1. Métodos e Técnicas de
Aprendizagem
Formação Pedagógica Inicial de Formadores
A Formadora: Sónia Lopes
2. MÉTODOS PEDAGÓGICOS
Conjunto de meios, considerados os mais
apropriados, para atingir determinados objectivos
educativos.
3. Não se tornar escravo de
um método!
O Formador deve adequar
e experimentar vários, de
acordo com todas as
condicionantes do
processo de formação.
5. Método Expositivo
Centrado nos conteúdos (saber-saber);
Comunicação unilateral;
Relação rígida e formal;
Formandos passivos.
6. Método Expositivo
Vantagens
O formador domina por completo o rumo da
sessão.
Permite transmitir múltiplos conteúdos.
Adequado a turmas numerosas.
7. Método Expositivo
Desvantagens
Pode tornar-se cansativo;
Não permite aos formandos qualquer
iniciativa;
O feedback não é feito de uma forma
parcial e contínua.
8. Método Expositivo
Usar em caso de:
Necessidade de expor as suas ideias ao grupo;
Explicar conceitos de maneira indutiva;
Transmitir directrizes para a execução de uma
actividade;
Apresentação de um novo tema.
9. Método Expositivo
Na preparação da exposição, o formador deve:
Seleccionar as informações a transmitir;
Identificar e/ou criar exemplos;
Organizar a sequência de ideias;
Resumir os tópicos da exposição.
10. Método Demonstrativo
Baseado no conhecimento do formador e na
sua competência para exemplificar uma prática
que se deseja repetida e depois apreendida
(saber-fazer);
Possibilita o ensino individual ou em grupo.
“O QUE OUÇO ESQUEÇO,
O QUE VEJO LEMBRO,
O QUE FAÇO APRENDO”.
11. Método Demonstrativo
Vantagens
Permite a participação dos formandos discutindo,
dialogando, observando e realizando;
Dado o contacto pessoal, provoca uma atenção de
parte a parte;
Provoca uma grande motivação dos formandos com
bases sólidas;
12. Método Demonstrativo
Vantagens (Continuação)
Individualização da aprendizagem
Adequa-se às diferentes realidades.
13. Método Demonstrativo
Desvantagens
Não adequado a grandes grupos;
Exige uma maior disponibilidade de tempo;
Exige muito equipamento e materiais;
Necessita de material pedagógico especifico;
14. Método Interrogativo
Promove o saber-saber e saber-fazer;
Formandos motivados e participativos;
Relação menos formal;
Reforço positivo ao formando;
Controlo da aprendizagem pelo formando.
15. Método Interrogativo
Vantagens
Os conhecimentos essenciais são evidenciados
pelos formandos;
Subordinação lógica: possibilita a aprendizagem
estruturada e significativa;
Feedback constante;
Motiva e facilita a comunicação;
16. Método Interrogativo
Vantagens (Continuação)
Obriga a pensar, planificar e gerir a
aprendizagem na globalidade;
Método individualizado;
17. Método Interrogativo
Desvantagens
Pode bloquear a criatividade e a iniciativa;
Despersonaliza
a comunicação
formando/formador e os formandos entre
si;
A construção dos módulos é morosa.
18. TIPOS DE PERGUNTAS
MEMÓRIA (implicam o relembrar de informação específica);
RACIOCÍNIO (levam o formando a pensar e a desenvolver a sua
informação);
CRIATIVAS (exigem do formando soluções novas e originais);
PESSOAIS (suscitam no formando a expressão de opiniões, sentimentos
e valores pessoais);
ABERTAS (as respostas conseguem-se através de uma elaboração
diferente de indivíduo para indivíduo e podem ter várias respostas aceitáveis);
FECHADAS (apenas têm uma única resposta correcta).
19. Método Activo
O formando organiza o seu próprio
programa e forma-se através de
actividades de
aprendizagem orientadas pelo formador.
20. Método Activo
Condensa os três saberes:
saber-saber, o saber-fazer e o saber-estar;
Desenvolve potencialidades e atitudes;
Espírito de iniciativa e criatividade;
Favorece o trabalho de grupo;
Relação informal e aberta;
Comunicação multilateral.
21. Método Activo
Vantagens
Deixa lugar à iniciativa e autonomia;
Permite exercer actividades variáveis;
Promove espírito de equipa;
Aumenta a capacidade de autonomia.
22. Método Activo
Desvantagens
Nem sempre se corrige de imediato os
desvios;
Não é aplicável a populações muito
heterogéneas;
Pode levar a conflitos causados por diferentes
opiniões
24. Técnicas de exposição participativa
Distribuição aos grupos de uma lista de problemas
ou questões-desafio para que no final possam
classificá-los pela sua importância.
Utilizar um filme e pedir aos formandos que
analisem as informações adquiridas.
Propor aos formandos que em grupos de dois
formulem um problema, uma questão ou um
comentário sugeridos pela exposição.
25. Simulação
O formando constrói a sua própria aprendizagem e
realiza a sua própria avaliação.
Baseada na aplicação de uma situação
experimental, com todas as características
estruturais das condições reais.
Os formandos aprendem, pela prática, os
comportamentos adequados correspondentes à
situação real.
26. Estudo de Casos
Os participantes são confrontados com
uma situação / problema.
Fazem uma análise conjunta,
Identificam a solução mais adequada e
determinam os princípios da sua
justificação.
27. Estudo de Casos
Objectivos:
Criticar os dados, opiniões e hipóteses;
Provocar o contacto real e a
consciencialização exacta e ajustada de uma
situação;
Descobrir novas perspectivas na apreciação
dos problemas e da tomada de decisões.
28. Características de um Caso:
Real
Problemático Desencadeador
Polivalente Pedagógico
Adaptado Envolvente
29. Brainstorming
Também Tempestade Cerebral ou Chuva de Ideias.
Técnica de dinâmica de grupos, que tem como
objectivo gerar o maior número de soluções
criativas para um problema.
30. Brainstorming
Ideiasexpressas em frases curtas ou
palavras;
Não se permite juízos críticos;
A imaginação é livre e soberana;
Quantidade de ideias;
Agrupamentos, adaptações de ideias e
combinações.
31. Role-Playing
Também chamado jogo de papéis.
Maneira de aprender princípios gerais de
acção numa situação particular que é
vivida dramaticamente, mas que pode
ocorrer na vida real.
32. Trabalho de Grupo
Dividir os formandos em grupo, com o objectivo de cada
grupo produzir o seu próprio trabalho.
Os grupos devem ser pequenos para a técnica ser
eficaz.
33. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO
MÉTODO / TÉCNICA
Adequação aos objectivos;
Respeito pelo ritmo de aprendizagem;
Mudança;
Capacidade de aprendizagem autónoma;
Variedade de estímulos;
Pôr em situação.