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FORMAÇÃO DO COMITÊ INTERNO DE 
ERGONOMIA 
Módulo I: Sensibilização em ergonomia 
(Formação inicial do Comitê de Ergonomia)
Bem Vindos 
Mantenha celulares e outros aparelhos desligados 
ou no silencioso. 
Evite conversas paralelas 
Respeite horários previstos para o intervalo
Contrato de convivência 
PODE NÃO PODE 
Dialogar 
Respeitar opiniões 
Participar 
Consenso 
Envolvimento 
Ouvir 
Estar presente 
Aprender 
Compartilhar 
Crítica pela crítica 
Resistência 
Fugir do assunto 
Atender celular na sala 
Saídas constantes da sala 
Não participar 
Estar aqui por obrigação
Conteúdo 
• Objetivo da capacitação 
• Contextualização da Ergonomia 
• Conceitos Básicos de Ergonomia 
• Patologias da Coluna Vertebral 
• LER / DORT 
• Hábitos e posturas 
• Censo Ergonômico 
• Panorama Ergonômico 
• Mapeamento Ergonômico 
• Comitês de Ergonomia 
• Exercício Prático
Objetivos 
Proporcionar aos participantes o conhecimento sobre os fundamentos básicos 
da ergonomia, influenciando-os no reconhecimento da importância do comitê; 
Desenvolver habilidades para identificar riscos ergonômicos e propor ações 
para a melhoria do programa; 
Contextualizar o comitê quanto ao seu papel, atribuições e responsabilidades; 
Disseminar o conhecimento sobre organização do trabalho; 
Desenvolver uma consciência ergonômica em todos os envolvidos para evoluir 
com a melhoria contínua das condições ergonômicas no ambiente de trabalho.
Contextualização histórica 
Inicio na pré-história, 
quando os homens das cavernas adaptavam suas armas para 
sobrevivência 
Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao 
fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma 
forma mais confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando 
ergonomia.
Contextualização histórica 
No Egito, os escravos se sujeitavam a deficientes condições sanitárias. 
Escavações arqueológicas localizaram esqueletos humanos fossilizados em 
galerias de minas com mínimas dimensões : 
1 metro de altura por 0,80 m de largura. 
As informações dos primeiros séculos depois de Cristo 
referiam-se quase que exclusivamente às enfermidades 
das mais dolorosas, normalmente relacionadas com 
trabalhadores em minas e pirâmides.
Contextualização histórica 
Antiguidade – Surgimento das primeiras observações trabalho/doenças 
Hipócrates em seus escritos que datam de quatro séculos antes de Cristo, fez menção à 
existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos. 
Plínio, antes do advento da era Cristã, descreveu diversas moléstias entre mineiros. 
Galeno (século II) fez várias referencias a moléstias profissionais entre trabalhadores 
das ilhas do mediterrâneo. 
George Bauer (Georgius Agrícula) em 1556 na obra “De Re Metallica” traz uma discussão 
concreta sobre as doenças que afetam os trabalhadores, apresentando o acidentes de 
trabalho e as doenças mais comuns entre os mineiros.
Contextualização histórica 
Paracelso no século XV e XVI apresentou investigações sobre doenças ocupacionais. Em 
1697 publica a primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doença. 
Em 1700 Bernardino Ramazzini publica “De Morbis Articum Diatriba” (Doenças dos 
Trabalhadores) livro e grande repercussão em todo o mundo. Por este motivo é chamado 
de “Pai da Medicina do Trabalho”. Nesta obra descreve cerca de 100 profissões com os 
riscos específicos de cada uma. 
 Motor a vapor (1780) 
 Revolução Industrial (sec. XIX) 
 Manifesto comunista (1847) 
 Administração cientifica (1900) 
 Tempos e métodos (inicio sec. XX): 
 Projeto cápsula espacial (1948) 
 Reestruturação produtiva (tempos atuais) 
linha de montagem; 
esteira; 
trabalhador fixo:; 
produção em serie;
Contextualização histórica 
Na Inglaterra a Revolução Industrial 1760 e 1850 marca o inicio da era da 
modernização com o aparecimento da primeira máquina de fiar. 
Surgimento do Capital e do Trabalho 
Agricultura e 
pastoreio Artesanato 
Industrial 
Capital - Trabalho 
Atividade 
Predatória 
Aldeões começaram a se agrupar nas cidades, deixando de conviver com os 
riscos da agricultura e caça, para aceitar o risco advindo das máquinas. 
A máquina a vapor surgiu na Inglaterra no século XVIII 
transformando a maneira de produzir.
Contextualização histórica 
Galpões, estábulos, velhos armazéns, foram transformados em fábricas com o 
maior número possível de máquinas de fiação e tecelagem. 
Péssimas condições de trabalho; 
Exploração de homens, mulheres e 
crianças; 
Máquinas sem proteção; 
Improvisos; 
Inexistência de limites de horas de 
trabalho; 
Inexistências de restrições quanto ao estado de saúde do trabalhador. 
Alta exposição à riscos (calor, gases, poeira, intoxicações, etc);
Contextualização histórica 
 Análise científica das atividades 
 Redução da dependência de “terceiros” 
Segregação entre qualidade e produção. 
Treinamento dos trabalhadores selecionados; 
Motivação exclusivamente salarial; 
Cooperação entre trabalhadores e a direção.
Contextualização histórica 
Administração científica - 1903 
Frederick Winslow Taylor 
O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados especializados 
e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e maçante que proporciona as 
pessoas. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais gritante da Teoria Científica.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Noções de Ergonomia 
O que é ergonomia? 
Quem é o ergonomista? 
O que é o comitê de ergonomia? 
Quais tipos existem? 
Quando surgiu? 
Onde aplicamos? 
Você já pensou? 
Prevenindo acidentes
Conceitos básicos sobre ergonomia 
ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: 
ERGO = trabalho e NOMOS = normas (regras) 
O QUE É ? 
Ergonomia é a ciência que estuda as relações 
entre o homem e o seu trabalho, os 
equipamentos que utiliza e o meio ambiente. É a 
adequação do trabalho ao homem, e não o 
contrário. 
Ela surgiu pela necessidade do homem facilitar a sua vida, 
diminuindo cada vez mais a quantidade de esforço físico e 
mental aplicado na execução de suas tarefas.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
O ergonomista é o profissional que estuda como as 
pessoas trabalham, a fim de melhorar o seu conforto, 
a sua saúde e a produtividade. Interfere no ambiente, 
na organização do trabalho, nas máquinas e na 
formação das pessoas.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Grupo de pessoas que juntas 
trabalham em prol da 
conscientização e viabilização de um 
projeto ergonomicamente correto. 
O foco principal do Comitê de Ergonomia e a prática da 
ergonomia de conscientização. 
O Comitê Interno de Ergonomia é formado por diversos 
profissionais da empresa, desde operadores até a alta 
administração. Utiliza as ferramentas da ergonomia e 
conscientização para manter o ambiente de trabalho mais 
sociável e agradável.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Correção 
Envolve e estuda: 
Atividade; Ambientes físicos; Iluminação, ruído, temperatura; 
O posto de trabalho; Dimensões, formas, concepção etc. 
Atua modificando os elementos parciais do posto de trabalho, 
como: Dimensões, Iluminação, ruído, temperatura, etc. 
Tem eficácia limitada, pois corrigir sempre custa mais dinheiro.
Conceitos básicos sobre ergonomia 66 cm 16 cm 
Concepção 
Interfere amplamente no projeto, da concepção do posto de 
trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de 
produção, da organização do trabalho e formação de 
pessoal. 
66 cm 
82 cm 12 cm 
86 cm 
30 cm 
8cm 
Conscientização 
Ensina ao colaborador a usufruir os benefícios de 
seu posto de trabalho. Boa postura, Uso 
adequado de mobiliários e equipamentos. 
Implantação de pausas, ginástica laboral (antes, 
no meio e depois da atividade).
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Ela surgiu juntamente com a necessidade de sobrevivência 
do homem primitivo, que sem querer, começou a aplicar seus 
princípios, por exemplo: 
- fazer utensílios de barro para tirar água das 
nascentes e rios, para seu uso; 
- fazer armas para se defender ou 
abater animais.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
• NNoo llaarr • NNoo ttrraannssppoorrttee 
• NNoo llaazzeerr 
• NNaa eessccoollaa 
• NNoo ttrraabbaallhhoo
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Que certas atividades rotineiras, podem causar problemas, tanto para 
homens como para mulheres ? Por exemplo: 
 Lavar roupas (no tanque); 
 Lavar louça (arear panelas); 
 Trocar botijão de gás (rolado). 
Que um dia de faxina em casa pode ser tão ou mais 
desgastante que seu trabalho na empresa.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Que durante toda nossa vida nos movimentamos, fazendo 
diversas tarefas? 
Que algumas tarefas e movimentos realizados em 
nossas casas, podem trazer sérias conseqüências à 
saúde e acabar por se manifestar na empresa? 
Que prevenir apenas no trabalho é 
fazer prevenção parcial, incompleta e 
que pode ter efeito duvidoso? 
Para prevenir acidentes, é necessário conhecer e 
melhorar o posto de trabalho, os equipamentos nele 
presentes e a organização do trabalho.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
12 Formas Inadequadas de usar o Corpo HHuummaannoo nnoo TTrraabbaallhhoo 
Esforço muscular excessivo; 
Corpo fora do eixo vertical natural; 
De pé, parado; 
Braços acima do nível dos ombros; 
Sentado, em posição estática; 
Contrações estáticas de baixa 
intensidade, porém mantidas por muito 
tempo;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
12 Formas Inadequadas de usar o Corpo HHuummaannoo nnoo TTrraabbaallhhoo 
Movimentar, levantar ou 
carregar cargas muito 
pesadas; 
Esforços feitos longe do 
corpo ou em posição de 
flexão e torção do tronco; 
Esforços de levantamento de cargas feitos 
freqüentemente;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
12 Formas Inadequadas de usar o Corpo HHuummaannoo nnoo TTrraabbaallhhoo 
Alta repetitividade de um mesmo tipo 
de movimento sem o devido tempo 
de repouso; 
Posições forçadas do punho ou do 
ombro; 
Carga de trabalho fisicamente muito pesada e/ou em 
condições de altas temperaturas;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess 
Vibração ocasionada por 
ferramentas motorizadas; 
Compressão mecânica de delicadas estruturas; 
Esforços estáticos e postura estática 
Tempo insuficiente de 
recuperação da integridade;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess 
Fatores da organização do 
trabalho (gestão) que 
ocasionam sobrecarga; 
Fatores psicossociais que 
acarretam tensão; 
Fatores de anulação dos 
mecanismos de regulação 
associado a sobrecarga 
biomecânica;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess 
Movimento de mesmo 
padrão, em alta 
velocidade, por longo 
tempo na jornada; 
Força física com os 
membros superiores;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess 
Movimentos forçados e posturas forçadas; 
Força física com os membros superiores; 
Tarefa automatizada sem 
ser precedida de 
desenvolvimento de 
coordenação muscular; 
Fatores de anulação dos 
mecanismos de regulação 
associado a sobrecarga 
biomecânica;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
10 Tipos de Soluções EErrggoonnôômmiiccaass 
Eliminação do movimento/postura críticos; 
Redução da freqüência; 
Redução do tempo na postura crítica; 
Pequenas melhorias; 
Equipamentos e soluções conhecidas; 
Projeto ergonômico; 
Melhoria na Organização do Trabalho; 
Orientação ao trabalhador para atitudes corretas;
Conceitos básicos sobre ergonomia 
10 Tipos de Soluções EErrggoonnôômmiiccaass 
Condicionamento físico; 
 Preparação dos movimentos para o padrão muscular do trabalho 
 Ginástica de aquecimento e alongamento 
 Ginástica de distensionamento 
 Ginástica compensatória 
 Ginástica de condicionamento muscular 
 Ginástica de manter a capacidade aeróbica 
 Prevenção e combate à obesidade 
Rodízio nas tarefas (job rotation); 
Tempo de recuperação de fadiga (relief); 
Seleção (mínima).
Conceitos básicos sobre ergonomia 
A integração entre as condições de trabalho e a tríade: CONFORTO – SEGURANÇA – 
EFICIÊNCIA do trabalhador ou do posto de trabalho pode ser considerada a busca da 
ergonomia.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
 Trabalho fisicamente pesado; 
 Trabalho em altas temperaturas; 
 Biomecânica: esforços, uso da coluna, posturas, uso de 
membros superiores, cadeiras e organização ergonômica dos 
postos de trabalho. 
 Método e organização do trabalho; 
 Melhoria e confiabilidade humana; 
 Prevenção da fadiga.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um 
estudo ergonômico: 
Fisiológicos 
 aceleração dos batimentos cardíacos 
 quantidade de ar respirado 
 atividade elétrica cerebral 
 temperatura corporal
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um 
estudo ergonômico: 
Em nível do trabalho 
 repetitividade de erros cometidos em uma tarefa 
 baixa produtividade e qualidade 
 baixa performance do operador 
 aumento do índice de retrabalhos 
 incidentes e acidentes.
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um 
estudo ergonômico: 
Subjetivos 
queixas eventuais dos trabalhadores (contraste entre a 
percepção objetiva e a subjetiva) 
Mudanças de comportamento 
 ansiedade e irritação 
 turnover 
 absenteismo 
 afastamentos
Conceitos básicos sobre ergonomia 
Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um 
estudo ergonômico: 
Indicadores de referência ou normas 
 avaliar a nocividade de um agente físico comparando a 
uma norma 
Ex: ruído 
 avaliar a nocividade de posturas comparando distâncias 
de alcance com tabelas antropométricas
Patologias da Coluna Vertebral 
Estrutura da Coluna Vertebral
Patologias da Coluna Vertebral 
Divisões da Coluna Vertebral
Patologias da Coluna Vertebral 
Escoliose
Patologias da Coluna Vertebral 
Possíveis Causas
Patologias da Coluna Vertebral 
Hérnia de Disco
Patologias da Coluna Vertebral 
Possíveis Causas
Patologias da Coluna Vertebral 
Lombalgia
Patologias da Coluna Vertebral 
Possíveis Sintomas 
•Dores freqüentes na coluna, podendo ser em sensação 
de fisgada, queimação, latejante; 
•Dores musculares, que podem atingir apenas alguma 
região ou toda coluna, deixando os músculos rígidos, 
duros;
Patologias da Coluna Vertebral 
Possíveis Sintomas 
•Diminuição do movimento; observa-se maior 
dificuldade em movimentação, as atividades diárias já 
não são tão fáceis de realizar; 
•Dificuldade para dormir; não “acha” uma posição boa;
Patologias da Coluna Vertebral 
Possíveis Sintomas 
•Fraqueza muscular, como se diz: “parece que eu perdi 
o jogo da perna”; 
•Sensação de formigamento – Obs: Algumas pessoas 
relatam sentir este formigamento na “ponta” dos dedos, 
sem nem mesmo saber que pode estar com alguma 
alteração na coluna vertebral;
Patologias da Coluna Vertebral 
Possíveis Sintomas 
•Encurtamento muscular: o músculo literalmente diminui 
de tamanho, há a sensação de que seu corpo está 
diminuindo, está se repuxando; 
•Sensação de estar torto, podendo sentir seu corpo se 
curvando para um dos lados, para frente ou para trás.
LER / DORT 
LER/DORT
Possíveis causas 
Repetitividade / compressão mecânica / força/Postura 
inadequada 
LER / DORT
Possíveis Sintomas 
LER / DORT 
• Dores que se agravam com o tempo; sendo em grande parte 
com sensação de fisgada; 
• Fraqueza muscular intensa; 
• Atrofia muscular, os músculos perdem massa muscular, 
diminuem de tamanho; 
• Dificuldade em atividades normais e necessárias do dia-dia;
Hábitos Diários / Posturas 
Como se levanta da cama?
Hábitos Diários / Posturas
Levantar peso 
Hábitos Diários / Posturas
Hábitos Diários / Posturas
Hábitos Diários / Posturas
Hábitos Diários / Posturas 
ERRADO! CERTO!
Hábitos Diários / Posturas
Hábitos Diários / Posturas 
ERRADO! CERTO!
Hábitos Diários / Posturas 
ERRADO! CERTO!
Hábitos Diários / Posturas 
ERRADO! CERTO!
Hábitos Diários / Posturas 
ERRADO! CERTO!
Hábitos Diários / Posturas 
ERRADO! CERTO!
Censo Ergonômico 
Ferramenta formulada a base 
de questionário podendo ser 
auxiliada por entrevista, através 
da qual o trabalhador expressa 
sua percepção a respeito do 
posto de trabalho. 
Permite ao serviço médico uma 
abordagem precoce de uma 
inadequação ergonômica, uma 
vez que bem antes de 
ocorrerem as lesões e 
afastamentos o trabalhador 
costuma sentir desconforto, 
dificuldade, fadiga ou mesmo 
dor ao realizar a atividade
Panorama Ergonômico 
Censo Levantamento Questões Ergonômicas 
PANORÂMA ERGONOMICO
Panorama Ergonômico 
Improvável 
(IMP) 
Desconforto, 
Dificuldade 
ou Fadiga 
(DDF) 
Risco ( R ) Alto Risco 
(AR) 
Área 1 12 5 2 2 
Área 2 10 11 7 3 
Área 3 23 12 8 5 
Área 4 10 15 11 6 
Usina 55 43 28 16 
Esse PANORAMA deve possibilitar ao gestor uma visão clara das suas questões ergonômicas prioritárias, 
classificando-as quanto ao risco ergonômico. 
Objetivos: 
1) Reduzir as situações de AR a ZERO em 2 anos 
2) Reduzir as situações de R em 50% em 2 anos
Mapeamento Ergonômico 
O mapeamento ergonômico é um documento renovável periodicamente 
no qual são relacionados todos os cargos de um determinado 
departamento, junto com as tarefas de alto risco e risco realizadas pelos 
trabalhadores daquele cargo. E, no detalhamento, também é possível ver 
por que uma determinada tarefa ou atividade foi catalogada como de alto 
risco e risco, com base em código pré-estabelecido.
Mapeamento Ergonômico 
Benefícios do Mapeamento Ergonômico 
• Permite ao médico do trabalho enxergar rapidamente o risco ergonômico a que um 
determinado trabalhador está exposto, interpretando rapidamente se um determinado 
acometimento pode ou não estar relacionado com o trabalho; 
• Permite à enfermagem do trabalho e à fisioterapia do trabalho associar ou não a queixa de 
um trabalhador no ambulatório às exigências do seu trabalho; 
• Permite ao pessoal do Jurídico, diante de situação de litígio, ter uma noção clara da 
existência ou não de risco ergonômico, possibilitando assim um entrosamento mais eficaz 
com o assistente técnico e com o consultor de ergonomia; 
• Permite ver rapidamente as categorias profissionais (cargos) que serão beneficiadas por 
uma determinada medida de ergonomia; 
• Permite verificar rapidamente quais os cargos que necessitam de uma atuação ergonômica 
mais intensiva. 
• Demonstra, para entidades certificadoras de OHSAS 18001 e demais autoridades do 
trabalho, um claro domínio da questão ergonômica e comprometimento da empresa com a 
saúde dos trabalhadores.
Comitê de Ergonomia 
Estrutura 
- Comitê Central 
Em cada unidade deve existir um Comitê Central sobre assuntos de ergonomia, que será 
composto de: Diretor/Gerente Executivo, gestores das áreas, gerente de RH, coordenador do 
SESMT, Medicina do Trabalho, presidente da CIPA, fechador de ergonomia e Jurídico. 
- Comitês de Área 
Constituem-se nos braços executivos de ações de ergonomia, caracterizando-se por: 
Grupos multidisciplinares (gestor da área ou coordenador por ele designado, facilitadores, 
técnico de segurança, consultor interno de ergonomia, multiplicador de segurança, 
representante da saúde e médico do trabalho, de acordo com a demanda); a critério do 
coordenador poderão ser convocadas outras pessoas para participar de análises e projetos 
específicos. 
- Coordenador de Ergonomia 
É uma pessoa indicada pelo Gestor da UI para ser o coordenador do processo da Unidade (por exemplo: 
como a figura do coordenador do SST da unidade)
Comitê de Ergonomia 
Objetivos 
Comitê Central: 
- Tratar de questões estratégicas sobre o assunto 
- Estabelecer as prioridades de atuação nas áreas 
- Aprovar investimentos 
- Aprovar programas de treinamento 
- Acompanhar planos de ação e indicadores de desempenho 
- Solucionar questões não dependentes de alguma área operacional 
Para tal, deverá realizar reuniões bimestrais ou trimestrais 
Comitês de Área: 
- Fazer as análises ergonômicas que possibilitem uma conclusão quanto a eventual risco 
ergonômico e à as ações corretivas necessárias 
- Propor à gerência planos de ação, estudando alternativas 
- Desenvolver as ações ergonômicas nas áreas 
- Levantar e propor melhorias, registrando-as (fotografias e relatos por escrito) 
- Disseminar a cultura da ergonomia 
Para tal, deverão fazer reuniões mensais, junto com a reunião de segurança, organizadas 
com pauta, ata, acompanhamento de pendências e planos de ação.
Comitê de Ergonomia 
Responsabilidades 
Diretor/Gerente Executivo: é o responsável principal da unidade pelo processo de ergonomia; nomeia o 
fechador do processo de ergonomia, cobra resultados e determina recursos para atendimentos das 
necessidades 
Gerente de área: ser responsável pelo programa de ergonomia de sua área, garantir atendimento do 
plano de ação provendo recursos e suportando as ações do comitê de área de ergonomia 
- Coordenar e participar das reuniões 
- Discutir as análises ergonômicas feitas 
- Discutir, validar e acompanhar o andamento dos planos de ação 
- Estimular a participação de todos os níveis (facilitadores e colaboradores) 
- Avaliar resultados 
Comitê(s) de Área: fazer avaliações das questões ergonômicas das respectivas áreas, através de 
forças-tarefas, propondo planos de ação. Detectar precocemente novos riscos ergonômicas 
Coordenador de Ergonomia: 
- Estabelecer e revisar o panorama ergonômico da unidade anualmente 
- Gerir todo o processo de ergonomia e acompanhar as reuniões de ergonomia das áreas 
- Buscar as informações e análises ergonômicas das áreas. 
- Acompanhar as ações previstas nos planos. 
- Buscar informações com as outras unidades para troca de experiências e práticas.
Comitê de Ergonomia 
Responsabilidades 
Segurança do Trabalho: prestar assessoria, participar das reuniões, avaliações, grupos de trabalho e 
outras ações do processo de ergonomia 
Medicina do Trabalho: fazer censo ergonômico, estatísticas de absenteísmo, queixas relacionadas a 
afastamentos, controle de restritos, registrar queixas no periódico e fora dele, participar de projetos, 
análises, reuniões, avaliações e outras ações previstas no processo. 
Engenharia: responsável, junto com a Segurança do Trabalho e com a área envolvida, por estabelecer, 
desde o projeto até sua efetiva implantação, condições básicas de segurança, saúde e ergonomia sempre 
que forem tomadas decisões a respeito de operações, instalações, processos, serviços e aquisições de 
equipamentos 
Colaboradores: participar ativamente relatando situações e integrando grupos de trabalho
Comitê de Ergonomia 
DÚVIDAS?? ?? 
?? ?
Comitê de Ergonomia 
EXERCÍCIO 
Formulário de Levantamento de Questões Ergonômicas 
1 – Dividir turma em grupos por área (Por exemplo: Produção, Manutenção, Logística, etc); 
2 – Cada grupo terá 2 horas para realizar o preenchimento do formulário de levantamento de questões 
ergonômicas; 
3 – Utilizar como base o conhecimento das atividades, análise de tarefas crítcas, censo ergonomico 
simplificado realizado.

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Ergonomia

  • 1. FORMAÇÃO DO COMITÊ INTERNO DE ERGONOMIA Módulo I: Sensibilização em ergonomia (Formação inicial do Comitê de Ergonomia)
  • 2. Bem Vindos Mantenha celulares e outros aparelhos desligados ou no silencioso. Evite conversas paralelas Respeite horários previstos para o intervalo
  • 3. Contrato de convivência PODE NÃO PODE Dialogar Respeitar opiniões Participar Consenso Envolvimento Ouvir Estar presente Aprender Compartilhar Crítica pela crítica Resistência Fugir do assunto Atender celular na sala Saídas constantes da sala Não participar Estar aqui por obrigação
  • 4. Conteúdo • Objetivo da capacitação • Contextualização da Ergonomia • Conceitos Básicos de Ergonomia • Patologias da Coluna Vertebral • LER / DORT • Hábitos e posturas • Censo Ergonômico • Panorama Ergonômico • Mapeamento Ergonômico • Comitês de Ergonomia • Exercício Prático
  • 5. Objetivos Proporcionar aos participantes o conhecimento sobre os fundamentos básicos da ergonomia, influenciando-os no reconhecimento da importância do comitê; Desenvolver habilidades para identificar riscos ergonômicos e propor ações para a melhoria do programa; Contextualizar o comitê quanto ao seu papel, atribuições e responsabilidades; Disseminar o conhecimento sobre organização do trabalho; Desenvolver uma consciência ergonômica em todos os envolvidos para evoluir com a melhoria contínua das condições ergonômicas no ambiente de trabalho.
  • 6. Contextualização histórica Inicio na pré-história, quando os homens das cavernas adaptavam suas armas para sobrevivência Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando ergonomia.
  • 7. Contextualização histórica No Egito, os escravos se sujeitavam a deficientes condições sanitárias. Escavações arqueológicas localizaram esqueletos humanos fossilizados em galerias de minas com mínimas dimensões : 1 metro de altura por 0,80 m de largura. As informações dos primeiros séculos depois de Cristo referiam-se quase que exclusivamente às enfermidades das mais dolorosas, normalmente relacionadas com trabalhadores em minas e pirâmides.
  • 8. Contextualização histórica Antiguidade – Surgimento das primeiras observações trabalho/doenças Hipócrates em seus escritos que datam de quatro séculos antes de Cristo, fez menção à existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos. Plínio, antes do advento da era Cristã, descreveu diversas moléstias entre mineiros. Galeno (século II) fez várias referencias a moléstias profissionais entre trabalhadores das ilhas do mediterrâneo. George Bauer (Georgius Agrícula) em 1556 na obra “De Re Metallica” traz uma discussão concreta sobre as doenças que afetam os trabalhadores, apresentando o acidentes de trabalho e as doenças mais comuns entre os mineiros.
  • 9. Contextualização histórica Paracelso no século XV e XVI apresentou investigações sobre doenças ocupacionais. Em 1697 publica a primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doença. Em 1700 Bernardino Ramazzini publica “De Morbis Articum Diatriba” (Doenças dos Trabalhadores) livro e grande repercussão em todo o mundo. Por este motivo é chamado de “Pai da Medicina do Trabalho”. Nesta obra descreve cerca de 100 profissões com os riscos específicos de cada uma.  Motor a vapor (1780)  Revolução Industrial (sec. XIX)  Manifesto comunista (1847)  Administração cientifica (1900)  Tempos e métodos (inicio sec. XX):  Projeto cápsula espacial (1948)  Reestruturação produtiva (tempos atuais) linha de montagem; esteira; trabalhador fixo:; produção em serie;
  • 10. Contextualização histórica Na Inglaterra a Revolução Industrial 1760 e 1850 marca o inicio da era da modernização com o aparecimento da primeira máquina de fiar. Surgimento do Capital e do Trabalho Agricultura e pastoreio Artesanato Industrial Capital - Trabalho Atividade Predatória Aldeões começaram a se agrupar nas cidades, deixando de conviver com os riscos da agricultura e caça, para aceitar o risco advindo das máquinas. A máquina a vapor surgiu na Inglaterra no século XVIII transformando a maneira de produzir.
  • 11. Contextualização histórica Galpões, estábulos, velhos armazéns, foram transformados em fábricas com o maior número possível de máquinas de fiação e tecelagem. Péssimas condições de trabalho; Exploração de homens, mulheres e crianças; Máquinas sem proteção; Improvisos; Inexistência de limites de horas de trabalho; Inexistências de restrições quanto ao estado de saúde do trabalhador. Alta exposição à riscos (calor, gases, poeira, intoxicações, etc);
  • 12. Contextualização histórica  Análise científica das atividades  Redução da dependência de “terceiros” Segregação entre qualidade e produção. Treinamento dos trabalhadores selecionados; Motivação exclusivamente salarial; Cooperação entre trabalhadores e a direção.
  • 13. Contextualização histórica Administração científica - 1903 Frederick Winslow Taylor O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados especializados e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e maçante que proporciona as pessoas. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais gritante da Teoria Científica.
  • 14. Conceitos básicos sobre ergonomia Noções de Ergonomia O que é ergonomia? Quem é o ergonomista? O que é o comitê de ergonomia? Quais tipos existem? Quando surgiu? Onde aplicamos? Você já pensou? Prevenindo acidentes
  • 15. Conceitos básicos sobre ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS = normas (regras) O QUE É ? Ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o homem e o seu trabalho, os equipamentos que utiliza e o meio ambiente. É a adequação do trabalho ao homem, e não o contrário. Ela surgiu pela necessidade do homem facilitar a sua vida, diminuindo cada vez mais a quantidade de esforço físico e mental aplicado na execução de suas tarefas.
  • 16. Conceitos básicos sobre ergonomia O ergonomista é o profissional que estuda como as pessoas trabalham, a fim de melhorar o seu conforto, a sua saúde e a produtividade. Interfere no ambiente, na organização do trabalho, nas máquinas e na formação das pessoas.
  • 17. Conceitos básicos sobre ergonomia Grupo de pessoas que juntas trabalham em prol da conscientização e viabilização de um projeto ergonomicamente correto. O foco principal do Comitê de Ergonomia e a prática da ergonomia de conscientização. O Comitê Interno de Ergonomia é formado por diversos profissionais da empresa, desde operadores até a alta administração. Utiliza as ferramentas da ergonomia e conscientização para manter o ambiente de trabalho mais sociável e agradável.
  • 18. Conceitos básicos sobre ergonomia Correção Envolve e estuda: Atividade; Ambientes físicos; Iluminação, ruído, temperatura; O posto de trabalho; Dimensões, formas, concepção etc. Atua modificando os elementos parciais do posto de trabalho, como: Dimensões, Iluminação, ruído, temperatura, etc. Tem eficácia limitada, pois corrigir sempre custa mais dinheiro.
  • 19. Conceitos básicos sobre ergonomia 66 cm 16 cm Concepção Interfere amplamente no projeto, da concepção do posto de trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de produção, da organização do trabalho e formação de pessoal. 66 cm 82 cm 12 cm 86 cm 30 cm 8cm Conscientização Ensina ao colaborador a usufruir os benefícios de seu posto de trabalho. Boa postura, Uso adequado de mobiliários e equipamentos. Implantação de pausas, ginástica laboral (antes, no meio e depois da atividade).
  • 20. Conceitos básicos sobre ergonomia Ela surgiu juntamente com a necessidade de sobrevivência do homem primitivo, que sem querer, começou a aplicar seus princípios, por exemplo: - fazer utensílios de barro para tirar água das nascentes e rios, para seu uso; - fazer armas para se defender ou abater animais.
  • 21. Conceitos básicos sobre ergonomia • NNoo llaarr • NNoo ttrraannssppoorrttee • NNoo llaazzeerr • NNaa eessccoollaa • NNoo ttrraabbaallhhoo
  • 22. Conceitos básicos sobre ergonomia Que certas atividades rotineiras, podem causar problemas, tanto para homens como para mulheres ? Por exemplo:  Lavar roupas (no tanque);  Lavar louça (arear panelas);  Trocar botijão de gás (rolado). Que um dia de faxina em casa pode ser tão ou mais desgastante que seu trabalho na empresa.
  • 23. Conceitos básicos sobre ergonomia Que durante toda nossa vida nos movimentamos, fazendo diversas tarefas? Que algumas tarefas e movimentos realizados em nossas casas, podem trazer sérias conseqüências à saúde e acabar por se manifestar na empresa? Que prevenir apenas no trabalho é fazer prevenção parcial, incompleta e que pode ter efeito duvidoso? Para prevenir acidentes, é necessário conhecer e melhorar o posto de trabalho, os equipamentos nele presentes e a organização do trabalho.
  • 24. Conceitos básicos sobre ergonomia 12 Formas Inadequadas de usar o Corpo HHuummaannoo nnoo TTrraabbaallhhoo Esforço muscular excessivo; Corpo fora do eixo vertical natural; De pé, parado; Braços acima do nível dos ombros; Sentado, em posição estática; Contrações estáticas de baixa intensidade, porém mantidas por muito tempo;
  • 25. Conceitos básicos sobre ergonomia 12 Formas Inadequadas de usar o Corpo HHuummaannoo nnoo TTrraabbaallhhoo Movimentar, levantar ou carregar cargas muito pesadas; Esforços feitos longe do corpo ou em posição de flexão e torção do tronco; Esforços de levantamento de cargas feitos freqüentemente;
  • 26. Conceitos básicos sobre ergonomia 12 Formas Inadequadas de usar o Corpo HHuummaannoo nnoo TTrraabbaallhhoo Alta repetitividade de um mesmo tipo de movimento sem o devido tempo de repouso; Posições forçadas do punho ou do ombro; Carga de trabalho fisicamente muito pesada e/ou em condições de altas temperaturas;
  • 27. Conceitos básicos sobre ergonomia 11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess Vibração ocasionada por ferramentas motorizadas; Compressão mecânica de delicadas estruturas; Esforços estáticos e postura estática Tempo insuficiente de recuperação da integridade;
  • 28. Conceitos básicos sobre ergonomia 11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess Fatores da organização do trabalho (gestão) que ocasionam sobrecarga; Fatores psicossociais que acarretam tensão; Fatores de anulação dos mecanismos de regulação associado a sobrecarga biomecânica;
  • 29. Conceitos básicos sobre ergonomia 11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess Movimento de mesmo padrão, em alta velocidade, por longo tempo na jornada; Força física com os membros superiores;
  • 30. Conceitos básicos sobre ergonomia 11 Mecanismos dos DDiissttúúrrbbiiooss ee LLeessõõeess Movimentos forçados e posturas forçadas; Força física com os membros superiores; Tarefa automatizada sem ser precedida de desenvolvimento de coordenação muscular; Fatores de anulação dos mecanismos de regulação associado a sobrecarga biomecânica;
  • 31. Conceitos básicos sobre ergonomia 10 Tipos de Soluções EErrggoonnôômmiiccaass Eliminação do movimento/postura críticos; Redução da freqüência; Redução do tempo na postura crítica; Pequenas melhorias; Equipamentos e soluções conhecidas; Projeto ergonômico; Melhoria na Organização do Trabalho; Orientação ao trabalhador para atitudes corretas;
  • 32. Conceitos básicos sobre ergonomia 10 Tipos de Soluções EErrggoonnôômmiiccaass Condicionamento físico;  Preparação dos movimentos para o padrão muscular do trabalho  Ginástica de aquecimento e alongamento  Ginástica de distensionamento  Ginástica compensatória  Ginástica de condicionamento muscular  Ginástica de manter a capacidade aeróbica  Prevenção e combate à obesidade Rodízio nas tarefas (job rotation); Tempo de recuperação de fadiga (relief); Seleção (mínima).
  • 33. Conceitos básicos sobre ergonomia A integração entre as condições de trabalho e a tríade: CONFORTO – SEGURANÇA – EFICIÊNCIA do trabalhador ou do posto de trabalho pode ser considerada a busca da ergonomia.
  • 34. Conceitos básicos sobre ergonomia  Trabalho fisicamente pesado;  Trabalho em altas temperaturas;  Biomecânica: esforços, uso da coluna, posturas, uso de membros superiores, cadeiras e organização ergonômica dos postos de trabalho.  Método e organização do trabalho;  Melhoria e confiabilidade humana;  Prevenção da fadiga.
  • 35. Conceitos básicos sobre ergonomia Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo ergonômico: Fisiológicos  aceleração dos batimentos cardíacos  quantidade de ar respirado  atividade elétrica cerebral  temperatura corporal
  • 36. Conceitos básicos sobre ergonomia Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo ergonômico: Em nível do trabalho  repetitividade de erros cometidos em uma tarefa  baixa produtividade e qualidade  baixa performance do operador  aumento do índice de retrabalhos  incidentes e acidentes.
  • 37. Conceitos básicos sobre ergonomia Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo ergonômico: Subjetivos queixas eventuais dos trabalhadores (contraste entre a percepção objetiva e a subjetiva) Mudanças de comportamento  ansiedade e irritação  turnover  absenteismo  afastamentos
  • 38. Conceitos básicos sobre ergonomia Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo ergonômico: Indicadores de referência ou normas  avaliar a nocividade de um agente físico comparando a uma norma Ex: ruído  avaliar a nocividade de posturas comparando distâncias de alcance com tabelas antropométricas
  • 39. Patologias da Coluna Vertebral Estrutura da Coluna Vertebral
  • 40. Patologias da Coluna Vertebral Divisões da Coluna Vertebral
  • 41. Patologias da Coluna Vertebral Escoliose
  • 42. Patologias da Coluna Vertebral Possíveis Causas
  • 43. Patologias da Coluna Vertebral Hérnia de Disco
  • 44. Patologias da Coluna Vertebral Possíveis Causas
  • 45. Patologias da Coluna Vertebral Lombalgia
  • 46. Patologias da Coluna Vertebral Possíveis Sintomas •Dores freqüentes na coluna, podendo ser em sensação de fisgada, queimação, latejante; •Dores musculares, que podem atingir apenas alguma região ou toda coluna, deixando os músculos rígidos, duros;
  • 47. Patologias da Coluna Vertebral Possíveis Sintomas •Diminuição do movimento; observa-se maior dificuldade em movimentação, as atividades diárias já não são tão fáceis de realizar; •Dificuldade para dormir; não “acha” uma posição boa;
  • 48. Patologias da Coluna Vertebral Possíveis Sintomas •Fraqueza muscular, como se diz: “parece que eu perdi o jogo da perna”; •Sensação de formigamento – Obs: Algumas pessoas relatam sentir este formigamento na “ponta” dos dedos, sem nem mesmo saber que pode estar com alguma alteração na coluna vertebral;
  • 49. Patologias da Coluna Vertebral Possíveis Sintomas •Encurtamento muscular: o músculo literalmente diminui de tamanho, há a sensação de que seu corpo está diminuindo, está se repuxando; •Sensação de estar torto, podendo sentir seu corpo se curvando para um dos lados, para frente ou para trás.
  • 50. LER / DORT LER/DORT
  • 51. Possíveis causas Repetitividade / compressão mecânica / força/Postura inadequada LER / DORT
  • 52. Possíveis Sintomas LER / DORT • Dores que se agravam com o tempo; sendo em grande parte com sensação de fisgada; • Fraqueza muscular intensa; • Atrofia muscular, os músculos perdem massa muscular, diminuem de tamanho; • Dificuldade em atividades normais e necessárias do dia-dia;
  • 53. Hábitos Diários / Posturas Como se levanta da cama?
  • 55. Levantar peso Hábitos Diários / Posturas
  • 58. Hábitos Diários / Posturas ERRADO! CERTO!
  • 60. Hábitos Diários / Posturas ERRADO! CERTO!
  • 61. Hábitos Diários / Posturas ERRADO! CERTO!
  • 62. Hábitos Diários / Posturas ERRADO! CERTO!
  • 63. Hábitos Diários / Posturas ERRADO! CERTO!
  • 64. Hábitos Diários / Posturas ERRADO! CERTO!
  • 65. Censo Ergonômico Ferramenta formulada a base de questionário podendo ser auxiliada por entrevista, através da qual o trabalhador expressa sua percepção a respeito do posto de trabalho. Permite ao serviço médico uma abordagem precoce de uma inadequação ergonômica, uma vez que bem antes de ocorrerem as lesões e afastamentos o trabalhador costuma sentir desconforto, dificuldade, fadiga ou mesmo dor ao realizar a atividade
  • 66. Panorama Ergonômico Censo Levantamento Questões Ergonômicas PANORÂMA ERGONOMICO
  • 67. Panorama Ergonômico Improvável (IMP) Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF) Risco ( R ) Alto Risco (AR) Área 1 12 5 2 2 Área 2 10 11 7 3 Área 3 23 12 8 5 Área 4 10 15 11 6 Usina 55 43 28 16 Esse PANORAMA deve possibilitar ao gestor uma visão clara das suas questões ergonômicas prioritárias, classificando-as quanto ao risco ergonômico. Objetivos: 1) Reduzir as situações de AR a ZERO em 2 anos 2) Reduzir as situações de R em 50% em 2 anos
  • 68. Mapeamento Ergonômico O mapeamento ergonômico é um documento renovável periodicamente no qual são relacionados todos os cargos de um determinado departamento, junto com as tarefas de alto risco e risco realizadas pelos trabalhadores daquele cargo. E, no detalhamento, também é possível ver por que uma determinada tarefa ou atividade foi catalogada como de alto risco e risco, com base em código pré-estabelecido.
  • 69. Mapeamento Ergonômico Benefícios do Mapeamento Ergonômico • Permite ao médico do trabalho enxergar rapidamente o risco ergonômico a que um determinado trabalhador está exposto, interpretando rapidamente se um determinado acometimento pode ou não estar relacionado com o trabalho; • Permite à enfermagem do trabalho e à fisioterapia do trabalho associar ou não a queixa de um trabalhador no ambulatório às exigências do seu trabalho; • Permite ao pessoal do Jurídico, diante de situação de litígio, ter uma noção clara da existência ou não de risco ergonômico, possibilitando assim um entrosamento mais eficaz com o assistente técnico e com o consultor de ergonomia; • Permite ver rapidamente as categorias profissionais (cargos) que serão beneficiadas por uma determinada medida de ergonomia; • Permite verificar rapidamente quais os cargos que necessitam de uma atuação ergonômica mais intensiva. • Demonstra, para entidades certificadoras de OHSAS 18001 e demais autoridades do trabalho, um claro domínio da questão ergonômica e comprometimento da empresa com a saúde dos trabalhadores.
  • 70. Comitê de Ergonomia Estrutura - Comitê Central Em cada unidade deve existir um Comitê Central sobre assuntos de ergonomia, que será composto de: Diretor/Gerente Executivo, gestores das áreas, gerente de RH, coordenador do SESMT, Medicina do Trabalho, presidente da CIPA, fechador de ergonomia e Jurídico. - Comitês de Área Constituem-se nos braços executivos de ações de ergonomia, caracterizando-se por: Grupos multidisciplinares (gestor da área ou coordenador por ele designado, facilitadores, técnico de segurança, consultor interno de ergonomia, multiplicador de segurança, representante da saúde e médico do trabalho, de acordo com a demanda); a critério do coordenador poderão ser convocadas outras pessoas para participar de análises e projetos específicos. - Coordenador de Ergonomia É uma pessoa indicada pelo Gestor da UI para ser o coordenador do processo da Unidade (por exemplo: como a figura do coordenador do SST da unidade)
  • 71. Comitê de Ergonomia Objetivos Comitê Central: - Tratar de questões estratégicas sobre o assunto - Estabelecer as prioridades de atuação nas áreas - Aprovar investimentos - Aprovar programas de treinamento - Acompanhar planos de ação e indicadores de desempenho - Solucionar questões não dependentes de alguma área operacional Para tal, deverá realizar reuniões bimestrais ou trimestrais Comitês de Área: - Fazer as análises ergonômicas que possibilitem uma conclusão quanto a eventual risco ergonômico e à as ações corretivas necessárias - Propor à gerência planos de ação, estudando alternativas - Desenvolver as ações ergonômicas nas áreas - Levantar e propor melhorias, registrando-as (fotografias e relatos por escrito) - Disseminar a cultura da ergonomia Para tal, deverão fazer reuniões mensais, junto com a reunião de segurança, organizadas com pauta, ata, acompanhamento de pendências e planos de ação.
  • 72. Comitê de Ergonomia Responsabilidades Diretor/Gerente Executivo: é o responsável principal da unidade pelo processo de ergonomia; nomeia o fechador do processo de ergonomia, cobra resultados e determina recursos para atendimentos das necessidades Gerente de área: ser responsável pelo programa de ergonomia de sua área, garantir atendimento do plano de ação provendo recursos e suportando as ações do comitê de área de ergonomia - Coordenar e participar das reuniões - Discutir as análises ergonômicas feitas - Discutir, validar e acompanhar o andamento dos planos de ação - Estimular a participação de todos os níveis (facilitadores e colaboradores) - Avaliar resultados Comitê(s) de Área: fazer avaliações das questões ergonômicas das respectivas áreas, através de forças-tarefas, propondo planos de ação. Detectar precocemente novos riscos ergonômicas Coordenador de Ergonomia: - Estabelecer e revisar o panorama ergonômico da unidade anualmente - Gerir todo o processo de ergonomia e acompanhar as reuniões de ergonomia das áreas - Buscar as informações e análises ergonômicas das áreas. - Acompanhar as ações previstas nos planos. - Buscar informações com as outras unidades para troca de experiências e práticas.
  • 73. Comitê de Ergonomia Responsabilidades Segurança do Trabalho: prestar assessoria, participar das reuniões, avaliações, grupos de trabalho e outras ações do processo de ergonomia Medicina do Trabalho: fazer censo ergonômico, estatísticas de absenteísmo, queixas relacionadas a afastamentos, controle de restritos, registrar queixas no periódico e fora dele, participar de projetos, análises, reuniões, avaliações e outras ações previstas no processo. Engenharia: responsável, junto com a Segurança do Trabalho e com a área envolvida, por estabelecer, desde o projeto até sua efetiva implantação, condições básicas de segurança, saúde e ergonomia sempre que forem tomadas decisões a respeito de operações, instalações, processos, serviços e aquisições de equipamentos Colaboradores: participar ativamente relatando situações e integrando grupos de trabalho
  • 74. Comitê de Ergonomia DÚVIDAS?? ?? ?? ?
  • 75. Comitê de Ergonomia EXERCÍCIO Formulário de Levantamento de Questões Ergonômicas 1 – Dividir turma em grupos por área (Por exemplo: Produção, Manutenção, Logística, etc); 2 – Cada grupo terá 2 horas para realizar o preenchimento do formulário de levantamento de questões ergonômicas; 3 – Utilizar como base o conhecimento das atividades, análise de tarefas crítcas, censo ergonomico simplificado realizado.