remédio.
Uso de compostos arsernicais é amplo na
indústria e na agricultura, como produto
principal.
Via de intoxicação é a respiratórias –
exposição prolongada ocorre inibição do
sistema enzimáticos.
45. Prof. L 45
Sintomas – Arsênico
Os sintomas iniciais são vagos, mal-estar
geral, desconforto abdominal, prurido,
artralgias, dores nas extremidade e perda
gradual da energia para o trabalho. Podem
ocorrer diarréia ou obstipação intestinal e
emagrecimento.
Quadro de irritação na pele.
Irritação da mucosas.
46. Prof. L 46
Sintomas – Arsênico
Apresenta úlcera péptica, cirrose
hepática, lesão renal, efeito
hematológicos e manifestação
neurológicas.
A determinação do teor de arsênio na
urina, no cabelo, no ar e no sangue,
entre outros, é utilizada para avaliar a
exposição e o nível de absorção aos
quais os trabalhadores estão expostos.
47. Prof. L 47
Pesticidas
Os pesticidas ou praguicidas são
substâncias químicas naturais ou
sintéticas destinadas a controlar pragas
como insetos, carrapatos, ácaros,
aracnídeos, roedores, parasitas de
plantas, fungos, bactérias prejudiciais à
saúde do homem, da lavoura e da
pecuária;
48. Prof. L 48
Exposição a Pesticidas
Ocorre durante sua produção nas
indústria ou durante sua aplicação,
principalmente na lavoura.
As pessoas que manipulam ou aplicam;
Indivíduos que entram ou permanecem
em áreas tratadas há pouco tempo
sofrem intoxicação.
49. Prof. L 49
Exposição a Pesticidas
Vias de penetração – no organismo é a pele,
vias digestiva e pulmonar;
Os organoclorados e os organofosforados –
penetram pela pele mesmo quando ela esta
integra;
50. Exposição a Pesticidas
Os consumidores de produto agrícola
contaminado é pela via digestiva;
A via respiratória é importante na
intoxicação de trabalhadores da
indústria de pesticidas e dos
trabalhadores agrícolas que os
aplicam.
14/09/15 Porf. 50
51. Prof. L 51
Exposição a Pesticidas
A eliminação se dá por via renal ou bile;
Armazenam por longo tempo no tecido
gorduroso;
Geralmente passam pela barreira placentária
e entra em contato com o embrião ou com o
feto produzindo efeitos teratogênicos com
lesões graves ou fatais;
52. Exposição a Pesticidas
O fungicidas à base de metilmercúro
atingem principalmente as células do
SNC do embrião.
Os pesticidas são – cancerígenas.
14/09/15 Prof. 52
53. Prof. L 53
Cuidados com as intoxicações agudas
Retirar o trabalhador do local contaminado;
Dar banho com água fria e sabão, troca
suas roupas, lavar os olhos com muita
água;
54. Cuidados com as intoxicações agudas
Promover vomito só pode ser provocado
se houver certeza de que a substância
ingerida não é cáustica ou solvente
orgânico, tipo querosene; não provocar
vômitos em pessoas inconscientes;
14/09/15 Prof. 54
55. Prof. L 55
Manter as vias aéreas limpas e permeáveis
á passagem de ar, fazer a respiração
artificial e oxigenoterapia, se for
necessário;
Não realiza respiração boca a boca devido a
intoxicação;
56. Cuidados com as intoxicações agudas
Afrouxar as roupas, aquecer o paciente;
Manter a circulação através do RCP, se
necessário;
Tratamento médico com FISPQ.
14/09/15 Prof. 56
57. Prof. L 57
Doenças profissionais do aparelho respiratório
O ambiente de trabalho apresenta
freqüentemente agentes nocivos em
sua atmosfera, os quais agridem o
aparelho respiratório de diversas
formas, produzindo doenças.
58. Prof. L 58
Classificação
Pneumoconioses causadas por poeiras de
minerais esclerogênicos;
Pneumopatias causadas por poeiras de
metais pesado – Siderosilicose, beriliose e o
enfisema do cádmio;
59. Classificação
Pneumopatias causas por poeiras
vegetais;
Asma ocupacional causada por agentes
sensibilizadores ou irritantes;
Alveolite alérgica extrínseca e suas
seqüelas, causadas por inalação de
poeiras orgânicas definidas pela
legislação.
14/09/15 Prof. 59
60. Prof. L 60
Ação das Substâncias Agressoras
As substâncias agressivas agem no
organismo deformas diferentes, de acordo
com suas dimensões e propriedades
químicas.
Os gases, os vapores, as fumaças irritantes e
as poeiras pouco finas – 5 a 50µ
(1mm/1.000) – atingem os brônquio.
Os produtos químicos irritantes e as poeiras
de tamanho inferior a 5µ alcançam os
bronquíolos e provocam um processo
inflamatório do tipo bronquiolite.
61. Ação das Substâncias Agressoras
Os gases, os vapores, as fumaças irritantes e as
poeiras pouco finas – 5 a 50µ (1mm/1.000) –
atingem os brônquio.
Os produtos químicos irritantes e as poeiras de
tamanho inferior a 5µ alcançam os bronquíolos e
provocam um processo inflamatório do tipo
bronquiolite.
14/09/15 Rogério Gonzaga 61
62. Prof. L 62
Outras poeiras, de diâmetro entre 0,5 e 5µ,
penetram através das paredes dos
bronquíolos e vão até o interstício
pulmonar, acumulam-se no tecido
pulmonar, provocam alterações na
estrutura deste e dão origem às
pneumoconioses: é o caso da poeira de
quartzo (sílica), do carvão (antracosilicose)
e tecido de algodão (bissinose)
63. Prof. L 63
Desenvolvimento da doença dependem de
vários fatores:
1. Diâmetro – as partículas da 5 a 50µ
de diâmetro chegam aos brônquios,
as de tamanho inferior a 5µ chegam
aos bronquíolos e alvéolos e as que
têm menos de 1µ podem ficar
depositadas nos alvéolos.
2. Solubilidade e reatividade – as
substâncias mais facilmente solúveis
podem provocar reações
inflamatórias agudas e edema
pulmonar.
64. Prof. L 64
Concentração – as partículas com menos de
5µ de diâmetro podem ser facilmente
eliminadas se sua concentração nas vias
respiratórias for inferior a 10 partículas por
cm³. Apenas 90% delas podem ser
eliminadas quando a concentração é de
1.000 partículas por cm³.
Suscetibilidade – fatores genéticos
determinam a suscetibilidade do indivíduo a
algumas doenças. Além disso, doenças
preexistentes podem favorecer a ocorrência
de outras.
Macrofagia – muitas partículas são
englobadas por macrófagos e expectoradas
65. Prof. L 65
Pneumoconioses
É o acumulo de pó nos pulmões e a
reação tecidual a sua presença,
levando a um grupo de doenças
pulmonares devido a inalação de
poeiras que ocorrem em certos
ambientes de trabalho
66. Prof. L 66
Fatores que influenciam a reação pulmonar
Natureza química do pó – não
fibrogênicos (estranho, ferro e bário)
– Sílica e Asbesto;
Tamanho da partícula – a maioria
das partículas que penetram nos
alvéolos medem 5µ ou menos;
Distribuição de partículas de pó
inalados;
Concentração das partículas do pó;
67. Prof. L 67
Duração da exposição – a grande maioria
de desenvolver somente após muitos anos
de exposição;
Susceptibilidade individual – não são
todos que vão desenvolver a doença.
Transporte ciliar e drenagem linfática –
poluentes, infecções virais, hipóxia.
68. Prof. L 68
Gases e Vapores irritantes:
Produzem uma inflamação dos tecidos;
Agem sobre as vias respiratórias superiores
onde provocam – rinite, faringite e
laringite;
Brônquios provocando broncopneumonia;
Os que são muitos soluveis em água agem
preferencialmente na via respiratória
superior;
Já os gases de baixa solubilidade serão
pouco absorvidos pela V.R.S (vias
respiratórias superiores) e o pulmão será o
principal órgão lesado;
69. Prof. L 69
Os de solubilidade intermediária – se
manifestam de maneira uniforme em todo o
sistema respiratório
70. Prof. L 70
Outros fatores que contribuem para a
absorção dos gases:
Concentração;
Propriedades químicas.
Gases Irritantes – provocam alterações crônicas
das vias respiratórias e causam seqüelas.
71. Prof. L 71
Cloro – CL2
Inalação em altas concentrações produz
– sensação de sufocamento com
ansiedade, dor retroesternal, tosse,
depressão respiratória, cianose,
sensação de queimação nas narinas,
boca e olhos, cefaléia, dores
epigástricas, náuseas e vômitos.
72. Prof. L 72
Contato prolongado com pequenas
concentrações implica em:
Leões cutâneas – acne clorada;
Alterações respiratórias – bronquite;
Alteração oculares – conjuntivite, queratite;
Alteração dentárias – erosão do esmalte e
da dentina;
Alterações digestivas – anorexia, vômito;
Distúrbios gerais – emagrecimento,
anemia, cefaléia e vertigens.
73. Prof. L 73
Sulfeto de hidrogênio
Ação sistêmica;
Excitação seguida depressão do SNC,
principalmente do centro respiratório;
Exposição a altas concentrações provoca a
morte devido à paralisia da centro
respiratório;
Exposição a concentrações mais baixas
causa conjuntivite, lacrimejamento,
irritação do trato respiratório, edema
pulmonar, dano ao músculos cardíaco,
alterações psíquicas, distúrbios do
equilíbrio, paralisia do nervos, espasmos e
74. Prof. L 74
Fosfina – fosfeto de hidrogênio
Gás venenoso com odor de alho, tendo
mesma relação com amina de amônia;
Provoca sintomas nervosos tais como –
vertigens, cefaléia, tremores das
extremidades, convulsões e coma.
75. Prof. L 75
Sintomas Respiratórios:
Dor torácica;
Dispnéia;
Edema agudo de pulmões.
76. Prof. L 76
Irritantes Primário – não exercem ação
tóxica
Bromo, fosgenio, ac. Sulfúrico, formol, iodo
– são irritantes da pele e mucosas;
Amônia – incolor/alcalina mais leve do que
o ar e solúvel e irritantes das vias
respiratórias superiores e o olhos;
Ozônio – gás incolor, muito reativo, odor
característico e irritante as mucosas;
Ac. Acético – irritante pele, olhos, mucosas
respiratória e causa erosão dentária;
77. Prof. L 77
Cloro – cor amarelo-esverdeado odor acre,
sufocante e irritante;
Flúor – amarelo, muito corrosivo, muito
reativo, irrita excessivamente a pele e
mucosa;
Oxido nitrogênio – quando inalado se
transforma em ac.nitroso e ac. Nítrico
irritam e causam lesões pulmonares
podendo e dependendo da concentração é
fatal;
78. Prof. L 78
Lembrando que:
Formol – derivado do fenol – liquido
incolor e mais volatim e irritante a
mucosa do ocular;
Bromo – liquido vermelho escuro,
inalado provoca tosse, pressão torácica e
bronquite;
Fosgênio – gás sufocante, mais pesado
que o ar, tem odor desagradável,
poderoso irritante respiratório, afeta
principalmente os alvéolos e bronquíolos
79. Prof. L 79
Irritantes Secundários
Hidrogênio Sulfurado e Sulfeto de
Hidrogênio – gás incolor de odor
desagradáveis de ovos podres e
irritantes as mucosas e conjuntivas;
Hidrogênio Fosforádo – gás incolor com
odor de alho e irritante as mucosas
conjuntivas e a vias respiratórias.
83. Prof. L 83
Dermatose ocupacionais
Introdução – ocupam posição de destaque
entre as doenças do trabalho. Medidas de
higiene, uso de equipamento de proteção
individual e outras medidas apropriadas
tem reduzido o contato de agentes
potencialmente perigosos com a pele do
trabalhador – cremes protetores de
melhores qualidades e mais específicos,
tem contribuído para se minimizar danos a
pele do trabalhador.
84. Prof. L 84
Definição:
Toda alteração da pele, mucosas e
anexos direto ou indiretamente
causadas, condicionada, mantida ou
agravada por tudo aquilo que seja
utilizado na atividade profissional ou
exista no ambiente de trabalho.
85. Prof. L 85
Principais agentes produtores de
dermatoses:
Agentes químicos – com são mais
freqüentes é do tipo irritativo e
conhecido com DERMATITE IRRITATIVA
DE CONTATO – D.I.C.
Esta irritação pode ser forte ou fraca
dependendo da concentração e o tempo
em que a substância permanece em
contato com a pele pode ocorrer outro
tipo de dermatose menos freqüente que
é a DERMATITE ALERGICA DE CONTATO
– D.A.C.
86. Prof. L 86
Principais agentes químicos
Ácidos, álcalis, detergentes, halogenados
e solventes;
Cimentos, aditivos da borrachas, metais,
óleos de cortes e resinas;
87. Prof. L 87
Principais agentes físicos
Vibração de alta freqüência – dedo
brancos;
Temperatura – frio e calor;
Eletricidade;
Radiação ionizante e não ionizante;
Atritos
Pressão e traumas.
88. Prof. L 88
Principais agentes biológicos
Bactérias, fungos, leveduras, vírus,
artrópodes, animais terrestres,
animais aquáticos, ofídios, helmintos e
protozoários.
Geralmente são de forma misto: Bactérias e
Fungicas.
89. Prof. L 89
Dermatose de Contato Frio
Lesão ulcerada erosão lamina ungueal em segundo
dedo da mão esquerda em virtude de freqüente contato
com carne congelada.
90. Prof. L 90
Dermatose de Contato Frio
Frostbite são lesões que atingem,
predominantemente, as extremidades das
mãos e pés de trabalhadores a umidade e
em baixa temperatura.
91. Prof. L 91
Dermatose de Contato umidade
Pé de trincheira – planta exposta a
umidade
92. Prof. L 92
Dermatose de Contato álcool
Queimaduras graves de 3º grau pelo álcool. Ocorreram distrofias ungueais com
onicogrifose (unha em garra) e atrofia muscular e óssea.
93. Prof. L 93
Dermatose de Contato eletricidade
Lesões ulceradas na região palmar em razão de queimaduras por eletricidade. A
lesão menor é decorrente da entrada de corrente elétrica e a maior, da saída de
corrente elétrica.
94. Prof. L 94
Dermatose de Contato eletricidade
Queimadura decorrente de descarga elétrica de 13.800 volts, com vazão da
corrente elétrica pelo hálux do trabalhador.
95. Prof. L 95
Dermatose de Contato fundição
Pitiríase versicolor extensa em trabalhador do setor de fundição da indústria.
96. Prof. L 96
Dermatose de Contato cimento
Dermatite irritativa de contato forte (DICF) em ajudante de pedreiro, portador de
ictiose vulgar. Veja fotos 12, 13 e 14.
97. Prof. L 97
Dermatose de Contato cimento
O operário trabalhou cerca de três horas, preparando a massa de cimento e levando-a
até o pedreiro.
98. Prof. L 98
Dermatose de Contato sal
Papoca plantar: lesões inicialmente com conteúdo líquido, que podem evoluir para
ferimentos ulcerados.
99. Prof. L 99
Dermatose de Contato esmiril
Dermatite ocupacional traumática (DOT) e dermatite alérgica de contato (DAC) por
mertiolate. Ferimento causado por apara de metal, agravado após sensibilização
por mertiolate, usado no início do tratamento.
100. Prof. L 100
Dermatose de Contato cromo
Úlcera do cromo em ajudante geral, que procedia a retirada de peças cromadas
da gancheira. Uma lesão prévia no tegumento facilitou a entrada de cromatos na
pele