Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Competências do Século XXI
1. AsCompetências doSéculoXXI
na Promoção doSucesso Educativo
Carla Jesus | www.carlajesus.net
Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro
Centro de Formação da Associação de Escolas do Centro Oeste
4. Objetivos
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O conceito de “bom aluno” tem vindo a mudar ao longo do tempo e,
hoje, significa muito mais do que dominar conteúdos. Atualmente, o
percurso profissional dos indivíduos é e será cada vez mais variado e
mutável ao longo da vida, por isso, é necessário um modelo educativo
que também valorize a criatividade, a capacidade de pensar
lateralmente, as competências transversais e a adaptabilidade.
Esta ação tem como objetivo apresentar o programa “21CLD” a
professores de todos os ciclos de ensino de modo a que estes sejam
capazes de formar indivíduos autónomos na aprendizagem ao longo da
vida, utilizando como suporte a essa aprendizagem as tecnologias da
informação e comunicação.
5. Cronograma
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Data Conteúdos
09 de abril Introdução
16 de abril
Competências digitais e Comunicação
competente
23 de abril Colaboração e Autorregulação
30 de abril
Pensamento crítico e Resolução de
problemas
9. Modelos
de educação
Industrial | trabalho com tarefas repetitivas | séc. XX
Tecnológico | trabalho com tarefas em constante mudança | séc. XXI
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10. Sucesso
Quais as competências importantes para se obter sucesso
enquanto cidadão, estudante e trabalhador do século XXI ?
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11. Frameworks
P21 - Partnership for 21st Century Learning
ATC21S - Assessment &Teaching of 21st Century Skills
21CLD - 21 Century Learning Design
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14. Framework
21CLD
(21CenturyLearningDesign)
2009 a 2012
Rússia, Indonésia, Senegal, Finlândia, Austrália, Inglaterra, México e Brunei
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Desenvolvido a partir da
InnovativeTeaching and
Learning Research
ITL Research
16. Framework
21CLD
(21CenturyLearningDesign)
Colaboração; Construção do conhecimento (Pensamento crítico); Autorregulação;
Resolução de problemas (Criatividade); Competências digitais; Comunicação competente
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Guia para o desenvolvimento
de atividades de aprendiza-
gem que promovam as
competências do século XXI
21. Os pilares das
Competências
digitais
Atividades de aprendizagem que promovam:
Utilização dasTIC por parte dos alunos;
Utilização dasTIC como suporte à construção do conhecimento;
Utilização dasTIC como requisito para a construção do conhecimento;
Criação de um produto digital.
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22. Utilização das
TIC por parte
dos alunos
Os alunos utilizam asTIC para completar a totalidade ou parte da
atividade de aprendizagem.
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23. Utilização das
TIC como
suporte à
construção do
conhecimento
AsTIC são utilizadas como suporte à construção do conhecimento
quando:
São usadas na parte da atividade de aprendizagem que diz respeito
à construção do conhecimento (usar o computador para analisar
dados científicos).
São usadas para completar uma tarefa cuja conclusão é essencial
para a realização da parte da atividade que requer a construção do
conhecimento (pesquisar termos relacionados com acontecimentos
da atualidade noTwitter e analisá-los offline)
Utilização dasTIC como suporte à construção do conhecimento é
diferente da construção do conhecimento como suporte à
utilização dasTIC.
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24. Utilização das
TIC como
requisito para a
construção do
conhecimento
AsTIC são utilizadas como sendo essenciais à construção do
conhecimento quando sem estas sejam impossível desenvolver tal
competência.
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25. Criação de um
produto digital
Os alunos são produtores digitais quando criam um produto,
recorrendo àsTIC, que procure resolver problemas da vida real e
que possa ser utilizado por uma audiência específica que é preciso
ter em consideração na altura da produção.
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31. Os pilares da
Comunicação
competente
Atividades de aprendizagem que promovam:
Comunicação alargada;
Comunicação multimodal;
Apresentação de evidências;
Direcionamento para uma
audiência específica.
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32. Comunicação
alargada
Constituída por um conjunto de ideias interligadas e não apenas
por uma ideia isolada.
Num trabalho escrito é equivalente a um ou mais parágrafos
completos em detrimento de uma única frase.
As mensagens de chat e tweets não são consideradas exceto
quando são utilizados com um fim que obrigue à ligação das ideias
discutidas:
Escrever um documento sobre o que aprenderam numa aula.
Acordar sobre os passos necessários para resolver um determinado
problema.
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33. Comunicação
multimodal
Constituída por mais do que um meio de comunicação desde
que os diferentes elementos em conjunto produzam uma
messagem mais completa do que apenas um elemento isolado:
Apresentação com texto e vídeo.
Artigo de blog com texto e foto.
Se a atividade de aprendizagem permite que os alunos
escolham o meio de comunicação a utilizar isso é considerado
uma oportunidade de comunicação multimodal.
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34. Apresentação
de evidências
A comunicação requer apresentação de evidências quando os
alunos têm que explicar as suas ideias ou sustentar as suas teses
com factos ou exemplos.
Neste contexto, tese é uma reivindicação, uma hipótese ou uma
conclusão.
Os alunos são confrontados com este tipo de trabalho quando lhes
é solicitado que manifestem o seu ponto de vista, façam uma
previsão ou cheguem a uma conclusão a partir de um conjunto de
factos ou sequências lógicas.
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35. Direcionamento
para uma
audiência
específica
A comunicação é direcionada para uma audiência específica
quando os alunos têm que garantir que esta é adequada para
determinado grupo de leitores, ouvintes ou espectadores.
Nesta situação é necessário selecionar:
Meios de comunicação (há acesso regular a estes?)
Conteúdos (a informação é relevante?)
Estilo (formal ou informal?)
É importante mas não essencial que o trabalho seja efetivamente
apresentado ao público alvo .
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42. Os pilares da
Colaboração
Atividades de aprendizagem que promovam:
Trabalho em conjunto;
Partilha de responsabilidades;
Tomada de decisões relevantes;
Trabalho interdependente.
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43. Trabalho
em conjunto
Trabalho em pares ou em grupos para:
Discutir um assunto
Resolver um problema
Criar um produto
Os pares ou grupos podem incluir:
Alunos de outras turmas
Alunos de outras escolas
Membros da comunidade escolar
Especialistas numa determinada área
O trabalho em pares ou grupos pode ser presencial ou a distância.
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44. Partilha de
responsabilidades
Trabalho em pares ou em grupos para desenvolver:
Produto comum
Desenho comum
Resposta comum
A entreajuda não é considerada partilha de responsabilidades se
os alunos envolvidos não estiverem encarregados do mesmo
trabalho não sendo mutuamente responsáveis pela sua conclusão.
Se o grupo for constituído por elementos não pertencentes à
turma só há partilha de responsabilidades se os alunos e esses
elementos forem mutuamente responsáveis pela conclusão do
trabalho.
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45. Tomada
de decisões
relevantes
Os alunos tomam decisões relevantes em conjunto quando têm que
resolver questões importantes para o desenvolvimento do trabalho.
Decisões relevantes em relação ao trabalho relacionam-se com o seu:
Conteúdo
Processo
Produto
Conteúdo – os alunos têm que usar o seu conhecimento sobre uma
questão para tomar uma decisão que afeta o conteúdo do trabalho do
grupo.
Processo – os alunos têm que planear o que vão fazer, quando o vão fazer,
que ferramentas vão utilizar e quais as tarefas de cada um dentro do
grupo.
Produto – os alunos tomam decisões estruturais que afetam a natureza e
a usabilidade do produto.
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46. Trabalho
interdependente
Os trabalho dos alunos é interdependente quando todos têm que dar o
seu contributo de modo a que o mesmo possa ser desenvolvido com
sucesso.
A partilha de responsabilidades não garante que o trabalho seja
interdependente pois, muitas vezes, as tarefas não são divididas de forma
justa.
Um trabalho que esteja completo com a união de todas as partes, em vez
de com a interligação das mesmas, não é considerado interdependente.
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52. Os pilares da
Autorregulação
Atividades de aprendizagem que promovam:
Execução durante um longo período;
Disponibilização dos objetivos de aprendizagem
e dos critérios de correção;
Planeamento do trabalho;
Revisão do trabalho baseada no feedback;
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53. Execução
durante um
longo período
de tempo
A atividade é considerada de longo prazo quando os alunos
trabalham na mesma durante um período de tempo considerável.
Se tiver a duração de apenas uma aula não haverá tempo para que
os alunos planifiquem o seu processo de trabalho nem para que o
melhorem após a análise de cada um das versões do mesmo.
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54. Disponibilização
dos objetivos de
aprendizagem e
dos critérios de
correção
Objetivos de aprendizagem – definem o que é suposto ser aprendido
e de que modo se interligam com as aprendizagens anteriores e
futuras.
Critérios de correção – consistem nos fatores que irão ser
considerados para determinar se os objetivos de aprendizagem foram
alcançados.
Os alunos devem estar em posse desta informação antes de
completarem o seu trabalho de modo a que tenham a possibilidade
de examinar o progresso e a qualidade do seu trabalho à medida que
o vão desenvolvendo.
Os objetivos de aprendizagem e os critérios de correção podem ser
dados pelo professor ou negociados entre este e os alunos.
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55. Planeamento
do trabalho
Os alunos têm que tomar decisões acerca da calendarização e dos
passos a seguir para realizar a atividade.
Planear o trabalho envolve:
Decidir como – os alunos dividem uma tarefa complexa em múltiplas
tarefas mais simples ou cada um escolhe uma ferramentas para
explorar.
Decidir quando – os alunos criam um cronograma para a realização da
tarefa que contemple a existência de prazos intermédios.
Decidir quem – os alunos decidem como dividir o trabalho entre eles.
Decidir onde – os alunos determinam as partes do trabalho que serão
feitas na escola e aquelas que serão realizadas fora do horário das aulas
ou mesmo fora do recinto escolar.
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56. Revisão do
trabalho
baseada no
feedback
O trabalho pode ser melhorado tendo em conta:
Os comentários do professor
Os comentários dos colegas
Os resultados do processo de autorreflexão dos próprios alunos
O feedback é essencial para que os alunos superem a lacuna entre o
trabalho que está feito e o que é preciso fazer para atingir os objetivos.
Um feedback efetivo é muito mais do um simples elogio:
Indica claramente o que está bem e fornecer orientações para melhorar os
aspetos menos positivos.
Esta diretamente relacionado com os objetivos de aprendizagem e os
critérios de avaliação.
Ajuda o aluno a estar mais atento ao seu progresso durante a execução da
atividade.
Conduz à reflexão e ao planeamento dos próximos passos.
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63. Os pilares do
Pensamento
Crítico
Atividades de aprendizagem que promovam:
Construção do conhecimento
A construção do conhecimento na
realização de grande parte da atividade
Aplicação do conhecimento
adquirido a novos contextos
Interdisciplinaridade
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64. Construção do
conhecimento
Os alunos vão para além da reprodução do que aprenderam criando
novas perceções em relação ao conteúdo lecionado:
Interpretar
Analisar
Sintetizar
Avaliar
Atividades que solicitem a prática de procedimentos previamente
adquiridos ou que contenham um conjunto muito definido de passos
a seguir não envolvem a construção de conhecimento.
A maior parte das atividades descritas como de pesquisa não
envolvem a construção do conhecimento porque se limitam a pedir
aos alunos que procurem informação e redigam um relatório
descrevendo o que encontraram.
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65. A construção do
conhecimento
na realização de
grande parte da
atividade
A construção do conhecimento é requerida durante a realização
da maior parte do trabalho e na parte onde os professores mais se
focam quando estão a classificá-lo.
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66. Aplicação do
conhecimento
adquirido a
novos contextos
Os alunos usam o conhecimento, por si adquirido, para realizar uma
outra tarefa que envolva construção do conhecimento mas num
novo contexto.
Considera-se aplicação do conhecimento num novo contexto
quando ambos os contextos são suficientemente diferentes de
modo a que os alunos não possam realizar a nova tarefa utilizando a
mesma formula usada para a construção da primeira.
Os alunos têm que interpretar, analisar, sintetizar e avaliar de modo
a decidirem como aplicar o que aprenderam no novo contexto.
Os estudantes constroem conhecimento sobre o princípio das trocas
de calor a partir do estudo do núcleo daTerra e, de seguida, aplicam-no
para investigar o ambiente de Júpiter.
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67. Interdisciplina-
ridade
Atividades que tenham objetivos de aprendizagem que envolvem
conteúdos, ideias, ou métodos de diferentes disciplinas:
Matemática e música
História e educação visual
Matérias que são habitualmente lecionadas em conjunto, por
imposição do currículo, não contam como interdisciplinares.
Neste contexto, a utilização dasTIC não é considerada uma matéria
que, em conjunto com outra disciplina, possa constituir uma atividade
de aprendizagem interdisciplinar.
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73. Os pilares da
Resolução de
problemas
Atividades de aprendizagem que promovam:
Resolução de problemas
Utilização de situações da vida real
Inovação
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74. Resolução de
problemas
Atividade em que os alunos devem:
Desenvolver uma solução para um problema que lhes é completamente
novo.
Completar uma tarefa sem que tenham recebido qualquer instrução
sobre como fazê-lo.
Desenhar um produto complexo que respeite um conjunto de requisitos.
As atividades de resolução de problemas requerem, frequentemente,
a realização de uma ou mais das seguintes tarefas:
Investigar os parâmetros do problema para orientar a sua abordagem.
Gerar ideias e alternativas.
Conceber uma abordagem própria, ou explorar vários procedimentos
possíveis que possam ser adequadas à situação.
Projetar uma solução coerente.
Testar a solução e introduzir melhorias para satisfazer os requisitos do
problema.
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75. Utilização de
situações da
vida real
Problemas que envolvam situações da vida real têm as seguintes
caraterísticas:
São vivenciados por pessoas reais
Têm soluções para uma audiência específica e plausível
Têm contextos específicos e bem definidos
Se envolverem dados estes terão que ser verdadeiros e atuais
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76. Inovação
Quando as ideias ou soluções dos alunos são postas em prática na
vida real.
Beneficia outras pessoas que não os alunos, ou seja, tem valor
para além do cumprimento das exigências da atividade de
aprendizagem.
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