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Técnico em
Segurança do
Trabalho
Módulo III
ERGONOMIA APLICADA
Conceito Histórico de Ergonomia
 A Ergonomia surgiu com
interesse na produção do
trabalho, cujo objetivo principal
foi a busca do entendimento
dos fatores humanos.
 Eles foram assumidos como
inerentes ao projeto de
instrumentos de trabalho,
ferramentas e outros
apetrechos que são típicos da
atividade humana no ambiente
profissional.
Conceito Histórico de Ergonomia
 No decorrer do tempo, além dos instrumentos e sistemas de
trabalho, surgiu um interesse nos fatores humanos, que
passaram a ser apontados também como aspectos a serem
observados na ergonomia.
 Kenneth Frank Hywel Murrell definiu, em 1949, a Ergonomia
como o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de
trabalho. Neste mesmo ano, um pequeno grupo de pessoas que
compartilhavam observações e opiniões semelhantes,
pesquisando sobre fatores humanos, se reuniram para criar uma
definição mais formal do conceito.
Conceito Histórico de Ergonomia
 Etimologicamente, a palavra ergonomia vem do grego ergon, que
significa trabalho, e nomos, que é traduzido como leis ou
preceitos.
 Em 2018, a International Ergonomics Association (IEA), federação
que reúne todas as organizações de Ergonomia no mundo,
determinou esta área do conhecimento como uma disciplina
científica, que trata da compreensão das interações entre os
seres humanos e os elementos de um sistema.
 Nesse viés, é a profissão que aplica teorias, princípios, dados e
métodos, aos projetos que visam otimizar o bem-estar humano,
assim como a performance global dos sistemas (IEA).
Atuação da Ergonomia
 A principal finalidade da Ergonomia é analisar e adequar a
atividade humana ao ambiente de trabalho.
 Todavia, a aplicabilidade não deve ser restrita ou reduzida à
atividade laboral, cogitando, exclusivamente, que possíveis
alterações físicas dos postos de trabalho irão sanar todos os
problemas, como evitar o adoecimento do trabalhador ou
otimizar a produção.
 Sendo assim, a Ergonomia tem como responsabilidade
compreender e observar as ações realizadas com os
equipamentos e a relação entre o trabalhador e a produtividade.
Ótica da Ergonomia
 A Ergonomia é dividida em:
 Microergonomia - Foca em categorias como a
iluminação e a temperatura do ambiente;
 Macroergonomia - Observa o todo, de modo mais
amplo, a fim de melhor entender a interação
homem-máquina.
Ótica da Ergonomia
 Diversas formas de atuação da ergonomia
Abordagens da Ergonomia
 As abordagens da Ergonomia são multidisciplinares, por isso
diversas áreas podem atuar juntamente, como engenharia,
administração, segurança, medicina, psicologia e outras. Para
isso, deve-se observar as exigências necessárias, classificando-as
em quatro níveis:
 Exigência tecnológica - Diz respeito à técnica de produção;
 Exigência econômica - Refere-se à qualidade e ao custo de
produção;
 Exigência social - Como a melhoria das condições de trabalho;
 Exigência organizacional - Concerne à gestão participativa.
Multidisciplinaridade da Ergonomia
 A abordagem ergonômica possui características multidisciplinares.
 Algumas das áreas que compõem essa disciplina são:
 Psicologia;
 Fisiologia;
 Antropometria;
 Biomecânica;
 Medicina;
 Arquitetura;
 Engenharia;
 Informática;
 Administração etc.
Equipe Multidisciplinar
 A abordagem ergonômica deve ser realizada por vários
profissionais de diferentes áreas trabalhando em conjunto,
o que caracteriza uma equipe multidisciplinar.
 O grupo pode ser formado por especialistas de médico do
trabalho, educação física, psicologia, fisioterapia, técnica
em segurança do trabalho, enfermagem do trabalho,
administração, desenhos industriais, engenharia,
programação e assistência social.
Equipe Multidisciplinar
 Multidisciplinaridade na ergonomia
Equipe Multidisciplinar
 Técnico de Segurança do Trabalho
 Tem como função inspecionar locais, instalações e
equipamentos da empresa com intuito de prevenir
acidentes de trabalho.
 Sendo assim, esse profissional elabora estratégias de
prevenção para que haja segurança nas condições de
trabalho, além de determinar fatores de riscos e
causas de acidentes.
Equipe Multidisciplinar
 Fisioterapeuta
 Sua função é analisar a postura e biomecânica dos
movimentos que os trabalhadores adotam durante as
tarefas, visando prevenção e tratamento das Lesões por
Esforço Repetitivo (LER).
 Assim como, promover palestras de conscientização,
prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e ginástica
laboral. Esta consiste em uma prática coletiva de atividades
físicas e lúdicas durante a jornada de trabalho. O educador
físico é outro responsável por essa prática.
Equipe Multidisciplinar
 Médico do Trabalho
 Tem como ocupação
avaliar a saúde do
funcionário e se as
condições de
trabalho ou o tipo
de serviço não a
prejudicará.
Equipe Multidisciplinar
 Psicólogo
 Sua função é avaliar as necessidades psicológicas do
trabalhador na relação homem-máquina. Além de examinar
os fatores que, a longo prazo, podem causar possíveis
lesões, fadiga, estresse, desmotivação, entre outros.
 Assistente Social
 Seu papel é identificar as necessidades de proteção
individual no processo saúde-doença do trabalhador. Além
de realizar políticas sociais e ações intersetoriais que
contribuam nesse processo.
Equipe Multidisciplinar
 Engenheiro
 Esses especialistas visam
desenvolver projetos,
equipamentos e sistemas
para avaliar os possíveis
riscos de acidentes e
planejar estratégias
preventivas, com o intuito de
garantir a segurança no
ambiente de trabalho.
Principais Distúrbios Psicológicos e Fisiológicos
Causados pelos Riscos Ergonômicos
 É possível que os riscos ergonômicos ocasionam
distúrbios psicológicos e fisiológicos, provocando
sérios danos à saúde do trabalhador, que podem
produzir alterações no organismo e estado emocional,
comprometendo sua produtividade, saúde e
segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores
musculares, hipertensão arterial, alteração do sono,
diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do
aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão,
ansiedade, problemas de coluna, etc.
Lesões por Esforço Repetitivo
 As LER, também conhecidas como Doenças Relacionadas ao
Trabalho (DORT), são enfermidades nos sistemas músculo-
esqueléticos ou neurais que têm relação direta com as
exigências das tarefas, com o ambiente físico ou com a
organização do trabalho.
Lesões por Esforço Repetitivo
 Recentemente, uma perspectiva multifatorial das
causas desses distúrbios tem sido adotada, cuja
abordagem exige investigação das dimensões
biomecânicas, cognitivas, sensoriais e afetivas das
atividades de trabalho.
 Por isso, o Ministério da Saúde orienta que o
diagnóstico, tratamento e a prevenção da LER seja
realizado por uma equipe multidisciplinar.
Lesões por Esforço Repetitivo
 Cuidados em casos de LER:
 Indicar o afastamento da função, temporário ou
permanente, quando necessário;
 Realizar o tratamento médico, fisioterapêutico e
psicológico;
 Realizar uma assistência social;
 Analisar as possíveis modificações no posto de
trabalho;
 Desenvolver equipamentos e máquinas adequadas;
Lesões por Esforço Repetitivo
 Cuidados em casos de LER:
 Desenvolver sistemas que facilitem a realização das
tarefas;
 Adequar as pausas e a duração da jornada de trabalho
de acordo com a demanda física e psicológica;
 Realizar palestras de conscientização;
 Incentivar a prática de ginástica laboral e atividade
física, quando possível;
 Readaptar a função, quando necessário.
Objetivo e Classificação Ergonomia
 A Ergonomia tem o objetivo de proporcionar conforto,
segurança e desempenho eficiente por meio da
adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores.
 Devido aos diversos aspectos de envolvimento na
relação trabalho e trabalhador, a ergonomia pode ser
subdividida em física, cognitiva e organizacional.
Objetivo e Classificação Ergonomia
 No contexto atual, a
ergonomia pode ser
caracterizada em
quatro níveis de
exigências:
 Tecnológicas;
 Econômicas;
 Sociais;
 Organizacionais.
Classificação da Ergonomia
 No que concerne à abrangência, fragmenta em ergonomia
do posto de trabalho, admitindo uma abordagem
microergonômica; e ergonomia dos sistemas de produção,
assumindo uma abordagem macroergonômica. Acerca dos
domínios de especialização, a ergonomia classifica-se em:
 Física - Composta pela anatomia humana, antropometria,
fisiologia e biomecânica;
 Cognitiva ou de processos mentais - Tais como percepção,
memória e raciocínio;
 Organizacional - Que é a otimização dos sistemas
sociotécnicos.
Área de Atuação
 Quanto à sua contribuição, a ergonomia é dividida de
acordo com a ocasião em que é efetuada.
 De concepção - Normas e especificações do projeto;
 De correção - Modificações de situações existentes;
 De conscientização - Capacitação em ergonomia;
 De arranjo físico - Melhoria de sequências e fluxos de
produção;
 De participação - Usuários do próprio sistema envolvidos
na solução por meio de métodos ergonômicos.
Área de Atuação
 Ergonomia de Concepção
 Diz respeito à atuação que ocorre durante o desenho do
produto, da máquina, do ambiente ou do sistema. Essa forma é a
mais eficaz, pois o projeto será planejado exigindo um maior
conhecimento e experiência do projetista, tendo em vista que
todas as decisões serão tomadas com base em situações
hipotéticas.
 Uma maneira de facilitar essas resoluções, é buscando
informações em cenários semelhantes ou confeccionar modelos
tridimensionais de postos de trabalho, no meio físico, utilizando
madeira ou virtualmente, com o uso de computadores.
Área de Atuação
 Ergonomia de Correção
 É aplicada em situações reais, as quais já estão em
funcionamento. O objetivo é tentar resolver problemas já
existentes que estejam causando algum tipo de
perturbação, como fadiga excessiva, doenças do trabalho,
riscos ao trabalhador ou esteja interferindo na produção.
 Esse tipo de atividade pode ter um custo elevado, visto
que, eventualmente, será necessária a troca do maquinário
ou de outros materiais.
Área de Atuação
 Ergonomia de Conscientização
 O objetivo é capacitar os próprios trabalhadores para
identificar e corrigir seus problemas rotineiros. Isso
acontece, principalmente, se os problemas ergonômicos
não foram solucionados na concepção e nem na correção.
 No entanto, também podem surgir problemas oriundos dos
desgastes naturais das máquinas e equipamentos, alguma
troca de funcionários, dentre outros.
Níveis de Exigências da Ergonomia
 São níveis de exigências da ergonomia:
 Tecnológicas - Essas exigências são relativas às novas
técnicas de produção e suas modificações nas formas de
organização do trabalho;
 Econômicas - Ligadas à qualidade e ao custo de produção;
 Sociais - Correspondem à melhoria das condições de
trabalho e do meio ambiente;
 Organizacionais - Se referem a uma gestão mais
participativa e ao trabalho em conjunto.
Ergonomia Física e seus Objetivos
 Engloba o relacionamento físico entre o homem e sua
ocupação, envolvendo as áreas científicas da anatomia,
fisiologia e biomecânica.
 A ergonomia física estuda a influência do trabalho nos
músculos, nas articulações, na postura e nos movimentos
funcionais dos trabalhadores.
 Além de promover ações de conscientização para que a
saúde física seja preservada, esse tipo de ergonomia tem o
objetivo de adaptar o mobiliário e os equipamentos,
proporcionando a adequação da postura e dos movimentos
do trabalho ao trabalhador.
Ergonomia Física e seus Objetivos
 Ergonomia física
Ergonomia Cognitiva e seus Objetivos
 Compreende o
relacionamento entre o
homem e sua ocupação
no que diz respeito ao
aspecto cognitivo,
envolvendo a memória,
atenção, concentração
e raciocínio.
Ergonomia Cognitiva e seus Objetivos
 A ergonomia cognitiva estuda a influência do trabalho
nas respostas mentais e emocionais, tais como
estresse, desempenho e a tomada de decisões,
objetivando a adequação das tarefas às exigências
mentais dos trabalhadores.
 Portanto, a ergonomia cognitiva é composta por
medidas que influenciam o nível mental no ambiente
de trabalho, tais como as ações de melhoria no
relacionamento entre colegas e líderes.
Ergonomia Organizacional e seus Objetivos
 Abrange a influência que o sistema organizacional tem
no relacionamento entre o homem e o trabalho. Esse
sistema inclui a cultural organizacional, políticas,
processos, modelos de gestão e tipos de lideranças,
tendo o objetivo de adaptar as questões
organizacionais da empresa.
 Esse tipo de ergonomia promove ações que têm o
intuito de melhorar as relações de liderança e gestão,
proporcionando segurança e bem-estar no ambiente
de trabalho.
Aplicabilidade da Ergonomia
 A ergonomia ganhou destaque nas indústrias e em
seus diversos setores da atividade produtiva, onde foi
amplamente aplicada no setor de serviços e nas
atividades diárias.
 Na agricultura e mineração, onde foi inicialmente
utilizada, foi aplicada em empresas que produzem
equipamentos agrícolas, atuando na prevenção de
acidentes de campo, na qualidade das tarefas de
colheita, no transporte, na armazenagem e em estudos
sobre os efeitos dos agrotóxicos.
Aplicabilidade da Ergonomia
 Ergonomia na indústria
 Pode acontecer no projeto de máquinas, equipamentos,
postos de trabalho e na introdução de modificações em
sistemas já existentes, diminuindo as incapacidades.
Aplicabilidade da Ergonomia
 Ergonomia no setor de serviços
 É aplicada nos setores de comércio, saúde, educação,
bancos, lazer e escritório. Traz avanços nos projetos de
sistemas de informação e complexos de controle, além do
desenvolvimento de sistemas inteligentes.
 Ergonomia na vida diária
 É empregada em meios de transporte, mobília doméstica e
aparelhos eletrodomésticos, essas adaptações ergonômicas
têm contribuído na melhoria do cotidiano.
Aplicabilidade da Ergonomia
 Ergonomia na vida diária
Norma Regulamentadora 17
 Visa a estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar o máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
 As condições de trabalho incluem aspectos
relacionados ao levantamento, transporte e descarga
de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
Norma Regulamentadora 17
 É importante estudar a ergonomia e as especificações
que ela abrange, como:
 Conceitos e parâmetros utilizados na NR;
 Levantamento, transporte e descarga individual de
materiais;
 Mobiliário dos postos de trabalho;
 Equipamentos dos postos de trabalho;
 Condições ambientais de trabalho;
 Organização do trabalho.
Norma Regulamentadora 17
 Conceitos e parâmetros
 Essa norma visa estabelecer parâmetros que permitem a
adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos funcionários, proporcionando o máximo de
conforto, segurança e eficiência. Quando se trata das condições
de trabalho, isso inclui:
• Levantamento;
• Transporte e descarga de materiais;
• Mobiliário;
• Equipamentos e condições do ambiente laboral;
• Organização do trabalho.
Norma Regulamentadora 17
 Levantamento, transporte e descarga
 O transporte manual de cargas define o peso da carga
que pode ser suportado inteiramente por um só
trabalhador. Ele não deverá ser exigido nem admitido
caso possa comprometer a saúde ou segurança de um
trabalhador.
 Todo trabalhador designado para o transporte manual
de cargas deve receber treinamento ou instruções
satisfatórias sobre os métodos que deverá utilizar,
visando resguardar sua saúde e prevenir acidentes.
Norma Regulamentadora 17
 Levantamento,
transporte e
descarga
 Transporte
manual de
cargas.
Norma Regulamentadora 17
 Mobiliário dos postos de trabalho
 Todas as vezes que o trabalho puder ser feito em uma
posição sentada, o posto deve ser planejado para isso.
 Para trabalho manual sentado ou em pé, as bancadas e
assentos devem proporcionar condições para uma boa
postura ao trabalhador, onde a visualização e operação
devem atender aos requisitos estabelecidos.
 Para as atividades nas quais os trabalhos são realizados
sentados, poderá ser exigido suporte para os pés. Quando
em pé, devem ser colocados assentos para descanso.
Norma Regulamentadora 17
 Equipamentos dos postos de trabalho
 Os equipamentos que fazem parte do posto de trabalho
devem estar adequados às características psicofisiológicas
dos trabalhadores e à natureza do trabalho executado.
 É necessário fornecer apoio adequado para as atividades
que envolvam leitura de documentos para digitação.
 A tela, o teclado e esse suporte devem ser colocados de
maneira que as distâncias entre os olhos e esses
componentes sejam aproximadamente iguais.
Norma Regulamentadora 17
 Condições ambientais de trabalho
 Elas também devem estar adequadas às características
psicofisiológicas dos funcionários e à natureza do trabalho.
 Nos ambientes laborais, onde são executadas atividades
que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, são
recomendados e estabelecidos requisitos de conforto.
 Em todos esses locais deve haver iluminação adequada e
apropriada à natureza da atividade, como a luz natural ou
artificial, geral ou suplementar.
Norma Regulamentadora 17
 Organização do trabalho
 Esse tipo de organização deve estar conforme às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza da função executada.
 Deve levar em consideração as normas de produção, o
modo operatório, a exigência de duração, a
determinação do conteúdo de tempo, o ritmo de
trabalho e o conteúdo das tarefas.
Norma Regulamentadora 17
 Classificação de funcionalidade:
 As categorias utilizadas foram:
• Funções proprioceptivas e sensoriais relacionadas à temperatura e
outros estímulos;
• Sensação de dor;
• Funções da mobilidade das articulações, da força, tônus e
resistência muscular;
• Estruturas do sistema nervoso;
• Estruturas selecionadas para o movimento;
• Capacidade de realizar a rotina diária;
• Mudar e manter a posição do corpo;
• Realizar transferências;
Norma Regulamentadora 17
 Classificação de funcionalidade:
 As categorias utilizadas foram:
• Levantar e carregar objetos;
• Mover objetos com os membros inferiores;
• Utilizar movimentos finos da mão;
• Andar e dirigir;
• Interações e relacionamentos interpessoais;
• Produtos e tecnologias;
• Ambiente natural e mudanças feitas pelo homem;
• Atitudes e serviços;
• Sistemas e políticas.
Norma Regulamentadora 17
 Classificação de funcionalidade:
 A utilização da ferramenta específica para o trabalho e baseada
na CIF pode direcionar estratégias com intuito de melhorar a
produtividade e a eficiência do trabalho.
 Manter a capacidade para o trabalho influencia positivamente à
saúde e o bem-estar dos funcionários. Ela também gera
benefícios às empresas e sociedades, pois aumenta a
produtividade e diminui o absenteísmo, além dos custos sociais
dos auxílios por incapacidade e da assistência às doenças.
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e a
organização do
trabalho
 A ergonomia
compreende a
definição das tarefas
e das condições de
execução por
instâncias exteriores
aos trabalhadores.
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e a organização do trabalho
 A organização do trabalho é baseada em uma visão teórica dos
sistemas de produção na abordagem da ergonomia. Ela ainda
contribui na definição da organização do trabalho e atua
considerando os seguintes aspectos:
• Recursos Humanos - Englobando características físicas,
fisiológicas, psicológicas e sociais do trabalho, além de sexo,
idade, treinamento e motivação;
• Recursos estruturais - Equipamentos, ferramentas,
mobiliário, instalações, modos operativos, evolução contínua
do sistema organizacional implantado, problemas ambientais
e de procedimentos técnicos etc.
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e equipamentos de trabalho
 As instituições devem estar sempre cientes de suas
responsabilidades para promover o bem-estar e qualidade
de vida no ambiente ocupacional.
 Tendo em vista as doenças do trabalho que impactam na
produtividade, recomenda-se a adoção de medidas
preventivas no cotidiano ocupacional e das empresas.
 Os equipamentos de ergonomia auxiliam a combater essa
problemática, acarretando segurança para os
trabalhadores.
 A Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho
apresenta os critérios e indicações destes equipamentos.
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e equipamentos de trabalho
 Alguns trabalhadores podem sofrer com dores na região lombar, para
isso é recomendado um equipamento de apoio para essa região. Este
equipamento busca prevenir desconfortos, problemas posturais e
dores, principalmente para quem tem longas jornadas de trabalhos em
frente a computadores.
 A mobília deve ser adequada para que os trabalhadores tenham a
postura correta, prevenindo os acidentes da rotina. Esta também
precisa ser posicionada de forma a não atrapalhar a locomoção.
 Na maioria dos casos, a surdez é ocasionada pelo excesso de ruído,
sendo necessário isolar os espaços onde estão máquinas em
funcionamento e que os empregados usem protetores auriculares.
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e equipamentos de trabalho
 Acústica no trabalho
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e equipamentos de trabalho
 Ergonomia no mobiliário
Norma Regulamentadora 17
 Ergonomia e equipamentos de trabalho
 Temperatura e iluminação no trabalho
Pausas Relacionadas à Produção
 Interjornadas - Intervalo entre as jornadas de
trabalho. Prevê o descanso de 11 horas.
 Intrajornada - Uma jornada em si. Para a carga
horária de seis horas diárias é previsto uma pausa
de 15 minutos, mas se for superior, deverá ser no
mínimo de uma hora e no máximo duas.
Condições Ambientais no Trabalho
 As condições ambientais laborais influenciam diretamente
o desempenho das atividades do trabalhador e no
surgimento de doenças ocupacionais.
 Monitorar os parâmetros relacionados a essa questão é
imprescindível para a manutenção de incolumidade
psicossocial e as empresas devem estar atentas a esse
aspecto.
 Para tal, os riscos ocupacionais devem ser levantados e
acompanhados por meio de instrumentos, como os mapas
de risco e intervenções, para proteger e promover a saúde
dos trabalhadores.
Condições Ambientais no Trabalho
 Dentre os riscos relacionados ao ambiente de
trabalho, os principais são a temperatura,
umidade, velocidade do ar, índice de luminosidade
e os níveis de poeira dispersas no ar.
 Todos esses riscos contribuem para a piora da
sensação de mal-estar no posto de trabalho,
resultando em perda de produtividade e na
degradação das condições psicológicas do
trabalhador.
Normas Regulamentadoras
sobre Ambiente de Trabalho
 Como medidas de minimização dos riscos relativos às
condições ambientais, o Ministério do Trabalho traz as
Normas Regulamentadoras, são elas:
 NR 9 - Dispõe sobre a avaliação e controle das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos;
 NR 15 - Trata das atividades e operações insalubres;
 NR 17 - Dispõe sobre a ergonomia no trabalho;
 NR 18 - Trata das condições de ambiente do trabalho
na indústria da construção.
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Utiliza-se na construção civil, por ser acessível, a
montagem da estação de baixo custo de
monitoramento dos parâmetros ambientais do
trabalho.
 O qual pode ajudar o trabalho de profissionais, como
auditores fiscais, técnicos e engenheiros.
 Na estação, para medição da umidade do ar, usa-se o
termo-higrômetro, que também mede a temperatura
presente nos gases da atmosfera.
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Termo-higrômetro
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Para avaliar o calor do ambiente, com emissão de
gráficos ou relatórios, usa-se o medidor de stress
térmico. Ele é bastante utilizado em locais de calor
acentuado ou em trabalhos a céu aberto, como a
pecuária. O instrumento mede, principalmente três
temperaturas:
 Termômetro de globo (GT) - Mede o nível de radiação;
 Termômetro de bulbo seco (DB) - Mede a temperatura
ambiente;
 Termômetro de bulbo úmido (WB) - Mede o nível de
umidade individualmente.
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Medidor de
stress térmico
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Para uma medição realizada por aparelhos portáteis e
de fácil utilização, há o anemômetro digital, que serve
para medição da velocidade do ar.
 Também há o luxímetro digital, utilizado para aferir,
em medida lux, a intensidade da luz por meio de um
sensor para determinar a iluminância local.
 Geralmente, ambos os aparelhos possuem funções de
um mini amperímetro interligado a uma célula
fotoelétrica.
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Anemômetro e luxímetro digital
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Para a medição de pressão diferencial, usa-se o
micromanômetro, que pode ser usado em diferentes situações,
como:
 Medir a velocidade de líquidos e gases através de tubos de pitot,
presentes na aviação;
 Monitoramento de pressão negativa em salas limpas;
 Calibração e teste de sensores;
 Avaliação de perdas de carga em tubulações;
 Balanceamento da pressão em mistura de gases;
 Testes em sistema de sucção ou ventilação;
 Ar condicionados;
 Pesquisas científicas.
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Micromanômetro diferencial
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Para medir a passagem do ar pela bomba, usa-se a
bomba de amostragem de ar, equipamento
utilizado para o fornecimento da vazão de ar
constante de até 5 L/min.
 Ela é utilizada em sistemas de coleta próximas a
zonas de respiração, para quantificar a exposição
ocupacional a agentes químicos, ou seja, para
obter amostra da análise.
Monitoramento de Parâmetros Ambientais
 Bomba de amostragem de ar
Laudo Técnico das Condições
do Ambiente de Trabalho
 Todos os parâmetros ambientais estão expressos no
Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho
(LTCAT), que objetiva documentar os agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho e avaliar se eles
podem gerar insalubridade para os trabalhadores.
 Há também o Laudo Ergonômico (LE), o Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) e o
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Análise Ergonômica do Projeto do Ambiente
 A Análise Ergonômica do
Trabalho (AET), pode ser
entendida como sendo
um estudo detalhado das
necessidades e serviços
executados em cada um
dos postos de trabalho,
com o objetivo de
identificar inadequações
e fatores de risco
existentes para os
trabalhadores.
Análise Ergonômica do Projeto do Ambiente
 Durante a construção de um projeto do ambiente
laboral, ergonomistas precisam estar atentos a
condicionantes físicos, cognitivos, antropométricos,
psicossociais e culturais.
 Esses aspectos estão relacionados a problemas que
apontam, muitas vezes, se o ambiente de trabalho é
inadequado ou insalubre.
 A análise ergonômica deve ser, sempre que possível,
utilizada como forma preventiva e não como medida
de correção.
Análise Ergonômica do Projeto do Ambiente
 Análise
Ergonômica
do Projeto de
Ambiente
(AEPA)
Antropometria
 A antropometria é
uma palavra de
origem grega,
onde antropo
significa homem e
metria, medida,
definindo-se como
o estudo das
medidas físicas do
corpo humano.
Antropometria
 Antropometria apresenta uma relação direta com a
ergonomia, uma vez que seria impossível pensar
em um ambiente de trabalho e não considerar as
características dos usuários.
 Por isso, é fundamental que o espaço seja
projetado ou adaptado aos trabalhadores, a fim de
evitar que a atividade desenvolvida prejudique a
saúde ou o desempenho do funcionário.
Antropometria
 Os dados antropométricos definem as medições de
tamanho, peso e proporção do corpo humano,
aplicáveis a um correto dimensionamento de projeto
de produtos, equipamentos e postos de trabalho.
 Os dados fornecidos pela antropometria no projeto de
produtos, máquina e equipamentos incluem as
diversas variedades de tamanhos, proporções,
mobilidade, força e outros fatores que definem
fisicamente os seres humanos.
Antropometria
 Dimensões
corporais
funcionais
Antropometria
 Análise ergonômica do trabalho
Antropometria
 A Ergonomia criou algumas medidas baseadas no próprio indivíduo
(antropometria), que contribuem para o ajuste adequado do mobiliário
e para a correção da posição sentada, conforme é possível observar na
descrição a seguir:
 Assento da cadeira - A altura do assento da cadeira deve ficar abaixo
da rótula e deve ter o comprimento da coxa;
 Posição dos pés e pernas - Devemos sempre encostar os pés no chão
ou em algum apoio para os pés. O ângulo representado pela coxa e
pela perna deve ser de 90 graus;
 Encosto da cadeira - A altura do encosto da cadeira está relacionada
com o comprimento das costas. A coluna deve estar apoiada no
encosto da cadeira;
 Mesa - A altura da mesa deve estar no mesmo plano da altura da
cintura.
Objetivo da Antropometria
 O objetivo da Antropometria é conhecer os
aspectos corporais dos trabalhadores, para que
ambientes e equipamentos de trabalho sejam
elaborados respeitando as diferenças individuais.
 Além disso, outros fatores como gênero, idade e
etnia também devem ser considerados dentro de
uma estação de trabalho.
Objetivo da Antropometria
 Além do conhecimento das medidas corporais,
será necessário um olhar tridimensional que
observe o usuário realizando a tarefa, ou seja,
antropometria dinâmica ou em movimento.
 Ao analisar as medidas das partes do corpo de
forma individual e em repouso, sem a adição de
esforço físico, ambas deverão considerar o
conforto, a segurança e o bem-estar físico.
Objetivo da Antropometria
 Antropometria
dinâmica em
uma cozinha
Caracterização da Amostra
 Tudo deverá ser planejado e programado desde o início do
projeto até sua finalização e entrega. Antes de iniciar, é
importante conhecer o seu usuário e caracterizar sua
população.
 Para projetar uma estação de trabalho ou um ambiente
residencial, é necessário conhecer o público, de modo que
o espaço projetado esteja adequado para o indivíduo e o
seu contexto.
 A partir do conhecimento da amostra e do contexto, as
medidas devem ser realizadas por um profissional
capacitado.
Finalização do Projeto
 Depois de todo o processo, é necessário instruir o
usuário sobre como adaptar o projeto às suas
necessidades individuais (como colocar o banco
nos pés de indivíduos com estatura menor que a
média da amostra), de forma que tudo poderá ser
modificado para que os sujeitos com diferentes
biótipos estejam igualmente confortáveis em seu
espaço de trabalho.
Ferramentas Ergonômicas
 Análise Ergonômica
 Desde os anos de 1970 se busca a melhor forma,
protocolo ou roteiro para aplicar em uma análise
ergonômica.
 Na prática, a avaliação ergonômica do trabalho é
realizada por meio de métodos, ferramentas e
normas em um grupo de condições de trabalho.
Ferramentas Ergonômicas
 Ação da ergonomia
Método ou Ferramenta e Ergonômica
 Por exemplo, uma máquina nova é instalada em um setor
de produção de uma grande empresa. Entretanto, percebe-
se que alguns usuários desse novo equipamento
adoeceram.
 A ação ergonômica tentará identificar, por meio de uma
ferramenta avaliativa, se existe relação entre o novo
equipamento e o adoecimento da equipe.
 Assim, o método ou a ferramenta ergonômica consistirá em
averiguar, analisar e sistematizar o trabalho e suas
condições, utilizando instrumentos qualitativos e
quantitativos.
Método ou Ferramenta e Ergonômica
 Ferramentas Ergonômicas
 Existem algumas ferramentas ergonômicas que
auxiliam a diagnosticar situações prejudiciais à
saúde do trabalhador, como:
• Método NIOSH;
• FANGER;
• NASA Índice Carga Tarefa (Task Load Index);
• Moore e Garg;
• REBA.
Método NIOSH
 É um método de avaliação do carregamento de cargas
manuais, que analisa a carga levantada pelos
trabalhadores, sem causar maiores danos a eles.
 O NIOSH também fornece métodos para avaliar tarefas
de levantamento assimétrico de cargas e objetos.
 Por meio dele, é possível verificar se o posto de
trabalho oferece risco à coluna vertebral e definir qual
seria a carga ideal, sugerindo melhorias.
Método NIOSH
 Como cada trabalho tem suas próprias características, nem
sempre é possível encontrar as particularidades ideais
definidas nesses locais.
 É preciso definir a carga limite recomendada para cada
situação de trabalho, onde o levantamento de carga é a
tarefa principal.
 Para isso, é necessário considerar aspectos como as
características da carga, de sua embalagem, do seu peso
real, da sua posição no espaço, da distância de alcance, do
tempo e da frequência de manutenção da carga.
Método NIOSH
 O método NIOSH é baseado em dois índices: o Limite de Peso
Recomendado (LPR) e o Índice de Levantamento (IL). A equação NIOSH
é utilizada para o cálculo (LPR) da seguinte forma:
LPR = Cc x FDH x FAV x FDVP x FRLT x FFL x FQPC
 Em que:
 Cc = Constante de carga (23 kg);
 FDH = Fator Distância Horizontal do indivíduo: 25/H;
 FAV = Fator Altura Vertical da carga: I – (0,003 x (Vc – 75));
 FDVP = Fator Distância Vertical Percorrida: (0,82 + (4,5/Dc));
 FRLT = Fator Rotação Lateral do Tronco: I (0,0032A);
 FFL = Fator Frequência de Levantamento: (Dados Tabelados);
 FQPC = Fator de Qualidade de Pega: (Dados Tabelados).
Método NIOSH
 As variáveis contidas nas fórmulas anteriores são:
 H = Distância Horizontal da Carga (cm);
 Vc = Altura Vertical da Carga (cm);
 DC = Distância Vertical Percorrida (cm);
 A = Ângulo de rotação lateral do tronco (° - graus) -
Utilizou-se o Limite de Peso Recomendado para
calcular o Índice de Levantamento;
 IL = Índice de Levantamento: Peso Levantado/ LPR.
Método NIOSH
 Trabalhador realizando carregamento de carga
Método NIOSH
 Quanto ao exposto na fórmula:
 23 kg é o peso limite ideal a ser erguido sem risco, quando
a carga está idealmente colocada e a frequência de
levantamento é menor que uma vez a cada 5 minutos,
sendo a frequência de apreensão da carga fácil e
confortável;
 O FH, que é o fator corretivo para a posição horizontal da
carga, tem valor de 1 para H = 25 cm tanto na origem
quanto no destino do levantamento;
 O FV, que é o fator corretivo para a altura vertical da carga,
tem valor de 1 para V = 75 cm (altura do punho) tanto na
origem quanto no destino da tarefa;
Método NIOSH
 Quanto ao exposto na fórmula:
 O FD (fator corretivo para a distância vertical percorrida),
definido como a distância de deslocamento vertical do
objeto, tem como valor 1 a distância de ≤25 cm;
 O FA (fator corretivo para assimetria de movimento)
corresponde ao levantamento com rotação do tronco;
 O FF (fator corretivo para a frequência de levantamento)
apenas será 1 se a frequência de levantamento for ≤0,2 e o
tempo de duração da atividade ≤1. Para as restantes
combinações, esse fator influi de forma negativa no cálculo
da carga limite recomendada.
Método NIOSH
 O FI (fator corretivo), quando a interface mão-
carga é considerada se expressa na equação de
cálculo do IL:
IL= (Peso real da carga)/CRL
Método NIOSH
 Em que:
 IL < I: a chance de lesão é mínima;
 I < IL < 2: aumenta o risco;
 Il > 2: aumenta bastante o risco de lesões da coluna e do
sistema músculo-ligamentar.
 Após a aplicação da ferramenta, alguns questionamentos
podem surgir, como:
 O peso é muito grande para a atividade (através do LPR)?
 Quão significativo é o risco da atividade (através do IL)?
Fanger
 O método FANGER é baseado em dois índices, o Voto
Médio Estimado (PMV) de um grande grupo de pessoas
sujeitas a um mesmo ambiente térmico e a Porcentagem
de Pessoas Insatisfeitas (PPD), calculado sobre o valor de
PMV e na escala ASHRAE.
 O conforto térmico visa as manutenções do sistema
termorregulador humano e a constante da temperatura
interna do corpo, por exemplo, em uma câmara frigorífica.
Em lugares como esses, os trabalhadores devem ter uma
proteção térmica, aumentando a temperatura interna para
compensar a temperatura externa.
Nasa (TLX)
 O Índice de Carga de Tarefa (Task Load Index) avalia
a carga mental do trabalhador, levando em conta a
duração da jornada, gênero, idade, nível de
escolaridade e tempo na função.
 Ele prevê também uma pontuação global da carga
de trabalho, que é baseada em uma média
ponderada de avaliações em seis subescalas:
exigência mental (demanda), física e temporal;
nível de realização, de esforço e frustração.
Moore e Garg
 Essa ferramenta analisa se os trabalhadores, ao
executarem suas funções, podem desenvolver doenças
músculo-esqueléticas da parte distal dos membros
superiores (ombros, cotovelos e mãos) por causa de
movimentos repetitivos.
 Esse método é utilizado para a avaliação ser feita
apenas uma vez na tarefa operacional, sendo
recentemente desenvolvida a possibilidade de analisar
o trabalho como um todo, envolvendo várias tarefas ao
mesmo tempo.
Moore e Garg
 O Strain Index se baseia em variáveis relativas à
tarefa ocupacional, como a intensidade da força
exigida, duração do esforço e recuperação relativa
dos membros afetados.
 Também são considerados a posição do pulso, o
tipo de pegada e a velocidade de trabalho, diante
de seus efeitos sobre a força máxima realizada pelo
empregado.
Moore e Garg
 Para o cálculo do Strain Index (SI) são considerados
seis determinantes de risco:
 Intensidade da força (em % da MCV);
 Duração do esforço;
 Úmero de esforços executados a cada minuto;
 Postura do pulso da mão;
 Velocidade de trabalho;
 Duração da tarefa por dia.
REBA
 O Rapid Entire Body Assessment (REBA) é um método
utilizado para avaliar as posturas ideais do corpo inteiro. Ele
inclui fatores de carga posturais dinâmicos e estáticos, a
interação pessoa-carga e um novo conceito incorporado,
chamado de gravidade assistida para a manutenção da
postura dos membros superiores, ou seja, a ajuda que pode
supor a própria gravidade para manter a postura do braço.
Por exemplo, é mais custoso manter o braço levantado do
que tê-lo para baixo, já que a postura se mantém forçada.
 Concebido para a avaliação das posturas forçadas, como a
dos fisioterapeutas, o método REBA divide as regiões do
corpo em dois grandes grupos.
REBA
 Regiões do corpo para avaliação segundo o método REBA
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 É o estudo dos movimentos corporais e suas forças.
 Quando levado para o ambiente de trabalho é definido
como biomecânica ocupacional, sendo esta a parte da
biomecânica geral que se ocupa dos movimentos corporais
relacionados ao trabalho.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 O corpo humano assemelha-se a um sistema de alavancas
movido pela contração muscular. Formado por: ossos, músculos,
tendões, articulações. Ele não se desliga, continua funcionando e
consumindo energia, mesmo em repouso, para manter a
temperatura corporal mais ou menos constante, durante o
metabolismo basal.
 Se o esforço começar repentinamente, os músculos trabalham
em vantagem, com débito de oxigênio que duram 20 segundos,
pois essas contrações são anaeróbicas, usando uma pequena
reserva de energia das células, disponível.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 A atividade deve começar
com intensidade leve e ir
aumentando
gradativamente ou deve ser
realizado um aquecimento
antes de iniciar a atividade,
pois os músculos
necessitam de 2 a 3
minutos de adaptação para
suprir a demanda de
oxigênio na tarefa.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 Benefícios do exercício físico para o organismo:
 Aumento da espessura do músculo;
 Melhora irrigação sanguínea pelos capilares;
 Melhora abastecimento de oxigênio;
 Deixa o coração mais fortalecido e diminui seu ritmo,
mesmo assim, em cada batida passa a bombear um
volume maior de sangue.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 Tipos de trabalho:
 Trabalho muscular dinâmico - O músculo sofre contração e
relaxamento, geralmente, de forma rítmica, produzindo
movimento, como, por exemplo, o ato de girar uma roda.
 Trabalho muscular estático - O músculo sofre contração, a fim
de manter o corpo em uma postura, como por exemplo, ficar em
pé. Normalmente, essa forma de trabalho produz mais
rapidamente a fadiga muscular, exigindo um tempo maior para
se recuperar. O papel da ergonomia, neste sentido, é diminuir ao
máximo o trabalho estático.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 Riscos Ergonômicos:
 São considerados riscos ergonômicos:
• Esforço físico;
• Levantamento de peso;
• Postura inadequada;
• Controle rígido de produtividade;
• Situação de estresse;
• Trabalhos em período noturno;
• Jornada de trabalho prolongada;
• Monotonia e repetitividade;
• Imposição de rotina intensa.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 Riscos Ergonômicos:
 Os riscos podem ocasionar distúrbios psicológicos e fisiológicos e
provocar sérios danos à saúde do trabalhador, visto que
produzem alterações no organismo e no estado emocional,
comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais
como: cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial,
alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia,
doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão,
ansiedade, problemas de coluna, etc.
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 Descrição dos riscos ocupacionais
Avaliação Biomecânica da
Função do Trabalhador
 Descrição
dos riscos
ambientais e
operacionais
Análise Postural e Estática
Durante a Função do Trabalhador
 O termo postura é utilizado para descrever o alinhamento do
corpo e sua orientação em determinado espaço. Trata-se de um
ato motor inconsciente, resultante da relação dinâmica entre os
segmentos corporais que se adaptam em resposta aos estímulos
proprioceptivos.
 Para realizar avaliações posturais, é necessário observar o
equilíbrio corporal distinto de cada pessoa, que varia de acordo
com a arquitetura de seu corpo, seus hábitos e vivências. Essas
são condições que modulam a posição e contribuem para a
criação de posturas fortes e estáveis também podem treinar o
corpo para a má postura e instabilidade.
Análise Postural e Estática
Durante a Função do Trabalhador
 A análise postural envolve visualizar, por meio de várias
perspectivas, o alinhamento anatômico do corpo em relação a
uma certa referência estabelecida.
 Também chamada linha de gravidade, ela divide o corpo em
metades iguais, tanto anterior e posterior como lateralmente.
 Assim, a cabeça, o tronco, os ombros e a cintura pélvica são os
segmentos mais importantes que devem estar em equilíbrio
muscular e mecânico. Eles constituem o alicerce que dirige força
para os membros.
Análise Postural e Estática
Durante a Função do Trabalhador
 Testes para avaliação postural, posição dorsal
Análise Postural e Estática
Durante a Função do Trabalhador
 Testes para avaliação postural, posição lateral
Análise Postural e Estática
Durante a Função do Trabalhador
 O alinhamento dos segmentos corporais deve ser observado com
o indivíduo tanto ereto e imóvel quanto durante a realização de
certos movimentos, como caminhar.
 Este método tem o objetivo de detectar padrões defeituosos na
atividade muscular e na mobilidade articular.
 Alguns tipos de testes de postura são mais conhecidos, como:
 Postura ereta de pé com apoio em um único pé;
 Postura sentada com apoio nas mãos e nos joelhos;
 Teste de marcha.
Análise Postural e Estática
Durante a Função do Trabalhador
 Qualquer alteração postural deve ser devidamente avaliada,
sobretudo quando é decorrente de alguma disfunção ocasionada
pelo trabalho ou o ambiente que o envolve.
 No âmbito da fisioterapia, foram incorporadas, de forma
simplificada, avaliações relacionadas a essa questão:
 A avaliação estática que avalia estruturas corporais isoladamente
e observa assimetrias e compensações estruturadas;
 A avaliação dinâmica que verifica o movimento do corpo de
forma integrada e funcional.
Distúrbios Músculo-esqueléticos e o Trabalho
 Os distúrbios músculo-esqueléticos, sobretudo os que possuem relação
com a coluna vertebral, são os mais recorrentes e representam grande
parte dos atendimentos médicos e fisioterapêuticos.
 A maioria dos fatores que desencadeiam os problemas são causados
por maus hábitos posturais, como a perda da flexibilidade e
desequilíbrio muscular ou alterações no comprimento dos músculos e
ligamentos.
 A má postura no trabalho dificulta os movimentos. Um exemplo disso é
a tensão dos músculos e a lentidão da circulação, que comprimem as
vértebras, acentuam as curvaturas dorsais e lombares e ocorrem por
causa da compressão dos vasos sanguíneos pelas fibras musculares.
Distúrbios Músculo-esqueléticos e o Trabalho
 Determinadas posições, quando mantidas por um tempo considerável,
provocam alterações posturais. Tais modificações podem ser
observadas em algumas profissões, como telemarketing e os trabalhos
em escritório.
 Para uma boa avaliação postural na investigação de possíveis distúrbios
músculo-esqueléticos, são necessários alguns procedimentos, como a
anamnese, as provas de equilíbrio e os exames morfológico, funcional e
complementares.
 Ao analisar a morfologia, o alinhamento dos segmentos corporais
aponta a distribuição de carga e a solicitação mecânica dos músculos,
das articulações e dos ligamentos. Assim, o ajuste será realizado a fim
de evitar ou romper com a sobrecarga e finalmente manter a postura
correta.
Testes para Avaliação Postural
 Deve ser considerada qualquer história capaz de explicar as
atuais anormalidades posturais, contendo descrição completa
dos sintomas e de todos os tratamentos prévios para as queixas
posturais, incluindo terapia ortopédica e neurológica do membro
superior dominante do indivíduo. Os instrumentos utilizados na
avaliação que aprimoram a validade do exame são:
 Fios de prumo;
 Retículos;
 Simetrógrafos ou réguas;
 Fitas métricas e goniômetros.
Teste da Postura Ereta com Fio de Prumo
 O teste deve ser aplicado em um local reservado, iluminado e
com temperatura agradável para ficar confortável.
 É ideal que a parede por trás da pessoa seja de cor clara, o que
facilitará a visualização da postura.
 O parecer deve ser feito com o indivíduo vestido
apropriadamente, a fim de se ter uma visão clara dos contornos
e dos pontos anatômicos referenciados no exame. Assim:
 Os homens devem vestir apenas um calção;
 As mulheres um sutiã e uma bermuda ou biquíni;
 Não devem ser usados sapatos ou meias durante o exame.
Teste da Postural com Vista Lateral
 No teste da postura ereta, o fio de prumo, em vista lateral do indivíduo,
deve passar pelo:
 Lóbulo da orelha na direção do acrômio;
 No ombro, o fio passa pelo acrômio;
 Quanto às vértebras torácicas, o fio divide o tórax ao meio,
simetricamente;
 Nas vértebras lombares, o fio passa entre o abdômen e as costas e
ligeiramente adiante da articulação sacroilíaca.
 Os indivíduos que utilizam apoio ortótico ou dispositivos de assistência,
tanto para as atividades da vida diária como para a marcha devem ser
avaliados com ou sem esses dispositivos, para que o examinador possa
determinar sua eficácia em corrigir a postura.
Teste da Postural com Vista Lateral
 Avaliação postural com vista lateral, posterior e frontal
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 Algumas características da estrutura humana, como a altura, são
imutáveis. Todavia, os esforços repetitivos realizados de forma
incorreta e a continuidade de posições inadequadas por períodos
consideráveis, podem causar, frequentemente, danos físicos na região
da coluna vertebral.
 Por essa razão, a ergonomia deve realizar a adaptação dos ambientes,
materiais, móveis e objetos, oportunizando seus ajustes perante as
características do corpo humano e não o inverso.
 Diante das 40 horas semanais que, geralmente, os trabalhadores
destinam para suas atividades laborais, deve-se pensar no impacto
causado na saúde e na qualidade de vida deste público.
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 Ambientes planejados de acordo com as necessidades ergonômicas
trazem benefícios, tanto para o trabalhador como para a empresa,
sendo alguns exemplos:
 Oferta de conforto ao trabalhador durante a realização de suas
atividades;
 Prevenção de acidentes de trabalho;
 Evitação de dores, lesões e até mesmo doenças relacionadas ao
trabalho;
 Redução do cansaço e suas consequências para o bem-estar de
trabalhadores;
 Diminuição de pausas no trabalho devido ao desconforto;
 Aumento da produtividade.
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 Benefícios de um projeto ergonômico
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 No planejamento de um projeto
ergonômico para empresas,
devem ser consideradas a norma
regulamentadora e as atividades
de trabalho dos profissionais
envolvidos.
 Materiais e formas devem
priorizar o conforto e bem-estar,
além de permitir flexibilidade e
ajustes perante a necessidade.
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 Espumas de boa densidade
devem compor as cadeiras de
escritório, cujo assento e
profundidade devam
possibilitar os ajustes de
acordo com as características
do trabalhador.
 Para que se obtenha o apoio
adequado, dentro das
questões ergonômicas, o
espaldar da cadeira deve ter
uma discreta protuberância e
os pés do colaborador devem
estar em contato com o chão.
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 Quanto às mesas de escritório, sua posição, altura e disposição da tela
do computador devem ser consideradas.
 O monitor deve oferecer o conforto visual e físico, sem que haja risco
de prejudicar a visão do trabalhador, evitando a flexão do pescoço e
das costas e que seja possível visualizar as informações de forma clara e
segura.
 A altura da mesa deve considerar a posição do braço, para que este
forme um ângulo de 90 graus em relação ao antebraço.
Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico
 Portanto, é necessário tratar da
ergonomia no ambiente de trabalho
durante o processo de planejamento.
 Os efeitos físicos e psicológicos frente ao
layout da empresa são
interdependentes e devem ser
discutidos.
 Por exemplo, determinados ruídos
podem prejudicar a atividade no
trabalho, pois existe uma chance maior
de o barulho se propagar a depender da
acústica e projeção do ambiente.
 Fatores como concentração, estresse e
pressão psicológica são afetados
diretamente de forma individual e
coletiva.
NORMA REGULADORA 17 - ERGONOMIA
 Esta Norma
Regulamentadora visa a
estabelecer parâmetros
que permitam a adaptação
das condições de trabalho
às características
psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo
de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
Confere a NR 17
no Anexo A da
apostila!

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

  • 3. Conceito Histórico de Ergonomia  A Ergonomia surgiu com interesse na produção do trabalho, cujo objetivo principal foi a busca do entendimento dos fatores humanos.  Eles foram assumidos como inerentes ao projeto de instrumentos de trabalho, ferramentas e outros apetrechos que são típicos da atividade humana no ambiente profissional.
  • 4. Conceito Histórico de Ergonomia  No decorrer do tempo, além dos instrumentos e sistemas de trabalho, surgiu um interesse nos fatores humanos, que passaram a ser apontados também como aspectos a serem observados na ergonomia.  Kenneth Frank Hywel Murrell definiu, em 1949, a Ergonomia como o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho. Neste mesmo ano, um pequeno grupo de pessoas que compartilhavam observações e opiniões semelhantes, pesquisando sobre fatores humanos, se reuniram para criar uma definição mais formal do conceito.
  • 5. Conceito Histórico de Ergonomia  Etimologicamente, a palavra ergonomia vem do grego ergon, que significa trabalho, e nomos, que é traduzido como leis ou preceitos.  Em 2018, a International Ergonomics Association (IEA), federação que reúne todas as organizações de Ergonomia no mundo, determinou esta área do conhecimento como uma disciplina científica, que trata da compreensão das interações entre os seres humanos e os elementos de um sistema.  Nesse viés, é a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, aos projetos que visam otimizar o bem-estar humano, assim como a performance global dos sistemas (IEA).
  • 6. Atuação da Ergonomia  A principal finalidade da Ergonomia é analisar e adequar a atividade humana ao ambiente de trabalho.  Todavia, a aplicabilidade não deve ser restrita ou reduzida à atividade laboral, cogitando, exclusivamente, que possíveis alterações físicas dos postos de trabalho irão sanar todos os problemas, como evitar o adoecimento do trabalhador ou otimizar a produção.  Sendo assim, a Ergonomia tem como responsabilidade compreender e observar as ações realizadas com os equipamentos e a relação entre o trabalhador e a produtividade.
  • 7. Ótica da Ergonomia  A Ergonomia é dividida em:  Microergonomia - Foca em categorias como a iluminação e a temperatura do ambiente;  Macroergonomia - Observa o todo, de modo mais amplo, a fim de melhor entender a interação homem-máquina.
  • 8. Ótica da Ergonomia  Diversas formas de atuação da ergonomia
  • 9. Abordagens da Ergonomia  As abordagens da Ergonomia são multidisciplinares, por isso diversas áreas podem atuar juntamente, como engenharia, administração, segurança, medicina, psicologia e outras. Para isso, deve-se observar as exigências necessárias, classificando-as em quatro níveis:  Exigência tecnológica - Diz respeito à técnica de produção;  Exigência econômica - Refere-se à qualidade e ao custo de produção;  Exigência social - Como a melhoria das condições de trabalho;  Exigência organizacional - Concerne à gestão participativa.
  • 10. Multidisciplinaridade da Ergonomia  A abordagem ergonômica possui características multidisciplinares.  Algumas das áreas que compõem essa disciplina são:  Psicologia;  Fisiologia;  Antropometria;  Biomecânica;  Medicina;  Arquitetura;  Engenharia;  Informática;  Administração etc.
  • 11. Equipe Multidisciplinar  A abordagem ergonômica deve ser realizada por vários profissionais de diferentes áreas trabalhando em conjunto, o que caracteriza uma equipe multidisciplinar.  O grupo pode ser formado por especialistas de médico do trabalho, educação física, psicologia, fisioterapia, técnica em segurança do trabalho, enfermagem do trabalho, administração, desenhos industriais, engenharia, programação e assistência social.
  • 13. Equipe Multidisciplinar  Técnico de Segurança do Trabalho  Tem como função inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa com intuito de prevenir acidentes de trabalho.  Sendo assim, esse profissional elabora estratégias de prevenção para que haja segurança nas condições de trabalho, além de determinar fatores de riscos e causas de acidentes.
  • 14. Equipe Multidisciplinar  Fisioterapeuta  Sua função é analisar a postura e biomecânica dos movimentos que os trabalhadores adotam durante as tarefas, visando prevenção e tratamento das Lesões por Esforço Repetitivo (LER).  Assim como, promover palestras de conscientização, prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e ginástica laboral. Esta consiste em uma prática coletiva de atividades físicas e lúdicas durante a jornada de trabalho. O educador físico é outro responsável por essa prática.
  • 15. Equipe Multidisciplinar  Médico do Trabalho  Tem como ocupação avaliar a saúde do funcionário e se as condições de trabalho ou o tipo de serviço não a prejudicará.
  • 16. Equipe Multidisciplinar  Psicólogo  Sua função é avaliar as necessidades psicológicas do trabalhador na relação homem-máquina. Além de examinar os fatores que, a longo prazo, podem causar possíveis lesões, fadiga, estresse, desmotivação, entre outros.  Assistente Social  Seu papel é identificar as necessidades de proteção individual no processo saúde-doença do trabalhador. Além de realizar políticas sociais e ações intersetoriais que contribuam nesse processo.
  • 17. Equipe Multidisciplinar  Engenheiro  Esses especialistas visam desenvolver projetos, equipamentos e sistemas para avaliar os possíveis riscos de acidentes e planejar estratégias preventivas, com o intuito de garantir a segurança no ambiente de trabalho.
  • 18. Principais Distúrbios Psicológicos e Fisiológicos Causados pelos Riscos Ergonômicos  É possível que os riscos ergonômicos ocasionam distúrbios psicológicos e fisiológicos, provocando sérios danos à saúde do trabalhador, que podem produzir alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
  • 19. Lesões por Esforço Repetitivo  As LER, também conhecidas como Doenças Relacionadas ao Trabalho (DORT), são enfermidades nos sistemas músculo- esqueléticos ou neurais que têm relação direta com as exigências das tarefas, com o ambiente físico ou com a organização do trabalho.
  • 20. Lesões por Esforço Repetitivo  Recentemente, uma perspectiva multifatorial das causas desses distúrbios tem sido adotada, cuja abordagem exige investigação das dimensões biomecânicas, cognitivas, sensoriais e afetivas das atividades de trabalho.  Por isso, o Ministério da Saúde orienta que o diagnóstico, tratamento e a prevenção da LER seja realizado por uma equipe multidisciplinar.
  • 21. Lesões por Esforço Repetitivo  Cuidados em casos de LER:  Indicar o afastamento da função, temporário ou permanente, quando necessário;  Realizar o tratamento médico, fisioterapêutico e psicológico;  Realizar uma assistência social;  Analisar as possíveis modificações no posto de trabalho;  Desenvolver equipamentos e máquinas adequadas;
  • 22. Lesões por Esforço Repetitivo  Cuidados em casos de LER:  Desenvolver sistemas que facilitem a realização das tarefas;  Adequar as pausas e a duração da jornada de trabalho de acordo com a demanda física e psicológica;  Realizar palestras de conscientização;  Incentivar a prática de ginástica laboral e atividade física, quando possível;  Readaptar a função, quando necessário.
  • 23. Objetivo e Classificação Ergonomia  A Ergonomia tem o objetivo de proporcionar conforto, segurança e desempenho eficiente por meio da adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.  Devido aos diversos aspectos de envolvimento na relação trabalho e trabalhador, a ergonomia pode ser subdividida em física, cognitiva e organizacional.
  • 24. Objetivo e Classificação Ergonomia  No contexto atual, a ergonomia pode ser caracterizada em quatro níveis de exigências:  Tecnológicas;  Econômicas;  Sociais;  Organizacionais.
  • 25. Classificação da Ergonomia  No que concerne à abrangência, fragmenta em ergonomia do posto de trabalho, admitindo uma abordagem microergonômica; e ergonomia dos sistemas de produção, assumindo uma abordagem macroergonômica. Acerca dos domínios de especialização, a ergonomia classifica-se em:  Física - Composta pela anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica;  Cognitiva ou de processos mentais - Tais como percepção, memória e raciocínio;  Organizacional - Que é a otimização dos sistemas sociotécnicos.
  • 26. Área de Atuação  Quanto à sua contribuição, a ergonomia é dividida de acordo com a ocasião em que é efetuada.  De concepção - Normas e especificações do projeto;  De correção - Modificações de situações existentes;  De conscientização - Capacitação em ergonomia;  De arranjo físico - Melhoria de sequências e fluxos de produção;  De participação - Usuários do próprio sistema envolvidos na solução por meio de métodos ergonômicos.
  • 27. Área de Atuação  Ergonomia de Concepção  Diz respeito à atuação que ocorre durante o desenho do produto, da máquina, do ambiente ou do sistema. Essa forma é a mais eficaz, pois o projeto será planejado exigindo um maior conhecimento e experiência do projetista, tendo em vista que todas as decisões serão tomadas com base em situações hipotéticas.  Uma maneira de facilitar essas resoluções, é buscando informações em cenários semelhantes ou confeccionar modelos tridimensionais de postos de trabalho, no meio físico, utilizando madeira ou virtualmente, com o uso de computadores.
  • 28. Área de Atuação  Ergonomia de Correção  É aplicada em situações reais, as quais já estão em funcionamento. O objetivo é tentar resolver problemas já existentes que estejam causando algum tipo de perturbação, como fadiga excessiva, doenças do trabalho, riscos ao trabalhador ou esteja interferindo na produção.  Esse tipo de atividade pode ter um custo elevado, visto que, eventualmente, será necessária a troca do maquinário ou de outros materiais.
  • 29. Área de Atuação  Ergonomia de Conscientização  O objetivo é capacitar os próprios trabalhadores para identificar e corrigir seus problemas rotineiros. Isso acontece, principalmente, se os problemas ergonômicos não foram solucionados na concepção e nem na correção.  No entanto, também podem surgir problemas oriundos dos desgastes naturais das máquinas e equipamentos, alguma troca de funcionários, dentre outros.
  • 30. Níveis de Exigências da Ergonomia  São níveis de exigências da ergonomia:  Tecnológicas - Essas exigências são relativas às novas técnicas de produção e suas modificações nas formas de organização do trabalho;  Econômicas - Ligadas à qualidade e ao custo de produção;  Sociais - Correspondem à melhoria das condições de trabalho e do meio ambiente;  Organizacionais - Se referem a uma gestão mais participativa e ao trabalho em conjunto.
  • 31. Ergonomia Física e seus Objetivos  Engloba o relacionamento físico entre o homem e sua ocupação, envolvendo as áreas científicas da anatomia, fisiologia e biomecânica.  A ergonomia física estuda a influência do trabalho nos músculos, nas articulações, na postura e nos movimentos funcionais dos trabalhadores.  Além de promover ações de conscientização para que a saúde física seja preservada, esse tipo de ergonomia tem o objetivo de adaptar o mobiliário e os equipamentos, proporcionando a adequação da postura e dos movimentos do trabalho ao trabalhador.
  • 32. Ergonomia Física e seus Objetivos  Ergonomia física
  • 33. Ergonomia Cognitiva e seus Objetivos  Compreende o relacionamento entre o homem e sua ocupação no que diz respeito ao aspecto cognitivo, envolvendo a memória, atenção, concentração e raciocínio.
  • 34. Ergonomia Cognitiva e seus Objetivos  A ergonomia cognitiva estuda a influência do trabalho nas respostas mentais e emocionais, tais como estresse, desempenho e a tomada de decisões, objetivando a adequação das tarefas às exigências mentais dos trabalhadores.  Portanto, a ergonomia cognitiva é composta por medidas que influenciam o nível mental no ambiente de trabalho, tais como as ações de melhoria no relacionamento entre colegas e líderes.
  • 35. Ergonomia Organizacional e seus Objetivos  Abrange a influência que o sistema organizacional tem no relacionamento entre o homem e o trabalho. Esse sistema inclui a cultural organizacional, políticas, processos, modelos de gestão e tipos de lideranças, tendo o objetivo de adaptar as questões organizacionais da empresa.  Esse tipo de ergonomia promove ações que têm o intuito de melhorar as relações de liderança e gestão, proporcionando segurança e bem-estar no ambiente de trabalho.
  • 36. Aplicabilidade da Ergonomia  A ergonomia ganhou destaque nas indústrias e em seus diversos setores da atividade produtiva, onde foi amplamente aplicada no setor de serviços e nas atividades diárias.  Na agricultura e mineração, onde foi inicialmente utilizada, foi aplicada em empresas que produzem equipamentos agrícolas, atuando na prevenção de acidentes de campo, na qualidade das tarefas de colheita, no transporte, na armazenagem e em estudos sobre os efeitos dos agrotóxicos.
  • 37. Aplicabilidade da Ergonomia  Ergonomia na indústria  Pode acontecer no projeto de máquinas, equipamentos, postos de trabalho e na introdução de modificações em sistemas já existentes, diminuindo as incapacidades.
  • 38. Aplicabilidade da Ergonomia  Ergonomia no setor de serviços  É aplicada nos setores de comércio, saúde, educação, bancos, lazer e escritório. Traz avanços nos projetos de sistemas de informação e complexos de controle, além do desenvolvimento de sistemas inteligentes.  Ergonomia na vida diária  É empregada em meios de transporte, mobília doméstica e aparelhos eletrodomésticos, essas adaptações ergonômicas têm contribuído na melhoria do cotidiano.
  • 39. Aplicabilidade da Ergonomia  Ergonomia na vida diária
  • 40. Norma Regulamentadora 17  Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.  As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
  • 41. Norma Regulamentadora 17  É importante estudar a ergonomia e as especificações que ela abrange, como:  Conceitos e parâmetros utilizados na NR;  Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;  Mobiliário dos postos de trabalho;  Equipamentos dos postos de trabalho;  Condições ambientais de trabalho;  Organização do trabalho.
  • 42. Norma Regulamentadora 17  Conceitos e parâmetros  Essa norma visa estabelecer parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos funcionários, proporcionando o máximo de conforto, segurança e eficiência. Quando se trata das condições de trabalho, isso inclui: • Levantamento; • Transporte e descarga de materiais; • Mobiliário; • Equipamentos e condições do ambiente laboral; • Organização do trabalho.
  • 43. Norma Regulamentadora 17  Levantamento, transporte e descarga  O transporte manual de cargas define o peso da carga que pode ser suportado inteiramente por um só trabalhador. Ele não deverá ser exigido nem admitido caso possa comprometer a saúde ou segurança de um trabalhador.  Todo trabalhador designado para o transporte manual de cargas deve receber treinamento ou instruções satisfatórias sobre os métodos que deverá utilizar, visando resguardar sua saúde e prevenir acidentes.
  • 44. Norma Regulamentadora 17  Levantamento, transporte e descarga  Transporte manual de cargas.
  • 45. Norma Regulamentadora 17  Mobiliário dos postos de trabalho  Todas as vezes que o trabalho puder ser feito em uma posição sentada, o posto deve ser planejado para isso.  Para trabalho manual sentado ou em pé, as bancadas e assentos devem proporcionar condições para uma boa postura ao trabalhador, onde a visualização e operação devem atender aos requisitos estabelecidos.  Para as atividades nas quais os trabalhos são realizados sentados, poderá ser exigido suporte para os pés. Quando em pé, devem ser colocados assentos para descanso.
  • 46. Norma Regulamentadora 17  Equipamentos dos postos de trabalho  Os equipamentos que fazem parte do posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho executado.  É necessário fornecer apoio adequado para as atividades que envolvam leitura de documentos para digitação.  A tela, o teclado e esse suporte devem ser colocados de maneira que as distâncias entre os olhos e esses componentes sejam aproximadamente iguais.
  • 47. Norma Regulamentadora 17  Condições ambientais de trabalho  Elas também devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos funcionários e à natureza do trabalho.  Nos ambientes laborais, onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, são recomendados e estabelecidos requisitos de conforto.  Em todos esses locais deve haver iluminação adequada e apropriada à natureza da atividade, como a luz natural ou artificial, geral ou suplementar.
  • 48. Norma Regulamentadora 17  Organização do trabalho  Esse tipo de organização deve estar conforme às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza da função executada.  Deve levar em consideração as normas de produção, o modo operatório, a exigência de duração, a determinação do conteúdo de tempo, o ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas.
  • 49. Norma Regulamentadora 17  Classificação de funcionalidade:  As categorias utilizadas foram: • Funções proprioceptivas e sensoriais relacionadas à temperatura e outros estímulos; • Sensação de dor; • Funções da mobilidade das articulações, da força, tônus e resistência muscular; • Estruturas do sistema nervoso; • Estruturas selecionadas para o movimento; • Capacidade de realizar a rotina diária; • Mudar e manter a posição do corpo; • Realizar transferências;
  • 50. Norma Regulamentadora 17  Classificação de funcionalidade:  As categorias utilizadas foram: • Levantar e carregar objetos; • Mover objetos com os membros inferiores; • Utilizar movimentos finos da mão; • Andar e dirigir; • Interações e relacionamentos interpessoais; • Produtos e tecnologias; • Ambiente natural e mudanças feitas pelo homem; • Atitudes e serviços; • Sistemas e políticas.
  • 51. Norma Regulamentadora 17  Classificação de funcionalidade:  A utilização da ferramenta específica para o trabalho e baseada na CIF pode direcionar estratégias com intuito de melhorar a produtividade e a eficiência do trabalho.  Manter a capacidade para o trabalho influencia positivamente à saúde e o bem-estar dos funcionários. Ela também gera benefícios às empresas e sociedades, pois aumenta a produtividade e diminui o absenteísmo, além dos custos sociais dos auxílios por incapacidade e da assistência às doenças.
  • 52. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e a organização do trabalho  A ergonomia compreende a definição das tarefas e das condições de execução por instâncias exteriores aos trabalhadores.
  • 53. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e a organização do trabalho  A organização do trabalho é baseada em uma visão teórica dos sistemas de produção na abordagem da ergonomia. Ela ainda contribui na definição da organização do trabalho e atua considerando os seguintes aspectos: • Recursos Humanos - Englobando características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais do trabalho, além de sexo, idade, treinamento e motivação; • Recursos estruturais - Equipamentos, ferramentas, mobiliário, instalações, modos operativos, evolução contínua do sistema organizacional implantado, problemas ambientais e de procedimentos técnicos etc.
  • 54. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e equipamentos de trabalho  As instituições devem estar sempre cientes de suas responsabilidades para promover o bem-estar e qualidade de vida no ambiente ocupacional.  Tendo em vista as doenças do trabalho que impactam na produtividade, recomenda-se a adoção de medidas preventivas no cotidiano ocupacional e das empresas.  Os equipamentos de ergonomia auxiliam a combater essa problemática, acarretando segurança para os trabalhadores.  A Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho apresenta os critérios e indicações destes equipamentos.
  • 55. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e equipamentos de trabalho  Alguns trabalhadores podem sofrer com dores na região lombar, para isso é recomendado um equipamento de apoio para essa região. Este equipamento busca prevenir desconfortos, problemas posturais e dores, principalmente para quem tem longas jornadas de trabalhos em frente a computadores.  A mobília deve ser adequada para que os trabalhadores tenham a postura correta, prevenindo os acidentes da rotina. Esta também precisa ser posicionada de forma a não atrapalhar a locomoção.  Na maioria dos casos, a surdez é ocasionada pelo excesso de ruído, sendo necessário isolar os espaços onde estão máquinas em funcionamento e que os empregados usem protetores auriculares.
  • 56. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e equipamentos de trabalho  Acústica no trabalho
  • 57. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e equipamentos de trabalho  Ergonomia no mobiliário
  • 58. Norma Regulamentadora 17  Ergonomia e equipamentos de trabalho  Temperatura e iluminação no trabalho
  • 59. Pausas Relacionadas à Produção  Interjornadas - Intervalo entre as jornadas de trabalho. Prevê o descanso de 11 horas.  Intrajornada - Uma jornada em si. Para a carga horária de seis horas diárias é previsto uma pausa de 15 minutos, mas se for superior, deverá ser no mínimo de uma hora e no máximo duas.
  • 60. Condições Ambientais no Trabalho  As condições ambientais laborais influenciam diretamente o desempenho das atividades do trabalhador e no surgimento de doenças ocupacionais.  Monitorar os parâmetros relacionados a essa questão é imprescindível para a manutenção de incolumidade psicossocial e as empresas devem estar atentas a esse aspecto.  Para tal, os riscos ocupacionais devem ser levantados e acompanhados por meio de instrumentos, como os mapas de risco e intervenções, para proteger e promover a saúde dos trabalhadores.
  • 61. Condições Ambientais no Trabalho  Dentre os riscos relacionados ao ambiente de trabalho, os principais são a temperatura, umidade, velocidade do ar, índice de luminosidade e os níveis de poeira dispersas no ar.  Todos esses riscos contribuem para a piora da sensação de mal-estar no posto de trabalho, resultando em perda de produtividade e na degradação das condições psicológicas do trabalhador.
  • 62. Normas Regulamentadoras sobre Ambiente de Trabalho  Como medidas de minimização dos riscos relativos às condições ambientais, o Ministério do Trabalho traz as Normas Regulamentadoras, são elas:  NR 9 - Dispõe sobre a avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos;  NR 15 - Trata das atividades e operações insalubres;  NR 17 - Dispõe sobre a ergonomia no trabalho;  NR 18 - Trata das condições de ambiente do trabalho na indústria da construção.
  • 63. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Utiliza-se na construção civil, por ser acessível, a montagem da estação de baixo custo de monitoramento dos parâmetros ambientais do trabalho.  O qual pode ajudar o trabalho de profissionais, como auditores fiscais, técnicos e engenheiros.  Na estação, para medição da umidade do ar, usa-se o termo-higrômetro, que também mede a temperatura presente nos gases da atmosfera.
  • 64. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Termo-higrômetro
  • 65. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Para avaliar o calor do ambiente, com emissão de gráficos ou relatórios, usa-se o medidor de stress térmico. Ele é bastante utilizado em locais de calor acentuado ou em trabalhos a céu aberto, como a pecuária. O instrumento mede, principalmente três temperaturas:  Termômetro de globo (GT) - Mede o nível de radiação;  Termômetro de bulbo seco (DB) - Mede a temperatura ambiente;  Termômetro de bulbo úmido (WB) - Mede o nível de umidade individualmente.
  • 66. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Medidor de stress térmico
  • 67. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Para uma medição realizada por aparelhos portáteis e de fácil utilização, há o anemômetro digital, que serve para medição da velocidade do ar.  Também há o luxímetro digital, utilizado para aferir, em medida lux, a intensidade da luz por meio de um sensor para determinar a iluminância local.  Geralmente, ambos os aparelhos possuem funções de um mini amperímetro interligado a uma célula fotoelétrica.
  • 68. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Anemômetro e luxímetro digital
  • 69. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Para a medição de pressão diferencial, usa-se o micromanômetro, que pode ser usado em diferentes situações, como:  Medir a velocidade de líquidos e gases através de tubos de pitot, presentes na aviação;  Monitoramento de pressão negativa em salas limpas;  Calibração e teste de sensores;  Avaliação de perdas de carga em tubulações;  Balanceamento da pressão em mistura de gases;  Testes em sistema de sucção ou ventilação;  Ar condicionados;  Pesquisas científicas.
  • 70. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Micromanômetro diferencial
  • 71. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Para medir a passagem do ar pela bomba, usa-se a bomba de amostragem de ar, equipamento utilizado para o fornecimento da vazão de ar constante de até 5 L/min.  Ela é utilizada em sistemas de coleta próximas a zonas de respiração, para quantificar a exposição ocupacional a agentes químicos, ou seja, para obter amostra da análise.
  • 72. Monitoramento de Parâmetros Ambientais  Bomba de amostragem de ar
  • 73. Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho  Todos os parâmetros ambientais estão expressos no Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT), que objetiva documentar os agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho e avaliar se eles podem gerar insalubridade para os trabalhadores.  Há também o Laudo Ergonômico (LE), o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
  • 74. Análise Ergonômica do Projeto do Ambiente  A Análise Ergonômica do Trabalho (AET), pode ser entendida como sendo um estudo detalhado das necessidades e serviços executados em cada um dos postos de trabalho, com o objetivo de identificar inadequações e fatores de risco existentes para os trabalhadores.
  • 75. Análise Ergonômica do Projeto do Ambiente  Durante a construção de um projeto do ambiente laboral, ergonomistas precisam estar atentos a condicionantes físicos, cognitivos, antropométricos, psicossociais e culturais.  Esses aspectos estão relacionados a problemas que apontam, muitas vezes, se o ambiente de trabalho é inadequado ou insalubre.  A análise ergonômica deve ser, sempre que possível, utilizada como forma preventiva e não como medida de correção.
  • 76. Análise Ergonômica do Projeto do Ambiente  Análise Ergonômica do Projeto de Ambiente (AEPA)
  • 77. Antropometria  A antropometria é uma palavra de origem grega, onde antropo significa homem e metria, medida, definindo-se como o estudo das medidas físicas do corpo humano.
  • 78. Antropometria  Antropometria apresenta uma relação direta com a ergonomia, uma vez que seria impossível pensar em um ambiente de trabalho e não considerar as características dos usuários.  Por isso, é fundamental que o espaço seja projetado ou adaptado aos trabalhadores, a fim de evitar que a atividade desenvolvida prejudique a saúde ou o desempenho do funcionário.
  • 79. Antropometria  Os dados antropométricos definem as medições de tamanho, peso e proporção do corpo humano, aplicáveis a um correto dimensionamento de projeto de produtos, equipamentos e postos de trabalho.  Os dados fornecidos pela antropometria no projeto de produtos, máquina e equipamentos incluem as diversas variedades de tamanhos, proporções, mobilidade, força e outros fatores que definem fisicamente os seres humanos.
  • 82. Antropometria  A Ergonomia criou algumas medidas baseadas no próprio indivíduo (antropometria), que contribuem para o ajuste adequado do mobiliário e para a correção da posição sentada, conforme é possível observar na descrição a seguir:  Assento da cadeira - A altura do assento da cadeira deve ficar abaixo da rótula e deve ter o comprimento da coxa;  Posição dos pés e pernas - Devemos sempre encostar os pés no chão ou em algum apoio para os pés. O ângulo representado pela coxa e pela perna deve ser de 90 graus;  Encosto da cadeira - A altura do encosto da cadeira está relacionada com o comprimento das costas. A coluna deve estar apoiada no encosto da cadeira;  Mesa - A altura da mesa deve estar no mesmo plano da altura da cintura.
  • 83. Objetivo da Antropometria  O objetivo da Antropometria é conhecer os aspectos corporais dos trabalhadores, para que ambientes e equipamentos de trabalho sejam elaborados respeitando as diferenças individuais.  Além disso, outros fatores como gênero, idade e etnia também devem ser considerados dentro de uma estação de trabalho.
  • 84. Objetivo da Antropometria  Além do conhecimento das medidas corporais, será necessário um olhar tridimensional que observe o usuário realizando a tarefa, ou seja, antropometria dinâmica ou em movimento.  Ao analisar as medidas das partes do corpo de forma individual e em repouso, sem a adição de esforço físico, ambas deverão considerar o conforto, a segurança e o bem-estar físico.
  • 85. Objetivo da Antropometria  Antropometria dinâmica em uma cozinha
  • 86. Caracterização da Amostra  Tudo deverá ser planejado e programado desde o início do projeto até sua finalização e entrega. Antes de iniciar, é importante conhecer o seu usuário e caracterizar sua população.  Para projetar uma estação de trabalho ou um ambiente residencial, é necessário conhecer o público, de modo que o espaço projetado esteja adequado para o indivíduo e o seu contexto.  A partir do conhecimento da amostra e do contexto, as medidas devem ser realizadas por um profissional capacitado.
  • 87. Finalização do Projeto  Depois de todo o processo, é necessário instruir o usuário sobre como adaptar o projeto às suas necessidades individuais (como colocar o banco nos pés de indivíduos com estatura menor que a média da amostra), de forma que tudo poderá ser modificado para que os sujeitos com diferentes biótipos estejam igualmente confortáveis em seu espaço de trabalho.
  • 88. Ferramentas Ergonômicas  Análise Ergonômica  Desde os anos de 1970 se busca a melhor forma, protocolo ou roteiro para aplicar em uma análise ergonômica.  Na prática, a avaliação ergonômica do trabalho é realizada por meio de métodos, ferramentas e normas em um grupo de condições de trabalho.
  • 90. Método ou Ferramenta e Ergonômica  Por exemplo, uma máquina nova é instalada em um setor de produção de uma grande empresa. Entretanto, percebe- se que alguns usuários desse novo equipamento adoeceram.  A ação ergonômica tentará identificar, por meio de uma ferramenta avaliativa, se existe relação entre o novo equipamento e o adoecimento da equipe.  Assim, o método ou a ferramenta ergonômica consistirá em averiguar, analisar e sistematizar o trabalho e suas condições, utilizando instrumentos qualitativos e quantitativos.
  • 91. Método ou Ferramenta e Ergonômica  Ferramentas Ergonômicas  Existem algumas ferramentas ergonômicas que auxiliam a diagnosticar situações prejudiciais à saúde do trabalhador, como: • Método NIOSH; • FANGER; • NASA Índice Carga Tarefa (Task Load Index); • Moore e Garg; • REBA.
  • 92. Método NIOSH  É um método de avaliação do carregamento de cargas manuais, que analisa a carga levantada pelos trabalhadores, sem causar maiores danos a eles.  O NIOSH também fornece métodos para avaliar tarefas de levantamento assimétrico de cargas e objetos.  Por meio dele, é possível verificar se o posto de trabalho oferece risco à coluna vertebral e definir qual seria a carga ideal, sugerindo melhorias.
  • 93. Método NIOSH  Como cada trabalho tem suas próprias características, nem sempre é possível encontrar as particularidades ideais definidas nesses locais.  É preciso definir a carga limite recomendada para cada situação de trabalho, onde o levantamento de carga é a tarefa principal.  Para isso, é necessário considerar aspectos como as características da carga, de sua embalagem, do seu peso real, da sua posição no espaço, da distância de alcance, do tempo e da frequência de manutenção da carga.
  • 94. Método NIOSH  O método NIOSH é baseado em dois índices: o Limite de Peso Recomendado (LPR) e o Índice de Levantamento (IL). A equação NIOSH é utilizada para o cálculo (LPR) da seguinte forma: LPR = Cc x FDH x FAV x FDVP x FRLT x FFL x FQPC  Em que:  Cc = Constante de carga (23 kg);  FDH = Fator Distância Horizontal do indivíduo: 25/H;  FAV = Fator Altura Vertical da carga: I – (0,003 x (Vc – 75));  FDVP = Fator Distância Vertical Percorrida: (0,82 + (4,5/Dc));  FRLT = Fator Rotação Lateral do Tronco: I (0,0032A);  FFL = Fator Frequência de Levantamento: (Dados Tabelados);  FQPC = Fator de Qualidade de Pega: (Dados Tabelados).
  • 95. Método NIOSH  As variáveis contidas nas fórmulas anteriores são:  H = Distância Horizontal da Carga (cm);  Vc = Altura Vertical da Carga (cm);  DC = Distância Vertical Percorrida (cm);  A = Ângulo de rotação lateral do tronco (° - graus) - Utilizou-se o Limite de Peso Recomendado para calcular o Índice de Levantamento;  IL = Índice de Levantamento: Peso Levantado/ LPR.
  • 96. Método NIOSH  Trabalhador realizando carregamento de carga
  • 97. Método NIOSH  Quanto ao exposto na fórmula:  23 kg é o peso limite ideal a ser erguido sem risco, quando a carga está idealmente colocada e a frequência de levantamento é menor que uma vez a cada 5 minutos, sendo a frequência de apreensão da carga fácil e confortável;  O FH, que é o fator corretivo para a posição horizontal da carga, tem valor de 1 para H = 25 cm tanto na origem quanto no destino do levantamento;  O FV, que é o fator corretivo para a altura vertical da carga, tem valor de 1 para V = 75 cm (altura do punho) tanto na origem quanto no destino da tarefa;
  • 98. Método NIOSH  Quanto ao exposto na fórmula:  O FD (fator corretivo para a distância vertical percorrida), definido como a distância de deslocamento vertical do objeto, tem como valor 1 a distância de ≤25 cm;  O FA (fator corretivo para assimetria de movimento) corresponde ao levantamento com rotação do tronco;  O FF (fator corretivo para a frequência de levantamento) apenas será 1 se a frequência de levantamento for ≤0,2 e o tempo de duração da atividade ≤1. Para as restantes combinações, esse fator influi de forma negativa no cálculo da carga limite recomendada.
  • 99. Método NIOSH  O FI (fator corretivo), quando a interface mão- carga é considerada se expressa na equação de cálculo do IL: IL= (Peso real da carga)/CRL
  • 100. Método NIOSH  Em que:  IL < I: a chance de lesão é mínima;  I < IL < 2: aumenta o risco;  Il > 2: aumenta bastante o risco de lesões da coluna e do sistema músculo-ligamentar.  Após a aplicação da ferramenta, alguns questionamentos podem surgir, como:  O peso é muito grande para a atividade (através do LPR)?  Quão significativo é o risco da atividade (através do IL)?
  • 101. Fanger  O método FANGER é baseado em dois índices, o Voto Médio Estimado (PMV) de um grande grupo de pessoas sujeitas a um mesmo ambiente térmico e a Porcentagem de Pessoas Insatisfeitas (PPD), calculado sobre o valor de PMV e na escala ASHRAE.  O conforto térmico visa as manutenções do sistema termorregulador humano e a constante da temperatura interna do corpo, por exemplo, em uma câmara frigorífica. Em lugares como esses, os trabalhadores devem ter uma proteção térmica, aumentando a temperatura interna para compensar a temperatura externa.
  • 102. Nasa (TLX)  O Índice de Carga de Tarefa (Task Load Index) avalia a carga mental do trabalhador, levando em conta a duração da jornada, gênero, idade, nível de escolaridade e tempo na função.  Ele prevê também uma pontuação global da carga de trabalho, que é baseada em uma média ponderada de avaliações em seis subescalas: exigência mental (demanda), física e temporal; nível de realização, de esforço e frustração.
  • 103. Moore e Garg  Essa ferramenta analisa se os trabalhadores, ao executarem suas funções, podem desenvolver doenças músculo-esqueléticas da parte distal dos membros superiores (ombros, cotovelos e mãos) por causa de movimentos repetitivos.  Esse método é utilizado para a avaliação ser feita apenas uma vez na tarefa operacional, sendo recentemente desenvolvida a possibilidade de analisar o trabalho como um todo, envolvendo várias tarefas ao mesmo tempo.
  • 104. Moore e Garg  O Strain Index se baseia em variáveis relativas à tarefa ocupacional, como a intensidade da força exigida, duração do esforço e recuperação relativa dos membros afetados.  Também são considerados a posição do pulso, o tipo de pegada e a velocidade de trabalho, diante de seus efeitos sobre a força máxima realizada pelo empregado.
  • 105. Moore e Garg  Para o cálculo do Strain Index (SI) são considerados seis determinantes de risco:  Intensidade da força (em % da MCV);  Duração do esforço;  Úmero de esforços executados a cada minuto;  Postura do pulso da mão;  Velocidade de trabalho;  Duração da tarefa por dia.
  • 106. REBA  O Rapid Entire Body Assessment (REBA) é um método utilizado para avaliar as posturas ideais do corpo inteiro. Ele inclui fatores de carga posturais dinâmicos e estáticos, a interação pessoa-carga e um novo conceito incorporado, chamado de gravidade assistida para a manutenção da postura dos membros superiores, ou seja, a ajuda que pode supor a própria gravidade para manter a postura do braço. Por exemplo, é mais custoso manter o braço levantado do que tê-lo para baixo, já que a postura se mantém forçada.  Concebido para a avaliação das posturas forçadas, como a dos fisioterapeutas, o método REBA divide as regiões do corpo em dois grandes grupos.
  • 107. REBA  Regiões do corpo para avaliação segundo o método REBA
  • 108. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  É o estudo dos movimentos corporais e suas forças.  Quando levado para o ambiente de trabalho é definido como biomecânica ocupacional, sendo esta a parte da biomecânica geral que se ocupa dos movimentos corporais relacionados ao trabalho.
  • 109. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  O corpo humano assemelha-se a um sistema de alavancas movido pela contração muscular. Formado por: ossos, músculos, tendões, articulações. Ele não se desliga, continua funcionando e consumindo energia, mesmo em repouso, para manter a temperatura corporal mais ou menos constante, durante o metabolismo basal.  Se o esforço começar repentinamente, os músculos trabalham em vantagem, com débito de oxigênio que duram 20 segundos, pois essas contrações são anaeróbicas, usando uma pequena reserva de energia das células, disponível.
  • 110. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  A atividade deve começar com intensidade leve e ir aumentando gradativamente ou deve ser realizado um aquecimento antes de iniciar a atividade, pois os músculos necessitam de 2 a 3 minutos de adaptação para suprir a demanda de oxigênio na tarefa.
  • 111. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  Benefícios do exercício físico para o organismo:  Aumento da espessura do músculo;  Melhora irrigação sanguínea pelos capilares;  Melhora abastecimento de oxigênio;  Deixa o coração mais fortalecido e diminui seu ritmo, mesmo assim, em cada batida passa a bombear um volume maior de sangue.
  • 112. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  Tipos de trabalho:  Trabalho muscular dinâmico - O músculo sofre contração e relaxamento, geralmente, de forma rítmica, produzindo movimento, como, por exemplo, o ato de girar uma roda.  Trabalho muscular estático - O músculo sofre contração, a fim de manter o corpo em uma postura, como por exemplo, ficar em pé. Normalmente, essa forma de trabalho produz mais rapidamente a fadiga muscular, exigindo um tempo maior para se recuperar. O papel da ergonomia, neste sentido, é diminuir ao máximo o trabalho estático.
  • 113. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  Riscos Ergonômicos:  São considerados riscos ergonômicos: • Esforço físico; • Levantamento de peso; • Postura inadequada; • Controle rígido de produtividade; • Situação de estresse; • Trabalhos em período noturno; • Jornada de trabalho prolongada; • Monotonia e repetitividade; • Imposição de rotina intensa.
  • 114. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  Riscos Ergonômicos:  Os riscos podem ocasionar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador, visto que produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
  • 115. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  Descrição dos riscos ocupacionais
  • 116. Avaliação Biomecânica da Função do Trabalhador  Descrição dos riscos ambientais e operacionais
  • 117. Análise Postural e Estática Durante a Função do Trabalhador  O termo postura é utilizado para descrever o alinhamento do corpo e sua orientação em determinado espaço. Trata-se de um ato motor inconsciente, resultante da relação dinâmica entre os segmentos corporais que se adaptam em resposta aos estímulos proprioceptivos.  Para realizar avaliações posturais, é necessário observar o equilíbrio corporal distinto de cada pessoa, que varia de acordo com a arquitetura de seu corpo, seus hábitos e vivências. Essas são condições que modulam a posição e contribuem para a criação de posturas fortes e estáveis também podem treinar o corpo para a má postura e instabilidade.
  • 118. Análise Postural e Estática Durante a Função do Trabalhador  A análise postural envolve visualizar, por meio de várias perspectivas, o alinhamento anatômico do corpo em relação a uma certa referência estabelecida.  Também chamada linha de gravidade, ela divide o corpo em metades iguais, tanto anterior e posterior como lateralmente.  Assim, a cabeça, o tronco, os ombros e a cintura pélvica são os segmentos mais importantes que devem estar em equilíbrio muscular e mecânico. Eles constituem o alicerce que dirige força para os membros.
  • 119. Análise Postural e Estática Durante a Função do Trabalhador  Testes para avaliação postural, posição dorsal
  • 120. Análise Postural e Estática Durante a Função do Trabalhador  Testes para avaliação postural, posição lateral
  • 121. Análise Postural e Estática Durante a Função do Trabalhador  O alinhamento dos segmentos corporais deve ser observado com o indivíduo tanto ereto e imóvel quanto durante a realização de certos movimentos, como caminhar.  Este método tem o objetivo de detectar padrões defeituosos na atividade muscular e na mobilidade articular.  Alguns tipos de testes de postura são mais conhecidos, como:  Postura ereta de pé com apoio em um único pé;  Postura sentada com apoio nas mãos e nos joelhos;  Teste de marcha.
  • 122. Análise Postural e Estática Durante a Função do Trabalhador  Qualquer alteração postural deve ser devidamente avaliada, sobretudo quando é decorrente de alguma disfunção ocasionada pelo trabalho ou o ambiente que o envolve.  No âmbito da fisioterapia, foram incorporadas, de forma simplificada, avaliações relacionadas a essa questão:  A avaliação estática que avalia estruturas corporais isoladamente e observa assimetrias e compensações estruturadas;  A avaliação dinâmica que verifica o movimento do corpo de forma integrada e funcional.
  • 123. Distúrbios Músculo-esqueléticos e o Trabalho  Os distúrbios músculo-esqueléticos, sobretudo os que possuem relação com a coluna vertebral, são os mais recorrentes e representam grande parte dos atendimentos médicos e fisioterapêuticos.  A maioria dos fatores que desencadeiam os problemas são causados por maus hábitos posturais, como a perda da flexibilidade e desequilíbrio muscular ou alterações no comprimento dos músculos e ligamentos.  A má postura no trabalho dificulta os movimentos. Um exemplo disso é a tensão dos músculos e a lentidão da circulação, que comprimem as vértebras, acentuam as curvaturas dorsais e lombares e ocorrem por causa da compressão dos vasos sanguíneos pelas fibras musculares.
  • 124. Distúrbios Músculo-esqueléticos e o Trabalho  Determinadas posições, quando mantidas por um tempo considerável, provocam alterações posturais. Tais modificações podem ser observadas em algumas profissões, como telemarketing e os trabalhos em escritório.  Para uma boa avaliação postural na investigação de possíveis distúrbios músculo-esqueléticos, são necessários alguns procedimentos, como a anamnese, as provas de equilíbrio e os exames morfológico, funcional e complementares.  Ao analisar a morfologia, o alinhamento dos segmentos corporais aponta a distribuição de carga e a solicitação mecânica dos músculos, das articulações e dos ligamentos. Assim, o ajuste será realizado a fim de evitar ou romper com a sobrecarga e finalmente manter a postura correta.
  • 125. Testes para Avaliação Postural  Deve ser considerada qualquer história capaz de explicar as atuais anormalidades posturais, contendo descrição completa dos sintomas e de todos os tratamentos prévios para as queixas posturais, incluindo terapia ortopédica e neurológica do membro superior dominante do indivíduo. Os instrumentos utilizados na avaliação que aprimoram a validade do exame são:  Fios de prumo;  Retículos;  Simetrógrafos ou réguas;  Fitas métricas e goniômetros.
  • 126. Teste da Postura Ereta com Fio de Prumo  O teste deve ser aplicado em um local reservado, iluminado e com temperatura agradável para ficar confortável.  É ideal que a parede por trás da pessoa seja de cor clara, o que facilitará a visualização da postura.  O parecer deve ser feito com o indivíduo vestido apropriadamente, a fim de se ter uma visão clara dos contornos e dos pontos anatômicos referenciados no exame. Assim:  Os homens devem vestir apenas um calção;  As mulheres um sutiã e uma bermuda ou biquíni;  Não devem ser usados sapatos ou meias durante o exame.
  • 127. Teste da Postural com Vista Lateral  No teste da postura ereta, o fio de prumo, em vista lateral do indivíduo, deve passar pelo:  Lóbulo da orelha na direção do acrômio;  No ombro, o fio passa pelo acrômio;  Quanto às vértebras torácicas, o fio divide o tórax ao meio, simetricamente;  Nas vértebras lombares, o fio passa entre o abdômen e as costas e ligeiramente adiante da articulação sacroilíaca.  Os indivíduos que utilizam apoio ortótico ou dispositivos de assistência, tanto para as atividades da vida diária como para a marcha devem ser avaliados com ou sem esses dispositivos, para que o examinador possa determinar sua eficácia em corrigir a postura.
  • 128. Teste da Postural com Vista Lateral  Avaliação postural com vista lateral, posterior e frontal
  • 129. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  Algumas características da estrutura humana, como a altura, são imutáveis. Todavia, os esforços repetitivos realizados de forma incorreta e a continuidade de posições inadequadas por períodos consideráveis, podem causar, frequentemente, danos físicos na região da coluna vertebral.  Por essa razão, a ergonomia deve realizar a adaptação dos ambientes, materiais, móveis e objetos, oportunizando seus ajustes perante as características do corpo humano e não o inverso.  Diante das 40 horas semanais que, geralmente, os trabalhadores destinam para suas atividades laborais, deve-se pensar no impacto causado na saúde e na qualidade de vida deste público.
  • 130. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  Ambientes planejados de acordo com as necessidades ergonômicas trazem benefícios, tanto para o trabalhador como para a empresa, sendo alguns exemplos:  Oferta de conforto ao trabalhador durante a realização de suas atividades;  Prevenção de acidentes de trabalho;  Evitação de dores, lesões e até mesmo doenças relacionadas ao trabalho;  Redução do cansaço e suas consequências para o bem-estar de trabalhadores;  Diminuição de pausas no trabalho devido ao desconforto;  Aumento da produtividade.
  • 131. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  Benefícios de um projeto ergonômico
  • 132. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  No planejamento de um projeto ergonômico para empresas, devem ser consideradas a norma regulamentadora e as atividades de trabalho dos profissionais envolvidos.  Materiais e formas devem priorizar o conforto e bem-estar, além de permitir flexibilidade e ajustes perante a necessidade.
  • 133. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  Espumas de boa densidade devem compor as cadeiras de escritório, cujo assento e profundidade devam possibilitar os ajustes de acordo com as características do trabalhador.  Para que se obtenha o apoio adequado, dentro das questões ergonômicas, o espaldar da cadeira deve ter uma discreta protuberância e os pés do colaborador devem estar em contato com o chão.
  • 134. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  Quanto às mesas de escritório, sua posição, altura e disposição da tela do computador devem ser consideradas.  O monitor deve oferecer o conforto visual e físico, sem que haja risco de prejudicar a visão do trabalhador, evitando a flexão do pescoço e das costas e que seja possível visualizar as informações de forma clara e segura.  A altura da mesa deve considerar a posição do braço, para que este forme um ângulo de 90 graus em relação ao antebraço.
  • 135. Desenvolvimento de um Projeto Ergonômico  Portanto, é necessário tratar da ergonomia no ambiente de trabalho durante o processo de planejamento.  Os efeitos físicos e psicológicos frente ao layout da empresa são interdependentes e devem ser discutidos.  Por exemplo, determinados ruídos podem prejudicar a atividade no trabalho, pois existe uma chance maior de o barulho se propagar a depender da acústica e projeção do ambiente.  Fatores como concentração, estresse e pressão psicológica são afetados diretamente de forma individual e coletiva.
  • 136. NORMA REGULADORA 17 - ERGONOMIA  Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Confere a NR 17 no Anexo A da apostila!