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A sociedade Medieval  Parte II
Indicadores de aprendizagem ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Vídeo- “O nome da rosa”
Sociedade Medieval A sociedade era hierarquizada, estática  (com pouca mobilidade social).
A razão de ser dos carneiros é fornecer a lã, a dos bois , trabalhar a terra ; a dos cães de defender dos lobos , os carneiros e os bois. Se cada espécie destes animais cumprir o seu ofício , Deus protege-os. Fez ordens em vista dos ofícios a cumprir neste mundo. Estabeleceu uns -  os clérigos e os monges - para que peçam pelos outros e lhes dêem o leite da pregação e lhes inspiram , pela lã do bom exemplo, um fervente amor de Deus. Estabeleceu os camponeses para que eles façam viver - como os  bois pelo seu trabalho - não só a sua pessoa  como a dos outros. Os guerreiros estabeleceu-os para que os defendam os que rezam e os que cultivam a terra. Eadmer de Canterbury Com base neste documento, explica a expressão “ sociedade trifuncional”.
Na sociedade feudal, não havia mobilidade social. Cada ordem estava encarregada de exercer sua função: -Os  oratores  (os que oram ou rezam – o clero); -Os  bellatores  ( os que lutam ou guerreiam – os nobres); -Os  laboratores  ( os que labutam ou trabalham – os servos) .
Logo a seguir ao Ano Mil, duas figuras parecem conduzir os destinos da cristandade: o Papa e  o imperador. O conflito entre ambos vai ocupar o primeiro plano ao longo de todo o período  A Reforma Gregoriana- do nome do Papa Gregório VII- não é senão o aspeto mais exterior do grande movimento que levou a igreja a regressar às suas origens. Havia que restaurar , perante a classe dos guerreiros , a autonomia  e o poder da classe dos sacerdotes. Daí a tentativa de fundar a independência do Papado, reservando aos cardeais  a eleição do pontífice máximo . Daí , os esforços para subtrair o clero aos arbítrios da aristocracia , para retirar ao imperador  e por isso, aos senhores a nomeação e a investidura dos bispos  e para ao mesmo tempo , submeter o poder temporal ao poder espiritual. Jacques Le Goff Por que razão os Papas e os imperadores  entraram em conflito? Lê os documentos da pág 20 e a imagem da pág 21
Com a queda do Imp é rio Romano do Ocidente em 476, a igreja cristã passou a ser a  ú nica ponte entre o mundo antigo e o mundo medieval, a Igreja tornou-se a  ú nica institui ç ão da Antiguidade a manter-se intacta ap ó s a queda de Roma. Foi a Igreja que manteve a cultura e a lei romana preservada mesmo com a queda do Imp é rio.  A Igreja refor ç ou o seu estilo pastoral, incentivando as peregrina ç ões aos lugares santos ( Terra Santa,) e  organizou as cruzadas,  Com a expansão do feudalismo por toda a Europa Medieval, a Igreja Católica viu o seu poder a crescer. Estabelecida  numa sociedade marcada pelo pensamento religioso, a Igreja esteve nos mais diferentes extratos da sociedade medieval. A própria organização da sociedade medieval (dividida em Clero, Nobreza e Servos) era um reflexo da Santíssima Trindade.
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A Igreja na sociedade medieval

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  • 3. Sociedade Medieval A sociedade era hierarquizada, estática (com pouca mobilidade social).
  • 4. A razão de ser dos carneiros é fornecer a lã, a dos bois , trabalhar a terra ; a dos cães de defender dos lobos , os carneiros e os bois. Se cada espécie destes animais cumprir o seu ofício , Deus protege-os. Fez ordens em vista dos ofícios a cumprir neste mundo. Estabeleceu uns - os clérigos e os monges - para que peçam pelos outros e lhes dêem o leite da pregação e lhes inspiram , pela lã do bom exemplo, um fervente amor de Deus. Estabeleceu os camponeses para que eles façam viver - como os bois pelo seu trabalho - não só a sua pessoa como a dos outros. Os guerreiros estabeleceu-os para que os defendam os que rezam e os que cultivam a terra. Eadmer de Canterbury Com base neste documento, explica a expressão “ sociedade trifuncional”.
  • 5. Na sociedade feudal, não havia mobilidade social. Cada ordem estava encarregada de exercer sua função: -Os oratores (os que oram ou rezam – o clero); -Os bellatores ( os que lutam ou guerreiam – os nobres); -Os laboratores ( os que labutam ou trabalham – os servos) .
  • 6. Logo a seguir ao Ano Mil, duas figuras parecem conduzir os destinos da cristandade: o Papa e o imperador. O conflito entre ambos vai ocupar o primeiro plano ao longo de todo o período A Reforma Gregoriana- do nome do Papa Gregório VII- não é senão o aspeto mais exterior do grande movimento que levou a igreja a regressar às suas origens. Havia que restaurar , perante a classe dos guerreiros , a autonomia e o poder da classe dos sacerdotes. Daí a tentativa de fundar a independência do Papado, reservando aos cardeais a eleição do pontífice máximo . Daí , os esforços para subtrair o clero aos arbítrios da aristocracia , para retirar ao imperador e por isso, aos senhores a nomeação e a investidura dos bispos e para ao mesmo tempo , submeter o poder temporal ao poder espiritual. Jacques Le Goff Por que razão os Papas e os imperadores entraram em conflito? Lê os documentos da pág 20 e a imagem da pág 21
  • 7. Com a queda do Imp é rio Romano do Ocidente em 476, a igreja cristã passou a ser a ú nica ponte entre o mundo antigo e o mundo medieval, a Igreja tornou-se a ú nica institui ç ão da Antiguidade a manter-se intacta ap ó s a queda de Roma. Foi a Igreja que manteve a cultura e a lei romana preservada mesmo com a queda do Imp é rio. A Igreja refor ç ou o seu estilo pastoral, incentivando as peregrina ç ões aos lugares santos ( Terra Santa,) e organizou as cruzadas, Com a expansão do feudalismo por toda a Europa Medieval, a Igreja Católica viu o seu poder a crescer. Estabelecida numa sociedade marcada pelo pensamento religioso, a Igreja esteve nos mais diferentes extratos da sociedade medieval. A própria organização da sociedade medieval (dividida em Clero, Nobreza e Servos) era um reflexo da Santíssima Trindade.
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