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Conceituando
é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias,
equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar
riscos inerentes as atividades profissionais... que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente
ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
(Manual de Biossegurança, 2008)
Indústrias
•Hemocentro
UBS
Universidades
Laboratório
Hospitais
Biossegurança
Finalidade
•Biossegurança:
• Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos
agentes químicos e físicos envolvidos em processos de saúde,
onde o risco biológico se faz presente ou não.
Têm-se como principais medidas de biossegurança, as
seguintes:
 a lavagem das mãos, a qual é considerada atitude básica das
precauções-padrão;
uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S), como:
capotes, gorro, máscara, sapato fechado,
entre outros; uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas,
designadas também como isolamentos de contato e respiratório
(SOUZA, 2010).
Riscos Biológicos :
São os seguintes agentes: Bactérias, Fungos, Parasitas, Vírus,
Clamídias,Prions.
Sendo divididos em CLASSES, por ordem crescente de risco
(conforme critérios pré-estabelecidos).
Ríscos Biológicos
VÍRUS BACTÉRIAS FUNGOS PROTOZOÁRIOS PARASITAS
AGENTESBIOLÓGICOS
Agentes Biológicos
FERIMENTOS OU
LESÕES NA PELE
CUTÂNEA
INGESTÃO DE MATERIAL
OU ALIMENTAÇÃO
CONTAMINADA
DIGESTIVA
ASPIRAÇÃO DE AR
CONTAMINADO
RESPIRATÓRIA
VIAS DE CONTAMINAÇÃO
• Classe I:
• Dificilmente são patogênicos para o homem,
animais ou plantas
• Exemplos:
• Lactobacillus, Bacillus cereus...
• Classe II:
• Moderado risco individual e limitado para a comunidade
• São patogênicos para o homem mas,
• Medidas terapêuticas e profiláticas eficazes
• A maioria dos microorganismos isolados em laboratórios
clínicos de rotina
• Exemplos:
• E. coli, Pseudomonas spp, Acinetobacter spp, Enterococcus spp,
Micobactérias de cresc. Rápido (MNTCR)
• Vírus da dengue, adenovirus, coronavirus
• Classe III:
• Muito patogênicos para o homem
• Potencialmente letais
• Disseminação via respiratória ou desconhecida
• Usualmente existe tratamento/prevenção
• Risco para comunidade e meio ambiente
• Exemplos:
• Vírus: Hantavirus (alguns), Flavivírus (febre amarela não
vacinal), Influenza Aviária,
• Bactérias: Mycobacterium tuberculosis, Bacillus anthracis,
Burkholderia mallei, Clostridium botulinum...
• Classe IV:
• São extremamente patogênicos para o homem e/ou para
animas
• Grande poder de transmissão por via respiratória (ou forma
desconhecida);
• Alta capacidade de disseminação na comunidade e meio
ambiente
• Não há tratamento/profilaxia conhecida
• Exemplos:
• Vírus:
• Filovirus (Marburg, Ebola)
• Febres hemorrágicas: Congo, Lassa, Sabia
• Vírus da Aftosa
ASSEPSIA E
ANTISSEPSIA
• 73% das pessoas saem do banheiro com as
mãos contaminadas
• Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca
• 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos
• Os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados
como sinônimos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico
quando empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando
utilizamos em objetos inanimados.
DEFINIÇÕES
• Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para
impedir a penetração de microorganismos num ambiente que
logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é
aquele que está livre de infecção.
• Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o
crescimento de microorganismos ou removê-los de um
determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal
fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
DEFINIÇÕES
Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da
microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos
e/ou químicos.”
Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia
Esterilização: “Processo que garante a completa ausência
de vida sob qualquer forma.”
Goffi, Técnica cirúrgica
Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da
microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos
e/ou químicos.”
Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia
Esterilização: “Processo que garante a completa ausência
de vida sob qualquer forma.”
Goffi, Técnica cirúrgica
DEFINIÇÕES
• A Biossegurança, é considerada, na Saúde do Trabalhador, parte
integrante da Segurança e da Higiene do Trabalho, que se preocupa
com os trabalhadores da área de saúde e afins, em cujos ambientes de
trabalho estão presentes não somente os fatores de riscos biológicos,
mas outros que podem diretamente agravar a saúde ou podem ser
desencadeadores de acidentes biológicos (VIEIRA; LAPA, 2006).
Agentes oxidantes:
Permanganato de potássio:
-usado para compressas em úlceras crônicas da pele
H2O2:
-Não é indicada como anti-séptico por ser ineficaz
Anti-sépticos líquidos
• Óxido de Etileno:
- Substância explosiva, usada só na forma de misturas;
- Seringas, sondas plásticas, fios de suturas
• Óxido de propileno:
- Menos explosivo;
- Usado na esterilização de material cirúrgico de pequeno porte.
Anti-sépticos voláteis- esterilização
• Antes de iniciar a esterilização:
- O material deve possuir o menor número de microrganismos
possíveis;
- Todas as partes componentes devem estar dispostas de forma a
serem acessíveis ao agente esterilizante;
- O empacotamento deve ser realizado de tal maneira que a
esterilização seja mantida até o uso dos instrumentos.
Esterilização do material cirúrgico
Mapa de Risco:
“ É a expressão gráfica de distribuição dos riscos
envolvidos em um processo de trabalho realizado em um
ponto específico.”
 Grupo 1- Riscos Físicos, identificados pela cor verde.
Ex. ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
 Grupo 2- Riscos Químicos , identificados pela cor
vermelha. Ex: poeiras, fumos, névoas , neblinas, etc.
 Grupo 3- Riscos Biológicos, identificados pela cor
marrom. Ex: fungos, vírus, parasitas, bactérias,
protozoários, insetos, etc.
 Grupo 4- Riscos Ergonômicos identificados pela cor
amarela. Ex: levantamento e transporte manual de
peso, monotonia, repetitividade, responsabilidade,
ritmo excessivo, posturas inadequadas de trabalho,
trabalho em turnos, etc.
 Grupo 5 - Riscos de Acidentes, indicados peia cor
azul. Ex: arranjo físico inadequado, iluminação
inadequada, incêndio e explosão, eletricidade,
máquinas e equipamentos sem proteção, quedas e
animais peçonhentos.
RAIVA
DENGUE
MICRO
SALA DOS
FREEZERES
W.C
W.C
MATERIAL
ALMOXARIFADO ESCRITÓRIO
SOROLOGIA
MICRO
C.S.B
CULTURA
CELULAR
CIRCULAÇÃO
Mapa de Risco Ambiental LACEN - PR
Seção: Virologia Data Elaboração: 04.09.02
E la b o r a d o p e la C o m is sã o I n t e rn a d e B io ss e g u ra n ç a
R e sp o n sá v e is : Ir e n e S kra b a e M a r ia E m ilia A r a ce m a P e lliss a ri
Intensidade do Risco
Grande
Médio
Pequeno
Tipo de Risco
Físico
Químico
Biológico
Ergonômico
Acidentes
Recomendações
- Uso de EPI´s e EPC´s
- Manutenção de Equipamentos
- Conhecimento dos POP´s
- Treinamento em Biossegurança
• Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V, volume
II.
• Higienização das mãos em serviço de saúde, ANVISA, 2007.
• Técnica cirúrgica: Bases Anatômicas,Fisiopatológicas e
Técnicas da Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006.
Referências Bibliográficas:

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Biossegurança: conceitos, medidas e riscos biológicos

  • 1.
  • 2. Conceituando é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades profissionais... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. (Manual de Biossegurança, 2008)
  • 4. Finalidade •Biossegurança: • Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não.
  • 5. Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes:  a lavagem das mãos, a qual é considerada atitude básica das precauções-padrão; uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S), como: capotes, gorro, máscara, sapato fechado, entre outros; uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas, designadas também como isolamentos de contato e respiratório (SOUZA, 2010).
  • 6. Riscos Biológicos : São os seguintes agentes: Bactérias, Fungos, Parasitas, Vírus, Clamídias,Prions. Sendo divididos em CLASSES, por ordem crescente de risco (conforme critérios pré-estabelecidos).
  • 7. Ríscos Biológicos VÍRUS BACTÉRIAS FUNGOS PROTOZOÁRIOS PARASITAS AGENTESBIOLÓGICOS
  • 8. Agentes Biológicos FERIMENTOS OU LESÕES NA PELE CUTÂNEA INGESTÃO DE MATERIAL OU ALIMENTAÇÃO CONTAMINADA DIGESTIVA ASPIRAÇÃO DE AR CONTAMINADO RESPIRATÓRIA VIAS DE CONTAMINAÇÃO
  • 9. • Classe I: • Dificilmente são patogênicos para o homem, animais ou plantas • Exemplos: • Lactobacillus, Bacillus cereus...
  • 10. • Classe II: • Moderado risco individual e limitado para a comunidade • São patogênicos para o homem mas, • Medidas terapêuticas e profiláticas eficazes • A maioria dos microorganismos isolados em laboratórios clínicos de rotina • Exemplos: • E. coli, Pseudomonas spp, Acinetobacter spp, Enterococcus spp, Micobactérias de cresc. Rápido (MNTCR) • Vírus da dengue, adenovirus, coronavirus
  • 11. • Classe III: • Muito patogênicos para o homem • Potencialmente letais • Disseminação via respiratória ou desconhecida • Usualmente existe tratamento/prevenção • Risco para comunidade e meio ambiente • Exemplos: • Vírus: Hantavirus (alguns), Flavivírus (febre amarela não vacinal), Influenza Aviária, • Bactérias: Mycobacterium tuberculosis, Bacillus anthracis, Burkholderia mallei, Clostridium botulinum...
  • 12. • Classe IV: • São extremamente patogênicos para o homem e/ou para animas • Grande poder de transmissão por via respiratória (ou forma desconhecida); • Alta capacidade de disseminação na comunidade e meio ambiente • Não há tratamento/profilaxia conhecida • Exemplos: • Vírus: • Filovirus (Marburg, Ebola) • Febres hemorrágicas: Congo, Lassa, Sabia • Vírus da Aftosa
  • 14. • 73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas • Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca • 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos
  • 15. • Os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando utilizamos em objetos inanimados.
  • 16. DEFINIÇÕES • Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. • Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
  • 17. DEFINIÇÕES Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” Goffi, Técnica cirúrgica
  • 18. Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” Goffi, Técnica cirúrgica DEFINIÇÕES
  • 19. • A Biossegurança, é considerada, na Saúde do Trabalhador, parte integrante da Segurança e da Higiene do Trabalho, que se preocupa com os trabalhadores da área de saúde e afins, em cujos ambientes de trabalho estão presentes não somente os fatores de riscos biológicos, mas outros que podem diretamente agravar a saúde ou podem ser desencadeadores de acidentes biológicos (VIEIRA; LAPA, 2006).
  • 20. Agentes oxidantes: Permanganato de potássio: -usado para compressas em úlceras crônicas da pele H2O2: -Não é indicada como anti-séptico por ser ineficaz Anti-sépticos líquidos
  • 21. • Óxido de Etileno: - Substância explosiva, usada só na forma de misturas; - Seringas, sondas plásticas, fios de suturas • Óxido de propileno: - Menos explosivo; - Usado na esterilização de material cirúrgico de pequeno porte. Anti-sépticos voláteis- esterilização
  • 22. • Antes de iniciar a esterilização: - O material deve possuir o menor número de microrganismos possíveis; - Todas as partes componentes devem estar dispostas de forma a serem acessíveis ao agente esterilizante; - O empacotamento deve ser realizado de tal maneira que a esterilização seja mantida até o uso dos instrumentos. Esterilização do material cirúrgico
  • 23. Mapa de Risco: “ É a expressão gráfica de distribuição dos riscos envolvidos em um processo de trabalho realizado em um ponto específico.”
  • 24.  Grupo 1- Riscos Físicos, identificados pela cor verde. Ex. ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.  Grupo 2- Riscos Químicos , identificados pela cor vermelha. Ex: poeiras, fumos, névoas , neblinas, etc.  Grupo 3- Riscos Biológicos, identificados pela cor marrom. Ex: fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos, etc.
  • 25.  Grupo 4- Riscos Ergonômicos identificados pela cor amarela. Ex: levantamento e transporte manual de peso, monotonia, repetitividade, responsabilidade, ritmo excessivo, posturas inadequadas de trabalho, trabalho em turnos, etc.  Grupo 5 - Riscos de Acidentes, indicados peia cor azul. Ex: arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, quedas e animais peçonhentos.
  • 26. RAIVA DENGUE MICRO SALA DOS FREEZERES W.C W.C MATERIAL ALMOXARIFADO ESCRITÓRIO SOROLOGIA MICRO C.S.B CULTURA CELULAR CIRCULAÇÃO Mapa de Risco Ambiental LACEN - PR Seção: Virologia Data Elaboração: 04.09.02 E la b o r a d o p e la C o m is sã o I n t e rn a d e B io ss e g u ra n ç a R e sp o n sá v e is : Ir e n e S kra b a e M a r ia E m ilia A r a ce m a P e lliss a ri Intensidade do Risco Grande Médio Pequeno Tipo de Risco Físico Químico Biológico Ergonômico Acidentes Recomendações - Uso de EPI´s e EPC´s - Manutenção de Equipamentos - Conhecimento dos POP´s - Treinamento em Biossegurança
  • 27. • Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V, volume II. • Higienização das mãos em serviço de saúde, ANVISA, 2007. • Técnica cirúrgica: Bases Anatômicas,Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006. Referências Bibliográficas: