1) O documento apresenta os conceitos de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e EPC (Equipamento de Proteção Coletiva), com exemplos de cada um.
2) É descrito um caso prático sobre ruído em uma fábrica, onde são apresentadas medidas de controle como tratamento acústico em máquinas para reduzir os níveis de ruído.
3) São apresentadas leis e normas regulamentadoras que tratam da obrigatoriedade do uso de EPC e sua prioridade em relação ao EPI na prevenção
3. ROTEIRO APRESENTAÇÃO
1. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
2. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
3. EXEMPLOS EPC (IMAGENS)
4. EXEMPLO PRÁTICO – AGENTE RUÍDO
5. LEGISLAÇÃO RELACIONADA A EPC
6. RISCOS PARA EMPRESAS
7. BIBLIOGRAFIA
4. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Foco na pessoa/colaborador (proteção pessoal)
Não faz prevenção de acidentes - Evita a lesão (Quando usado
corretamente)
5. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
É todo “equipamento” de uso coletivo destinado a evitar
acidentes e o surgimento de doenças ocupacionais -
PREVENTIVO.
Foco: ambiente de trabalho onde reúne diversos colaboradores,
expostos a riscos físico, químico, biológico, ergonômico ou
mecânico
EPC
Melhores métodos, processos,
equipamentos, etc
Procedimentos, POP, treinamento, etc
PLANEJAMENTO PPRA – HIERARQUIA (NR9)
6. 1. Sistemas de ventilação e exaustão:
2. Proteção de circuitos e equipamentos elétricos:
3. Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações;
PRINCIPAIS EXEMPLOS DE EPC
7. 4. Proteções e anteparos contra quedas de diferentes níveis;
5. Proteções de máquinas em geral (NR12);
6. Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas.
PRINCIPAIS EXEMPLOS DE EPC
8. 7. Equipamentos de sinalização em geral
8. Outros
PRINCIPAIS EXEMPLOS DE EPC
http://world.honda.com/Walking-
Assist/
http://www.arturmurteira.com/audi-utiliza-
exoesqueletos-na-linha-de-producao/
9. CASO PRÁTICO: RUÍDO (MÍNI FÁBRICA X)
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS – PLANEJAMENTO
Diagrama de
Yshikawa
Melhoria
Contínua
Equipamento
Apropriado
e Normas
Forme seu time de análise:
Operador, Operação,
Manutenção e Segurança
Voltar
N15 – I
NHO 01
IEC- 651, 804
ANSI – 1.25,1.4,1.40
NBR 10151
NBR 10152
ISBN:978-1-885581-
44-0 - ACGIH
Medidor Quest
M.2900
10. CASO PRÁTICO – Mini fábrica X
(Supondo apenas ruído contínuo – motores, pequenas prensas
pneumáticas e embaladoras)
Ruído na área 90 a 91 dB(A) - Inicial
P1
P2
P3
P4 P8
P7
P6
P5
P9
P10 P11
P12
75
77
78
77 78
85
80
90
77
84 89
79
Risco
Controlado
Risco Médio
Risco Alto
Legenda
Nota Importante: Estudo realizado - planta parada – medição máquina a máquina
11. ANÁLISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL - FMEA DE PROCESSO
FMEA: Nº.: Responsável: Telefone:
Data início: Revisão: Preparado por:
Equipe:
Função do
processo
Modo de Falha
Potencial
Efeito(s)
Potencial(is) da
Falha(s)
S
E
V
E
R
C
l
a
s
s
Causa(s) e
Mecanismo(s)
Potencial(is) da
Falha(s)
O
C
O
R
Controles Atuais do
Processo Prevenção
Controles Atuais do
Processo Detecção
D
E
T
E
C
N
P
R
Ações
recomendadas
Responsável e
prazo
Resultado das ações
Ações
tomadas
S
e
v
e
O
c
o
r
D
e
t
e
N
P
R
Requisitos
UTILIZADO FMEA – PRIORIZAR RISCOS
12. CASO PRÁTICO (Pontos críticos de
análise) – Análise máquina por máquina
P6
P7
P8
P10 P11
85
80
90
84
Tratamento acústico
motor – ruído contínuo
Abafador ruído
intermitente na descarga
ar comprimido/compressor
Tratamento
Acústico no
Motor
– r. contínuo
Motor com
desgaste
polia/mancal
ruído contínuo
Motor prensa
Isolar acústico
– ruído contínuo
89
13. CASO PRÁTICO
(Pontos críticos após ações)
78
77
78
77 78
CUIDADO: Resultante de vários ruídos de mesma intensidade, podem
elevar o ruído final em até 5 dB, portanto trabalhe com margem de segurança,
Utilizando-se de técnicas, técnicos e normas específicas ao tema
Nessa mini-fábrica o resultado final foi 80 dB(A)
14. LEGISLAÇÃO EPC
NR 4
4.12. ESTÁ SOB A RESPONSABILIDADE DO SESMT (SERVIÇO
ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO) APLICAR O SEU CONHECIMENTO EM SAÚDE E SEGURANÇA
DO TRABALHO (SST) PARA REDUZIR OU, SE POSSÍVEL, ELIMINAR
OS RISCOS EXISTENTES EM TODOS OS AMBIENTES DE UMA
DETERMINADA EMPRESA.
CASO OS MEIOS DE NEUTRALIZAÇÃO E ELIMINAÇÃO ESTEJAM
ESGOTADOS, TAMBÉM CABE AO SESMT DETERMINAR QUANDO É
NECESSÁRIO UTILIZAR E QUAL É O EPI ADEQUADO PARA AQUELA
FUNÇÃO.
NR 9
DISCORRE SOBRE O PPRA (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS).
DURANTE O PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS, É
NECESSÁRIO QUE SEJAM DESCRITAS TODAS AS MEDIDAS DE
CONTROLE JÁ EXISTENTES, INCLUINDO, POR EXEMPLO, O USO DO EPC
E DO EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL).
ITEM 9.3.5.2, HIERARQUIA DE AÇÕES, A UTILIZAÇÃO DO EPC E DE
OUTRAS MEDIDAS DE SEGURANÇA COLETIVA, DEVEM SER VISTAS
COMO PRIORITÁRIAS PELAS EMPRESAS, ENQUANTO O USO DO EPI,
ESTE DEVE SER ADOTADO APENAS EM ÚLTIMO CASO
LEGISLAÇÃO EPC
15. LEGISLAÇÃO EPC
CLT
CAPÍTULO V - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO - SEÇÃO I - Disposições Gerais
Art. 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capítulo, não desobriga as
empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em
códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os
respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de Convenções coletivas de trabalho.
Art . 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho (NRs e Legislação afins)
Art . 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção
individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as
medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à
saúde dos empregados.
Art . 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
16. Sumula TST 289 - Insalubridade. Adicional. Fornecimento do
aparelho de proteção. Efeito (Res. 22/1988, DJ 24.03.1988) O
simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador
não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-
lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação
da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do
equipamento pelo empregado.
LEGISLAÇÃO EPC
17. O QUE ACONTECE COM AS EMPRESAS QUE
NÃO UTILIZAM O EPC?
1. SUJEITAS A MULTAS E PENALIZADAS – NO
MÍNIMO, POR DESCUMPRIREM COM A HIERARQUIA
OBRIGATÓRIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO,
ESTABELECIDA PELA NR 9;
2. EM CASO DE ACIDENTES, ELAS AINDA PODEM
SER RESPONSABILIZADAS POR NEXO DE
CAUSALIDADE.
3. PODEM SOFRER DENÚNCIA DE COLABORADORES,
SINDICATO, CIPA, VIZINHANÇA E DE ÓRGÃOS
EXTERNOS, ATRAVÉS DE INSPEÇÕES E
AUTUAÇÕES: DRT, MINISTÉRIO DO TRABALHO,
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, AGÊNCIAS DE
CONTROLE, PREFEITURA, VISA, ETC.
4. AUMENTO ALÍQUOTAS NO FAP
5. REFLEXOS NO E-SOCIAL A PARTIR DE 2018
6. CUSTOS COM ADICIONAIS INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE E PERDAS DE PROCESSOS(PASSIVO)
18. Bibliografia
1. TORREIRA, Raul Peragallo, Segurança Industrial e Saúde, Edição Única, São Paulo, Editora EX Libris, 1997
2. ARAÚJO, Giovanni Moraes de, Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18001 e
ISM Code Comentados, 1ª Edição, Rio de Janeiro, Gerenciamento Verde Editora e Livraria Virtual, 2006
3. ARAÚJO, Giovanni Moraes de, Elementos do Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional,
- SMS, 2ª Edição, Rio de Janeiro, Gerenciamento Verde Editora e Livraria Cultural, 2010
4. FUSCO, Silvério Luiz, Acústica Guia Prático para redução de ruído, editado por Acústica São Luiz Engenharia
e Construções Ltda, 2014
5. Portal do TRT SP, Normas Regulamentadoras NR4, NR9 E NR15, disponível no site
http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NR_Ind.html
6. Portal do TRT SP, CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, disponível no site
http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/TITULOII.html
7. Braga, Newton C., Medidas do Ruído Ambiente (INS 149), disponível no site
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instrumentacao/108-artigos-diversos/3556-ins149
8. Fotos e Ilustrações: Acervo Pessoal – Fonte citada quando necessária no próprio slide
9. Planilha FMEA, site Siqueira Campo, disponível http://www.siqueiracampos.com/downloads
10. NHO 01 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído, disponível no site
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2012/9/nho-01-procedimento-tecnico-avaliacao-da-exposicao-ocupacional-ao-ruido