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  1. 1. Curso Teórico Prático em Ergonomia e Ginástica Laboral Ministrante: Isis Oliveira Espc. Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia Formação em Cadeia Musculares Método Busquet Formação em Quiropraxia Formação em Kinesio Tapping Formação em Acupuntura Auricular Formação em Terapia Manual
  2. 2. Saúde • Condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. A saúde é um recurso para a vida diária, e não um objetivo de vida (OMS,1984).
  3. 3. Saúde Ocupacional • Promoção e manutenção do mais alto grau de bem estar físico, mental e social dos trabalhadores; • Prevenção dos riscos resultantes de fatores adversos à saúde dentro do ambiente de trabalho; • Colocação e manutenção do trabalhador, adaptadas às aptidões fisiológica e psicológicas.
  4. 4. Saúde Ocupacional- Leis e Normas • NR04-SESMT • NR07–PCMSO • NR09–PPRA • NR17-Ergonomia
  5. 5. • SESMT • Tem por objetivo zelar pela saúde, segurança e integridade física dos funcionários, sendo o responsável pelo levantamento dos riscos ambientais, proposição e acompanhamento da implementação das ações preventivas (médico, técnico ou enfermeiro e segurançado trabalho).
  6. 6. Fisioterapeuta • É o profissional da área de Saúde, a quem compete executar métodos e técnicas fisioterapêuticas, com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente. • (Decreto Lei n. 938, de 13 de outubro de 1969).
  7. 7. Fisioterapia • É uma ciência aplicada, cujo objeto de estudos é o movimento humano, em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas suas alterações patológicas, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, com objetivos de preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistema ou função. • (Resolução COFFITO -80, em 21/05/1987)
  8. 8. Fisioterapia do trabalho • É uma especialidade que surgiu com o crescimento das organizações e complexidade das tarefas, abordando aspectos da ergonomia, biomecânica, exercícios laborais e recursos fisioterapêuticos na recuperação de queixas ou desconforto físicos, sob o enfoque multidisciplinar, como propósito de melhorar a qualidade de vida e o desempenho do trabalhador. Tendo por objetivo: “Avaliar, prevenir e tratar distúrbios ou lesões decorrentes das atividades no trabalho”.
  9. 9. • INÍCIO DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO NO BRASIL • 1879: “No Brasil a Fisioterapia do Trabalho, surgiu como forma de solução para os altos índices de acidentes do trabalho” • 1968: OCRP (Centro de Reabilitação Profissional) do Rio de Janeiro ganha o Prêmio Internacional de melhor Centro de Referência para reabilitação do trabalhador no mundo (Drs. Ismar Emanuel D’Oliveira Bastos; Vilma Costa Souza; Ione Moézia de Lima e Pedro Salles Filho).
  10. 10. • RESOLUÇÃO COFFITO N. 259 de 18.12.2003 • Equipe de saúde ocupacional; • Atividade cinesiológica funcional compensatória mediante diagnóstico da atividade=Ginástica laboral; • AET, Parecer e Laudo ergonômico; • Programas de prevenção, promoção e resgate da saúde do trabalhador; • Nexo causal.
  11. 11. • SOBRAFIT + ANAFIT = ABRAFIT • Fundadas, como intuito de difundir a pesquisa e intercâmbio de conhecimentos nesta área. Promovendo assim, a troca de experiências e capacitação, vindo a padronizar procedimentos na área da Fisioterapia do Trabalho, dando segurança e estabilidade de atuação a estes profissionais no Brasil.
  12. 12. • RESOLUÇÃO COFFITO N. 351 de 13.06.2008 • Art.1º- Reconhecer a Especialidade de Fisioterapia do Trabalho como própria do profissional Fisioterapeuta. • Art.2º-São competências e habilidades desta especialidade as já descritas na resolução259, de18 de dezembro de 2003. • Art.3º-Esta Resolução entra em vigor a partir de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Diário Oficial da União170608)
  13. 13. • SESMT • Médico do Trabalho • Enfermeiro do Trabalho • Técnico de Enfermagem do Trabalho • Técnico de Segurança do Trabalho • Fisioterapeuta do Trabalho
  14. 14. • ESPECIALIZAÇÃO NO BRASIL • 2000 : IPA-RS • 2001:CBES-PR(1ªturma com aprovação pelo COFFITO- Portaria 34 de 10/01/2002) • 2003: Faculdades Salesianas-Lins/SP • 2004 : RS, PR, SP, RJ • 2006: MG, PE
  15. 15. • ÁREAS DE ATUAÇÃO • 1.Ambulatório para Tratamento “InCompany” • Medicina do Trabalho, Audiologia, Nutrição e Fisioterapia do Trabalho • 2.DiagnósticoCinético-Funcional • Correlação com atividade e problemas ergonômicos: • Admissional (sem ou com deficiência) • PCMSO • Demanda ambulatorial • Demissional
  16. 16. ÁREAS DE ATUAÇÃO • 3.Avaliações Pneumofuncionais • Ergopatias • 4.Gestão da Qualidade de Vida do Trabalhador • Ações integradas para a melhoria da QV • 5.Treinamento em Ergonomia Participativa • Mudança cultural • 6.Adequação do Ambiente (ergonomização) • Ergonomia Corretiva • AET
  17. 17. ÁREAS DE ATUAÇÃO • 7.Ergo Tur= Blitz da Postura= Escola de Postura • Sensibilização para correção de hábitos posturais e manutenção das mudanças • 8.SIPAT • Fator motivacional e educacional • 9.Gestão do Stress • Melhoria do Clima Organizacional
  18. 18. • ÁREAS DE ATUAÇÃO • 10. Ergonomia de Produto e Ergo design • Ergonomia de Concepção • 11.Suporte Jurídico Infortunística • Acompanhamento junto à: • DORTs • INSS • Perícia Judicial Trabalhista
  19. 19. • O ser humano, em seu dia-a-dia, está cada vez mais exigente e quer fazer muito mais com menos esforço. A ergonomia proporciona ao homem aplicar menos esforço físico e mental, nas atividades diárias.
  20. 20. • Algumas situações de trabalho e de informação estão longe de considerar os princípios da ergonomia.
  21. 21. • CONCEITO • “A ergonomia é a ciência que estuda as adaptações dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho às capacidades psicofisiológicas, antropométricas e biomecânicas do homem.”(ALMEIDA,1997)
  22. 22. • A ergonomia surgiu junto com o homem primitivo. Com a necessidade de se proteger e sobreviver. Através de um conhecimento empírico, começou a aplicar os princípios de ergonomia, ao fazer seus utensílios de barro para tirar água de cacimbas e cozinhar alimentos...
  23. 23. • ...mas, foi a partir da revolução industrial que a ergonomia começou a surgir com disciplina científica. Nas grandes guerras, ela teve uma importância fundamental no desenvolvimento de equipamentos bélicos e aviões.
  24. 24. • FASES DA ERGONOMIA (Hendrick, 1993): • 1ªfase ou Ergonomia de hardware • 2ªfase ou Ergonomia do meio ambiente • 3ªfase ou Ergonomia de software ou cognitiva • 4ªfaseouMacroergonomia
  25. 25. • Conhecida também como “ergonomia física”, estuda as questões fisiológicas e biomecânicas do trabalho.
  26. 26. Ergonomia do meio ambiente • Estuda a relação do ser humano com o seu meio ambiente, quer natural ou construído. Sua base é o ambiente físico (temperatura, ruído, iluminação e vibração...)
  27. 27. Ergonomia software e cognitiva • Lida principalmente com as questões de processamento de informação (informatização). Passou a ter maior enfoque a partir do desenvolvimento de novas tecnologias.
  28. 28. Macroergonomia • Diz respeito a uma ergonomia enfocada dentro de um contexto mais amplo. • Focaliza o homem, a organização do trabalho, o ambiente e a máquina. • Avalia o ambiente como um todo;
  29. 29. Tipos de ergonomia • Ergonomia de produto • Ergonomia de produção • Ergonomia de correção • Ergonomia de concepção
  30. 30. Ergonomia do produto • Analisa de maneira aprofundada os artefatos e seus efeitos na relação com o homem. • Trata da concepção de objetos para fabricação em escala industrial priorizando as relações do usuário com o produto.
  31. 31. Ergonomia da produção • Contempla os meios de produção, os métodos e processos, o dimensionamento de equipes, a operacionalização da tarefa, a organização do trabalho e o ambiente de trabalho. • Engloba também o estudo das posturas, esforços físicos e mentais e os efeitos dos horários e turnos sobre o organismo humano.
  32. 32. Ergonomia da correção • Busca melhorar as condições de trabalho de situações já instaladas; • É realizada a partir de uma situação de referência já existente, com investimento de adaptações e pequenas mudanças; • É a ergonomia mais aplicada; • Pequeno custo.
  33. 33. Ergonomia da concepção • Esta etapa é o sonho dos profissionais da área de ergonomia; • Aborda-se uma empresa com muitas alterações a serem feitas sob vários aspectos; • Elaboração de novos produtos, ambientes, métodos de trabalho ou sistemas informatizados; • Procura avaliar para poder interferir em todo sistema homem-tarefa-maquina e ainda na organização e ambiente de trabalho.
  34. 34. Áreas da ergonomia • Ergonomia Física • Ergonomia Cognitiva • Ergonomia Organizacional
  35. 35. Áreas da ergonomia • ERGONOMIA FÍSICA • Refere-se as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. • Estuda a postura no trabalho, o manuseio de materiais, os movimentos repetitivos, os distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao trabalho, o projeto de posto de trabalho, a segurança e asaúde.
  36. 36. • ERGONOMIA COGNITIVA • Refere-se aos processos mentais, tais como: percepção, memória, raciocínio e resposta motora; conforme afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. • Estuda a carga mental de trabalho, a tomada de decisão, a performance especializada, a interação homem computador, o stress e o treinamento, conforme estes, se relacionam aos projetos envolvendo seres humanos e sistemas.
  37. 37. • ERGONOMIA ORGANIZACIONAL • Refere-se a otimização dos sistemas sócio- técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. • Estuda as comunicações, o projeto de trabalho, a organização temporal do trabalho, o trabalho em grupo, o projeto participativo, os novos paradigmas do trabalho, a cultura organizacional, as organizações em rede, o tele trabalho e a gestão da qualidade.
  38. 38. •LINHA DO TEMPO • ( Christensen, 1976 & Helander, 1997) • ERA DAS FERRAMENTAS MANUAIS • Hipócrates (460 a.C) • O pai da medicina, sugeriu que os cirurgiões deveriam ficar de pé ou sentados para se adequarem ao seu conforto, as ferramentas deveriam ter a forma, o tamanho, o peso e a construção para serem fáceis de usar; como também deveriam posicionar a luz para evitar reflexo. • Tudo isso são as considerações que compõem os princípios da ergonomia.
  39. 39. • ERA DAS FERRAMENTAS MANUAIS • Leonardo Da Vinci (1500) • Descreveu a amplitude dos movimentos articulares, estudando os segmentos funcionais e o deslocamento do centro de gravidade no corpo humano.
  40. 40. • ERA DAS FERRAMENTAS MANUAIS • Bernardino Ramazzini (1633-1714) • O Pai da medicina do trabalho associava: • Problemas oculares dos ourives, ao trabalho em pequenos objetos; • Custos humanos posturais dos alfaiates; • Danos posturais na coluna vertebral pela movimentação de cargas pesadas; • Surdez dos caldeireiros em Veneza
  41. 41. • ERA DAS MÁQUINAS • Coulomb (1755) • Publicou suas primeiras memórias, sobre a força dos homens, avaliando através de experiências e cálculo, os meios de trabalho cotidianos e as reações compensatórias dos trabalhadores.
  42. 42. • ERA DAS MÁQUINAS • Wojcieh Jastrzebowski (1857) • O termo ergonomia foi aplicado pela • Primeira vez em um artigo polonês, • Intitulado “Esboço da ergonomia ou ciência do trabalho baseada sobre as verdadeiras avaliações da ciência da natureza
  43. 43. • ERA DE REVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS • Taylor (1915) • Idealizador da Administração Cientificado Trabalho, realizou um estudo no qual buscava em suas observações, melhores índices de produtividade para os trabalhadores numa mina de carvão.
  44. 44. • ERA DE REVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS • Taylor (1915) • A divisão do trabalho (alguns organizam–a direção e o corpo técnico–e os outros obedecem, sem discutir os detalhes). A divisão da tarefa (parcelamento das atividades, ciclos extremamente curtos, repetição). • “Ao separar, radicalmente, o trabalho intelectual do trabalho manual, o sistema Taylor neutraliza a atividade mental dos operários”(Dejour,1988).
  45. 45. • ERA DA REVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS • Ford (1930) • Criador do sistema de produção em massa e fluxo contínuo, sendo ainda hoje, o modelo predominante dos projetos de postos de trabalho em muitas empresas. • Através dos princípios da “linha de montagem” levou o trabalho a simplificação e parcelamento extremos. • O resultado foi a desqualificação do operário e a intensificação do trabalho.
  46. 46. • ERA DO DOMÍNIO DAS MÁQUINAS • Segunda Guerra Mundial (1945) • Marco da Era Militar; • Introdução do raciocínio sistemático em ergonomia; • Trabalho em conjunto entre engenheiros, psicólogos fisiologistas.
  47. 47. • ERA DO DOMÍNIO DAS MÁQUINAS • Murrel (1949) • O termo “Ergonomia” foi definido oficialmente como “o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho”. • Forma da a primeira sociedade em ergonomia composta por psicólogos, fisiologistas e engenheiros ingleses interessados em estudar os seres humanos no seu ambiente de trabalho, a Human Research Society, na Inglaterra.
  48. 48. • ERA DO DOMÍNIO DAS MÁQUINAS • Faverge (1955) • Para os ergonomistas de língua francesa, a ergonomia originou-se com o livro de A. Obrendamee J.M.Faverge, A Análise do Trabalho, publicado em 1955. • Nesta obra, os autores pregavam que o projeto de um posto de trabalho deveria ser precedido por um estudo etnográfico das atividades e mostravam o distanciamento entre as predições iniciais de projeto e as reais situações de uso em campo, ou seja, não mais deveria se analisar a tarefa pela descrição da direção, e sim pela situação real de trabalho(WISNER,1994).
  49. 49. • ERA DO DOMÍNIO DAS MÁQUINAS • Criação Oficialda IEA-Associação Internacional de Ergonomia (1961): 1º Congresso da IEA em Paris • 1º Seminário de Ergonomia no Brasil (1974): Promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro • Criação da ABERGO (1983) • Constituída de sócios de diversas regiões do país e oriundos de distintas áreas do conhecimento: administradores, arquitetos, assistentes sociais, biólogos, desenhistas industriais, enfermeiros, engenheiros, fisioterapeutas, médicos, psicólogos, dentre outros.
  50. 50. • ERA DO DOMÍNIO DAS MÁQUINAS • Hendrick (1986) • Propõe a Macroergonomia, como tecnologia de interface organização x máquina pode ser apropriadamente denominada de tecnologia de interface humano x organização x ambiente x máquina por envolver considerações de todos os elementos do sistema sócio-técnico- tecnológico, pessoal e do ambiente.
  51. 51. • A Ergonomia enfoca o ser humano e a sua interação com produtos, equipamentos, facilidades e ambientes, no trabalho e na vida diária. • Procura mudar os artefatos e objetos que as pessoas usam, e o ambiente no qual elas os usam, de forma a adequá-los as necessidades, habilidades e limitações dos usuários/trabalhadores.
  52. 52. Objetivos da ergonomia • Garantir a eficácia e a eficiência com os quais o trabalho e outras atividades são conduzidas, p.ex. melhoria da conveniência no uso, redução de erros e aumento da produtividade. • Melhorar certos valores humanos desejáveis em situação de trabalho e outras atividades, incluindo a melhoria da segurança, redução da fadiga e stress, melhoria do conforto e aceitabilidade, aumento da satisfação no trabalho e melhoria da qualidade de vida.
  53. 53. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 ERGONOMIA 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
  54. 54. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 ERGONOMIA Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a 17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora: 17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. 17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas. 17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos. 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)
  55. 55. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2) 17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados. 17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1) 17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11)
  56. 56. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11) 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho. 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1) 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2) b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2) c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. (117.009-0 / I2)
  57. 57. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2) 17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2 / I1) b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0 / I1) c) borda frontal arredondada; (117.013-9 / I1) d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7 / Il)
  58. 58. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (117.015-5 / I1) 17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 / I2) 17.4. Equipamentos dos postos de trabalho. 17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1 / I1) b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)
  59. 59. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 / I2) b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; (117.020-1 / I2) c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho- tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 / I2) d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8 / I2) 17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
  60. 60. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.5. Condições ambientais de trabalho. 17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (117.023-6 / I2) b) índice de temperatura efetiva entre 20◦C (vinte) e 23◦C (vinte e três graus centígrados); (117.024-4 / I2) c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2) d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)
  61. 61. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB. 17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador. 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. 17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2)
  62. 62. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2) 17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso. 17.6. Organização do trabalho. 17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas
  63. 63. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3) b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 / I3) c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. (117.031-7 / I3) 17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5)
  64. 64. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; (117.033-3 / I3) c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1 / I3) d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3) e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)
  65. 65. AET • Avaliação dos postos de trabalho • Homem • Tarefa • Máquina • É necessário sua recomposição para que seja possível o entendimento da função. • O processo de decomposição/ recomposição é a base da metodologia do estudo da tarefa.
  66. 66. • É preciso conhecer o comportamento do funcionário em sua atividade de trabalho, evitando MÁSCARAS! • Boa adesão ao estudo: Esclarecer sobre os objetivos da AET– manter um bom relacionamento com os funcionários; • Visa: a prevenção de acidentes do trabalho, eliminação de fatores que levam ao surgimento de DORT, condição de trabalho favorável e qualidade de vida para os funcionários
  67. 67. • Antes da realização da AET é necessário: • Autorização para circular dentro de toda empresa; • Permissão para: fotografar, filmar, questionar; • Conhecer toda rotina da empresa; • Ter conhecimento dos motivos que levaram a empresa a solicitara AET; • Verificara quantidade de setores e funções para elaboração do orçamento; • Quantificar quais setor e se funções que serão analisadas; • Com isso será possível definir um contrato(custos, prazos) e o plano de intervenção ergonômica.
  68. 68. Técnicas empregadas na AET • Observação sistemática da tarefa e trabalhador; • Entrevistas com as pessoas envolvidas; • Medidas antropométricas; • Fotografias; • Filmagens; • Questionários; • Análise da postura;
  69. 69. Tipos de AET • Análise Ergonômica Administrativa; • Análise Ergonômica Operacional; • Análise Ergonômica individual; • Análise Ergonômica CALL CENTER.
  70. 70. Etapas da AET • 1) Apreciação ergonômica • 2) Diagnose ergonômica • 3)Projetação ergonômica– compreendo Detalhamento ergonômico • PLANO DE AÇÕES –NR 17 (Ergonomia)
  71. 71. Apreciação Ergonômica • É uma fase exploratória que compreende o levantamento dos problemas ergonômicos da empresa(observação e conversa com funcionários) • Ela nos dá ideia do que será trabalhado na diagnose ergonômica
  72. 72. Problemas Ergonômicos • PROBLEMAS INTERFERENCIAIS: • Posturas prejudiciais resultante de inadequação do ambiente de trabalho, alcances, posicionamento dos equipamentos, com prejuízo • Para o sistema musculo- esquelético.
  73. 73. • PROBLEMAS INSTRUMENTAIS • Arranjos físicos incongruentes de painéis de informação e de comandos, com prejuízo para memorização e aprendizagem; • PROBLEMAS INFORMACIONAIS/VISUAIS • Deficiência na identificação de informações em telas, placas de sinalização, com prejuízo na identificação das informações
  74. 74. • PROBLEMAS ACIONAIS/MANUAIS • Dificuldade em acionas comandos; • Os ângulos e a movimentação agravam • As lesões por traumas cumulativos. • Inadequação de dimensões e acabamento • Que acarretam pressões localizadas.
  75. 75. • PROBLEMAS COMUCACIONAIS • Falta de dispositivos de comunicação à distância, ruídos na transmissão de informações sonoras, má audibilidade;
  76. 76. • PROBLEMAS MOVIMENTACIONAIS • Excesso de peso, frequência do levantamento e transferência de peso que possam prejudicar o sistema musculoesquelético;
  77. 77. • PROBLEMAS ARQUITETURAIS • Deficiência de fluxo, circulação, má aeração, iluminação, inadequações de estrutura;
  78. 78. • PROBLEMAS FÍSICOS-AMBIENTAIS • Temperatura, ruído, iluminação e vibração fora dos níveis recomendados; • PROBLEMAS QUÍMICOS-AMBIENTAIS • Partículas, elementos tóxicos e aero- dispersóides em concentração no ar acima do limite permitido;
  79. 79. • PROBLEMAS BIOLÓGICOS • Falta de higiene e assepsia, que permite a proliferação de germes e bactérias; • PROBLEMAS NATURAIS • Exposição excessiva ao sol; • PROBLEMAS OPERACIONAIS • Ritmo intenso, repetitividade, monotonia
  80. 80. • PROBLEMAS ACIDENTÁRIOS • Compromete a segurança do trabalho, falta de dispositivos de proteção das máquinas, rampas e escadas. • Manutenção insuficiente
  81. 81. • PROBLEMAS PSICOSSOCIAIS • Conflitos entre indivíduos e grupos sociais; • Dificuldade de interação; • Falta de lazer no ambiente de trabalho;
  82. 82. • PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS • Falta de objetivação, responsabilidade; • Deficiência da organização do trabalho: ritmo intenso, sem pausas, existência de “turnões”, horas extras, premiação por produção, excessiva sobrecarga mental e físicas em períodos de descanso;
  83. 83. Diagnose ergonômica • Analisa detalhadamente os problemas encontrados da apreciação ergonômica; • Objetiva conhecer todo sistema de funcionamento da tarefa – Sistema homem-tarefa-máquina; • Contém a descrição da função analisada; • Analisa a organização do trabalho; • Analisa o posto de trabalho; • Analisa a postura de trabalho –biomecanicamente. • É concluída com as sugestões preliminares de melhoria e recomendações que se relacionam com a causa do problema enfocado na diagnose.
  84. 84. • Jornada de trabalho –horário de almoço; • Pausas; • Rodízios; • Ritmo de trabalho; • Necessidades fisiológicas; • Número de funcionários por setor; • Hora extra;] • Atividade mental; • Fardamentos; • Ciclo de trabalho; • Organização do posto de trabalho…. • ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
  85. 85. Análise do posto de trabalho- diagnose • Sempre com detalhes e medidas: • Descrever o local de trabalho; • Mobiliário (mesa, bancada, cadeira, computador, máquina de trabalho).
  86. 86. • ANÁLISE DO POSTO DE TRABALHO • Descrever: • Ferramentas utilizadas (peso); • Existência de acessórios ergonômicos; • Local de trabalho.
  87. 87. • ANÁLISE DA POSTURA DE TRABALHO (BIOMECÂNICA) • Desvios posturais; • Trigger points; • Dor, edema; • Vícios posturais ocupacionais; • Realiza movimentos repetitivos? • Posicionamento das articulações; • Observar como o funcionário utiliza o mobiliário oferecido; • Postura adotada durante a tarefa.
  88. 88. Diagnose ergonômica • É concluída com todas as recomendações cabíveis para situação encontrada: • Mudança na organização do trabalho: diminuição do ritmo, introdução de pausas e rodízios, redução de horas extras… • Introdução dos acessórios ergonômicos; • Mudança dos mobiliários; • Organização do posto de trabalho; • Introdução de atividades que melhorem a qualidade de vida do trabalhador: ginástica laboral, atividades em grupo…
  89. 89. Projetação ergonômica • É acatar as recomendações sugeridas na diagnose e adaptar as estações de trabalho, equipamentos e ferramentas às características físicas e psíquicas do trabalhador. • Compreende o detalhamento das propostas sobre o posto de trabalho.
  90. 90. Conclusão ergonômica • Ambientes de trabalho inadequado • ↑ doenças ocupacionais • ↑ absenteísmo • ↓ eficiência e a qualidade da produção. • Ergonomia: É preventiva • Contribui para identificação dos fatores de risco para soluções cabíveis; • Visa ajustar os equipamentos e mobiliários dos postos de trabalho de acordo com as tarefas executadas e exigências cognitivas.
  91. 91. Ginástica Laboral- Cinesioterapia Laboral
  92. 92. • Ginástica: É a arte de exercitar o corpo, para desenvolvê-lo e fortificá-lo, produzir saúde física e mental. • Laboral: Trabalho ( vem de labor)
  93. 93. • Conjunto de práticas cinesiológica orientadas e dirigidas, elaboradas a partir da atividade profissional exercida durante o expediente, que visa minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador, proporcionando-o uma melhor utilização de sua capacidade funcional durante seu trabalho.
  94. 94. Ginástica laboral • O termo "Ginástica Laboral“ também é conhecido como: • Exercícios laborais • Exercícios Laborativos • Cinesioterapia Laboral • Exercícios Terapêuticos Ocupacionais • Exercícios de Prevenção de LER/DORT • Exercícios de Aquecimento para o Empregado
  95. 95. • Polônia(1925): 1ºregistro, Ginástica da Pausa • Holanda, Rússia, Bulgária, Alemanha Oriental (1925): Ginástica de Pausa • Japão • 1928: Ginástica Preparatória (trabalhadores do correio) • 1945,período da 2a. Guerra Mundial: a Ginástica se espalhou porto do país • Década de 60: consolidação e a obrigatoriedade da GLC • Hoje: mais de um terço dos trabalhadores se exercitam nos pátios das empresas e cantamos hinos de suas empresas.
  96. 96. Histórico • França, Suécia e Bélgica (1960): adotaram a ginástica preparatória e realizavam pesquisas para: • Investigar a fadiga, condições físicas e psicológicas; • Investigaras impressões e o sentimento das pessoas • Envolvidas com a ginástica; • Baseado em sondagem de opiniões através de questionários e entrevistas; • Resultados:Influênciaspositivasnacoordenação,atençãoesensi bilidade,estimulantedeordempsicológica,destrezaereduçãodaf adiga.
  97. 97. histórico • EUA(1968): International Management Review • Brasil • 1969: Rio de Janeiro nos estaleiros da empresa Ishika wajima do Brasil (Ishibras), iniciou-se a prática, antes da jornada de trabalho. • 1973: Feevale, Educação Física Compensatória e Recreação. • 1979: Feevale+SESI, projeto de GL • 1999: UFRS, curso para alunos e profissionais que visam trabalhar na área • Hoje: utilizada em diversas empresas como uma importante ferramenta, dentro do conjunto de medidas que visam a promoção da saúde do trabalhador.
  98. 98. objetivos • Prevenir o aparecimento das doenças ocupacionais; • Favorecer o bem estar físico e psíquico do trabalhador; • Desenvolver a sociabilização dentro do grupo de trabalho; • Diminuir o absenteísmo; • Melhorar qualidade de vida do trabalhador.
  99. 99. Benefícios da GL • Para o Trabalhador • Fisiológicos: • Provoca o aumento da circulação sanguínea em nível da estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acumulo do ácido lático; • Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular; • Preserva a integridade músculo esquelético; • Diminui as inflamações e traumas;
  100. 100. • Para o Trabalhador • Fisiológicos: • Melhor a postura; • Diminui a tensão muscular desnecessária; • Diminui o esforço na execução das tarefas diárias; • Facilita a adaptação ao posto de trabalho; • Desenvolve habilidades psicomotoras.
  101. 101. • Para o Trabalhador • Psicológicos • Favorece a mudança da rotina; • Reforça a autoestima; • Mostra a preocupação da Empresa com seus funcionários; • Melhora a capacidade de concentração no trabalho.
  102. 102. • Para o Trabalhador • Sociais • Desperta o surgimento de novas lideranças; • Favorece o contato pessoal; • Promove a integração social; • Favorece o sentido de grupo–se sentem parte de um todo; • Melhora o relacionamento.
  103. 103. • Para a Empresa • Redução de gastos com assistência médica; • Queda do índice de absenteísmo; • Maior proteção legal, atendendo a Política de Saúde Ocupacional; • Aumento de produtividade; • Aumento dos lucros.
  104. 104. Tipos de GL • Ginástica Laboral Preparatória • Ginástica Laboral Compensatória • Ginástica Laboral de Relaxamento
  105. 105. • GL Preparatória / Aquecimento • É aquela realizada antes da jornada de trabalho. • Tempo: 10 à 15 min • Objetivo: preparar os funcionários, aquecendo os grupos musculares que irão ser solicitado sem sua atividade laboral. • Metodologia • Indicação: todos os tipos de empresa.
  106. 106. • GL Compensatória / Pausa / Distensionamento • É aquela realizada durante a jornada de trabalho. • Tempo: 10 à 15 min. • Objetivo: interromper a monotonia operacional. • Metodologia • Indicação: empresas que possuam trabalhos com grande exigência de esforço físico, posturas rígidas ou fixas, movimentos repetitivos e grande precisão.
  107. 107. • GL de Relaxamento • É aquela realizada próximo ao término da jornada de trabalho. • Tempo:10 à15min. • Objetivo: relaxar e oxigenar as estruturas musculares envolvidas durante a realização da atividade laboral. • Metodologia • Indicação: empresas que possuam trabalhos com grande exigência de esforço físico, posturas rígidas ou fixas, movimentos repetitivos e grande precisão.
  108. 108. Técnica de utilização • Mobilização • Alongamento • Relaxamento • Dinâmicas de grupo • Coordenação motora
  109. 109. Metodologia • Todo programa de GL deve ser desenvolvido após avaliação de todos os fatores ambientais e individual dos trabalhadores. • O programa de GL poderá ser aplicado em toda a empresa, iniciando preferencialmente nas áreas críticas de trabalho. • Os exercícios preventivos serão elaborados e aplicados de acordo com as exigências físicas laborais sobre as várias estruturas osteomusculares dos trabalhadores.
  110. 110. • Turmas • A GL é executada com trabalhadores coletivamente. • Número de participantes • Local • O espaço físico para a realização do programa de exercícios preventivos, dependerá da cada empresa. • O ideal é que seja no próprio local de trabalho.
  111. 111. • Periodicidade • “....Quando se discute a frequência semanal da GL, é preciso imaginar que ela significa a dose necessária, por exemplo, para a prevenção de doenças ocupacionais. Traçando um paralelo com as medicações, se for utilizado um analgésico em dose menor do que a indicada no receituário médico, provavelmente o efeito será menor ou até ineficaz...” • Mendes e Leite • Tempo de duração • Depende da possibilidade do tempo de pausa de cada setor e de cada empresa. • Pode variar entre 10 a15minutos.
  112. 112. • Material utilizado • Música • Estes materiais auxiliam na execução de alguns exercícios, elucidando e dinamizando os trabalhadores, tornando a sequência de exercícios mais lúdica e consequentemente mais agradável.
  113. 113. Prática • Deve-se ter domínio do grupo; • Saber como abordar diferentes grupos (call center; administrativo; fábrica); • A voz do profissional deverá dar a intenção do exercício; • A correção da maioria dos exercícios deverá ser de forma verbal visto que estamos trabalhando em grupo; • Não deve expor o participante de nenhuma forma, mesmos e for para corrigi-lo;
  114. 114. • O olhar do profissional deverá percorrer por todo grupo durante a aplicação dos exercícios; • O profissional deverá ter expressão corporal; • Importante explicar o objetivo da aula; • Cuidados ao montar uma aula; • Evitar exercícios de alta complexibilidade; • Ser pontual; • Não ultrapassar o tempo estabelecido para a GL
  115. 115. Projeto • 4 Fases (básicas): • 1a. Fase –Diagnóstico • 2a. Fase –Planejamento • 3a. Fase –Implantação • 4a. Fase -Monitorização
  116. 116. • Exemplo: • Empresa: X • Necessidade: “Programa de Ginástica Laboral” • Fase 1: Diagnóstico • Trabalhadores sedentários, desmotivados e com dificuldade de relacionamento entre os colegas, além de que o número de faltas e procura no ambulatório médico vem aumentando e alguns casos já estão sendo afastados pordoenças ocupacionais.
  117. 117. • Exemplo: • Fase 2: Planejamento • Necessidades: • Eliminação e/ou Diminuição dos casos detectados. • Prevenção de novos casos. • Melhoria na Qualidade de Vida • Plano de Ação: • Ginástica Laboral
  118. 118. • Exemplo: • Fase 3: Implantação • Fase 4: Monitorização • Controles específicos para avaliar a efetividade do programa
  119. 119. • Implantação do Projeto • Fase 1: Palestra • Possuem o objetivo de sensibilizar os trabalhadores, com relação ao auto- conhecimento e ainda, estimulá-los a hábitos de vida mais saudáveis no dia-a-dia, e consequentemente uma melhor “Qualidade de Vida”, além de informá-los sobre o que vem a ser o Programa de Ginástica Laboral.
  120. 120. • Implantação do Projeto • Fase 2 • Coleta de dados mais “específica”, principalmente se não foi possível obter nas primeiras visitas. • Empresa: População (número total e por turno, turnos, idade, sexo, escolaridade, estado civil, doença ocupacional, morbidade, absenteísmo e acidentes de trabalho-típico). • Trabalhador: Aplicação de questionário: “Estilo de Vida”; Entrevista e Estudo biomecânico.
  121. 121. • Implantação do Projeto • Fase 3 • Analisando todos os dados para a elaboração do Programa de Exercícios Laborais. • Fase4 • Implantação do Programa de Exercícios Laborais desenvolvido. • Fase5 • Se o programa adotar Agentes Multiplicadores (Monitores) é nesta fase que iniciamos o processo de capacitação dos mesmos.
  122. 122. • Manutenção do processo (acompanhamento) • É a mais delicada de todo o processo, pois é nesta fase que o fisioterapeuta tem que desenvolver os controles e a melhoria continuado processo. • Encerramento do projeto (Contrato) • Renegociar o contrato para dar continuidade ao Programa de Ginástica Laboral.
  123. 123. “Investir em qualidade de vida é característica de pessoas e empresas de sucesso que sabem antecipar cenários futuros e que possuem o diferencial que as distinguem dos demais concorrentes.”

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