O documento discute a teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, abordando sua definição de enfermagem e classificação das necessidades em psicobiológicas e psicossociais. Também apresenta detalhes sobre a vida e obra de Wanda Horta.
3. Necessidades Humanas Básicas
(A teoria de Wanda Horta)
"Enfermagem é ciência e a arte de assistir o ser humano no
atendimento de suas NECESSIDADES BÁSICAS, de torná-lo
independente desta assistência através da educação; de
recuperar, manter e promover sua saúde, contando para
isso com a colaboração de outros grupos profissionais"
Definição de Enfermagem segundo Wanda Horta
4. Necessidades Humanas Básicas
(A teoria de Wanda Horta)
WANDA DE AGUIAR HORTA (1926 a 1981)
• Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural de Belém do Pará.
• Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1948.
• Licenciada em história natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e letras da
Universidade do Paraná, Curitiba em 1953.
• Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem na Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1962.
• Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
• Suas realizações são tantas que se torna impossível enumerá-las.
• Vítima de esclerose múltipla, viveu os últimos anos de sua vida em cadeira de
rodas.
• Faleceu em 1981."
5. Necessidades Humanas Básicas
(A teoria de Wanda Horta)
• A obra de Horta - divisor de épocas na enfermagem brasileira.
• Duas questões fundamentais foram perseguidas no trabalho de Wanda Horta.
1. A quem serve a enfermagem?
"a enfermagem é um serviço prestado ao ser humano“
2. Com que se ocupa a enfermagem?
"a enfermagem é parte integrante da equipe de saúde e como tal se ocupa em manter
o equilíbrio dinâmico, prevenir desequilíbrios e reverter desequilíbrios em equilíbrio do
ser humano".
• Em 1968 publica pela primeira vez seu próprio conceito de enfermagem:
"Enfermagem é ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas
necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência através da
educação; de recuperar, manter e promover sua saúde, contando para isso com a
colaboração de outros grupos profissionais".
7. Necessidades Humanas Básicas
(A teoria de Wanda Horta)
CLASSIFICAÇÃO
Necessidades psicobiológicas Necessidades psicosociais
Oxigenação, hidratação, nutrição,
eliminação, sono e repouso, exercício,
sexualidade, abrigo, mecânica corporal,
motilidade, cuidado corporal,
integridade cutâneo mucosa,
integridade física, regulação térmica,
hormonal, neurológica, hidrossalina,
eletrolítica, imunológica, crescimento
celular, percepção: olfativa, visual,
auditiva, tátil, gustativa, dolorosa
ambiente, terapêutica.
Segurança, amor, liberdade,
comunicação, criatividade,
aprendizagem (educação à saúde),
gregária, recreação, lazer, espaço,
orientação no tempo e espaço,
aceitação, autorrealização, autoestima,
participação, autoimagem, atenção,
necessidades psicoespirituais, religiosa
ou teológica, ética ou de filosofia de
vida.
Classificação das Necessidades Humanas Básicas
8. Nutrição
INSEGURANÇAALIMENTAR
A insegurança alimentar é uma situação em que a população
de um país ou região não tem acesso físico, social e
econômico a recursos suficientes, seguros e alimentos
nutritivos que atendam às suas necessidades dietéticas e
preferências alimentares para uma vida ativa e saudável.
10. Nutrição
SEGURANÇAALIMENTAR
Segundo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan)
(Lei nº 11.346, de 15 de julho de 2006), a segurança alimentar é “a
realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o
acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas
alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural
e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”.
11. Nutrição
Os pacientes impossibilitados de se alimentarem sozinhos
devem ser assistidos pela enfermagem, a qual deve
providenciar os cuidados necessários de acordo com o grau
de dependência existente.
14. Sinais e sintomas da desidratação em
crianças
• Ausência de lágrimas quando a criança
chora;
• Ter muita sede e beber água ou outro
líquido muito rápido;
• Diminuição da quantidade de urina;
• Afundamento da moleira.
15. Sinais e sintomas da desidratação em
crianças
Tontura;
Fraqueza;
Cansaço excessivo;
Dor de cabeça;
Queda da pressão arterial;
Aumento da frequência cardíaca;
Sonolência
17. Tipos de desidratação
Isotônica:
Tipo mais comum de desidratação, ocorre quando água e sais minerais são perdidos na mesma
proporção. Esse tipo de desidratação é comum em casos de vômitos, diarreias e hemorragias.
Hipertônica:
É caracterizado pela perda de água e aumento de sódio no sangue. Ocorre quando se perde
mais água do que eletrólitos. Esse tipo de desidratação acontece, por exemplo, com diabéticos,
pessoas que fazem uso de diuréticos e aquelas que ingerem pouca quantidade de água.
Hipotônica:
Ocorre quando mais sais são perdidos do que água. Esse tipo de desidratação, que é o mais
grave, é comum quando há transpiração elevada, desnutrição e quando a reposição de líquidos
é feita apenas com água.
20. Eliminações
Nosso organismo possui um sistema de purificação e
eliminação de toxinas para manter sua higiene interna.
Quando a eliminação está equilibrada e adequada às
necessidades da pessoa, o material tóxico acumulado em
áreas sensíveis do corpo é eliminado com maior rapidez,
promovendo o equilíbrio orgânico e ativando a renovação
celular por células mais fortes e saudáveis.
A eliminação deficiente faz com que o sangue que circula
fique intoxicado, e este, ao banhar áreas mais frágeis,
favorecerá a assimilação de material tóxico por células
deficientes, facilitando a formação de doenças.
21. Higiene
O asseio com o corpo, ou a falta dele, demonstra o grau de
compromisso que o indivíduo tem consigo mesmo.
Uma pessoa asseada é facilmente aceita pelos demais
membros de seu grupo social, tem sua autoestima elevada
e, consequentemente, vive mais feliz.
Diferente de uma pessoa sem zelo com o seu próprio
corpo, que pode ficar com sua autoestima baixa, além de
sofrer perseguições e apelidos por parte dos seus
companheiros.
22. Higiene
As doenças e problemas mais frequentes decorrente da
falta de higiene são:
• Micoses - manchas brancas ou vermelhas que surgem
na pele, podem resultar da falta de asseio;
23. Higiene
As doenças e problemas mais frequentes decorrente da
falta de higiene são:
• Pé-de-atleta - tipo de micose que acomete os dedos e
se propaga para a planta dos pés, provocando coceiras.
A contaminação ocorre quando a pessoa caminha
descalça em pisos úmidos e sujos;
24. Higiene
As doenças e problemas mais frequentes decorrente da
falta de higiene são:
• Piolhos - parasitas que atacam o couro cabeludo, a
ação dos piolhos provoca coceira;
25. Higiene
As doenças e problemas mais frequentes decorrente da
falta de higiene são:
• Mau hálito é provocado, dentre outros fatores, pela
presença de restos de alimentos entre os dentes; etc.
26. Sono e Repouso
Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos
de cerca de 8 horas em intervalos de cerca de 24 horas.
Durante esse período nosso organismo realiza funções
importantíssimas com consequências diretas à saúde.
27. Funções do sono
Durante o sono, o cérebro classifica e armazena memórias e
o corpo se recupera dos desgastes do dia.
28. Funções do sono
Durante o sono, o cérebro classifica e armazena memórias e
o corpo se recupera dos desgastes do dia.
29. Funções do sono
Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é
liberado durante o sono, crianças que dormem mal têm mais
chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico.
30. Funções do sono
O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo
na fase adulta, durante o sono. Embora em doses menores,
ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico.
31. Interferências ao sono
Externas:
Orgânicas:
Trabalho notuno
Fuso horário
Viagem
Ronco Apnéia do sono Narcolepsia Bruxismo
32. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
A necessidade de sono será afetada principalmente no pós-
operatório imediato, de pacientes submetidos à
procedimentos cirúrgicos na laringe, devido à frequência de
acessos de tosse e ao aumento da produção de secreções
brônquicas.
33. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Também outros fatores podem influenciar o repouso dos
laringectomizados no pós-operatório imediato, como a dor e a
rigidez muscular cervical.
Administração de analgésicos, antitússicos e indutores do
sono, quando estes estiverem prescritos.
34. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Algumas prescrições de enfermagem para o diagnóstico
de Padrão do Sono Perturbado.
• Manter regularidade no horário de dormir e acordar.
• Não compensar uma noite mal dormida com
prolongamento do sono pela manhã ou com cochilos
diurnos.
• Utilizar o quarto apenas para dormir ou para as
relações íntimas, evitar utilizá-lo para ler, ver televisão,
comer...
• Evitar dormir com fome. Uma boa dica é beber um
copo de leite morno.
35. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Algumas prescrições de enfermagem para o diagnóstico
de Padrão do Sono Perturbado.
• Evitar muitos líquidos a noite, pois ocorre a
necessidade de urinar interrompendo a sequência do
sono...
• Dar intervalo de duas horas entre a refeição e a hora
de deitar.
• Evitar uso de estimulantes como café, chá preto, pois
causa ansiedade e insônia.
• Tomar banho em temperatura agradável e fazer um
pequeno lanche.
36. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Os níveis de ansiedade e stress induzidos pela doença
oncológica, por cirurgias de grande porte, agendadas, afetam
o sono do paciente e seus acompanhantes.
O papel da enfermagem passa pela escuta ativa dos medos e
receios do doente, tentando desmistificar a cirurgia, a
patologia ou simplesmente permitindo que o cliente fale sobre
seus problemas.
Também podemos usar de recursos e técnicas de relaxamento,
encaminhamento para a psicóloga, se necessário, juntamente
com a administração da terapêutica indutora do sono
prescrita, são estratégias recomendadas para ajudar o doente
a satisfazer esta necessidade humana básica.
37. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Os níveis de ansiedade e stress induzidos pela doença
oncológica, por cirurgias de grande porte, agendadas, afetam
o sono do paciente e seus acompanhantes.
38. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
O papel da enfermagem passa pela escuta ativa dos medos e
receios do doente, tentando desmistificar a cirurgia, a
patologia ou simplesmente permitindo que o cliente fale sobre
seus problemas.
39. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Também podemos usar de recursos e técnicas de relaxamento,
encaminhamento para a psicóloga, a administração das
medicações indutoras do sono prescritas.
40. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
Quem dorme pouco costuma ter menos vigor físico, envelhece
mais precoce, está mais sujeito a infecções, obesidade,
hipertensão e ao diabetes.
41. Fatores que influenciam a
qualidade do sono:
A falta de sono inibe a produção de insulina, o que faz a taxa
de açúcar no sangue subir e eleva a quantidade de cortisol, o
hormônio do estresse.
42. Conforto do Paciente
O conforto pode ser definido como a experiência imediata de
ter atendidas as necessidades humanas básicas para alívio,
calma e transcendência. Na medida em que o paciente pode
apresentar necessidades de conforto não atendidas,
percebemos a necessidade de intervenção da enfermagem
para maximizar o conforto.
CONFORTO?
44. Conforto do Paciente
O conforto pode ser definido como a experiência imediata de ter
atendidas as necessidades humanas básicas para alívio, calma e
transcendência.
45. Conforto do Paciente
O relacionamento harmônico com os profissionais de saúde
influencia no conforto do paciente.
46. Conforto do Paciente
As situações de conforto que um paciente que irá submeter-se à
cirurgia relacionaram-se a:
• Visita da família;
• Estar na companhia de familiares;
• Ser bem medicado;
• Receber orientações;
• Visita e bom atendimento dos médicos e enfermeiras;
• Tranqüilidade;
• Paz;
• Calma
• Ausência de dor.
47. Conforto do Paciente
Medidas adotadas pela Enfermagem para proporcionar
Conforto:
• Ambiente limpo, arejado, em ordem, temperatura adequada
e leito confortável;
• Boa postura do paciente: realizar mudança de decúbito:
movimentação ativa ou passiva;
• Respeito quanto à individualidade do paciente;
• Inspirar sentimento de confiança, segurança e otimismo;
• Recreação através de atrativos. Exemplos: TV, grupos de
conversa, trabalhos manuais, leituras.
• Realizar massagem de conforto;
• Realizar medidas para alívio da dor;
• Higiene corporal, sempre que necessário.
48. Conforto do Paciente
Pacientes que permanecem muito tempo acamados
requerem uma atenção especial.
Os inconscientes geralmente apresentam reflexos
alterados, com diminuição ou abolição de movimentos
voluntários.
49. Conforto do Paciente
A imobilização facilita complicações traqueobrônquicas;
A circulação torna-se deficiente em determinados pontos
da área corpórea, sofrendo maior pressão, provocando
ulcerações;
O relaxamento muscular e a posição incorreta dos vários
segmentos do corpo pode provocar deformidades.
A mudança de decúbito, exercícios passivos e massagem de
conforto são medidas utilizadas para prevenir.
54. Anamnese
Entrevista realizada com o objetivo de conhecer o histórico
relativo à saúde física e mental do paciente.
O que é anamnese?
PACIENTE – INFORMAÇÕES - ENFERMAGEM
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória)
55. Anamnese
Identificação
• Data e hora da entrevista;
• Nome;
• Endereço, Telefone, Idade, Raça, religião;
• Estado civil;
• Profissão.
Repita as informações para verificar a exatidão.
56. Anamnese
2 - Queixa principal e duração - Motivo
pelo qual foi buscado o atendimento.
• Por que você procurou o
hospital? (Motivo imediato pelo
qual o paciente procurou o
serviço de saúde);
• Há quanto tempo essa
preocupação existe? (Estabeleça
o momento exato do início da
queixa).
57. Anamnese
3 - História da doença atual - Tem
a finalidade de ampliar a descrição
da queixa principal e relacioná-la
com outros sintomas.
• Modo como começou a
doença (os sintomas), se
súbito ou gradativo;
• Duração e frequência dos
sintomas atuais;
• História de uma crise típica
e com sintomas associados;
• Perguntar sobre
tratamentos prévios e
prescrições médica.
62. Anamnese
4 - História patológica pregressa:
• Perguntas sobre a saúde do cliente antes da doença, muitas vezes
a queixa é uma complicação de uma doença que já existia;
• Que doenças você sabe que possui? Desde quando?
• Já teve alguma doença infecciosa? (Sarampo, caxumba,
pneumonia, tuberculose...) quais vacinas você já tomou?
• Já fez alguma cirurgia? Quando? Por quê?
• Já teve algum traumatismo, lesão?
65. Anamnese
5 - História Familiar - Devemos conhecer a história familiar do cliente, pois
há doenças com reconhecido fator genético importante, outras em que a
convivência com pessoas afetadas aumenta a chance de contágio. Por isso
perguntar sempre sobre:
• Estado de saúde dos pais e avós, ou causas de suas mortes;
• Doenças em filhos, irmãos e irmãs;
• Casos de doenças cardiovasculares, hipercolesterolemia,
hipertensão arterial, diabetes e câncer na família.
66. Anamnese
Estrutura da Anamnese
6 - História social - Procure saber um pouco sobre a rotina do seu
cliente, gostos, dúvidas, relação com familiares, situação profissional e
planos; além de fortalecer a relação com o paciente, alguns desses
problemas podem ter grande impacto sobre a saúde do paciente.
• Ao fim, pergunte se há algo que o cliente queira dizer ou
perguntar. Se necessário, confirme os dados.
69. • SMB, 53 anos, sexo masculino. Paciente relata
fadiga, febre, calafrios e tosse produtiva, às vezes
com eliminação de escarro esverdeado, há 4 dias.
Dois dias após o início do quadro, a dispnéia
tornou-se mais grave e a febre elevada (TA: 39,5º
C). No momento, queixa-se de dor torácica, em
pontada, na região inferior do hemitórax
esquerdo, que se acentua com a tosse e à
inspiração. Nega tabagismo. Relata ser diabético
há dois anos.
Anamnese
70. • LAR, 20 anos, sexo masculino, apresentou-se ao Serviço Médico
com queixa de tosse com duração de várias semanas. Nos dois
últimos meses tem percebido diminuição gradual do apetite,
astenia progressiva e tosse produtiva, com expectoração espessa e
amarelada. Há aproximadamente uma semana, observou o
aparecimento de febre baixa, não mensurada, principalmente à
tarde, e eliminação de escarro esverdeado com raias de sangue, em
grande quantidade e várias vezes ao dia. Relata ainda
emagrecimento de aproximadamente 5 Kg no último mês. Nega
tabagismo e exposição a poluentes industriais. Nega
comportamento de risco para infecção pelo HIV. Pai com
diagnóstico de tuberculose há seis meses.
Anamnese
72. Técnicas de Exames Físicos
Inspeção:
tamanho
Forma
posição anatômica
textura
Movimento
simetria
Postura
higiene
padrão de fala.
73. Técnicas de Exames Físicos
Palpação:
Forma
textura
Espessura
Sensibilidade
Volume
Muitas vezes não podemos ver determinadas estruturas corporais,
mas, com o toque podemos identificar alguma alteração como, por
exemplo: tireoide ou linfonodos aumentados.
76. Técnicas de Exames Físicos
Percussão:
produzir som
avaliar o tamanho
consistência dos órgãos
líquidos nas cavidades corporais
observar o som
resistência
Direto x indireto
77. Técnicas de Exames Físicos
São cinco os sons básicos da percussão:
• Timpânico: como um tambor (víscera vazia,
exemplo: fundo do estômago);
• Ressonância: oco (pulmão normal);
• Hiper-ressonante: vibrante (pulmão
enfisematoso);
• Maciço: sólido (víscera cheia, ou fígado);
• Som claro (submacicez): músculo.
78. Técnicas de Exames Físicos
Ausculta: consiste em escutar sons produzidos por diferentes
órgãos do corpo.
Avaliação dos sons emitidos pelo coração, pelos pulmões,
pelos intestinos e vasos.
Sons normais x Sons anormais
79. Técnicas de Exames Físicos
• Não colocar o estetoscópio sobre a roupa;
• É importante estar familiarizado com o estetoscópio
• Fechar os olhos pode ajudar a focalizar determinado som.
Múrmurios
vesiculares
x
Ruídos adventicios
80. Técnicas de Exames Físicos
• Sons pulmonares:
Estertores
Os sons estertores parecem pequenos “cliques”. Os sons estertores ocorram quando o ar abre
as vias aéreas fechados.
Roncos
Os roncos ocorrem quando o ar é obstruído nas vias respiratórias. Ele é muito comum durante
a noite, enquanto a pessoa está dormindo.
Estridor
O som estridor ocorre devido à obstrução do fluxo de ar na traqueia ou na parte posterior da
garganta.
Sibilos
Os sibilos são sons agudos produzidos por vias aéreas estreitas e muitas vezes podem ocorrer
quando uma pessoa exala o ar de seus pulmões. Os sibilos são comumente ouvidos sem o
auxílio de um estetoscópio.
85. • Ruídos hidroaéreos
é o som normal dos intestinos que se apresentam
como borbulhamentos e cliques, ocorrendo pela
presença de ar que se movimenta nas alças intestinais
por intermédio dos movimentos peristálticos.
Técnicas de Exames Físicos
90. Exame Físico Geral
Maneira completa
Minuciosa
Permissão
fornecer informações do porquê e como será realizada cada etapa
do exame.
Parâmetros qualitativos
X
Parâmetros subjetivos
91. Parâmetros Qualitativos
Estado geral do paciente:
bom, regular e mau (BEG, REG, MEG)
Um paciente que conversa normalmente sem sinais de doença
grave, encontra-se em BEG!
Já um paciente com alguma alteração de normalidade pode ser
classificado em estado geral regular!
Por fim, um paciente com doença debilitante, por exemplo, que
não consiga nem se sentar, encontra-se em MEG!
92. • EGB:
Paciente que mesmo sendo portador de uma doença, mantém o
aspecto físico, intelectual e emocional compatível com sua idade
e condição social
Parâmetros Qualitativos
93. • EGR:
Paciente que manifesta sinais de doença, mas não se encontra prostrado,
nem teve sua condição nutricional e consciência significativamente alterados
Parâmetros Qualitativos
94. • MEG:
Paciente com manifestações inequívocas da doença, com
evidências clínicas de perda de peso, desidratação, alteração do
nível de consciência, confusão mental
Parâmetros Qualitativos
96. Parâmetros Qualitativos
Assim, um paciente que aparenta ter um grau leve de anemia
seria classificado como descorado 3+/4+ (três cruzes em
quatro). Esta graduação parte de um parâmetro pessoal e,
portanto, sujeita a erros, nem sempre se correlacionando à
medida laboratorial de hemoglobinas.
98. Parâmetros Qualitativos
De preferência procura-se observar o paciente na presença de luz
natural, já que luzes artificiais podem diminuir a visão da cor
amarelada da esclerótica.
• O grau de icterícia também é medido em cruzes
• Os pacientes que não apresentam icterícia são ditos anictéricos.
99. Parâmetros Qualitativos
CIANOSE
Se o paciente não apresenta cianose, é dito acianótico. Como
nos outros sinais, o grau de cianose é aferido por cruzes, sendo
uma, cianose leve e quatro, um grau mais importante.
OXIGENAÇÃO
101. Parâmetros Qualitativos
Em idosos, pode ocorrer uma diminuição fisiológica da umidade
da mucosa e a pele tem alteração do turgor, dificultando o
achado de desidratação.
102. Parâmetros Qualitativos
Em criança, o turgor da pele pode ser notado fazendo-se uma
prega no abdome e outro sinal de desidratação é a fontanela
(moleira) deprimida.
103. Parâmetros Qualitativos
O nível de desidratação pode ser medido pelo sistema de cruzes
indo de uma (quadro leve) à quatro (quadro grave).
Deve-se ter em mente que dificilmente, um adulto consciente, com
acesso a água e sem vômitos ou diarreia apresentará quadro de
desidratação.
104. Parâmetros Qualitativos
O edema ou inchaço, ocorre a partir do aumento da permeabilidade vascular
aos componentes do sangue, o que leva ao extravasamento do líquido de dentro
do vaso para o espaço intersticial extracelular (fora da célula).
EDEMA
105. Parâmetros Quantitativos
• Medidas Antropométricas - É o ato de verificar peso e
altura. Tem a finalidade de acompanhar o crescimento
pôndero-estatural, detectar variações patológicas do
equilíbrio entre peso e altura.
Medida do pulso
Frequência respiratória Pressão arterial
Temperatura
Peso altura
107. Parâmetros Quantitativos
O que são sinais vitais?
• São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de
vida que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio do corpo;
• São os indicadores de vida
Orientam, favorecem o diagnóstico e o acompanhamento da evolução clínica do cliente
identificando alterações precocemente;
É um meio rápido e eficiente de monitorização das condições clínicas do paciente.
108. Parâmetros Quantitativos
Quando verificar sinais
vitais?
• Na admissão do paciente;
• Dentro da rotina de atendimento;
• Pré-consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial;
• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico;
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico.
• Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares,
respiratória e de controle da temperatura;
• Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico.
109. PRÍNCIPIOS BÁSICOSPARA AFERIÇÃO
DOS SSVV
• O profissional deve conhecer a variação normal dos SSVV;
• Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados;
• Deve-se realizar uma abordagem organizada e sistemática
para a verificação SSVV (não fracionar o tempo de medição*)
• Respeitar os horários prescritos em que os sinais vitais devem
ser verificados;
• Assegurar que suas mãos e os materiais estejam limpos;
110. PRÍNCIPIOS BÁSICOSPARA AFERIÇÃO
DOS SSVV
• Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento que
irá realizar, lembrando que o estado emocional interfere fortemente
nos valores dos Sinais Vitais;
• Primar pela privacidade e dignidade do cliente;
• Comunicar, confirmar e anotar as alterações significativas
encontradas;
• Após o uso dos materiais providenciar limpeza e desinfecção dos
mesmos.
112. MATERIAL PARA VERIFICAR OS SSVV
• Termômetro de mercúrio ou digital;
• Recipiente com algodão embebido em álcool 70%;
• Relógio de ponteiro;
• Esfigmomanômetro calibrado e Estetoscópio;
• Papel para registro e caneta.
114. SINAIS VITAIS
Temperatura
• Grau de calor mantido pelo corpo:
o Valores normais: 35,5°C a 37,4°C/ 96,6°F a 99,3°F
• ESCALAS DE TEMPERATURA:
o Medida em centígrados: 0°C a 100°C
o Medida em fahrenheit: 32°F a 212°F
• PARTES DO TERMÔMETRO: Bulbo e Haste
• Tipos de termômetro: a mercúrio, digital,o timpânico, infra-vermelho
116. SINAIS VITAIS
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA:
Esforço físico;
Aumento do metabolismo causado pela atividade muscular, incluindo as contrações
musculares produzidas pelo calafrio (sensação frio);
Vasodilatação.
119. SINAIS VITAIS
VARIAÇÃO DA TEMPERATURA
• Temperatura axilar: 35,5ºC a 37 º C
• Temperatura oral: 36ºC a 37,4º C
• Temperatura retal: 36ºC a 37,5º C
120. SINAIS VITAIS
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE
MEDIÇÃO
Axilar:
• Vantagens
o É acessível, segura e não-invasiva possuindo menor potencial de
contaminação;
o Pode-se usar em neonatos e pacientes não-colaboradores;
• Desvantagens
o Tempo de medição longo;
o Contra-indicado: trauma ou queimadura na região torácica.
121. SINAIS VITAIS
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE
MEDIÇÃO
Oral:
• Vantagens
o Acessível;
o Confortável para o paciente;
• Desvantagens
o Afetada pela ingestão de líquidos ou alimentos;
o Não usar em pacientes que se submeteram a cirurgia oral;
o Contra-indicado: em lactentes, crianças pequenas ou pacientes
inconscientes e não-colaboradores.
123. SINAIS VITAIS
TIPOS DE FEBRE
• Sustentada: febre mantida, geralmente 38 graus;
• Intermitente: a temperatura volta ao nível normal pelo menos 1xdia (Ex.
malária);
• Remitente: períodos de febre seguidos com períodos sem
febre;
• Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos
maiores de 24h.
125. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Certifique-se que a coluna de mercúrio está abaixo de 35°C; caso
não esteja, agite vigorosamente o termômetro, para que o
mercúrio desça;
• Enxugue a axila, S/N.
• Coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em contato
direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que
mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no ombro
oposto e o cotovelo rente ao corpo;
• Retire o termômetro após 5min;
• Realize a leitura e memorize o resultado e anote;
126. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Agite novamente o termômetro para que o mercúrio desça abaixo
de 35°C;
• Realize a desinfecção do termômetro utilizando algodão
embebido em álcool a 70% e guarde-o em local apropriado;
• Recolha o material, mantendo a unidade organizada;
• Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe
álcool a 70%;
127. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Retire as luvas de procedimento*;
• Higienize as mãos;
• Cheque o procedimento realizado, registrando o valor obtido na
folha de anotação de enfermagem do prontuário do paciente.
128. SINAIS VITAIS
RECOMENDAÇÕES
• Comunicar alterações ao enfermeiro;
• Recomenda-se o uso de termômetro digitais*;
• Termômetro de mercúrio: o tempo é de 5min. Digitais: siga as
recomendações do fabricante.
129. SINAIS VITAIS
TERMOS TÉCNICOS DA
TEMPERATURA
• Normotermia: temperatura corporal
normal
• Febrícula: 37,2º C a 37,8 ºC
• Febre ou Hipertermia: a partir de 37,9 ºC
• Pirexia: maior que 39 a 40 °C
• Hiperpirexia: maior que 40°C
• Hipotermia: temperatura abaixo do normal
o Hipotermia leve: 32º a 35ºC
o Hipotermia moderada: 30 a 32ºC
o Hipotermia grave: menor 30ºC
130. SINAIS VITAIS
PULSO
É o batimento que se percebe numa artéria e que corresponde,
em condições fisiológicas, às contrações sistólicas cardíacas;
É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das
artérias periféricas;
Frequência de pulsação é o número de pulsações periféricas
palpadas a cada minuto.
132. SINAIS VITAIS
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
FREQUÊNCIA : quantas vezes baterá por minuto;
RITMO: regular (normal) ou irregular (anormal);
INTENSIDADE/VOLUME: forte ou cheio, fraco ou fino;
133. SINAIS VITAIS
FREQUENCIA
Corresponde ao número de pulsações por minuto e
varia de acordo com a idade e o sexo.
Valores Normais:
o ADULTOS : 60 a 100 bpm
o CRIANÇAS: 80 a 120 bpm
o BEBÊS: 100 a 160 bpm
134. SINAIS VITAIS
RITMO
Refere-se ao padrão das pulsações e das pausas entre
elas;
Quando regulares são sucessivos;
Quando irregular é chamado de arritmia ou disritmia.
135. SINAIS VITAIS
Freqüência:
o Taquicardia: Aumento da FC e P
o Bradicardia: Diminuição da FC e P
o Normocardia: Valor Normal da FC e P
Ritmo:
o Rítmico: o intervalo entre os batimentos é igual
o Arrítmico ou Disrítmico: o intervalo entre os bat. é diferente
Amplitude:
o Forte ou Cheio: aumento da força do vol. sanguíneo
o Fraco ou Filiforme: redução da força do vol.sanguíneo
PULSO
140. Parâmetros Quantitativos (PULSO)
TERMOS TÉCNICOS DO
PULSO
Normocardia: frequência normal: 60-
100 bpm
Bradicardia: frequência abaixo do
normal: < 60 bpm
Taquicardia: frequência acima do
normal: > 100 bpm
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
141. Parâmetros Quantitativos
Observação do pulso:
Ritmo: É a observação dos intervalos dos batimentos cardíacos, verificando se estão acontecendo
de maneira regular (em sincronia, ritmo contínuo) e irregular (descompassado, sem ritmo certo,
ora é rápido ora devagar, ou intervalos de tempo descompassados).
Frequência: É sentida pelos batimentos que o coração exerce por minuto.
Intensidade: É mensurada através da força em que os batimentos cardíacos possuem ao avaliá-
lo. Podendo ser cheio (pulsação forte) ou fino (pulsação fraca).
144. SINAIS VITAIS
OBSERVAÇÕES:
Ter as mãos aquecidas;
Nunca fazer pressão muito forte sobre a artéria;
Certificar-se primeiro do ritmo, depois contá-lo;
Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o paciente;
Os locais para a verificação depende do estado do paciente;
Nunca usar o dedo polegar na verificação, pois pode confundir
a sua pulsação com a do paciente;
Evitar verificar o pulso em membros afetados;
As artérias femoral e carótida são locais de fácil palpação.
PULSO
145. SINAIS VITAIS
RESPIRAÇÃO
Processo através do qual ocorre troca gasosa entre a
atmosfera e as células do organismo: hematose
Mecânica da Respiração:
o Inspiração
o Expiração
146. SINAIS VITAIS
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPIRAÇÃO
DOENÇA ou INDISPOSIÇÃO: Ex. enfisema ou bronquite, altera o estímulo
natural;
ESTRESSE: ansiedade causa hiperventilação;
IDADE: freqüência e capacidade pulmonar;
POSIÇÃO CORPÓREA: posição curvada ou abaixada reduz a amplitude
respiratória;
DROGAS: : narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras podem aumentar ou
diminuir ou afetar o ritmo;
EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a frequência e a amplitude respiratória.
147. SINAIS VITAIS
CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO
Frequência respiratória : pode variar com a idade;
o ADULTOS: 12 a 20rpm
o CRIANÇAS : 20 a 30rpm
o BEBÊS: 30 a 60rpm
Profundidade ventilatória;
Ritmo ventilatório.
148. SINAIS VITAIS
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Deve-se observar uma inspiração e expiração plena, quando contar a frequência
da respiratória;
A frequência respiratória varia de acordo com a idade;
A faixa usual da frequência respiratória diminui durante toda vida.
149. SINAIS VITAIS
PROFUNDIDADE VENTILATÓRIA
É avaliada através da observação do grau de movimento na parede
torácica;
Deve descrever, os movimentos respiratórios como profundos,
normais ou superficiais:
o Respiração Profunda: envolve a expansão plena dos pulmões, com
expiração completa;
o Respiração Superficiais: quando apenas pequena quantidade de ar
atravessa os pulmões, e o movimento ventilatório é difícil de observar.
150. SINAIS VITAIS
RITMO VENTILATÓRIO
O padrão respiratório pode ser determinado por meio da observação
do tórax ou do abdome;
Homens saudáveis e crianças geralmente apresentam respiração
diafragmática (resulta da contração e relaxamento do diafragma,
sendo observada melhor pela visualização dos movimentos
abdominais);
As mulheres tendem a usar os músculos torácicos para respirar; os
movimentos devem ser observados na parte superior do tórax.
151. SINAIS VITAIS
FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
Adulto:
Valor normal: eupneia - 12 a 20
incursões por minuto (irpm);
Valor alterado:
o Taquipneia acima de 20 irpm
o Bradipneia abaixo de 12 irpm
152. SINAIS VITAIS
FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
TERMOS TÉCNICOS DA
RESPIRAÇÃO
DISPNEIA: dificuldade de respirar
EUPNEIA: presente em indivíduo que respira
normalmente (eupneico) TAQUIPNEIA: aumento da
frequência respiratória
BRADIPNEIA: redução da frequência respiratória
APNEIA: ausência de movimentos respiratórios
ORTOPNEIA: dispneia em decúbito, aliviada pelo menos
parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do tronco
CHEYNE STOKES: caracterizado por períodos alternados de
apneia e respiração rápida e profunda. O período de apneia
pode durar 3 a 30 segundos
KUSSMAUL: respiração rápida, profunda e trabalhosa, sem
pausa
153. SINAIS VITAIS
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias;
PA Sistólica (máxima): representa o volume de sangue lançado na
corrente sangüínea em cada sístole cardíaca;
PA Diastólica (mínima): representa a resistência que os vasos
oferecem ao volume recebido;
Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg).
PRESSÃO ARTERIAL
155. SINAIS VITAIS
O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o
esfigmomanômetro e os tipos mais usados são:
PRESSÃO ARTERIAL
Coluna de mércurio Ponteiro Pulso
156. SINAIS VITAIS
O estetoscópio é o instrumento que amplifica os sons e os
transmite até os ouvidos do operador:
PRESSÃO ARTERIAL
157. SINAIS VITAIS
A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão sanguínea
são chamados de sons de Korotkoff;
O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria
comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no
ponto em que o som muda ou desaparece;
A medida incorreta da pressão arterial pode trazer consequências
graves, tanto por levar pessoas normotensas a serem tratadas sem
necessidade ou, ao contrário, deixar de tratar pessoas hipertensas.
PRESSÃO ARTERIAL
159. SINAIS VITAIS
FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL
IDADE
DROGAS: Podem aumentar ou diminuir a pressão sanguínea;
COTIDIANO: mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia no final da tarde
ou começo da noite atinge o pico e diminuindo a seguir;
GÊNERO: As mulheres tendem a ter pressão mais baixa;
EXERCÍCIO: aumenta a pressão sanguínea;
EMOÇÕES E DOR: ela se eleva devido à estimulação do sistema nervoso simpático.
160. SINAIS VITAIS
FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL
Obesidade;
Pressão sanguínea nos MMII tendem a ser 10
mmHg mais elevada.
163. SINAIS VITAIS
TERMOS TÉCNICOS
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão: PA acima da média;
Hipotensão: PA inferior à média;
Convergente: quando a sistólica e a
diastólica se aproximam (Ex: 120/100
mmHg);
Divergente: quando a sistólica e a
diastólica se afastam (Ex: 120/40 mmHg).
164. SINAIS VITAIS
HIPERTENSÃO
Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas
permanecem acima dos limites normais se for levada em conta
a idade do indivíduo: > 140/90 mmHg;
Uma elevação ocasional na pressão do sangue não significa
necessariamente hipertensão;
Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade, doenças
vasculares.
165. SINAIS VITAIS
HIPOTENSÃO
Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do
normal tanto sistólica e diastólica: < 120/80 mmHg;
A permanência da pressão sanguínea baixa parece não
prejudicar, mas, deve-se fazer o controle;
Pressão baixa geralmente está associada a: choques,
hemorragias e efeitos secundários de drogas.
166. SINAIS VITAIS
HIPOTENSÃO
Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do
normal tanto sistólica e diastólica: < 120/80 mmHg;
A permanência da pressão sanguínea baixa parece não
prejudicar, mas, deve-se fazer o controle;
Pressão baixa geralmente está associada a: choques,
hemorragias e efeitos secundários de drogas.
168. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Preparo do paciente:
2. Certificar-se de que o paciente NÃO:
o Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
o Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
o Fumou nos 30 minutos anteriores.
169. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
3. Posicionamento do paciente:
o Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível
do ponto médio do esterno ou 4o espaço intercostal),
livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada
para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
170. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Para a medida propriamente:
1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após
a medida selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço*;
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital;
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a
artéria braquial;
4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial.
O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica;
171. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
5.Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou
o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva;
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível
estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação;
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por
segundo);
8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase
I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares,
e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.
172. SINAIS VITAIS
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase
V de Korotkoff);
10.Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar
seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
11.Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores
da sistólica/diastólica/zero;
12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida,
embora esse aspecto seja controverso 10,11;
13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;
14.Anotar os valores exatos e o braço em que a pressão arterial foi medida.
173. SINAIS VITAIS
ERROS NA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
ENGANOS DEVIDOS AO EQUIPAMENTO:
• Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;
• Defeitos do esfigmomanômetro ponteiro ou de coluna de
mercúrio: orifício de ar obstruído;
• Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço.
175. SINAIS VITAIS
ERROS NA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
ENGANOS DEVIDOS À TÉCNICA DE EXAMINAR:
• Braços sem apoio dão pressões falsamente altas;
• Examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou abaixo do coração
ou comprime o estetoscópio demasiado firme sobre o vaso;
• Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento da pressão
sanguínea;
• Sistema acústico danificado;
• Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura da pressão
arterial.